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Chapter XX

Vou postar mais um e vocês irão entender o porquê!!
Boa Leitura ✝

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Eles não sabem sobre as coisas que fazemos

Eles não sabem sobre os "eu te amo"

Mas eu aposto que se eles soubessem

Eles ficariam com ciumes de nós

Eles não sabem sobre todas as noites em claro

Eles não sabem que eu esperei a minha vida toda

Apenas para encontrar um amor assim tão certo

~They don’t know about us

Narradora.

– Tem certeza de que, quer prosseguir Liam? – Zayn pergunta depois que o Liam cessou o choro.

– Sim, preciso por tudo para fora. Mas se eu estiver te incomodando com os meus problemas eu posso parar de falar.

– Não. Eu só perguntei porque percebi o quanto falar sobre o desaparecimento do seu amigo o machuca! – Sorriu acariciando a face de Liam depois selou seus lábios, iniciando um beijo calmo – Pode continuar se quiser! – Falou entre o beijo dos dois.

Liam suspirou em seguida mordeu os lábios com força.

– Quando descobri que o Harry foi sequestrado, perdi o chão, me senti culpado. E ainda fui obrigado a ouvir o pai do Harry me difamando, mas admito que mereci. Afinal fui culpado, em parte, por isso, deixei que meu amigo fosse embora sozinho! – Choramingou.

– Liam você não tem culpa por terem enganado seu amigo! – Zayn tentou amenizar sua dor, mesmo sendo ele o causador dela.

– Eu sei mas é como se fosse, entende, eu que o convidei para vir para cá! – Explicou – Enfim, depois de prestar queixa, consegui convencer o Josh a investigar mais, não esperaria pela resposta da policia, não aguentaria ficar parado.

– E conseguiu alguma coisa?

– Não muito, só descobri que o Rush nunca mandou mensagem alguma para o Harry e se mandou, morreu antes deles se encontrarem. Mas isso não faz sentindo! – Balançou a cabeça – Entendo que o Harry é filho de um pai rico, mas porque iriam querer sequestrar ele?

– Sua resposta é o que acabou de citar Li, o Harry veio de uma família rica talvez esses bandidos queiram uma recompensa! – Zayn massageou suas costas.

– Tá mas é muito difícil pra mim acreditar nisso. Porque nesses últimos dias tudo tem andando silenciosamente, como se uma bomba estivesse prestes a explodir! – Liam suspirou. – Sei que tem algo a mais nesse desaparecimento só não sei o que é!

Zayn ficou em silêncio ouvia Liam sentindo cada palavra acertando seu peito como se fossem uma bala, sentia-se a pior pessoa desse mundo por enganar e mentir para o Liam, embora também não soubesse que estava se envolvendo com o melhor amigo do seu refém, muito menos que passaria a gostar dele. Sabia que devia manter distância do Liam, para a segurança dele e do seu plano. Por um momento Zayn olhou para de baixo da mesa, no canto inferior onde escondeu sua arma enquanto Liam tomava seu banho, poderia mata-lo ali, naquele instante mas não queria, pela primeira vez ele sentiu que não deveria tomar uma atitude brusca.

– Zayn? Está tudo bem? – Liam tocou no seu ombro fazendo o moreno encara-lo.

Zayn viu a bondade que vinha diretamente do Liam que o fazia se odiar por ser um ordinário.

– Estou, eu só... – Parou ao sentir seu celular vibrando novamente, o que o fez pensar que tinha o desligado antes, mas devia apenas ter ignorado a chamada do Niall – Desculpa, tenho que atender! – Levantou do sofá e deslizou o dedo na tela do celular. – Fala!

–Até que enfim atendeu essa porcaria Zayn, não sabe como eu estou desesperado para falar com tu diabo! – Niall começou a dar chilique.

– Eu não sabia que minha mãe estava  no telefone! – Ironizou.

– Minha mão na sua cara, você não quer levar não né? – Zayn revirou os olhos.

– O que você quer?

– O Mitchell está aqui porra!

– O quê? – Zayn olhou imediatamente para o Liam que vestia sua roupa que estava na secadora. – Me explica essa porra direito! – Ele foi para um lado mais afastado do Liam.

– Você é surdo desgrama? – Niall quase grita – O Mitchell chegou aqui do nada, mas creio que você já saiba o que isso significa. Porém isso não vem ao caso agora, aconteceu uma coisa bem, digamos que pior, na verdade eu achei muito novo, sabe? Coisa de filme... – Começou a tagarelar.

– Fala de uma vez Niall! – Zayn disse impaciente.

– Assim que você saiu, eu fui ver o Louis no porão, nós demos uma olhada no Harry e depois como eu tinha percebido uma troca de olhares entre os dois, eu prendi o Louis lá com o Harry. – Explicou.

– Nossa, você é um desgraçado Horan. Como você faz isso com o Louis? – Imaginou o amigo querendo explodir os miolos do Niall.

– Vai me dizer que você não iria fazer o mesmo?

– Lembrando aqui que eu não uso água oxigenada na cabeça! – Riu.

– É claro. Até porque você usa shampoo de ervas, deve ser por isso que tu é meio lesado! – Retrucou o loiro.

– Continue o que você estava falando antes que eu desligue essa porra na sua cara.

– Gosta de soltar os venenos mas não gosta de levar outro na cara! – Niall comentou – Bem, com isso, Louis e o Harry transaram mas não foi só isso. Parece que os dois sentiam algo um pelo outro e ficarem juntos só fez eles se aproximarem.

– Não vai me dizer que o Tomlinson se apaixonou pelo...

– Harry. – Niall completou – Sim foi isso que aconteceu. Agora o Louis decidiu que vai zelar a vida do Harry, ele já não está nem aí para o dinheiro e vai enfrentar o Mitchell se for preciso.

- Mas que porra.

– Zayn, ele disse que não fez nenhuma loucura ainda porque precisa de nós dois, eu decidi que vou ajuda-lo, pra mim nada mais importa do que a felicidade do Boo, ainda mais por saber um pouco do seu passado infeliz. Eu acho que como somos a família dele, devemos que ficar juntos nessa, o Louis já fez muita coisa por nós, devemos isso a ele.

Zayn passou a mão nos cabelos, contava com aquele dinheiro que Mitchell daria a eles mas não podia ser egoísta, Louis podia ter jogado aquela grana pelos ares mas era seu melhor amigo, sua família, seu irmão. E o Niall estava certo, Louis os ajudou muito desde que moravam na rua, abandona-lo agora significava que ele era um ingrato.

– Faz muito que o Mitchell chegou? – Perguntou.

– Vai nos ajudar? – Niall disse alegre.

– Depois fala que essa cabeleira loira não afeta a mente.

– Estou ignorando suas ironias porque senão você vai começar a chorar quando eu começar a falar da suas ervas!

– Mantenha minhas meninas fora disso! Agora me responda loira!

– Ele chegou à alguns minutos, apenas. Louis está lá embaixo conversando com o velho. Tenho certeza de que ele está enrolando Mitchell mas não sei por quanto tempo conseguirá!

– Okay! – Zayn passou a mão no rosto – Tente pensar em algo está bem? Se for preciso comunique-se com o Luke ou o Mike. Peça alguma informação a eles. Faça de tudo para conseguir uma maneira de fugir daí, porque eu sei que o Louis está esperando por isso.

– Tá vou ver aqui. Mas vai ser difícil com os “Duzentos” capangas do Mitchell rondando a casa. Pra você ter uma ideia eu tive que entrar no banheiro para vir falar com você!

– Estou chegando, vê se não faz nenhuma idiotice loira! – Alertou e em seguida encerrou a chamada.

A coisa estava feia, seus amigos estavam fodidos e Zayn não tinha ideia de como ajuda-los.

– Liam eu tenho que ir embora agora! – Zayn começou a vestir sua roupa, assim que olhou para os lados não encontrando ninguém ali. – Liam? – Abotoou a calça e caminhou até o banheiro. Vendo Liam sentando com as mãos na cabeça entre as pernas, ao lado dele estava a arma que Zayn havia escondido.

– Eu me lembrei daquela noite! – Falou com a voz embargada – Você estava lá, junto com seus amigos esquisitos, lembro que vocês nos encaravam, mais o Harry do que nós todos. E ainda um de seus amigos foi falar com ele. – Liam engoliu seco e encarou Zayn com os olhos marejados – Me diga que o que eu estou pensando aqui não é a mais pura coincidência, que não foram vocês que sequestraram meu amigo!

– Como você chegou a essa conclusão? – Zayn manteve seu corpo imóvel. 

– Eu podia estar bêbado aquela noite, mas me lembro perfeitamente que vi você e seus amigos saindo logo após o Harry falar comigo. – Explicou – Então é verdade?

Zayn assentiu, já estava fodido mesmo, fora que agora não tinha mais problema de falar a verdade, se estava prestes a salvar o Harry. Liam começou a soluçar na sua frente e ele se sentiu pior que uma carcaça de lixo.

– Como eu fui um idiota! – Praguejava consigo mesmo – Deixei que você me despistasse, isso tudo foi um plano não é mesmo? Pra mim não focar na procura pelo Harry. Você ia me matar para me tirar do seu caminho, não ia?

– Não, eu não sabia que você era amigo do Harry. Também não estava planejando te matar, eu sempre ando armado, por precaução! – Explicou.

– Precaução de que ninguém pudesse descobrir as suas artimanhas juntamente com seus amigos. – Liam levantou pegando a arma do chão.

– Liam, escute, eu vim saber quem você era minutos atrás quando vi a sua foto com o Harry e o tal Josh na tela do seu celular. E também, quando você começou a falar sobre ele, só fez com que as minhas conclusões fossem verdadeiras. – Zayn deu um passo a frente, encarando a arma na mão de Liam – Porra você acha que eu me envolveria com você se soubesse que é amigo do meu refém?

Domado pela raiva,  Liam esmurrou o mesmo no rosto, Zayn cambaleou para trás segurando o maxilar, sentindo o sangue escorrendo no canto do seu olho.

– Você é um canalha desgraçado! – Liam apontou a arma na direção do Zayn – Eu me entreguei pra você seu porco imundo, falei sobre a minha vida.... Estou com nojo de mim mesmo. – Balançou a cabeça, tremendo com o objeto na mão – O QUE VOCÊS FIZERAM COM O HARRY?

– Liam abaixe essa arma! – Pediu dando passos para trás. – Você está nervoso, não faça as coisas de cabeça quente.

– SE NÃO COMEÇAR A FALAR, EU VOU ATIRAR! – Liam ameaçou acompanhando os passos de Zayn – O QUE VOCÊS FIZERAM COM O MEU AMIGO? – Tornou a repetir a pergunta, dessa vez pressionando o dedo no gatilho.

* * *

(...)

Louis, Harry e Gemma estavam encolhidos no sofá, abraçados e fitando a televisão na sua frente. Com os olhos amedrontados assistiam a cena final do filme, no qual a Samara sairá do poço e arrastava-se para fora da televisão, fazendo o ator cair para trás, causando aflição nos três que deram as mãos.

– Okay já chega! – Juldie aparece atrás deles.

As crianças gritaram devido ao susto que levaram.

– Juldie eu ainda sou jovem demais para morrer de ataque cardíaco! – Gemma leva a mão ao peito.

– Eu jurava que era a mamãe com um chinelo na mão! – Harry comentou recuperando o fôlego, Louis riu do seu comentário, embora tivesse ficado apavorado como seus amigos.

– Está na hora dos três irem para cama! – A babá ligou a luz.

– Desde de quando você se importa com isso? – Gemma levantou.

– E também o filme não acabou! – Louis protestou.

– Querem saber, no final esse cara morre, a sua ex e aquele garotinho sobrevivem. E terá continuação e quem sabe em outra ocasião vocês possam assistir. – Juldie pega o controle e desliga a TV. Os três começaram a protestar ao mesmo tempo – CHEGA! JÁ PARA OS SEUS QUARTOS! – Ordenou.

– O que você disse aos nossos pais? – Gemma perguntou.

Ela era uma pessoa muito esperta e bem encrenqueira mas Harry gostava dessa forma dela agir.

– Que vocês estavam na cama, dormindo feito anjinhos! – Ironizou a babá.

– Mas ainda é sete e meia da noite! – Harry disse encabulado.

– Exatamente.

– Meus pais não podem ter caído nessa! – Gemma cruzou os braços.

– Eles ficaram surpresos mas acreditaram. – Juldie suspirou – E se não querem perder a babá aqui, vão fazer o que eu mandei porque seus pais estão voltando para a casa! – Ela começou a empurra-los em direção a escadaria.

– Mas nem comemos nada! – Gemma parou, aumentando o desespero da babá.

– Ai, garota. Eu levo um lanche pra cada um, agora podem subir, tomar banho e fingir que estão dormindo?

– Vai ficar comigo no quarto? – Gemma tornou a falar.

– Tá, tá, agora vão!

Eles assentiram e correram para cima. Logo aquelas imagens vão ficando embaçadas e aguçadas, assim elas voltaram quando ele e o Louis estavam de pijamas e deitados na beliche do seu quarto. Harry estava na parte de cima e Louis na inferior. Na pequena cômoda do seu quarto estavam os pratos e copos vazios deles. Diante dos  dois, estavam a Juldie e a Gemma que também estava com o seu pijama de bolinhas cor de rosa.

– Não se esqueçam, se o sono não vir, apenas finjam! – Juldie falou segurando a maçaneta da porta.

– Vocês sabem fechar os olhos meninos? – Gemma brincou.

Juldie revirou os olhos.

– Boa Noite meninos! Vamos logo Gem, agora é a sua vez!

– Eu sou mesmo obrigada?

– Sim. – Juldie fechou a porta.

Os garotos riram após aquelas duas saírem. Logo ficaram em silêncio, quietos encarando a parede, mesmo que tudo estivesse escuro. Harry não se recordava de nada daquilo, era como se uma parte da sua memória infantil tivesse se perdido e agora resurgiu sem mais nem menos. Mas sobre aquela parte da sua vida.

Alguns minutos se passaram e os garotos ainda mantinham os olhos abertos, o sono não vinha e estavam entediados em ficar parados. Até que ouvem um ruído e vozes se aproximando, deduziram que Anne e Desmond haviam chegado. Como Juldie falou, fecharam os olhos, suspirando calmamente como se estivessem num sono profundo, em seguida a porta é aberta.

– Isso é incrível! Estão mesmo dormindo! – Anne sussurrou ao se aproximar do beliche.

– Acho melhor irmos para o quarto antes que esses anjinhos resolvam acordar. – O estertor da voz de Desmond ecoou pelo quarto.

– Tem razão. Porque pôr eles para dormirem depois vai ser difícil. – Riu, depois se inclinou para beijar a testa de Harry e desceu para fazer o mesmo em Louis tocando na franja do pequeno.

Depois fecharam a porta e desligaram a luz do corredor.

– Lou? – Harry sibilou lá do auto.

– Hum!

– Estava dormindo?

– Não.

– Quer conversar um pouco?

– Pode ser.

Harry agarrou-se no cobertor e se remexeu um pouco.

– Hoje foi um dia legal, não acha?

– Foi divertido. – Louis sorri – Não imaginei que a minha mãe deixaria que eu dormisse aqui!

Harry riu.

– A dona Anne sempre dá um jeito. E ainda bem que ela conseguiu convencer sua mãe!

– É!

Ficaram em silêncio, Harry sentiu aquela cena tão boa e adorável que pausaria nela toda a vez, se pudesse.

– Hazza?

– Lou!

– Promete pra mim que sempre seremos melhores amigos?

– Por quê está falando isso?

Louis deixou algumas lágrimas escaparem.

– Não sei. – Fungou baixinho – Quando as pessoas crescem, muitas vezes, deixam de falar umas com as outras, elas se afastam do nada.

– E você acha que isso pode acontecer com a gente? – Harry perguntou confuso, afinal não entendia qual era o sentido daquela conversa.

– É bem possível. – murmurou.

– Sabe de uma coisa?! – Harry ficou de cabeça para baixo para encarar Louis – Nós não vamos ser iguais a essas pessoas que você falou. Sabe por quê? – Louis negou – Porque somos diferentes de todas elas e a nossa amizade é única, verdadeira e não pode acabar! – Harry sorriu fazendo Louis retribuir da mesma forma.

– Amigos para sempre? – Louis perguntou.

– Amigos para sempre. – Confirmou.

Harry subiu para deitar-se novamente, o silêncio pairou e o vento soprou fortemente, o telefone da sala começou a tocar, uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete vezes e parou, os galhos das árvores começaram a bater na janela do quarto formando sombras esquisitas. Harry e Louis se viram domados pelo medo, olharam o relógio e estava quase tarde da noite.

– Boo posso dormir com você? Estou com medo.

– Se eu dissesse que estou sentindo o mesmo que você? – Louis se encolheu na cama. 

Harry entendeu aquilo como um sim para a  sua pergunta, desceu pela escada do seu beliche e pulou no chão em seguida correu para deitar-se junto com o Louis.

– Me abraça? – Pediu para o amigo.

Sem jeito, Louis virou-se de frente para as costas do Harry e envolveu seus braços na cintura dele. O pequeno agarrou-se nos braços de Louis que inalou o perfume dos cabelos de Harry.

– Boa noite Boo! – Harry fechou os olhos. 

– Boa noite Haz... – Louis o abraçou com mais força.

* * *

A vontade se atirar em Mitchell lhe subiu a mente, queria matar aquele infeliz, faze-lo pagar por todo o sofrimento que ele o fez passar com a sua mãe durante esses anos mas se conteve, pois não se tratava somente do seu novo, acerto de contas mas das vidas que dependiam dele. Teria que engolir aquilo por mais algum tempo.

Estava difícil digerir aquele excesso de informação, ser filho de Mitchell, irmão da Anne e tio do Harry – o qual ele amava e se relacionará tanto sexualmente como psicologicamente. Pensava em como encarava Mitchell sem ser desprezando-o ou odiando, “aquele monstro”, como dizia a si mesmo agora.

– Algum problema Louis? – O velho perguntou fazendo Louis encara-lo.

Seja falso Louis, finja.

 – Oh nenhum, só estava pensando nos filhos da puta que já marcaram a minha vida de alguma forma e eu fiz o mesmo de maneira pior. Entende? – Sorriu forçado, batendo a garrafa com força sobre a mesa.

– Claro. – Mitchell gargalhou – Quer uma dica? Quando for resolver um problema com esse tipo de gente, mate-as de vagar pois assim você pode saborear a morte dela.

– Com toda certeza! – Louis disse secamente.

– Se eu fosse escolher alguém para me representar, seria você meu rapaz. Me orgulharia de ter um filho como você!

Louis sentiu-se enjoado com aquelas palavras “se ele soubesse”, pensou. Ele apenas sorriu, planejando como acabaria com o Mitchell depois daquilo tudo.

Louis agora fumava com Mitchell na sala, tentava se manter “tranquilo” perto do seu inimigo, ele não deixaria aquele velho estragar sua vida e da sua irmã mais velha – era estranho pensar que Anne, mãe do Harry, o cara pelo qual se apaixonou e que era seu sobrinho, que ela era alguém da sua família ainda mais por ela ter uma idade próxima da Johannah.

Pensou em como sua mãe pode se envolver com um cara como o Mitchell, era nojento imagina-los trocando caricias ou fazendo algo a mais que isso. Ainda estava desacreditado que tinha o mesmo sangue que aquele desgraçado, de alguma forma Louis via que seu rosto parecia um pouco com o de Mitchell, sua maneira comportamental como a do velho mas mesmo tendo aquelas características parecidas Louis não se considerava como um membro da família de Mitchell.

“Se é que aquele infeliz tinha alguém para dizer que era da sua família”

Louis, por dentro, estava inquieto e presunçoso em relação aos seus amigos, todo o tempo pensava se o Niall conseguiu arquitetar algo inteligente ou se o Zayn estava se aproximando da casa, estava sendo um saco ficar ali jogando conversa fora sem poder fazer nada do que queria, Louis estava de mãos atadas e isso o ridicularizava de certa forma.

– O que pretende fazer com o dinheiro? – Mitchell falou soprando a fumaça no ar.

Enfiar essa porra na sua bunda se necessário! , pensou Louis.

Mas se conteve para que sua boca acabasse falando mais que ele. Louis tragou um pouco mais do seu cigarro, pensando numa desculpa qualquer.

– Primeiro, me mandar desse lugar de uma vez por todas, depois pagar a parte do Zayn e o Niall para que enfim, eu possa me aposentar por algumas semanas dessa vida agitada! – Falou descontraído. – E você, como pretende lidar com a Anne, digo, o que vai fazer depois que ela estiver de volta?

Mitchell sorriu e olhou para frente admirado como se uma tela de cinema estivesse passando um filme de crueldades que passava pela sua cabeça.

– Ah minha querida filha vai se arrepender de ter fugido de mim. Vou faze-la sentir uma dor pior que todas as outras. – Encarou Louis – Assim que ela estiver sob minha posse, vou colocar na sua frente os seus dois filhos e o maldito. Desmond, eles estarão acorrentados juntos depois matarei os três tão rápido quanto eles entraram na minha vida. Vão desaparecer da mesma forma que surgiram! – Sorriu de maneira macabra.

– Isso que eu chamo bom em tortura! – Louis forçou uma risada.

– Anos de prática meu caro! Nuca falho.

Mas dessa vez você vai falhar, seu moribundo dos infernos.

Louis não permitiria que Mitchell tivesse o gostinho de matar Harry e a sua família, estava crente que agiria antes do velho mover seus pauzinhos para a iniciação do seu plano medíocre.

– Você entrou para o mundo do crime cedo, creio eu. – Louis comentou como se estivesse interessado em saber sobre a sua história.

– Mais ou menos. Na verdade eu matei pela primeira vez com 18 ou 19 anos, não me recordo muito bem. – Balbuciou – Só sei que foi algo fascinante, lembro-me de ter ficado admirado ao ver o sangue saindo dos miolos da minha mãe...

– Pera aí! – Louis interrompeu – Você matou a sua mãe? – Louis se conteve para não tossir a fumaça do cigarro.

Mitchell gargalhou.

– Surpreso meu caro?

– Um pouco.

– Bem, quando eu fiz isso, não estava nos meus melhores dias. A velha não parava de gritar para mim fazer os afazeres ou estudar e eu não estava com saco para nada, então enquanto ela aumentava o tom de voz, eu peguei a arma que tinha guardado na gaveta da minha cômoda – que logicamente não era minha mas sim do meu pai – e disparei contra a cabeça da desgraçada. – Sorriu estonteado – Foi ali que eu vi que não tinha coisa melhor do que matar, ver uma pessoa sofrendo por minha causa, estava escrito que esse era o meu dom. Não é a toa que construir um império na criminalidade.

– Isso merece um brinde! – Louis levantou-se e pegou dois copos e os encheu com o Whisky, depois entregou ao Mitchell – À suas conquistas! – Ergueu o copo para cima.

– Ao nosso plano e a morte da família Styles! – Mitchell fez o mesmo e os dois tocaram seus copos e em seguida levaram a boca.

A sua morte Mitchell e que a sua vida no inferno seja a pior de todas.

Louis bebia devagar e colocou a mão na cintura onde ficava sua arma, não esperaria mais, iria matar Mitchell e depois, se sobrevivesse a troca de tiros com seus capangas, levaria Harry para longe daquele lugar. Com cautela Louis puxava sua arma sem que ninguém percebesse.

– Já chega! – Mitchell falou colocando o copo sobre a mesa – Vamos ver o Harry.

Louis colocou a arma de volta no lugar.

– Não quer mais uma rodada?

– Estou satisfeito! – Levantou – Podemos? – Apontou para baixo.

Que porra!Louis pensou. Não conseguirá enrolar o velho, o que iria fazer agora?

    

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