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Chapter XIX

Ahhhhhhhh quase 600 Views, meu core não aguenta, acho que vou ter um ataque, ahuahaj, assim como os quase 3k de comentários ❤❤
Obrigada por estarem comigo, por favoritarem minha história!!!
Coloquem os coletes, vai ter bomba, atrás de outra.
Fiquem atentos!!!

✝Boa Leitura ✝

☸☸✝☸☸☸✝☸☸☸✝☸☸

                      ☸ Louis ☸

Caramba o que o Harry fez com você? – Niall disse com Gaudério.

Balancei a cabeça em concordância.

– E eu não vou conseguir fazer isso sem você e o Zayn. Por isso ainda não fiz nenhuma coisa impulsiva, vocês são a minha família e não prosseguir com o plano de fugir com o Harry sem vocês ao meu lado!

Sim, eu estava tentando o convencer, pelo lado emocional, era o único método da qual o Niall poderia cogitar a concordar comigo. Fico observando recurvo e sério, comecei a ficar tenso com aquilo, não gosto de demora, pra mim as coisas tem que ser rápidas, deve ser por isso que eu não goste de ir a lugares que contém filas.

– Você está me pedindo para mim esquecer o dinheiro que vamos receber e que irá mudar nossas vidas ou iria, sei lá, para que você possa fugir com o cara que está apaixonado? É isso mesmo? – Perguntou com convicção, assenti mantendo os olhos no loiro que esboçava uma expressão...na verdade ele não tinha nenhuma. – Eu topo!

– Serio? Tão fácil assim? – Indaguei.

– Seu discurso me emocionou e eu quero que o meu casal tenha um final feliz! – Sorriu animadamente.

– Final feliz eu não sei, ainda mais porque estamos no mundo real e a probabilidade de isso tornar-se real é mínima.

– Você é um pessimista, isso sim! – Niall fez careta.

– Sou realista! – O corrigi.

– Cale-se e me deixa ser trouxa uma vez na vida! – Choramingou.

– Obrigado por estar me ajudando! – As palavras saíram com dificuldade, porque eu não costumava agradecer alguém muito menos ser educado.

Niall arregalou os olhos e logo percebi que sairia um comentário rebarbativo sobre isso e disse:

– É melhor você ficar calado pra evitar que eu acerte esse sofá na sua cara!

– Mas eu não ia falar nada demais! – Disse com o ar de inocência.

– Eu te conheço loira e sei que você iria fazer um comentário idiota. – Enchi o copo com um pouco de Whisky.

– Mas gente!

Ficamos conversando aleatoriamente, muitas vezes o Niall fazia um comentário típico do Horan e que me deixava irritado – você deve estar pensando: “Nossa Louis, você só anda irritado”,fazer o quê, eu sou assim, mal-humorado e sempre querendo arrancar a cabeça de um individuo ou pisar nela.

– Você foi Bottom não é mesmo? – Niall me lança um olhar malicioso.

Eu mereço.

– Minha vida sexual não é da sua conta loira. – Beberiquei o Whisky.

– Tenho certeza que você foi Bottom, não tem cara de que come alguém! – Comentou.

– Sabia que eu tenho um pau também? – Perguntei com sarcasmo.

– Nossa jurava que você tinha uma vagin a entre as pernas! – Riu e eu mostrei meu dedo do meio pra ele.

– Eu aqui preocupado em como convencer o cabeça dura do Zay e você querendo saber se eu dei meu cu!

– É claro meu querido, isso é mais interessante que o nosso amigo. Quanto ao Zayn, é só você começar a falar de ervas que ele vai concordar com tudo! – Niall pega uma garrafa de cerveja no frigobar que estava ao lado da TV.

O pior era que ele estava certo, o Zayn do jeito que era maluco por ervas, caso eu falasse algo relacionado a elas, o mesmo concordaria com tudo o que eu dissesse – eu sei, era jogo baixo – mas quem disse que eu gostava de jogar conforme as regras?

– Vou tomar banho! – Levantei da poltrona, estava mesmo sentindo que precisava relaxar e o que um banho ou um Harry dormindo pelado com você?

– Ta precisando mesmo, você está fedendo a sexo. – Niall tapou o nariz.

– Vai se foder Nialler!

– Eu não fodo amigo, não agora!

– Muito engraçadinho! – Me aproximei de e apertei seu nariz, o mesmo me deu um  tapa na mão.

– Quando eu der uma voadora em você rapaz, não reclama. – disse massageando o nariz, apenas rir.  

– Posso te falar uma coisa? – Perguntei.

– O quê?

– Você acabou de ser tocado por dedos que estavam em uma região traseira de um certo alguém...

– Como assim? – Indagou e ficou pensando por alguns segundos Aimeudeus que nojo! EU VOU TE MATAR TOMLINSON! – Niall fez careta e correu até a cozinha. 

Gargalhei ao ouvir ele ligar a torneira e xingar vários nomes ao nosso tempo. Subi para tomar banho, fiquei alguns minutos e depois vesti uma blusa cinza, calça skinning preta e por cima uma jaqueta jeans preta, coloquei meu adidas também preto, joguei meu cabelo pra trás em seguida desci, vendo um Niall bem tenso na cozinha.

– Ainda revoltado com o que fiz? – Me aproximei dele mas ele permaneceu imóvel – Nialler foi só um dedo... – Ele me encarou balançando a cabeça negativamente – O que foi então?

– Ele está aqui! – Sussurrou tão baixo que, quase não entendi nada.

– Ele quem? O Zayn? – Perguntei.

Niall abre a boca mas a fecha quando seus olhos param sobre a porta da cozinha, me virei e os pelos dos meus braços arrepiaram ao ver o velho com pose nazista, quase um Hitler do século XXI parado na nossa frente.

– Louis! – Mitchell sorriu entre seus capangas que estavam sérios.

~~~~~~~~~~~~X~~~~~~~~~~~~

                          ☸ Narradora

Zayn estava encarando o celular do Liam ainda desacreditado no que via, tinha entrando no balde de água fria mas aquilo nem era o pior, sabia disso, se o Liam desconfiasse ou descobrisse que ele estava naquela praia iria entrega-los para a policia – agora ele conseguia recorda-se daquela noite, Liam chegando com o Harry, cumprimentando um cara baixo, depois deles conversando e dançando juntos –, as imagens vinham como um flash atrás de outro, como foi capaz de se esquecer daquela noite?

Zayn estava puto com isso, pois estava gostando do Liam mas depois dessa descoberta sentiu-se mau, enjoado, pensou porque as coisas nunca vinham conforme ele queria, seria tão mais fácil.

– Ei o que você está fazendo com o meu celular? – Liam apareceu atrás dele.

O moreno deu um pulo assustado, estava tão concentrado em seus pensamentos que não lembrou que o Liam poderia sair do banheiro a qualquer momento.

– Ah, ele começou a vibrar e eu peguei para ver quem era. Não queria ser evasivo e achei melhor não atender sua ligação já que você estava no banho! – Explicou calmamente, torcia para que seu “companheiro” não descobrisse sua mentira.

Liam sorriu e foi se aproximando dele.

– Tudo bem, pelo menos você reconhece o que significa a palavra evasão! – Selou seus lábios após pegar seu celular de volta.

– Quem é Josh? – Perguntou com um ar de inocência.

– O quê? Como sabe o nome do meu amigo? – Perguntou desconfiado.

– Estava na tela do seu celular quando vibrou! – Explicou.

– Ah sim! – Riu se sentindo um tolo – Desculpa a desconfiança é que ultimamente estamos lidando com um situação da qual nos faz desconfiar até da nossa própria sombra. – Liam coçou a nuca, pois não sabia se deveria se abrir com um estranho.

Embora esse estranho se tratava do Zayn e que Liam já tivesse criado uma simpatia pelo rapaz, gostava dele.

– O que exatamente? – Zayn perguntou, mesmo sabendo a verdade. Liam suspirou, não faria mau comentar com o Zayn o que aconteceu com ele e seus dias atrás, vai que o Zayn sabia de alguma informação para dar a ele.

Liam entrelaçou seus dedos puxando Zayn para a cama, sentaram-se e ele decidiu que iria mesmo fazer aquilo.

– Ah alguns dias atrás, eu vim a passeio com dois amigos no intuito de nos divertirmos e descansarmos. Foi então que resolvemos ir a uma festa na praia... – Começou e Zayn gelou mas deixou que Liam prosseguisse – Estávamos indo se divertir e fizemos isso até certo momento. Pois o Harry recebeu uma mensagem e depois que ele a leu, disse que precisava ir embora porque seu namorado Rush o aguardava no estacionamento, concordei e depois disso... – Liam sentiu algumas lágrimas desceram – Desculpa, em guardei muito essa dor e agora ela resolveu extravasar!

– Tudo bem Li! – Afagou as costas do Liam começou a se sentir péssimo, um verdadeiro monstro.

Não sabia ao certo porque ficará assim mas sentia que precisava ouvir o desabafo do Liam. Seu celular vibrou sobre a pequena mesa, na tela apareceu o nome do Niall, Zayn pegou seu celular seu celular e o desligou, nesse instante tudo que lhe importava era ouvir Liam, era como se ele devesse isso ao moreno que soluçava sobre seu ombro.

         ~~~~~~~~~~~~X~~~~~~~~~~~~~

Harry dormia tranquilamente no porão, era algo que ele não fazia a um bom tempo depois que o capturaram. Considerou aquele sonho bom e com certeza demoraria a despertar. Durante o seu sonho, sentiu algo como uma lembrança lhe tomando a mente.

“ – Harry querido não corra perto da piscina!

Ouviu sua mãe gritar na varanda da sua casa. Harry se viu correndo atrás de duas crianças, uma ele reconhecia por ser sua irmã Gemma, pois via os cabelos escuros que ela tinha quando criança. A outra criança estava ao seu lado, era um menino, de cabelos castanhos, olhos azuis, dos quais eram familiares,os dois pareciam que eram grandes amigos.

Ambos riam de algo mas Harry não sabia de quê.

– Boo estou cansado! – Gritou para o garoto ao seu lado, colocou a mão sobre os joelhos e começou a respirar ofegante.

Mais uma vez, ele sentiu que conhecia aquele garoto de algum lugar, ainda mais depois de tê-lo chamado de ‘Boo’, Harry já ouvira aquela palavra antes, mas onde?

– Vocês são dois fracotes! – Gemma voltou para encarar os garotos.

– Somos novos Gem, não conseguimos alcançar seus passos! – O tal garoto chamado Boo praguejou.

– Fracotes, fracotes! – Gemma provocou. 

– Deixa ela Boo, vamos descançar! – Harry sentou-se na grama.

– Dois Bobões, vou ficar com a Lottie que é bem melhor! – Virou de costas e voltou a correr dessa vez em direção a sua casa.

Os dois amigos se entre olharam e fizeram careta em direção a casa, depois se puseram a rir, a risada do seu amigo era tão gostosa que o fazia rir ainda mais.

– Vamos tomar um banho de piscina? – Harry perguntou.

– Não sei se posso. Minha mãe pode não gostar de me ver tomando banho na casa dos patrões dela! – Boo agachou-se ao seu lado e começou a arrancar a grama do chão.

– Eu peço para a minha mãe se quiser! – Harry propôs.

– Acho melhor não Haz... – Sua voz falhou como se ele temesse algo.

O seu ‘eu’ criança sentia que o Boo, andava bastante recluso e sumido durante aqueles meses, suas vizitas geralmente eram um ‘olá’ rápido, na verdade o seu amigo não ia mais visita-lo como antes e quando ia, permanecia afastado, triste, vazio e com medo de algo, mas de quê?

Harry detestava quando um de seus amigos ficavam daquele jeito, ainda mas os mais próximos. Foi daí que ele teve uma ideia – não sabia como uma criança de sete anos podia ter tantas ideias como ele tinha mas gostava do seu jeito de ser.

– Por que os dois rapaizinhos estão parados aí? – Anne caminhou em suas direções sorrindo.

– Estamos descansando um pouco. – Harry explicou. – Mamãe o Boo pode dormir aqui em casa hoje?

Sim, esse era a sua ideia, talvez perto dele novamente as coisas mudassem para seu amigo e ele voltasse a ser o que era antes.

– Claro que pode. Mas tem que ver se a mamãe dele deixa! – Anne sempre fora gentil com as pessoas, ao contrário do seu pai, ela não restringia as pessoas pelo modo de vida e essa bondade dela, fazia Harry ama-la ainda mais.

– Harry minha mãe não vai deixar! – Boo comentou desconfortável.

– Por quê?

– Ah...você sabe Harry, minha mãe disse que eu não posso me dar o trabalho de perturbar seus patrões.

– Deixa que eu resolvo isso! – Anne agachou na frente dos dois meninos – Johannah! – Gritou, Harry olhou para o amigo o que parecia estar com medo de algo.

Logo uma mulher com uniforme doméstico corre em suas direções.

– Sim senhora! – Ela para e fita Harry e seu filho – O que houve? O que o Louis fez dessa vez? – Lançou um olhar duro para o garoto que se encolheu na mesma hora.

– Seu filho não fez nada, fique despreocupada. – Anne explicou rindo – Só a chamei aqui porque o Harry pediu que seu filho durma hoje aqui!

– Imagina que eu deixaria o Louis ficar aqui dando trabalho pra vocês! – Johannah balbuciou.

 – Nós duas sabemos que não é bem assim. Johannah eu também sou mãe, sei como são as crianças e tenho certeza de que o Boo Bear não nos dará trabalho algum. O Harry só quer passar um tempo com o amigo ausente.

– Mesmo assim.

 – Ah vamos lá. Será apenas uma noite, tenho certeza que o Louis não fará insolências nas casas de desconhecidos. Não é mesmo Boo?

Harry olhou para seu amigo que encarava a mãe com os olhos marejados.

Johannah pare de intimidar o garoto, senão ele não vai conseguir falar nada! – Anne protestou.

– Senhora eu peço desculpas mas o Louis não pode ficar...

– Eu insisto! – Anne falou – Vamos lá Jo, será apenas uma noite.

– Está bem, contanto que você não dê trabalho! – Apontou o dedo na direção do pequeno Louis.

Harry se perguntou porquê o Louis estava no seu sonho? Será que estava neurótico?

As imagens foram ficando densas e se perderam sobre a sua mente, em seguida Harry se viu brincando com o Louis na piscina, eles continuavam da mesma forma de antes, inclusive suas blusas e bermudas estavam jogadas na beira da piscina. Dentre a brincadeira, Louis jogou água no seu rosto e ele fez o mesmo, começaram uma guerra de água, até se sentirem cansados.

– Vamos mergulhar! – Louis falou, afundando a cabeça, Harry o acompanhou.

De baixo d’água eles ficaram se encarando, Harry achava o Louis bonito, não sabia o que aquilo significava mas tinha a certeza de que não queria perder o melhor amigo nunca. Louis se aproximou do Harry e entrelaçou as suas mãos, ele as encarou juntas e depois fitou aqueles olhos azuis, Louis impulsionou o corpo para o fundo puxando Harry junto com ele, mergulharam suavemente depois voltarem para a superfície.

Manterão as mãos unidas, duas crianças inocentes se encaravam mal sabendo que se amavam e que esse amor se ampliaria durante a sua fase adulta.

Harry queria entender o que se passava ali e porque o Louis estava naquele sonho ou lembrança, sabia que aqueles acontecimentos eram reais demais para um sonho bobo, suas memórias da infância esquecida resurgiu do nada.

Para desvendar esses mistérios complicados que surgiram na sua mente, ele teria de se entregar e ver até onde essa história terminava e como um livro Harry virou a página afim de se surpreender com mais revelações.

Dessa vez a imagem mudou, para a sala enorme da casa do Harry, ele se recordou da lareira, o sofá no formato de L, a TV grudada na parede, uma pequena mesa que ficava no centro da sala, o tapete felpudo no qual ele adorava brincar.

Harry reparou que seu eu criança observava Louis na porta se despedindo da sua mãe, a cada palavra que ela dizia a ele o fazia assentir tristemente, depois beijou a testa do Louis e foi embora.

– Tudo bem? – Harry perguntou quando Louis fechou a porta.

– Tudo sim. – Sorriu – O que vamos fazer agora?

– Que tal um filme de terror?

– Você não é muito novo para assistir esses tipos de coisas? – Louis indagou fazendo Harry rir.

– Eu gosto desse tipo de filme. – Harry agachou-se procurando algum filme na prateleira na sala.

– E a seus pais deixam?

– É claro que não! – Gemma apareceu lhes dando um susto nos dois garotos.

Gem! – Harry falou espantado – Por favor não conte para a mamãe! – Implorou.

A sua irmã ficou o encarando com um olhar travesso.

– Não sei. O que tem a me oferecer? – Ela falou de modo manipulador.

Harry não viu outra saída a não ser tentar convencer a irmã mais velha.

– Eu prometo não contar que naquele dia eu vi você mexendo...

– Feito! – Gemma o interrompeu – Mas vou assistir o filme com os dois.

Os garotos assentiram, os três acabaram escolheram o filme O chamado. Mas antes de darem play, Gemma pediu a Juldie, sua babá e de Harry, fazer a pipoca e os sucos. Aproveitaram que seus pais saíram para jantar e colaram o filme – quanto a babá, ela tinha dezoito anos e meio que não se importava com o que eles faziam contanto que Gemma e Harry não reclamassem dela para os pais.

Os três sentaram no sofá e iniciaram a sessão do filme mais assustador, para eles, algumas vezes o Harry segurava a mão de Louis ou o abraçava com medo, já Louis fitava o Harry debruçado em si, ele gostava muito do amigo e também não queria perder o amigo nunca. O amor de duas crianças que mal sabiam o significado daquela palavra, estava crescendo dentro de si.”

       ~~~~~~~~~~~~~~X~~~~~~~~~~~~~

Louis encarava Mitchell que sorria para ele e o Niall, seu plano acabará de ir por água à baixo.

Como seria capaz de salvar o Harry agora?

As coisas estavam dando tudo errado e ele nem tinha posto o plano em prática ainda. Com o Zayn “desaparecido” ele não poderia fazer muita coisa, não poderia fugir sem seu amigo.

– Mitchell, que surpresa encontra-lo aqui tão cedo! – Sorriu para o velho.

– É verdade! – O mesmo assentiu – Aconteceram muitas coisas e não tive tempo de avisa-lo que estava chegando.

– Quer beber algo? – Sugeriu Louis.

– Cerveja ,acho.

Louis encarou Niall que entendeu o recado e foi até o frigobar.

– Então... – Louis pigarreou.

– Nosso plano está indo muito bem meu rapaz! – Mitchell pausou quando Niall apareceu com as bebidas, o loiro estava nervoso demais e Louis percebeu isso de imediato.

– Pode ir Niall! – Falou, o loiro assentiu e subiu a escada – Vamos para a sala. – Passou por Mitchell, teria de enrolar seu inimigo o máximo possível até conseguir uma maneira de arquitetar alguma coisa e que o Niall pudesse pensar em alguma coisa enquanto ficava lá em cima. Nesse momento ele desejava que o Zayn demorasse mais algumas horas.

Louis e Mitchell sentaram um de frente para o outro, o velho fez um sinal para que seus capangas se afastassem, assim fizeram, Louis os acompanhou com o olhar depois voltou a encarar Mitchell.

– Disse que recebeu uma ligação, de quem? – Levou a garrafa na boca.

Mitchell sorriu outra vez.

– Anne resolveu comunicar-se comigo. – Ele deixa a garrafa na pequena mesa de madeira na sua frente, Louis, como das outras vezes, sentiu-se familiarizado com aquele nome.

Não que seja por causa do Harry ou pelo fato de Mitchell ter dito que Anne era sua filha, mas era por algo envolvido com seu passado mas não se recordava de quê. Aquela paranoia o rodeava desde que ficou sabendo que iria sequestrar o filho dela.

– Tão rápido? – Louis perguntou surpreso.

– Sim. Eu já imaginava que ela cederia facilmente ainda mais por se tratar do filho bastardo dela. – Mitchell gargalhou, Louis se viu obrigado a acompanhar aquela risada medíocre.

– Eu lhe disse que quando se trata de um sequestro familiar, ainda mais envolvendo um dos filhos, funcionaria. – Louis piscou para Mitchell.

– Sim, sim. Uma ideia típica mas genial.

– E o que ela disse?

– Me xingou como o esperado, entre o nosso bate boca eu ameacei tirar a vida do merdinha do Harry! – Ao ouvir isso Louis cerrou os punhos, não sabia se aguentaria ouvir Mitchell falar mal de Harry na sua frente outra vez – Algum problema Louis? – O velho encarava seus punhos contraídos.

– Sim. Eu estou com um pequeno desconforto na mão! – Mentiu.

– E por que está com a mão enfaixada? – Tornou a perguntar.

– Queda de braço. Um infeliz que não sabia como manejar a mão na hora e virou meu braço de mau jeito mas eu já cuidei muito bem do desgraçado. – Inventou a primeira desculpa que lhe veio a mente e pareceu dar certo, por Mitchell esboçou um sorriso orgulhoso para o Louis.

– Você é um dos meus, rapaz! – Apontou para o mesmo – Não é a toa que eu o escolhi para fazer esse serviço pra mim, você não é um incompetente como os que já trabalharam para mim e falharam. Como o tal Rush que fraquejou quando se deixou se apaixonar pelo bastardo do Harry. Não é mesmo meu caro?

“Se você soubesse das ultimas”, pensou.

Mas ele não sabia e essa era a sua carta na manga e tinha que está preparado para por ela na mesa na hora certa.

– Claro que não. Sei separar o trabalho da vida pessoal, embora me relacionar com um refém não seja do meu gosto! – Bebericou mais um pouco da sua cerveja.

– Isso é ótimo. – Mitchell balançou a cabeça – Sabe Louis, uma vez quando estava no auge da cobiça, com mais ou menos trinta e seis anos, eu até que gostava de me envolver com as minhas reféns, a cada dia tinha uma vadia nas mãos. – Mitchell fez cara de paisagem como se estivesse se recordando do passado.

Vai começar a falar da vida e eu não estou com saco pra isso, pensou.

– É sempre bom dar um trato nessas vagabundas não é? – Comentou Louis.

Mitchell riu balançando a cabeça em concordância.

– Bem, uma vez eu me admirei por uma mulher, lembro-me que ela era casada com um dos meus capangas. Essa mulher era muito tentadora e me deixava maluco toda vez que eu a via – não era de me relacionar com as mulheres dos meus capangas – mas essa, ah essa era diferente de todas. Então,  em um dia, não aguentei mais e a peguei de jeito, ficamos nisso por meses até ela me aparecer grávida. Eu pensei em mata-la ali mesmo, de preferência com um tiro na barriga na garantia do fito feto estar morto. – Mitchell disse secamente – Mas eu pensei “Isso não vai me aliviar, não vai passar a raiva que estou sentindo por ela”, então eu deixei que a desgraçada tivesse a criança, depois matei o marido dela – que iria admitir o bebê – e mandei um outro capanga mais agressivo conviver com ela, em troca ela poderia criar o maldito longe de mim.

Louis não entendia o tamanho da crueldade que consumia Mitchell ou quais foram os motivos que o deixara assim. Pensou na pobre criança convivendo com mentiras, uma vida desgraçada, pior, ser filho de um mafioso perverso e cruel como Mitchell.

– Você ainda lembra ou sabe como ela vive? – Perguntou com um ar de inocência.

– A ultima vez que eu soube da Johannah, ela estava convivendo com o tal cara que contratei, tinha duas filhas e que tinha se livrado do garoto. Eu achei melhor, assim não tenho que encarar o infeliz.

Louis sentiu um gosto amargo descer garganta abaixo.

– Você disse Johannah? – Engoliu seco.

Aquilo deveria ser coincidência de nomes, não existe somente uma Johanna no mundo.

– Eu disse o nome dela? – Louis assentiu, Mitchell levou a garrafa na boca – É, infelizmente eu não me esqueci do nome da vadia da Johannah, é ela mesma.

Não.

Aquelas informações, o nome da sua mãe, as duas garotas, o filho que foi abandonado e o marido agressivo, só poderia ser uma infeliz coincidência, Louis não podia ser filho de Mitchell, não queria ser. Mas se ele fosse, já ganhara a antipatia pelo mesmo e essa raiva que acabará de emergi dentro dele só ganhava força, agora não se tratava somente de proteger o Harry mas de se vingar de Mitchell por ter estragado sua vida, por ser um egoísta miserável.

Harry.

Louis podia ser o tio de Harry, como era possível?

A diferença de idade de ambos era mínima, ele era apenas três anos mais velho que Harry. Aquela suposição que sua mente criará não fazia o menor sentido.

– Deixe me ver, você se relacionou com essa tal Johannah antes de se envolver com a mãe da Anne? – Jogou verde esperava que a resposta que receberia iria contradizer o que suas conclusões lhe afirmava.

– Não. Estava casado com a mãe dela, Anne já tinha uns dezoito anos e meio, por aí, me envolvi com a Johannah quando ela tinha dezessete anos mas me arrependo de ter me envolvido com uma mulher como uma idade um pouco a mais que a minha filha. – Tossiu – Acredito que o bastardo do meu filho tenha a sua idade Louis.

E lá estava a sua resposta, e ela apontava para as palavras “Você estava certo”. Não tinha mais duvida, não imaginava que uma simples conversa o levaria até o pai – não que Louis o tivesse preocupado por ele antes – mas aquela revelação o matou, destacou e enfureceu seu coração, tudo ao mesmo tempo como uma bomba nuclear destruindo uma cidade inteira.

NOTAS FINAIS
Como se sentem?
Desculpa pelos erros :-/
Bem até o próximo capítulo ✝

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