Chapter VII
Olá Babes❤
Mais um Capítulo pro cês!!
Pudins da minha sobremesa....
Não deixem de favoritar e comentar💖
Tenham uma maravilhosa Leitura ✝
☸☸☸✝☸☸✝☸☸✝☸☸
☸Harry☸
Estava quando frio e aquele vento gelado só piorava a minha situação. Acho que não deveria ter ficado tanto tempo sem me alimentar , agora estava adoecendo e não tinha como me tratar.
— Harold! — Ouço aquela voz irritante invadir meus pensamentos , com dificuldade abro os olhos lentamente e encaro o Louis que estava agachado na minha frente com uma coberta nas mãos.
— Eu já disse que é Harry! — Falo com a voz tremida.
Ele me ignorou e me cobriu com o cobertor, aquela escuridão toda me impedia de ver seu rosto para ver qual era sua reação me vendo naquele estado, provavelmente de raiva por eu ter mentido para ele dizendo que estava bem quando era o oposto daquilo. Eu falei aquilo para ver ele afastado de mim e porque a sua presença me incomodava.
— Cacete, você ainda está queimando! — Sua voz saiu um pouco assustada ou é impressão minha ?
Soltei um grunhido de dor e me enrolei na coberta, mas não estava adiantando em nada pois ainda sentia frio. Vejo Louis acender algumas velas com seu isqueiro e as deixar sobre a escrivaninha . Estava estranhando a sua forma "protetora" comigo. E por mais que ele viesse com aquele papo de "Estou aqui por dinheiro , por isso estou te ajudando!", pois não me convencia. Eu sentia que tinha alho a mais que aquelas blasfêmias que ele me dissera.
Depois do que ouve comigo hoje de manhã, o Louis veio mudando de comportamento comigo. Algumas vezes eu sentia que ele queria se aproximar de mim mas quando isso acontecia ele recuava como se aquilo fosse errado. Bem , talvez fosse. Afinal ele é um criminoso, a maldade estava dentro dele e o consumia a cada dia que se passava e manter distância queria dizer segurança para a minha pessoa.
Não sei porquê estava pensando naquilo, que estava pensando nele , não tínhamos nada um com o outro e se tínhamos era ligado ao ódio e de repugnância.
Viro para o lado e sinto a ventania fazer com que o ar gelado entrasse naquele porão e o deixasse mais gélido do que antes, as trovejadas estavam mais fortes que o normal ,parecia que elas iriam destruir a cidade toda em segundos. Me encolho e enrolo mais do que posso no cobertor.
— Trouxe mais sopa! — Louis aparece com uma tigela , não estava em condições de negar aquilo.
— Espera , tenho que me sentar. — Ele assentiu, me apoio no meu antebraço e me encosto na parede.
Louis me entrega a vasilha e começo a comer, como ela estava um pouco quente, mas não muito, vou sentindo meu corpo reagir quando começa a diminuir boa parte da minha febre.
E como era de costume apaga o Louis o vejo pegar a cadeira e a coloca-la na minha frente viajando em algo que passava na sua mente. Não vou mentir , ele era bonito e seus olhos enfeitiçavam qualquer pessoas que os encarassem. E tinha aqueles lábios, eles eram tão convidativos e tentadores que certa vezes queria junta-los aos meus. Está certo que ele era grosseiro e mau caráter, mas no fundo eu via que mesmo com essa maldade o consumindo era por partes das vezes.... Bom.
Era estranho pensar nele dessa forma , não consigo entender porque estava procurando o lado bom em alguém que nunca vai mudar.
Termino de comer e deixo a vasilha ao meu lado. Me deito novamente e fico o encarando, não gostava de silêncio ainda mais quando aqueles barulhos de trovejadas me assustavam.
— Quer conversar para o tempo passar? — Pergunto fazendo Louis sair dos seus pensamentos.
— Pode ser. — Ele suspira.
Vamos Harry, você puxou conversa agora pense em algo para dizer.
— O que você sabe sobre meu avô? — Pergunto a primeira coisa que me vem a cabeça.
Louis ficou me encarando com os olhos semicerrados:
— Não muita coisa. Mas o suficiente para te dizer que ele não é nada amigável.
— Seja mais explícito!
Ele suspira e diz : — Digamos que ele seja uma pessoa fria e violenta. Ele gosta de fazer as coisas com as próprias mãos, nada pode passar por ele sem ele saber e se isso acontece, ele é que passa por cima da pessoa sem medo de deixar rastro algum.
Tremi ao pensar que o meu avô era o pior criminoso de todos , senti medo porque a qualquer momento poderia desfrutar da sua raiva.
— Você acha que ele seria capaz de me machucar?
— Eu já te disse coisas demais e o suficiente para você saber que não pode brincar com a Inteligência do seu avô.
— Só me responde isso. — Insisti e Louis continua a me encarar duvidoso — Por favor!— Implorei com a voz embargada.
— Sim Harold. Ele é capaz de machuca-lo ou ater fazer coisa pior com você!
Suspiro sentindo meus olhos arderem, estava lidando com uma pessoa psicopata. Quem sabe o que ele poderia fazer comigo , que ele poderia me matar para ter a minha mãe de volta. As lágrimas estavam prestes a sair mas as impeço , não iria chorar na frente do Louis , não iria novamente.
— E você, seria capaz de me machucar para satisfazer as vontades do meu avô? — Pergunto encarando-o.
Louis me fita sem entender nada e fala :
— Mas que pergunta idiota Harold! — Ele balbucia com um sorriso forçado no rosto.
— Você não me respondeu! — O alertei.
Não entendia a necessidade que eu estava criando para saber se ele iria me machucar ou não.
Louis suspirou atordoado e disse :
— Sim, eu seria capaz de fazer isso.
É claro que eu já esperava que ele fosse responder aquilo , só não esperava que de alguma forma aquilo me machucaria. Ele não era nada meu , éramos inimigos um do outro , Louis me sequestrou e me agrediu fora que ele tentou abusar de mim , não tinha porquê eu ficar abalado. Então qual era o problema comigo?
— Mas por que? Você me ajudou agora pouco, por que iria querer me machucar? — Vi que tinha deixado minha boca falar demais, já era tarde para recuar com as palavras.
— Isso não te nada haver. Eu te expliquei os meus motivos de tê-lo ajudado..... — O interrompo.
— Esses motivos não me convenceram. Pois você poderia ter me deixado doente aqui, afinal você não disse que meu avô é um assassino a sangue frio, talvez ele nem se importasse com o fosse acontecer comigo.
— Mas que porra Harry! — Ele alterou o tom de voz — Sim, eu poderia deixar você morrendo aqui em baixo. — Louis levantou com raiva — Poderia subir nesse exato momento e deixa-lo passando frio mas eu não fiz isso. Não entendo por que isso te interessa tanto.
Me senti um completo idiota por ter insistido naquele assunto, acho que estava me importando demais no que o o Louis podia ou não fazer comigo. Como ele mesmo disse, aquilo não fazia diferença. Pois ele continuaria sendo o que era e nada poderia mudar isso.
Quer dizer, eu tinha que manter a minha boca fechada antes que eu piorasse a minha situação. Sentindo a vergonha pesar, abaixo a cabeça e fico encarando a fresta do buraco que tinha na escrivaninha, só assim eu não precisava dizer bobagens e ter que encarar o Louis.
Por mais que aquele cobertor fosse quente ou que aquela sopa tivesse amenizando um pouco da minha febre , eu ainda sentia frio. Não queria demonstrar isso ao Louis, e você deve estar pensando "Nossa Harry ,para de ser orgulhoso !", mas infelizmente não dava, sou assim desde de criança. Mas eu não precisei me entregar pois meus próprios dentes fizeram isso quando começaram a rangerem uns nos outros chamando sua atenção.
— Ainda está sentindo frio? — perguntou.
— Não se preocupe. Daqui a pouco eu me aqueço. — disse sem encara-lo.
— Acho meio difícil. Pois aqui em baixo está congelando e esse temporal não ajuda muito. — Louis caminha na minha direção e se senta ao meu lado no colchão.
— O que está fazendo? — Me afasto para longe dele.
— Não é nada do que você está pensando! — Ele revira os olhos.
— Você não sabe o que estou pensando. — disse irritado. Na verdade não esta a pensando em nada pois estava nervoso com a sua aproximação.
— Tudo bem irritadinho. Eu só me sentei aqui para aquece-lo um pouco. — O encaro incrédulo com tamanho da sua ousadia — Não é dessa forma, que mente poluída Styles. Mas se você quiser, podemos fazer daquele jeito também! — Ele solta um sorriso travesso.
— Por Deus, não. — Falo com repugnância e dou um empurrão de leve nele .
Não poderia imaginar nos tocando como.da outra vez, porque já não bastasse as noites em que eu sonhava com ele e ficava a madrugada toda acordada esperando a chama do meu corpo cessar.
— Então.... — Louis pigarreou presunçoso.
Fico o observando receoso, tenho certeza de que ele era um cara bipolar pois agora pouco ele estava aos berros comigo, por motivos meus é claro, e neste momento ele estava se aproximando de mim como se nada daquilo tivesse acontecido.
— Por que você acha que eu devo aceitar a sua "boa ação"?
— Você faz perguntas demais. Já pensou em fazer jornalismo? — Louis fala ironizando.
— Não é uma má ideia mas se eu não gostasse de outra coisa até que eu optaria por esse ramo! — Forço um sorriso para ele.
— E o que seria essa " outra coisa"? — Ele me encara - Deixe-me ver. É assumir a empresa do seu pai. — Ele enruga a testa ao falar , até que ele tinha um rosto bonito.
— Errado! — Quase grito o que faz ele arquear a sobrancelha - Não é só porque você acha que eu sou um garoto mimado que eu goste de administrar uma empresa para agradar o meu pai. — Reviro os olhos.
— Essa não é a resposta Harold! — Louis morde os lábios tive de me controlar para não encara-los.
— Qual é o seu problema em falar meu nome corretamente ?
— Tentando mudar de assunto? — Ele me responde com outra pergunta.
— E você não responde minhas perguntas.
— Talvez porque não sejam da sua conta.
— Então estamos quites , porque a minha vida também não é da sua conta. — Disse com um sorriso convincente.
Um ponto pra mim!
Ficamos em silêncio ouvindo as gotas de chuva caindo sobre o chão e o soprar do vento invadir o porão, me envolvi abraçando meu corpo.
— Você quer mesmo ficar passando frio? — Louis sussurra tão próximo de mim que pude sentir seu hálito de menta.
Ele não poderia simplesmente manter distância ao falar?
— Não sei.... — deixei a voz falhar. Estava sendo fraco agora, penso.
— Deixe de bobagens! — Sem aviso prévio ele passa o braço por cima do meus ombros e me puxa para perto de si. Fui pego de surpresa e acabo estremecendo ao seu toque, era engraçado a forma que estávamos pois o Louis era menor que eu e de certa forma ele ficava meio curvado para poder me abraçar.
Estava sentindo meu coração sair pela boca, como ele poderia me fazer sentir tamanhas sensações proibidas?
Para evitar certo constrangimento para ele, arrasto meu corpo para baixo e deito minha cabeça no seu ombro, assim como eu sinto sua respiração ficar ofegante. Que situação mais esquisita estava sendo agora entre nós dois, será que ele imaginava a mesma coisa?
Seus braços me envolve mais e ele começa a esfregar suas mãos nos meus braços afim de me aquecer . E sim , aquilo estava funcionando. Por um momento cheguei a pensar que ele estava longe de ser aquele criminoso que me sequestrou a dias atrás mas não poderia ficar fantasiando coisas que não tinham a ver com a realidade.
Fecho os olhos e inalo seu perfume masculino e pensei que poderia ficar inalando-o por horas que não enjoaria. Queria poder abraçar sua cintura e coloca-lo mais próximo de mim mas tinha que me controlar ou acabaria perdendo meu bom senso. Novamente o silêncio cria uma barreira paga impedir que falássemos um com o outro mas como não era meu carma ficar calado.
— Por que você tem uma mudança temperamental, toda vez que me ver?
— Meu Deus, você nao consegue ficar calado nem um segundo? — Louis resmunga.
— Não é meu Hobbie. — Tive vontade de rir mas me contive.
— Tem certeza de que não quer ser jornalista?
— Absoluta. — Confirmei.
E pela primeira vez eu ouvi sua risada, ela tão boa e contagiante que acabo rindo também. Estávamos descontraindo um com o outro. Isso deveria acontecer entre um criminoso e o deu refém? Não mesmo.
— Já percebeu o que está acontecendo aqui? — pergunto após cessarmos a risada.
Louis fez um silêncio e então disse :
— Não vá confundir as coisas Harry, ainda somos inimigos.
— Não estou confundindo. — O alertei e sorri ao perceber uma coisa — Olha você acertou meu nome!
— Devo ganhar um prêmio por isso?
— Não, acho que você nao merece. — disse convicto.
Louis se remexe se aproximando de mais de mim e fala :
— Obrigado pela sinceridade! — disse "ofendido".
— Não à de quê.
Começou a trovejar mais forte e isso acabou me assustando , dou um pulo e acabo apertando sua cintura e encaro seus olhos. Nunca tinha ficado tão próximo dele como estava agora , não tanto para admirar seus olhos. Nossas respirações estavam ofegantes e em sincronia uma com a outra, naquele instante eu quis que nossos lábios se juntassem e saber qual seria a sensação de senti-los.
— Você tem belos olhos! — Novamente minha boca tomou a iniciativa de falar pelos meus pensamentos.
Louis umedeceu os lábios , tocou no meu rosto e deslizou se dedo por cada canto dele, fecho os olhos ouvindo o trovejar dizendo que seria uma estupidez se eu o beijasse , ouvi o vento sussurrar nos meus ouvidos que eu não poderia beijar o meu sequestrador mas quando abri meus olhos e encarei os seus, não vi nada daquilo , apenas um homem que nunca provou do amor de alguém e se já, afundou-o na escuridão.
Minha cabeça estava dizendo "não" mas meu coração dizia o oposto. E pra mim estava sendo confuso escolher um deles.
— Harry, já parou pra pensar que isso não deve acontecer? — Louis disse relutando para tirar suas mãos do meu rosto.
— Estou pensando nisso agora.
— E o que o seu sub consciente esta dizendo a você?
— Ele está confuso.
Fitamos um ao outro, eu estava já desejando o proibido e aquilo estava me corroendo aos poucos. E se eu o beijasse o que poderia acontecer? Louis tocou nos meus lábios e fechou os olhos, após isso, eu tremi e esperei para o que fosse acontecer.
CONTINUO?? CONTINUO??
Notas Finais
Só um aviso !!
Vai ter Nosh no próximo capítulo 🙉🙉
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