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Bônus I

Hey, hey
Tô surtando porque a Fic está crescendo, socorrooooo porque eu estou no chão, afinal o teto não me quer mais....
Morrida aqui!!!

Bônus pra vocês, porque merecem, surpresa no capítulo viu ;-)
Boa Leitura ✝

☸☸☸☸☸☸✝☸☸☸☸☸☸☸

                      ✝ Harry ✝

Dois anos depois....

Meus lábios estavam rachados devido a secura, afinal estava um calor dos infernos naquele carro e Liam estava enrolando para roubar algumas coisas na loja do posto de gasolina. Chicago estava com trinta e dois graus aquela noite, eu estava derretendo literalmente. Olhei pelo retrovisor para me certificar de que ninguém estava ali, além de mim, o Liam e o comerciante que estava prestes a ser assaltado. Ao menos eu esperava que fosse.

Dentre algumas coisas, aquele alarme tocaria e eu pisaria no pedal, assim que Liam estivesse no carro com as coisas.

Só que minha paciência estava se acumulando, eu estava puto demais, como diria meu Louis.

Meu clichê de se dizer? Ou de falar do seu marido?

Tivemos um matrimônio em Las. Vegas, foi maravilhoso, porque estávamos bem, loucos, quando Zayn roubou a aliança de um casal, para nos dar, Eu estava de chapéu, aqueles que parecem de caubói, cor branca, e Louis com um boné da mesma cor. Lembro de olhar nos seus olhos e sussurrar as palavras que nos uniriam para toda a vida.

Mesmo que as pessoas achem estranho o fato de que eu tenha me apaixonado pelo meu sequestrador — cujo é meu tio — mas eu realmente não ligo para o que elas falam, apenas sigo minha vida, ao lado de Louis, o meu único homem.

E nenhum outro seria capaz de me preencher como Louis, nem queria também.

Dou mais uma encarada no relógio, vendo o quão Liam estava enrolando, quase estava prestes a ir até ele quando o alarme dispara e ele corre até o carro, para ser mais ágil, abro a porta para ele entrar e podermos ir logo. Ofegante, Liam entra com a mochila cheia de dinheiro.

— Demorou em porra! — Falei, engatando a ré e dando partida.

— O cara não estava colaborando. — Liam disse frustrado — Mesmo vendo que eu estava com a arma apontada na cabeça dele.

— Se fosse Louis no meu lugar, você estava fodido. — Corro mais com o carro quando vejo a polícia se aproximando. — Beleza! — Disse em ironia.

Girei o volante para todo o meu lado esquerdo, fazendo a manobra com o carro e desviando do carro na minha frente.

— Eles vão atirar? — Liam pergunta olhando para trás.

— Estamos no meio de pessoas inocentes, uma bala perdida, fode com toda a vida deles. — Giro o volante para a direita.

O Carro tomba um pouco para o lado, mas volta a posição reta de antes. De repente vi que estava mais profissional naquilo, não era de se espantar, já que convivo com um criminoso faz três anos; Os melhores da minha vida.

Louis me ensinou tanta coisa que o Harry que as pessoas conheciam no passado deixou de existir, tão rapidamente.

Ser refém do Louis foi mais que um presente, doloroso, sexy, difícil de se dizer, apenas se pode viver algo tão maravilhoso quanto esse.

Enquanto desviava dos carros para chegar no nosso esconderijo, penso na surpresa que Louis disse que eu ganharia se fizesse as coisas certas. É bem, elas estavam saindo um pouco melhor do que o esperado, com um pouco mais de adrenalina.

Os policiais tentavam me cercar, mas era impossível com muitas pessoas perto de nós, com seus carros e crianças dentro. Avistei um beco de Longe, era por ele que os despistaria.

Uma viatura entra na nossa frente e Liam começa a berrar, igualmente quando Niall fazia. Acho que eles andam próximos demais, afinal estão pegando a mania um do outro.

— Caralho, desvia Harry! — Liam aponta para o carro da frente.

Mas eu acelerei, passando a macha novamente, em seguida levantei a tampa aonde o botão vermelho ficava.

— VAMOS MORRER! — Liam se encolhe no banco, abraçando a mochila com o dinheiro.  

— Quieto Payne.

Quando o carro estava a um metro de distância da viatura, desvio-o para a esquerda, entrando no beco e vendo pelo retrovisor a viatura da polícia batendo contra as outras, formando o caos e uma pilha de carros, deixando de nos seguir. Soltei uma risada e olhei para o botão vermelho, com fascínio e malicia.

— Harry não ouse! — Liam havia percebido qual era minha intenção agora, mas me evitar de fazer algo, era o mesmo que tirar banana da mão de um macaco, você não conseguia e ainda era ferido.

— Segure-se Li! — o avisei, apertando o botão turbo que Louis havia colocado no meu carro.

— PORRA!

Ouvi Liam gritando enquanto íamos em alta velocidade para a pista vazia e abandonada, impulsionados para trás, a medida que eu apertava meu pé no acelerador, virei um amante da velocidade, assim como da fotografia mas nenhum dos dois ultrapassava o valor que Louis era para mim.

Nunca em milhas.

Nunca em séculos.

                              ~✝~

— É a última vez que vou com você em algum lugar! — Liam bate a porta do carro.

— Ah Liam, você sabe que eu tinha que fazer aquilo, nem foi tão ruim assim. — Fecho a minha porta e guardo a chave comigo.

— NÃO FOI TÃO RUIM ASSIM? — Liam disse em voz alta enquanto entravamos na casa — Eu quase morri do coração porque você fica correndo feito o louco do seu marido, colocando minha boa vida em risco. E me fala que não foi “ruim assim”. — dizia ele em ironia — Cala a boca Harry!

Rolei os olhos diante ao seu drama.

— Desde quando você baixou o Niall no seu corpo? — Fecho a porta da cozinha, sentindo aquele cheiro familiar...ervas do Zayn.

Eu não fumava, nem queria, mas admirava Louis — embora não ache certo que ele fume tanto assim. Mas não adianta eu falar alguma coisa com ele porque ele é teimoso e orgulhoso demais.

Mas...

Eu o amo, muito.

— Harry, pegue seu dedo e enfie na bunda! — Liam rosnou deixando a mochila com o dinheiro na poltrona do sofá da sala.

Apenas rir daquela situação, Liam sempre era o primeiro a ficar nervoso — o segundo era Louis, já que tem o gene muito forte.

Eu estava acostumado de ver ambos, ranzinzas.

Ainda era emocionante, dizer que Louis era meu marido, era/é algo maravilhoso, porque a sensação que sinto é a mesma, Anos se passaram, mas a cada nosso relacionamento fica mais forte, é difícil de explicar, apenas posso dizer o quão maravilhoso isso é. Embora, a momentos que temos discussões feias, mas que casal não passa por isso?

Ainda caminhando pela “nossa casa” — ao menos uma que invadimos, já que os donos não aparecem faz anos. Ouço o som de risadas altas, sem contar na forma como Liam batia o pé pesado, agindo feito uma criatura birrenta.

Na área detrás, se encontravam nossos amigos, novos amigos, e meu marido.

— Achei que tivessem ido no Shopping! — Luke disse em ironia, soltando a fumaça pela boca.

— Por que as garotas demoraram? — Shawn disse na piscina.

— Liam que estava de paquera com, o caixa, do depósito. — Falei, vendo que Louis estava distante falando no telefone.

Resolvi não ir até ele, porque deveria estar tratando de um assunto importante.

— Como é que é? — Zayn pergunta com o rosto sério.

— Harry por que não cala essa boca uma vez na vida? — Liam me fuzila com o olhar — Da próxima vez não me chama para fazer essa porcaria com você.

— Liam, por que estava paquerando o caixa? — Zayn segura o Payne pelo braço, parecendo nervoso com o que acabei de falar.

Talvez, eu tenha aberto minha boca demais. Não acham?

— Foi só um modo de falar, Zayn. — me pronunciei para evitar que uma merda maior aconteça por minha causa.

Em seguida olha para Louis, que ainda distante parecia estar em um diálogo estressante com uma pessoa no telefone. Eu, nessas horas, queria ser uma mosca e ouvir aquela conversa, sei que é errado, mas Louis parecia inquieto ali.

— E me solta porra, me machucou. — Liam empurra Zayn, mais raivoso ainda, seus lábios estavam reprimidos e os olhos vermelhos. — Eu tive um dia estressante hoje, por favor não enche a porra do meu saco.

Em seguida vejo meu amigo saindo com raiva, para algum cômodo do copo.

— Caralho! — Zayn chuta a cadeira com força. — LIAM!

O moreno corre lá para dentro atrás do outro.

— Harry plantou a semente da discórdia entre Ziam. — Mike rir.

— Eu sempre faço isso, mas parece que ele quer tomar meu lugar. — Niall me encara — Eu que sou a naja aqui querido, saia desse caminho.

— Niall porque você não vai encher outro? — Pergunto me sentando e mantendo o olhar em Louis que fazia gestos com a mão durante sua conversa no telefone.

— Gosta de jogar os venenos mas quando é alguém tocando nas suas feridas, você vem com dez palmos de chatice.

— Niall, amor, porque não vem nadar comigo? — Shawn o chama.

— Hum...tá pelado?

— Meu Deus, esse aí nem é um pouco safado. — Luke rir.

— Podemos ficar, se quiser...

— Gente, vocês sabem que tem pessoas aqui, que não precisa ver esse tipo de coisa né? — Mike fez careta.

— Os incomodados que se retirem, querido. — Niall tira a camisa, indo para a piscina. — E tudo que vocês têm, nós temos, um membro entre as pernas.

— Afrontoso ele! — Luke beberica mais um pouco da bebida.

Mike e eu rimos, do seu comentário, logo vejo Louis encerrar a chamada, parecendo ainda mais nervoso, ele pega sua jaqueta da cadeira, colocando-a em seguida.

— Pra onde você vai? Algum problema Lou? — Pergunto vendo ele caminhando até a porta.

— Não é da sua conta porra. — Ele fala curto e grosso.

Eu não entendia porque Louis estava me tratando daquela forma, aquilo é claro fez com que meus olhos se arregalassem , sua atitude extremamente intrigante me fez levantar do meu lugar, muito nervoso também. Segui Louis que andava pela casa a procura de algo.

— Qual é o seu problema? — Indago com a mão na cintura.

Mas Louis me ignora, ainda olhando nos móveis da casa.

— Louis, eu estou falando com você!

Ele continua a fazer o que estava antes.

Me aproximo dele e sento no sofá em que ele iria olhar, e isso, claro, me fez receber um olhar duro e impaciente de Louis, mas eu realmente não me importei.

— Quer sair daí?

— Não. — Cruzo os braços — Só vou sair, quando me explicar porque está agindo feito um babaca depois de terminar a droga da sua ligação.

Louis bufa e passa as mãos nos fios do cabelo, como se fosse arranca-los.

— Harry saia dessa porra agora, eu não estou com tempo.

— Não.

— Você por acaso virou uma menina mimada e irritante pra Caralho? — Ele me olha com indignação.

— Não ligo se pensa que estou agindo assim. Fiquei perguntando o que está acontecendo e você só me ignorou. Se pra ter sua atenção eu tenha que agir como uma garota mimada, então, eu vou agir assim.

— Harry, porra, você está sendo aquele idiota que sequestrei a anos atrás. Eu realmente estou odiando isso. — Louis chuta a mesa de centro.

— O que está falando? — Eu sabia, mas precisava ouvir novamente, para ter a certeza de que não estava imaginando coisas.

— Eu estou cansado. Cansado de você!

— Então agora você não quer nada? — Me levanto abrupto — Eu sou um peso na sua vida? Então por que quis ficar comigo? POR QUE ME SALVOU? E POR QUE DROGA VOCÊ DISSE AQUELAS COISAS QUANDO ME LEVOU PARA AQUELA CASA? DIZENDO QUE ME AMAVA? — dou um empurrão nele — Você as vezes, fala coisas idiotas Louis, mas esquece que machuca as pessoas com isso. Você está pouco se fodendo para algo. Eu só queria saber o que estava acontecendo, não precisava me tratar daquela forma, na frente dos nossos amigos. As vezes.... — Faço uma pausa, pois eu tremia constantemente, devido a raiva irradiando pelo corpo — .....acho que tenha se arrependido de ter se casado comigo!

— É talvez eu tenha. — Ele disse num tom duro.

Foi como receber uma bala no meu peito, fiquei sem ar e quase cai no chão com o impacto das suas palavras. A sensação que senti, era que Louis tivesse jogado uma bomba e destruído tudo de bom em apenas alguns segundos. Estava dilacerado e queria que ele se ferrasse.

— Quer saber, vai se foder Louis! — Olho para a aliança no meu dedo e a retiro com força, jogando-a no mesmo — Pega essa porcaria e vende, talvez ela possa valer mais que esse casamento. E saiba que você é mais que um idiota agora!

Virei, subindo a escada, sem olhar para trás, com bastante raiva e melancolia dentro de mim. Eu ainda não acreditava no que tinha acabado de ouvir, e pensar nisso, fazia com que minha mente projetasse aquela cena, ecoando com as palavras no meu ouvido, como um verdadeiro som irritante.

Entrei no quarto, batendo a porta atrás de mim.

Peguei a primeira coisa que vi, acertando na parede, vendo a coisa se despedaçando no chão. Em seguida gritei o mais alto que pude. Estava liberando minha dor, assim como fui sentindo as lágrimas descendo pelas minhas bochechas, de todas as brigas aquela foi a pior e a mais dolorosa de lidar.

Um barulho no andar de baixo, ouço o barulho da sua moto dando partida. Ele realmente não ligava mais para mim, porque se ligasse, voltaria para tentar consertar as coisas, eu nem sei porque ainda estava com esperança daquilo acontecer.

Então, qual é o meu motivo de ficar aqui?  

Louis é um babaca que acabou de quebrar meu coração com palavras frias e uma atitude repreendedora.

Olhei para minha mochila, indo até ele e colocando todos os meus pertences dentro, não iria ficar mais naquele lugar, eu não era obrigado. Enquanto as lágrimas embaçavam minha visão, continuei a colocar tudo dentro dela. Relacionamentos são cortantes como cacos de vidro, você os encara de longe, acha lindo aquele brilho, quando inteiros, em forma de copos, em uma vidraça, até mesmo no espelho, e assim que você toca, ele quebra em vários pedaços, cortando sua pele sem dor alguma. Era assim que me sentia agora.

Terminado de arrumar minhas coisas, jogo minha mochila nas costas e saio do quarto. Descendo a escada já procurando um rumo para mim ir.

— Vai pra onde? — Liam pergunta saindo da cozinha com uma garrafa de cerveja na mão — Estava chorando? O que aconteceu?

— Por que se importa? Não estava com raiva de mim? — Passo os dedos nos meus olhos para secar o resto das lágrimas.

Liam rolou os olhos.

— Sou seu amigo idiota, eu me importo com você. Para de ser grosseiro! — Ele se aproxima de mim — Então....

— Estou indo embora.

— Por quê? — Liam arregala os olhos.

— Porque o Louis é um completo idiota, se ele não quer viver comigo. Então vou facilitar tudo para ele.

— Você está ouvindo o que está dizendo? — Liam me encara como se quem fosse o idiota era eu — Louis estava nervoso, deve ter dito tudo da boca para fora Harry, você o conhece muito bem.

— Liam, as coisas não saem da boca pra fora quando você está com ela entalada na garganta, com medo de falar a verdade para a outra pessoa. — Abro a porta da sala.

— Tá, tá mas para aonde você vai?

— Para algum lugar. — Respondi — Vou ficar bem.

— Você não precisa fazer isso...

— Pelo contrário, eu preciso Liam. Se não vou acabar fazendo uma merda maior se ficar aqui. — Sorri triste — Tenho que ir.

Fechei a porta antes que ele dissesse mais alguma coisa. Eu também não ia de carro, mas sim caminhando para pensar porque aquilo era importante para minha mente naquele momento.

                           ~✝~

Andei por mais de três quilômetros a pé, eu sentia um dor suportável na perna, mas agradeci porque no meio estrada avistei uma pousada, daquelas que tem em uma estrada deserta.

Quando entrei dentro da mesma, podia sentir o cheiro de mofo e bebidas, mas não era tão forte assim, um cara e uma mulher de idade estavam na recepção, com um olhar cansado e cheio de tédio.

— Um quarto, por favor! — Puxei a carteira, para pagar minha estadia.

— Quantas noites? — O velho, chamado Phil, pergunta.

— Somente essa.

— Cinquenta e sete dólares. — Ele fala jogando a chave de número vinte e oito para mim.

Entreguei cem para ele.

— Fica com o troco. — Pego a chave.

Ele abre um sorriso, me oferece as bebidas de graça e uma comida, feita pela sua mulher. Aceitei, porque estava faminto, e confesso que estava maravilhosa, depois de passar um tempo conversando com os dois, fui para meu quarto, estava precisando ficar deitado, porque amanhã caminharia um pouco mais. Até conseguir uma carona.

Deitei na cama, permitindo não pensar mais em Louis, mesmo que não fosse possível.   

Eu tinha que conseguir.

Olho para a garrafa de cerveja ao meu lado, abrindo a em seguida, para poder afogar todas as minhas mágoas dentro dela. Ou no caso, ingerindo-a.

(...)

2:00 da manhã

Eu já havia bebido, quase dez garrafas de cerveja, posso dizer que estava um tanto alterado, tanto que falava com as garrafas como se elas fossem gente. Levantei da cama em trôpegos, indo para fora do quarto, iria na máquina de bebidas pegar mais uma para mim beber.

Ela ficava quase ao lado do meu quarto, então retiro uma moeda, colocando na máquina e escolhendo outra cerveja.

A pego e abro, para beber mais um gole grande.

— Odeio você Louis! — Disse comigo mesmo.

Sentindo uma leve impressão de estar sendo observado, olho para trás, mas não vejo ninguém. Ou eu estava ficando louco ou realmente tinha alguém ali.

Como estava desarmado, volto para o quarto com a garrafa já vazia.

Eu sabia que era fraco com bebidas, vou logo para o banheiro, tomar um banho para poder me livrar de uma possível ressaca pela manhã. Mas sei que eu teria uma de qualquer forma.

Deixo a água percorrer meu corpo, quando minha mente está vaga aonde tudo pertence ao Louis, os lábios deles junto aos meus, o modo como ele me olhava na cama. E que ele foi capaz de tornar essas lembranças em uma cena dolorosa para mim.

— Ahh seu idiota, por que tem que agir assim? — Soco a parede do banheiro, apoiando minha cabeça na mesma, deixando a água molhando minhas costas.

Certo tempo passa, enrolo a toalha na minha cintura, jogando meu cabelo molhado para trás. Abro a porta.

— Você tem que aprender a trancar a porta!

Dou um pulo assustado.

— Puta merda, você quer me matar de susto? — Falo, olhando para o Louis, parado no canto escuro do quarto.

Eu não sabia se tinha bebido demais, a ponto de ficar ilusionando as coisas, assim como estava fazendo agora. Balancei a cabeça, para ter a certeza daquilo mas tudo que via era mesmo Louis ali, me pergunto como ele me encontrou. Sendo que não disse a ninguém para aonde ia.

— O que faz aqui? E como me achou? — Cruzo os braços acima do peito.

Recebendo o olhar cheio de desejo do Louis, aquele olhar que me deixava Extremamente louco.

— Não foi difícil, já que Luke me ajudou a rastrear seu celular. — Ele enfim olha nos meus olhos.

Merda!

Tinha esquecido dessa droga de detalhe. Devia ter jogado a merda do celular no lixo antes de vir para cá.

— Você por acaso tem ideia de como me deixou preocupado? — Louis da um passo a frente.

Foi quando comecei a rir, da sua fala e do modo como ele agia.

— Ora, por favor. Não diga irionias, você faz as merdas comigo e acha que vou ficar sorrindo para você? Ou que devo satisfação do que faço?

— Somos casados ainda, porra!

— Agora somos casados, pra você? — Indaguei rindo mais um pouco — Achei que você tivesse dito que tinha se arrependido de ter feito isso comigo.

Ele fica em silêncio, eu sabia que ele tinha ideia do que as suas palavras me fizeram, eu espero que ele sinta essa dor que estou sentindo aqui no meu peito.

— Você me deixou estressado. Queria que eu fizesse o que?

— Que agisse como um adulto, um homem que trata seu marido com respeito. Não como um imbecil.

Louis bufa.

— Tudo bem, eu sei que eu errei. O meu telefonema me deixou puto demais com tudo e acabei descontando em você. — Ele fecha o punho — Me desculpa!

— Não acha que é muito tarde pra isso? — Andei até a minha mochila, que infelizmente estava perto de Louis — Você simplesmente devia ter dito isso, antes de sair tudo mal humorado.

— Eu sei caramba!

— Afinal — Paro o que fazia para encara-lo — O que te disseram?

Louis morde os lábios e joga a chave — provavelmente da sua moto — sobre a mesa do lugar.

— Estava reservando o lugar para passar com você, mas o filho da puta do Erike passou a perna. E eu quero estourar os miolos do desgraçado agora por não poder te dar a noite perfeita.

Fiquei estático por algum tempo, largando minha roupa na cama e olhando bem nos olhos de Louis, então era aquilo que ele faria se eu cumprisse com o que ele pediu. Um tanto encantador da parte de Louis, mas ainda estava com raiva dele, nada daquilo justificava, ele poderia ter sido um pouco mais educado comigo.

— Ao menos você não perdeu com isso, já que não estamos mais juntos. — Balancei os ombros e sentir seu olhar nas minhas costas, assim que me viro.

Aquele ato me fez tremer. Engoli seco e ignorei a minha reação, mas eu sabia que Louis se divertia com aquilo, sempre foi assim.

— Acredita mesmo no que diz? — Ele fala bem atrás de mim, podia sentir sua respiração batendo contra minhas costas.

— Vai embora! — falei, apertando com força a mochila.

— Olha nos meus olhos e diga isso Styles! — Louis segura meu braço e me vira de frente para ele.

Tão pertos.

Esqueci até mesmo de respirar por conta disso, embora eu seja maior que ele, me sentia vulnerável quando Louis me tocava.

— Parece que andou bebendo mais do que devia. — Ele aponta para a pilha de garrafas no chão.

— Tentando esquecer você! — Falei, sentindo as gotas da água do meu cabelo, caindo no meu ombro.

Louis me olha com aquele olhar de devorador, como um demônio ansiando o proibido. Eu bati meu calcanhar contra o pé da cama, ao tentar me afastar dele, mas sendo isso inútil já que ele andava para mais perto de mim.

— N-Não te interessa...

— Oh, respondendo seu tio, que coisa feia Harry! — Louis toca no meu peito e eu tremi ao seu toque — Você deve ser punido mocinho... — Ele desce suas mãos para as minhas costas, fazendo um caminho até a minha bunda, passando a mão por dentro da toalha, em seguida aperta com força.

Mas eu fechei os olhos, reprimindo meus lábios para não ter que gemer seu nome.

— Se nega a gemer para o seu tio? — Ele sorri — Vamos ver qual seu limite, segurando essa vontade louca de gemer meu nome!

— Não, eu disse....pra sair...— Disse com dificuldade.

— Eu saio. Mas se você não gemer! — Louis tira minha toalha da cintura,

Em seguida ele sorri, ao ver o volume entre minhas pernas, eu odiava o fato dele ter esse poder sobre mim.

Louis me empurra na cama, passando os dedos pela minha coxa, em seguida, morrendo minha pele, como se fosse a melhor comida a ser degustada. Mordi meus lábios para não ter que sair algum som deles.

— Vamos começar a brincar! — Louis lambe a minha V-line, passando para perto da minha virilha.

Eu fui mais torturado, porque pressionava cada vez mais meus dentes contra meus lábios, podia sentir o gosto de sangue quase saindo deles. Louis olha nos meus olhos cheio de malícia e beija meu membro, seguida passa a língua na minha glande. Contraí meu corpo, quase destroçando o travesseiro da pousada.

Vejo uma risada escapar dos seus lábios.

Idiota!

Seus dedos ficam minhas nádegas, quando sua boca preenche todo o meu membro e o lambuza por inteiro. Fechei meus olhos, ainda sem emitir algum som, com as mãos na cabeça, tive vontade de arrancar meus cabelos. Para piorar o que já não estava bom para mim, Louis começa a movimentar sua boca, daquele jeito que eu gostava, com sua língua e dentes passando pela minha pele durante o movimento.

Porra!

Ah Louis Tomlinson, eu te mato!

A sensação é maravilhosa, ninguém é capaz de resistir aos toques de Louis, não importa quais sejam — mas como sou possessivo, não deixaria que ninguém saiba disso. Fecho os olhos, sentindo um gosto maior de sangue saindo dos meus lábios. Ele estava ferido e não podia mais fazer aquilo.

— Oh Louis...continue! — Gemi, levando minhas mãos até seus cabelos, apertando-os a cada intensidade que ele me fazia sentir.

Ele aumenta os movimentos, engasgando algumas vezes quando meu pau estava encostando na sua válvula. Mesmo tossindo, Louis não parava, ele sabia fazer aquilo melhor que ninguém. Era tão insano, que um simples olhar seu me fraquejava as pernas e fazia eu perder meu bom senso.

Meu ápice vai se aproximando a medida que ele torna tudo mais rápido, meus batimentos cardíacos vão aumentando com frequência. Até que todo êxtase vem, quando ejaculou na boca de Louis e o vejo engolindo o meu gozo, lançando aquele olhar travesso e vitorioso.

Embora eu estivesse ainda molhado por conta do banho, me sentia suado, e queria estar cada vez mais.

— Parece que alguém perdeu... — Louis joga sua jaqueta no chão, fazendo o mesmo com os sapatos.

Eu poderia manda-lo calar a boca, mas resolvi fazer isso do meu jeito, ficando de joelho na cama, envolvo minha mão na nuca do Louis, olhando brevemente para seus olhos que estavam negros aquela noite. Ele desce o olhar para meus lábios, vendo o sangue escorrendo pelos meus lábios, ele os encara com fascínio, sabia o quão ele gostava daquilo..

Louis lambe minha boca, chupando o sangue dos meus lábios inferiores e isso acabou me fazendo gemer novamente, sentindo assim, meu membro ficar bem duro.

Em seguida eu o beijo, tomando seus lábios para mim. Eram ferozes e desejavam os meus assim como eu desejava os dele. As nossas línguas sempre em sincronia agora lutavam para explorar cada canto das nossas bocas.

O beijo não demorou muito porque Louis me virou de costas, batendo cinco vezes na minha bunda com força.

— Eu vou castigar você Harold! — Fiz careta por ele me chamar assim.

— Harry! — o Corrigi.

Ganhei outro tapa.

— Não me afronte Styles! — Louis sussurra perto do meu ouvido.

— Vai se foder!

— Vou. — Louis desabotoa a calça — Vou foder você até que não aguente mais.

Ele retira suas partes baixas, eu queria fazer aquilo mas Louis havia amarrado minhas mãos na cabeceira da cama, com as minhas peças de roupa. Bem firme, pois a cada movimento que fazia, levava um beliscão do tecido.

Louis se aproxima com uma palmatória na mão, ele sorria cheio de gozo no olhar.

— A cada xingamento que fizer, levará três palmadas! — Ele passa a mesma na minha bunda e senti minhas pernas tremerem.

—Desde quando virou um sadomasoquista? — Pergunto quase em gemido.

— Eu sempre fui babe, apenas evitei fazer isso com você. — Louis coloca a camisinha. — Vou meter com bastante força Styles, quero ver você sofrendo.

— Desgraçado! — o xinguei.

Louis como havia dito, bateu três vezes na minha bunda com a palmatória, eu gemi porque senti minha bunda ardendo, mas gostei porque fez meu corpo ansiar para que Louis estivesse dentro de mim logo.

— Sabe as regras! — Louis se posiciona mas não entra dentro de mim.

— Anda logo com isso...

Louis gargalha, logo sou preenchido pelo seu membro, foi como se ele estivesse me abrindo mas lá dentro eu estivesse apertando seu pau. É um leve incomodo que passa assim que os movimentos vão ficando cada vez mais intensos e prazerosos.

— OH Harry! — Ele metia com força e gemi ofegante a cada estocada de Louis.

Ele entra com tudo dentro de mim, fazendo minhas pernas bambearem. Era muito gostoso e eu queria xingar o Louis de todos os nomes insanos possíveis.

— Oh porra Louis! — Não me contive.

Dessa forma ganho outra palmatória na bunda, essa cuja me fez arquear o corpo e jogar a cabeça para trás.

Senti um formigamento subir pelo meu corpo, ele era maravilhoso.

Eu adorava quando Louis tomava frente das coisas e se tornava o macho alfa da relação, era como se eu estivesse embarcando em outro mundo, aonde o inferno fosse o melhor lugar a se frequentar apenas porque Louis estava nele, me mostrando o insano. E porra, como aquilo era bom.

Ele aumentava com mais frequência dentro de mim, sem remorso, apenas mais e mais, a cama por ser velha, balançava com extrema rapidez, chegava a bater contra a parede a cada estocada rápida de Louis. Minhas mãos presas, era o que me sustentava e as minhas pernas que fraquejavam a cada movimento de Louis dentro de mim.

Se eu soubesse que ele era um descontrolado na cama, o deixaria me domar todas as vezes sem reclamar.

— Puta merda! — Gemi quando ele alcança minha próstata.

Novamente apanho com aquela coisa em suas mãos, mas sinceramente, já não me doía tanto assim, conseguia sentir meu prazer sendo alcançando fora dos limites.

Louis joga a palmatória no chão e sai de dentro de mim, fazendo com que eu sentisse incompleto.

Rebolei a procura do seu membro, quando vejo ele desamarrado as minhas mãos e me puxando para um beijo.

— Deita pra mim amor, porque eu vou te foder mais forte agora! — ele toca no meu queixo, juntando nossos lábios em um beijo sensual, aonde minha língua vai sendo sugada por Louis.

Fiz o que ele pediu, olhando para o Louis que fica sobre meu corpo, voltando a penetrar dentro de mim com mais força, meus corpo se contraiu quando ele fez ato, indo rápido demais dentro de mim.

Suficientemente prazeroso.

— Gostoso! — Ele geme olhando para mim.

Sorri e apertei sua bunda, para que Louis estivesse com tudo dentro de mim, ele sabia fazer aquilo muito bem. Aproveitei que ele estava de frente para mim e toquei no seu membro, para poder masturba-lo, meu ato, acabou atiçando mais o fogo de Louis, que foi cada vez mais para fundo de mim. A todo instante alcançando minha próstata.

— Oh merda! — Joguei minha cabeça para trás.

Louis junta nossos lábios, beijando me com força.

Eu amava essa brutalidade dele, na cama, no beijo e em tudo o que ele fazia.

Louis estava me rasgando por dentro, mas aquilo era bom. Como recompensa, continuei a subir e descer com a mão, éramos os dois envolvidos em somente um único prazer uma dimensão somente nossa, corpos acelerados e fazendo amor como dois selvagens.

(...)

— Ainda quer que eu vá embora? — Louis pergunta lambendo meu mamilo, em seguida olhando para mim.

— Eu quero que você pare falar, antes que isso aconteça. — o alertei.

— Certo, estressado! — Louis se deita ao meu lado.

Em seguida, vejo que ele interlaça nossos dedos, mas antes disso ele coloca a minha aliança de volta no meu anelar, beijando minha mão depois.

— Eu fui um escroto do caralho com você. Me desculpa por isso! — Ele me encara tirando meu cabelo do rosto — Tudo que eu disse foi da boca pra fora. Eu te amo muito, você sabe que isso é recíproco, que desde que éramos crianças, mesmo que eu não lembre, esse amor era forte e verdadeiro. Eu não me arrependo de ter você na minha vida. Ter sequestrado você foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu realmente sou um homem sortudo da porra. E eu sei que estou xingando muito, mas isso é porque você me deixa nervoso quando fica me olhando desse jeito.

Soltei uma risada rouca após seu último comentário. Depois fico em silêncio para absorver tudo o que ele falou.

Toco no seu rosto e faço um carinho.

— Você tem que mudar esse seu jeito torrão, eu te amo muito, mas tem coisas que você faz que me machuca. Eu estou aqui com você porque você é tudo que eu tenho e quero ter para me fazer feliz, como um casal. — Falo calmamente — Tudo bem, apesar de tudo, eu sempre acabo voltando pra você. — Selo nossos lábios.

— Vou me comportar a partir de hoje! — Louis sussurra.

— Eu amo você Louis!

— Eu amo você Harry!

E todas as pessoas precisam de ter uma intensidade maior para poder sentir um amor, eu não preciso disso com Louis e nunca precisei, essa é uma das coisas que mais prezo nesse relacionamento. Não somos um casal perfeito, mas enfrentamos barreiras, tanto a do preconceito quanto a da nossa realidade, eu lutaria por Louis se fosse preciso. Ele é o que me faz forte, sendo um criminoso ou sendo um cara normal, sendo Louis é o que me importa.

NOTAs FINAIS
Ahhhh Louis Tops hauahajjaaj
Gostaram?
Espero que sim :-)
Próximo capítulo é o definitivo para a despedida da história :-/
Vamos chorar juntos
Desculpem os erros amores!!

Se você chegou aqui, comente "Smut Ziam" , ha ha ha
Quem pegou, pegou, quem não pegou ainda pode pegar :-V

Beijos da Autora 💕

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