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Capitulo 3

Sem deixar transparecer a surpresa, Sarah tentou manter sua melhor expressão enquanto analisava o rosto conhecido de poucas horas atrás.

- Então detetive, como posso ajudá-la? - Henry encarou a mulher parada à sua frente, tamborilando os dedos no balcão.

- É um prazer revê-lo também, senhor sarcasmo. - Sarah deslizou o pequeno pedaço de guardanapo pela superfície de madeira em direção ao homem. - Woody me indicou o hotel, preciso de um quarto.

- Aposto que aquele velho indicou por falta de opção... - Henry sorriu e abriu uma gaveta do arquivo atrás de si, retirando a ficha de cadastro como de costume.

- Ele mencionou mesmo algo sobre ser o melhor...

- Olha só quem está sendo sarcástica agora... Na verdade, não é o melhor, temos mais dois bons hotéis na cidade. Ele é que não perde a oportunidade de mandar alguém pra cá, sempre que pode, pelo simples fato de ter sido muito amigo dos meus pais, os antigos donos.

Ele se virou, pegando uma chave que estava pendurada em um painel na parede e caminhou em direção à escadaria.

- Você não vem? O único quarto que fica aqui embaixo é o meu, detetive... - Parado no primeiro degrau, encarando a mulher Henry, mantinha um sorriso irônico no rosto.

Assim que pararam em frente à porta, Henry destrancou e deu passagem para que Sarah entrasse. A detetive caminhou para dentro do cômodo olhando tudo ao redor; o quarto é simples e segue um padrão: decoração rústica, um frigobar, uma mesa de canto e uma pequena TV presa à parede.

- Vou deixá-la se instalar. Por volta de 12:30 o almoço será servido lá embaixo, no salão principal à direita da escada.

- Tudo bem... Obrigada.

O homem fechou a porta, retornando para a recepção do hotel.

Com o notebook já aberto na mesa, Sarah mordia a caneta enquanto lia alguns tópicos da investigação. Ela deu, mais uma vez, dois cliques na última pasta recebida no e-mail: Hellen Parker.

O arquivo se abriu, revelando várias fotos do dia em que o corpo foi encontrado. A detetive analisou uma a uma novamente, enquanto fazia as devidas anotações sobre as mesmas. O celular então vibrou e a mulher atendeu sem tirar os olhos da tela do computador.

- Sarah Torres.

- Torres, atrapalho?

- Oi Peter, não, só estou analisando uma meia dúzia de fotos, o que precisa?

- São as da senhorita Parker?

- Elas mesmas...

- Ótimo, é sobre ela que preciso falar. Consegue dar um pulo aqui na delegacia?

- Claro, vou descer pra almoçar e em seguida apareço por aí.

- Então até mais tarde, Sarah.

- Até mais, Peter. - A policial deslizou o celular no bolso traseiro do jeans enquanto se levantava, pegou a pistola 9mm em cima da mesa escondendo-a na cintura e fechou o notebook sem muita delicadeza.

Sarah desceu as escadas apressada em direção ao salão principal depois de quase perder a hora. Ao chegar, se impressionou com a imensidão do local e caminhou em direção à enorme mesa, onde alguns hóspedes já estavam sentados.

- Boa tarde. - A detetive cumprimentou educadamente a todos enquanto puxava uma cadeira.

- Boa tarde. - Alguns responderam em uníssono, enquanto outros somente levantaram a sobrancelha, fitando o rosto da mulher.

Em seguida, Henry saiu de uma pequena porta branca carregando algumas bandejas, acompanhado de uma senhora baixinha que aparentavs ter seus sessenta e poucos anos.

- Todo mundo com fome, pessoal? - Ele perguntou se aproximando e organizando as travessas no centro da mesa. - Eu sou suspeito para falar, mas Bel caprichou na escolha do menu de hoje.

Henry caminhou até à cadeira que ficava na ponta da mesa e se sentou, depositando o guardanapo de pano em seu colo. Enquanto Isabel servia os hóspedes, o homem encarava Sarah.

- Então detetive... - Ele decide quebrar o breve silêncio. - Muitos compromissos pra hoje?

- Sim, muitos. Assim que terminar o almoço, preciso ir até a delegacia. - Isabel parou ao lado de Sarah, depositando uma concha de arroz no prato da policial.

- Muito bonita e muito jovem pra lidar com tanta brutalidade, menina. - Sarah moveu a cabeça, olhando para cima, e deu um pequeno sorriso para a senhora que terminava de lhe servir.

- Ela foi treinada pra isso Bel, não é mesmo, detetive? - Henry interrompeu enquanto pegava uma tigela redonda de vidro, com um molho de carne dentro, e se servia.

- Nem sempre treinamentos são suficientes. - Um dos hóspedes acabou entrando no assunto.

- Realmente não são. O dia a dia que te prepara para lidar com as situações. - Sarah disse para o homem que estava sentado à sua frente.

- E cá entre nós, eu nunca vi tanta maldade numa cidadezinha tão pequena, minha gente... Uma daquelas meninas eu vi crescer. - Isabel relembrava com tristeza, limpando as mãos no avental encardido pendurado na cintura.

- Vamos. - Henry pigarreou, retomando a frase em seguida. - Vamos almoçar pessoal, Bel fica um pouco sentimental com esses assuntos.

Antes de Isabel se retirar, Sarah a segurou delicadamente pelo braço.

- Eu poderia pegar algumas informações com a senhora depois? Sobre essa jovem que conhecia? - A policial disse em tom baixo, quase inaudível para os ouvidos curiosos ali presente.

- Claro menina, o que eu puder ajudar, farei. - Isabel deu leves tapinhas na mão da detetive e saiu em direção à cozinha.

O almoço transcorreu tranquilamente e, assim que terminou sua refeição, Sarah saiu rumo à delegacia.

- Menino, já deixei tudo limpo no salão e na cozinha, ainda vai precisar de mim hoje? - Isabel perguntou a Henry, que estava parado, escorado no batente da porta da recepção, com as mãos no bolso e encarando a rodovia.

- Não Bel, por hoje é só. Alguns quartos serão desocupados e ficarei somente com três hóspedes, então acho que amanhã eu dou conta de tudo.

- Você está bem, menino? - Bel se aproximou de Henry, que tem quase o dobro de seu tamanho, e depositou a mão em seu ombro.

- Não precisa se preocupar Bel, eu tô bem. - o homem continou estático, sem encarar a mulher.

- Então até amanhã. - Ela passou pela porta, e Henry a acompanhou com os olhos.

O homem voltou para dentro do hotel e caminhou em direção ao arquivo que ficava atrás do balcão, enquanto retirava uma pequena chave do bolso. Ele destrancou a penúltima gaveta, abrindo-a, e dedilhou alguns papéis, retirando do meio um envelope marrom. Henry se sentou na cadeira, abriu o envelope e puxou uma das folhas lá de dentro. Ele apertou a mandíbula com força e franziu o cenho ao ler o nome que fora escrito por ele mesmo: Rose Johnson.

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