Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 20


No dia seguinte, a mesa do pequeno-almoço estava dolorosamente silenciosa. Anastácia ou estava atrasada ou tinha decidido não vir, e ninguém ali parecia ter problemas com isso. Ainda assim, o lugar vazio pesava.

Harlan tinha-se sentado com eles. O livro que tinha trazido estava fechado sobre a mesa, esquecido, e ele mexia-se desconfortável na cadeira. Não sabia o que tinha acontecido —Érica tinha passado a noite no sótão, sozinha, demasiado confusa e amedrontada para ir ter com ele e lhe contar tudo— e devia ter medo de dizer a coisa errada. Por isso ficou em silêncio.

Mas não havia nada que ele pudesse ter dito, nada mesmo, que tivesse um efeito pior do que aconteceu a seguir.

–Tens cá uma lata em aparecer aqui, –disse Márcio, com os olhos a furar a reencarnada.

Anastácia segurava o tabuleiro a medo. Ficou vermelha ao ouvir aquilo, mas era impossível saber se era por vergonha ou por raiva.

–Já te acalmaste? –perguntou Alma. –Estás pronta para pedir desculpa?

Eduardo empurrou o seu tabuleiro para o lugar livre, para o ocupar. Tirou o prato dele e pousou-o sobre a mesa nua para continuar a comer, como se nada tivesse acontecido. Harlan olhava entre Anastácia e Érica.

Ela olhava a mesa vazia à sua frente, sem dizer nada.

–Desculpem. Eu se calhar exagerei na forma como reagi. Mas isso não quer dizer que esteja errada.

Alma praticamente cuspiu o chá que tinha na boca. –Como assim? Vais mesmo continuar a insistir nisso?

A outra gaguejou. –Quer dizer... sim? Faz sentido!

–Não faz sentido nenhum. Tens provas, ou vais continuar a acusar a Érica sem razão para tal? –perguntou Eduardo.

–Eu tenho razões, –defendeu-se ela.

–Tu atacaste-a! –disse Márcio, um pouco alto demais, chamando atenção de outros alunos que comiam na cantina. Isso só fez a reencarnada corar mais.

Harlan olhou Érica, mas ela não lhe retribuiu. Fechou os olhos e abanou ligeiramente a cabeça. Ele não tinha que se preocupar com ela.

Anastácia gaguejou um pouco mais.

–Afinal o que é que aconteceu? –perguntou Harlan, finalmente.

–Oh, pois, tu não sabes, –comentou Eduardo, casual.

–A Érica anda a mentir-nos, –disse Anastácia. –Por acaso, tu até podes ajudar! Andavas na mesma escola que ela, antes, não era?

Os olhos dele esbugalharam-se. Olhava entre a morta e a reencarnada, incerto sobre o que fazer.

Só aí é que Érica teve a coragem de falar. Aquela confusão era sua, e tinha que ser ela a resolvê-la. Olhou diretamente para Harlan. –A Anastácia enlouqueceu de vez. Acha que eu estou morta, e atacou-me por causa disso.

Um relâmpago de raiva cruzou-lhe a expressão, e Érica soube que não ia conseguir evitar os sermões que ele já devia estar a preparar desde o início. Depois olhou a reencarnada, que ainda segurava o tabuleiro sem ter lugar onde se sentar, e que parecia cada vez mais incomodada com aquela conversa toda. Tinha raiva para com Érica, e parecia triste de cada vez que olhava os colegas. Como se os achasse assombrados, amaldiçoados ou enfeitiçados.

O que, infelizmente, não estava longe da verdade.

–Sai daqui, Anastácia, –mandou Márcio. –Volta ou quando estiveres mais calma, ou quando tiveres provas.

–Se as houver, –retorquiu Alma.

Érica abanou a cabeça para Harlan. Tinha a certeza que não as havia.

–Querem provas? –queixou-se a outra. –Pois. Eu vou arranjá-las!

E, com isso, virou-lhes as costas e foi-se embora, comer sozinha a um canto.

Harlan levantou-se e, com uma última acusação silenciosa na direção de Érica, seguiu-a.

Estava a tomar o lado dela e, por mais que quisesse, Érica nem sequer conseguia ficar chateado com ele por isso. Não podia. Ele tinha razão, ela estava errada, e, por mais que aquilo lhe doesse, era tudo culpa dela. Outra vez.

Eduardo encolheu os ombros e voltou a puxar o tabuleiro para si. Márcio não demorou até voltar a comer.

–Ela há de perceber que aquilo é só mais um dos seus sonhos, –confortou Alma. –Há de voltar.

–Nem sei se quero isso, –sussurrou Érica.

A outra assentiu. –Bem, pelo menos o arranhão não deixou marca! O ano vai passar num instante, e depois nunca mais vais ter que a ver.

Érica hesitou antes de acenar com a cabeça. –Acho que tens razão.

....

Hoje decidi fazer algo mais curtinho, depois do monólito que foi o último capítulo.

O que é que acham de Harlan tomar o partido de Anastácia? Quem acham que tem razão?

Érica tem tudo o que alguma vez quis: tem os colegas do seu lado, tem o ritual escrito, e tem a capacidade de os convencer a fazê-lo. A única que se lhe está a opor é Anastácia... o que acham que ela vai fazer quanto a isso? E o que é que acham que Anastácia vai fazer?

Bem, até à próxima! Só aí verão >:D

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro