Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

8

O café era uma delícia, o bolo de chocolate então, estava de comer rezando, mas ele comeu sem saboreá - los, sua atenção estava toda voltada para a garçonete ruiva, ela era o motivo dele estar ali. Olhava para ela e se perguntava se seria ela mesma a poeta que roubara o lugar dele no concurso. Lídia Ferreira parecia não ter nenhum dos requisitos necessários para publicar um livro segundo seu pai, devia ser a exceção da regra, ainda assim…

Sabia que era muito difícil viver da escrita, em qualquer lugar do mundo, e que a maioria dos escritores tinha outras fontes de renda, mas achava que quem trabalha com algo que não tem nada haver com a escrita, não pode ser um bom escritor, não com um trabalho te distraindo. Ele próprio, trabalhava numa editora e achava difícil conciliar esse "trabalho" com o seu de escritor, às vezes esgotava sua mente e ele não conseguia escrever o que realmente importava para ele. "Como uma pessoa pode trabalhar o dia todo como garçonete e ainda ter tempo e disposição para escrever alguma coisa que preste?" ele se perguntava, "não pode" ele mesmo respondia.

Ficara observando Lídia por quase uma hora, depois saíra e aguardara no carro, estacionado a alguns metros do café até às 22 horas, quando fecharam as portas do café. Ele viu a poeta sair de lá e entrar por um portão ao lado, ele levou o carro para frente do portão e a viu entrar por uma porta no topo de uma escada, as luzes estavam apagadas, então deduziu que não havia ninguém além dela lá em cima.

Ele pôs luvas, pulou o portão e subiu, a porta estava aberta e ele entrou, Lídia estava na cozinha retirando roupas da máquina de lavar. Ele sabia o que queria fazer, mas só quando viu a máquina descobriu como faria. Ele apanhou uma jarra de vidro na mesa e bateu na cabeça de Lídia com tanta força que a jarra se partiu em pedaços e a poeta desmaiou. Ele tirou o resto das roupas da máquina e colocou ela lá dentro, de cabeça para baixo, ela despertou e se debateu por alguns minutos até se aquietar, ele aguardou mais um pouco e a soltou.

Era bom, muito bom, sentir a vida de alguém escorrer por suas mãos, tudo o que sentira enforcando Cláudio Nunes, sentira de novo afogando Lídia. Ele tremia dos pés à cabeça, de excitação, podia sentir a adrenalina correndo em suas veias, fazendo seu coração acelerar e o deixando ainda mais excitado. Ficou alguns minutos contemplando a cena que ele mesmo produzira, incapaz de se mexer.

Aos poucos foi se acalmando, até lembrar que precisava ir embora. Pegou um papel e escreveu um trecho de um poema escrito por Lídia, assim como Cláudio Nunes, ela também escrevera como queria morrer. Ele enrolou o papel e prendeu - o na pulseira que estava no braço dela, secando - o antes para evitar que molhasse o papel.

Observou Lídia Ferreira por mais alguns segundos e, contra a própria vontade, deu meia volta e foi embora. Aguardava ansioso pela próxima vez, pois tinha certeza de que haveria uma.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro