Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O começo.

Estimule o autor.
Vote e comente, por favor.⭐

Há certas coisas da qual sinto falta.
Coisas essas que antes não eram tratadas com a digna importância que mereciam. Como o ar puro, o oxigênio que entra em nossos pulmões, e o dióxido de carbono que sai deles, como o sol escaldante e a ventania fria de uma madrugada silenciosa.

Como uma transa revigorante no armário de uniformes no trabalho. Esse eu sinto falta, porém, entretanto, todavia nunca vivi, de fato. Sabe como é, né? Virgem, bem virgem e super encalhado.

Já faz um tempo desde que escutei o som do canto dos pássaros sem receio e já faz um tempo que não observo as árvores balançarem por conta dos vento. Já faz um tempo gigantesco desde que senti segurança e paz pela última vez.

Não sei se pode ser considerado sorte o fato de que eu estava em meu ambiente de trabalho quando a segunda onda de infecção começou. Entretanto, penso que eu estou vivo graças a importância deste local.

Sendo o único enfermeiro vivo no hospital, quando alguns soldados militares chegaram junto de alguns sobreviventes, me deixaram livre e me protegiam a qualquer custo. Eu penso que não teria sido assim, se eu não tivesse a capacidade de cuidar de detalhes médicos.

Cerca de três meses depois da infecção, nossa "base" fora atacada pela primeira vez. Eu nunca senti tanto medo. Eu chorei encostado em um canto de uma sala escura, ouvindo os tiros e rosnados grotescos.

Eu ouvia o som de ossos quebrando, de membros sendo partidos e gritos agonizantes implorando por piedade.

Eu me lembro de tapar os ouvidos e cerrar os olhos com todas as minhas forças. Inconscientemente, eu gritava por minha mamãe, que eu sequer sabia se estava viva ainda, se estava em segurança.

Desde então, o único militar sobrevivente tomou o poder e comandou nosso pequeno grupo de residentes, que continham agora, somente quinze pessoas. Ele treinou alguns com os rifles e armas dos soldados mortos, e utilizou os recursos das alas para tornar o local impenetrável, cheio de armadilhas.

Conquanto, a fome chegou, nossos recursos haviam acabado e pouco a pouco, nossa gente fora definhando, restando somente oito.

E era por esse motivo que agora eu caminhava pelas ruas destruídas, esforçando-me para evitar fazer barulhos altos que chamassem atenção dos infectados. Era assim que nós os chamávamos.

Os meus passos pesados faziam um leve barulho angustiante quando encontravam o chão. Minha caixa torácica subia e descia, eu estava nervoso. Basicamente, eu estava todo cagado.

Veja bem, eu não queria morrer ainda, eu tinha planos pro futuro. E ainda era virgem. Não posso morrer virgem!

Além de tudo, quero terminar a faculdade e passar de enfermeiro, a doutor gostoso Jeon Jungkook. Imagina, os enfermeiros falando "Carrega o desfibrelador e chama o doutor Jeon!". Eu ia me amarrar.

Miler, o soldado militar, andava ao meu lado, segurando seu fuzil recarregado. Ele possuía a mesma altura que eu, porém seu corpo era muito mais forte e musculoso.

O cara era 'bombadão.

Ele tinha uma rala 'barbixa... quer dizer, barba. Costume de mãe, perdão. Ele era loiro natural, e sua pele pálida, o que causava uma impressão de que o cara era albino ou um vampiro, quase transparente. Achamos o Edward, pessoal.

Engoli em seco, quando escutei um burburinho nada convencional. Os caras que me acompanhavam sacaram suas armas e apontaram para lugares aleatórios. Nós mantemos em silêncio, mesmo todo cagado, achei melhor deduzir o inimigo pelos sons que ele emitia. O burburinho parecia distante, mas sabíamos que ele vinha ao nosso encontro, pois seus sons se tornavam relativamente mais altos ao passar dos segundos.

Chegou a hora perfeita pra rezar um pai nosso! Vamos lá, repitam comigo, por favor.... Pai nosso que estás no céu...

- Silêncio...- Miller murmurou, mantendo-se concentrado em qualquer movimentação estranha ao nosso redor.

Ainda bem que eu estava tremendo de mais pra falar alguma merda. Tenham piedade, eu sou um enfermeiro covarde.

Eu sentia meu corpo inteiro formigar, meu corpo era tomado pelo medo. Eu olhava ao redor apavorado, mantendo minha pernas juntas e minhas mãos fechadas descontando todo medo que sobrava. Eu começava a hiperventilar, e mesmo em um tempo tão frio, uma gota de suor escorregou de minha testa até o meu cachecol desgastado. A sensação subita que a morte violenta nos espreitava, me deixa louquinho da silva! Mais do que já sou, se é que é possível.

- Jungkook...- Eu ouvi meu nome ser chamado pela voz rouca do Miller. Em momentos mais seguros, eu acharia aquilo deveras excitante.- Mantenha a calma, Jungkook. Prometi que levaria você de volta á salvo, não prometi?- Assenti abaixando a cabeça.- Olhe em meus olhos, Jeon. Não irá morrer hoje, entendeu?- Miller deixou claro fixando as orbes castanhas nos meus olhos.

Dei passos, um tantinho só, falsos pra trás, respirando fundo, mantendo a calma. Olhei para trás de mim, notando calmaria. Havia árvores atrás de mim, e mesmo com o apocalipe acontecendo, elas ainda continuavam tão belas quanto eram naquele período de movimentação.

- Vamos retornar a nossa missão... Ficarmos aqui só vai nos atrapalhar.- Miller falou abaixando sua arma, ele me mirava, ainda bem que não era com sua arma e sim, com seus olhos. Ele suspirou, e começou a andar ao caminho que nós seguiamos anteriormente. Zelavamos pelo silêncio para sobreviver. E a noite, parecia que logo logo nos faria companhia, com sua pompa de escuridão.

Então Kane, um homem de seus quarenta anos, que tinha mais autonomia e força do que os jovens que eu conhecia ou costumava conhecer, se aproximou de mim e com um risinho, ditou:

- Ainda conhece os protocolos, garoto?

Fiquei puto. E não de uma maneira boa, se é que vocês me entendem.

Que garoto o quê, cara? Sou muito homem! Eu já fiz uma cirurgia complexa sem o material necessário e sem saber fazer a própria cirurgia. Quero ver você fazer isso sem matar alguém, manézão, tsc.

[...]

Agora voltamos a meses atrás, a qual eu era somente um residente 'bocó.

- Eu já estou indo, chefe! Senhor, eu não errei. Eu segui corretamente a bula que o doutor responsável por ele passou, pode olhar na ficha e na pasta. Eu tenho uma xerox autenticada aqui comigo. Vou lhe provar!- Falei contra o aparelho celular. Respira, Jungkook, respira.

Jeon Jungkook, enfermeiro, futuro doutor, andando desesperado pelas ruas lotadas da Califórnia, cometeria um erro tão desatencioso assim? Poxa vida, eu não estragaria minha carreira antes mesmo de começar. Eu sempre prestei atenção nas receitas, e eu as via repetidas vezes, ao ponto de decorar até o tamanho do pé do paciente.

- Eu estou com a bula na mão, enfermeiro. E não estou observando nada que leve o paciente á ter falência de órgãos, e ele não podia ter essa porra, se ele veio somente tirar pontos! Além de que é confirmado que no sangue dele a algum químico em grande quantidade. - O doutor Joy parecia que queria me engolir.

- O quê?! Claro que não, algo está errado aí! Eu estou chegando, chefe. Já nos falamos.- Desliguei o telefone. A voz do médico superior já me dava nos nervos. Obviamente, o próximo á deitar numa maca seria eu, e com certeza eu não seria levado pro pronto socorro e sim pro necrotério.

Comecei a correr pela a avenida movimentada, rendendo em vários tombos com pessoas e até mesmo com árvores e arbustos. Não quero nem pensar na minha aparência neste exato momento.

O sol parecia queimar até mesmo minha alma, e meu corpo suava tanto, que eu mesmo tinha nojo de tocar em mim. De longe, vi o hospital, com aquele letreiro que chamava a atenção até do papá.
Mount every Ebert. Um dos melhores hospitais de rede pública do mundo. Contando com vários médicos especialistas. Contando com a melhor equipe cirúrgica.

Como consegui emprego nessa maravilhosidade? Isso eu realmente não sei. Deus faz milagres, irmãos.

No entanto, no momento de agora, aquele hospital parecia meu pesadelo.

Como se eu fosse encontrar dez bilhões de dólares no final, corri mais rápido. Mas no final, na entrada do hospital, eu não encontrei nada além do meu amigo de departamento. Enfermeiro também.

- Cara, você 'tá muito ferrado.- Ele me disse depois de sugar um líquido roxo de uma caixinha de suco de uva.

E é esse tipo de apoio que você recebe dos seus amigos.

- Obrigado pelo apoio, Alex.- Falei andando apressado.

- Você está horrível.- Alguém cala a boca desse enfermeiro safado.

- Sai daqui, Alex. Vai trabalhar.- Quase mandei o dedo do meio, mas me contive.

Enquanto eu seguia para a ala 07, eu pensava na vida. Não necessariamente na minha. Sinceramente, a vida de receber o sermão de arrepiar até o pelos da bunda pelo telefone, sair da aula feito um louco e perder provavelmente o conteúdo da prova do mês que vem, trombar com pessoas e árvores no trajeto até o hospital, enquanto no hospital, o safado daquele doutor colocou o título de assassino todinho sobre mim, como se ele não tivesse sentenciado o paciente.

Porra, eu só aplico os remédios!

Antes de entrar na ala 07, eu adentrei a sala particular do enfermeiros, que ficava exatamente do lado do corredor da ala 07.

Não tem como eu atender os pacientes, parecendo um paciente. Não me julguem.

Meus cabelos deviam estar os próprios galhos de árvores, com direito as folhas. Minhas roupas devem estar amarratodas até nas dobras e o meu querido moletom que me salva da morte por congelamento na faculdade estava parecendo minha dignidade. Imunda.

Que dignidade, filho? Você perdeu ela assim que atendeu o telefone do chefe.

Cala a boca, consciência.

Tirei as roupas com rapidez, jogando elas em qualquer lugar. Depois eu arrumava.

Adentrei na ducha, sentindo aquele frescor em minha pele.

Sabe qual é o segredo de tomar banho no hospital em paz? Finja que está numa cachoeira, por que se você pensar na sua casa, você chora.

Aquilo era o estopim.

Mas pensa pelo lado bom, Jung! Você vai ser um medicão de dar inveja, morar numa mansão com todos os álbuns do justin Bieber pintados na parede, autografadas pelo próprio, e ter vários zeros na conta.

Uhm, isso sim é ser trouxa, meus amigos, aprendam. O mestre Jeon Jungkook não ensina duas vezes.

- Jeon Jungkook!- Uma voz grossa e enfurecida me chamou.

- Mas nem no banheiro, o satanás deixa de me perseguir...- Murmurei baixo, para mim mesmo, me vesti rápido com um dos uniformes dos enfermeiros que estavam dispostos e me preparei para tomar uma cacetada logo ali.

- Como pode tomar banho tranquilo sabendo que matou alguém?!- Meu chefe quase que me engoliu, e não da maneira boa, se é que me entendem.

- Olha, eu estou tranquilo porque eu não matei ninguém, mas estou desesperado já que posso perder minha carreira pelo erro dos outros.- Falei tentando não gaguejar.

- Assume seu erro, porra!

- Não irei assumir um assassinato por ninguém. Isso me parece sabe o que, chefe?- Tomei coragem para jogar alguns verdades na cara daquele imundo.

- O quê?- Ele arqueoou um sobrancelha desconfiado.

- Que você só quer que alguem leve a culpa para você não ter que perder um médico "excelente". E nada mais que suficiente do que um enfermeiro idiota, não é?- O desafiei. Era praticamente impossível eu me sair daquela, então eu ia dizer tudo que eu queria enquanto ainda não estava preso, apodrecendo até o osso.

- Você já tá bem ferrado, não queira piorar sua barra. O paciente veio tirar pontos e você aplicou remédios nele, remédios fortes de altas doses e sem precisão. Ou seja, isso é mais do que um erro médico.

- Eu imprimi e coloquei no sistema tudo o que o médico prescreveu, basta querer realmente responsabilizar o verdadeiro culpado.- Eu disse, não queria largar o osso.

- O verdadeiro culpado está na minha frente!- Eu podia jurar ver veias saltando em seu rosto.

- O culpado, na verdade, está te bajulando pelo celular.- Eu disse calmo ao ouvir a notificação do celular dele. Calmo por fora, quase desmaiando por dentro, nesse nível.

O meu chefe ousou olhar o celular e o jeito que sua raiva dissipou-se rapidamente, me confirmou. Eu estava certo.

- Eu disse.- Eu não ia deixar de afrontá-lo e vê-lo sem jeito. Eu sou venenosa e não perco simples assim oportunidades.

Quando ele ia me retrucar e talvez arrancar minha tripas sem piedade. Houve um apagão no hospital. Ficamos em silêncio, o baque da queda de energia nos deixou confusos, porém, os geradores do hospital logo trouxeram luz e eu pude ouvir sons estranhos vindo do corredor. A sala em que eu estava era abafada, não dava pra identificar muito bem os ruídos.

- Isso são gritos?- Foi o que o meu chefe disse.

- Talvez.- Eu disse incerto.

Meu coração estava acelerado, os barulhos não pareciam normais. Os gritos abafados eram acompanhados por ruídos roucos e sons ralos de destruição.

As poucas opções seriam de os familiares do falecido paciente estarem vindo me matar ou algo realmente sério acontecia no hospital.

O que separava nós do tumulto era aquelas paredes muito bem revestidas de gesso e porcarias de construção.

Meu chefe, estúpido e burro como era, andou ligeiro até a porta da sala e a abriu sem qualquer cuidado mínimo, provocando um barulho estrondoso com a porta.

E em sonhos, eu implorava para que ele nunca tivesse feito isso.

Espero que tenham gostado do capítulo.
Caso vejam algum erro, podem me falar.
Se eu demorar a publicar outro capítulo, podem me dar uma saculejada.🤡
Já me voy.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro