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Capítulo 04


Anne sentiu os dedos da mão que permaneciam na cintura dela, indo por baixo da blusa. O toque dele era suave, mas enviava calafrios por todo o corpo dela. O beijo dele era quente, delicioso.

Sem perceber, Anne foi levada para um quarto e sentiu as costas batendo em uma cama. Ela sabia que estava deixando aquilo ir longe demais. Porém, ele não deu trégua pra ela.

— Caralho, tú é gostosa pra cacete!

Ele beijou o pescoço de Anne e apertou os seios dela por cima da blusa. Dessa vez, ela não segurou o gemido.

Fortão puxou a perna da loira para cima do tronco dele, enquanto ele ficava no meio. Ela estava de calça, mas sentiu o volume dele ali. O moreno usava um short razoavelmente fino, então, não era de admirar que ela conseguisse sentir algo. Na verdade, algo não, muito. Anne poderia se deixar levar, mas ela ainda não tinha perdido o juízo.

Ela colocou as mãos no peito dele e o empurrou.

— O que foi? — ele perguntou, ainda zonzo do beijo e já se inclinando para beijá-la novamente, a mão atrás da cabeça de Anne, puxando-a para ele.

— Não! — ela exclamou, empurrando-o de novo. Ela não podia fazer aquilo. Após empurrá-lo, ela se sentou na cama e tentou se afastar.

Fortão estava ao lado, meio atrás dela, e apesar de ter afrouxado o aperto, ela ainda estava nos braços dele. Agora, ambas as mãos na cintura dela.

— O que que foi? Qual é a tua? — ele perguntou, claramente chateado.

— Eu não... Eu não quero isso — Anne respondeu sem nem olhar para ele.

Ele a encarou, sem acreditar. Franziu a testa, tentando formular o que dizer.

— Tú tava me beijando amarradona, pô. Como assim tú num qué? — ele apertou a cintura dela e a puxou mais pra ele. Anne encostou no corpo dele, reprimiu um gemidinho e ela sabia que o volume que ela estava sentindo no quadril, duro e quente, era o ...

— Isso foi só isso, um beijo. Não me leva a mal, mas eu não tô interessada em namorar com você — ela disse, séria.

Ele a olhou por uns dois segundos, antes de jogar a cabeça para trás e gargalhar. Fortão se afastou dela, levantando-se da cama, com cara de deboche, o que a fez se sentir imediatamente humilhada.

— Namorar? E quem falou em namorar? — ele não tinha chegado a pensar naquela palavra, mas era basicamente isso o que ela seria. Uma das namoradas.

— Você estava colocando a mão debaixo da minha roupa. E... Se eu não te parasse, você provavelmente iria querer mais do que beijos. Nós já estamos num quarto! — ela disse isso e se levantou, cada um deles de um lado da cama.

— E daí? E onde que isso é namorar? Eu te comer agora é namorar? — ele perguntou, levantando uma das sobrancelhas.

— Bom, pra mim, sim! Eu não vou transar com um desconhecido, que não tem qualquer relação comigo! — Anne falou, exasperada e morrendo de vontade de sair correndo dali. Mas ela levantou o queixo. — Se você acha que eu sou esse tipo de mulher, está me confundindo com outra pessoa!

Ela se virou para sair e ele a agarrou pela mão, girando-a e puxando-a para ele. Os rostos deles estavam a centímetros de distância.

— Eu pego o que eu quero. E se eu quiser te foder, eu fodo, tá entendendo?

— Então vai me estuprar? Achei que vocês fossem contra isso — ela respondeu, afiada. Gabriela havia dito que ladrão e estuprador não tinham vez dentro da comunidade.

Ele a olhou e apertou os olhos, mas acabou por soltar Anne, com uma certa brusquidão.

— Mete o pé daqui antes que eu mude de ideia e te dê um corro, sua atrevida! Tú te acha pra caralho porque é branquinha e princesinha? Tú num é porra nenhuma aqui!

— Eu não acho nada. Sou tão humana quanto você. E eu só quero ficar em paz! — ela disse, sentindo os olhos marejados. Ela se virou e saiu. Dessa vez, Fortão não foi atrás dela.

Já em casa, ela fechou a porta e se jogou na cama, se deixando chorar.

Sim, ela não era nada. Nem ali e nem em lugar nenhum. Ela não era ninguém e nem tinha ninguém. Anne Louise Roux Chevalier não era ninguém.

Tudo o que Anne conhecia, até aquele momento, era uma vida de luxo, sendo paparicada e amada pelo pai.

A mãe dela morreu quando ela era pequena, com 10 anos. A design de interiores mais renomada da cidade, Marianne Roux Chevalier, morreu com um tiro no peito, quando foi assaltada, dentro do carro. Sem reagir.

Anne não entendia como a herança que a mãe deixou para ela se esvaiu. Segundo Giulia, tudo o que foi gasto com Anne durante aqueles últimos oito anos, era do dinheiro da herança dela. E que tudo se foi. O que restou foi o dinheiro de Claude, pai de Anne. No entanto, quando abriram o testamento, não havia nada para Anne. Absolutamente nada. Zero. Todo o patrimônio, incluindo aquela casa, era de Giulia. Tudo no nome da viúva.

Anne se virou na cama, olhando para cima, encarando o teto. A vida dela tinha dado um giro de 180° e não havia nada que ela pudesse fazer para mudar aquilo, exceto estudar, trabalhar e mostrar a Giulia e a todos os "amigos" dela, que a abandonaram assim que ela decaiu, que Anne Chevalier não era uma perdedora! Ela podia e iria caminhar com as próprias pernas. Anne trilharia o caminho correto!

Ela queria um copo de água, mas teve preguiça de se levantar e ir até a cozinha, ainda que a casa fosse minúscula. Mas no fim das contas, ela teve que levantar porque alguém bateu à porta.

— Quem é? — ela gritou. Se fosse o tal do Morcegão, ela mandaria ele à merda!

— É a Gabi, amiga! Abre aí, princesa!

Grunhindo, Anne colocou o travesseiro que ela estava abraçando na cama e se levantou da cama, resmungando.

Anne abriu a porta e Gabriela fez cara de entojo quando viu a expressão da amiga.

— Ai, amiga... o que houve? Cê tá chorando!

Anne fez sinal para que Gabriela entrasse e as duas se sentaram no pequeno sofá de dois lugares na sala.

— Eu... Eu só estava aqui pensando na vida — Anne falou, mas Gabi sabia que não era só isso.

— Eu te vi saindo da rua do Fortão. Na verdade, eu te vi saindo do barraco dele. Conta pra mim... O que rolou? — Anne levantou as sobrancelhas e pensou que se todo barraco fosse daquele jeito... Não era uma mansão, mas se duvidar, porque ele não queria, e não porque não pudesse comprar. Com a grana que rolava no tráfico...

— Ele.. Ele me chamou lá e a gente se beijou.

— Se beijaram? — Gabriela soltou um esguicho, com as mãos cobrindo a boca, rindo. — Foi mal, foi mal. Conte tudo! — ela disse, tentando ficar séria.

— Ele queria mais. Eu não deixei. Ele ficou puto e me mandou sair de lá. Mas claro, não sem antes me humilhar.

Anne contou tudo o que eles falaram dentro da casa dele e Gabriela ouviu a tudo atentamente.

— Olha — ela colocou as mãos em cima das de Anne, que estavam no colo da moça. — Ele deve tá gamadinho em tú, porque se ele quisesse, ele te quebrava ali mesmo. As regras não se aplicam a ele, amiga.

— Como assim? — Anne perguntou, surpresa.

— Ele é o dono. Ele tem a mulher que ele quer.

— Então ele pode estuprá-las?

Gabi riu.

— Ele num precisa. Ele é como um rei aqui, e todas essas candangas querem ficá com ele.

— E por quê? — Anne perguntou, confusa. Certo, ele era lindo, ela não ia mentir. O cheiro dele era delicioso, tinha pegada e o beijo era maravilhoso. Mas ainda assim... Ele era um traficante. O chefão.

— Porque a mulher que ficá cum ele vai ser uma rainha, aqui. Em todos os sentidos. O que elas mais qué é isso. 

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