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Capítulo 02


Anne ficou petrificada. Dono?

— Como assim? — ela perguntou, com o cenho franzido. — Dono desse salão?

Ele, então, deu um sorriso de deboche, mas ao mesmo tempo, safado.

— Você e eu vamo trocar umas ideia.

Ele segurou o braço de Anne e começou a levá-la para um canto. Anne olhou para Gabriela, pedindo socorro, mas Gabriela parecia estar sentindo dor por não poder fazer nada, e não fez. Ela não podia.

Então, Anne se mancou de que ela estava em uma comunidade, e as coisas eram diferentes. Ela tinha se esquecido completamente de que as pessoas e as regras sociais não se pareciam com as do lugar de onde ela tinha crescido.

Fortão a encostou na parede, longe dos olhos dos outros, e colocou uma mão de cada lado da cabeça dela.

— Tú não é daqui, não é?

Anne balançou a cabeça de um lado pro outro, negativamente.

— O-olha, me desculpa. Eu não... Eu não estou acostumada.

— Tú me desafiou, na frente dos outro! — ele se aproximou mais dela, o rosto dele bem próximo ao de Anne. — Eu devia te dar uns tapas.

— Por favor, não faça isso — ela pediu e engoliu em seco. — E... Não me obrigue a beber, também. Por favor.

— Ah, tú vai bebê, sim. Nem que seja um gole, pra todo mundo ver — ele encheu o peito. — Não vou ser desautorizado assim na frente da galera, não!

— Você só quer mostrar o seu poder! Isso... Olha, eu sei que as coisas aqui são diferentes, mas você não precisa fazer isso.

— Preciso, sim! Mulé ninhuma vai me desafiar assim, não! Agora, vai lá, pega a porra da latinha e bebe. Toda.

— Toda? — ela perguntou, com os olhos chorosos. Ela detestava cerveja.

— Toda. Ou tú quer beber outra coisa? — Fortão sorriu de lado.

— Sim, por favor — ela perguntou, sem entender o significado daquilo.

Por um momento, houve silêncio. Fortão sabia que ela não tinha entendido, mas ele não conseguia acreditar naquilo.

— Tú sabe do que eu to falando? — ele perguntou. Normalmente, ele não precisava, qualquer idiota sabia sobre o que ele estava falando. Mas aquela loirinha na frente dele parecia de outro mundo.

Ele tinha visto ela assim que ela colocou os pés no salão. Um dos camaradas dele só disse que ela era amiga de Gabriela e que as pessoas a chamavam de Princesinha. Ele a ficou observando e viu que ela não dançava, não falava. Parecia perdida. Por isso ele foi até ela e quando ela recusou a bebida, foi o mesmo que rejeitá-lo. Ele nunca tinha sido rejeitado.

— Você... Está me oferecendo outra coisa para beber. Algo que não é cerveja — Anne disse, olhando para ele como se estivesse tentando ler a mente dele. — É que eu não gosto de cerveja, sabe?

Ele soltou um ar de zombaria, apertou os lábios, e balançou a cabeça de um lado pro outro.

— Não, princesinha. Não é isso... — ele praticamente colou a boca no ouvido dela, fazendo Anne segurar a respiração e o gemido que quis sair. — Eu to falando de você usar essa boquinha linda.

— Boquinha? Você poderia ser mais claro, por favor? — Anne suspirou. — Para beber algo eu tenho que usar a boca.

Ele afastou o rosto, com os olhos arregalados. Ela não sabia mesmo do que ele estava falando. Se aproximando novamente do ouvido de Anne, ele falou com todas as letras que se tratava de fazer sexo oral nele.

Anne arregalou os olhos e usou as duas mãos para empurrar o peito de Fortão.

— Você... Ficou louco? — ela perguntou, claramente horrorizada, as bochechas vermelhas. Anne olhou em volta, mortificada.

Naquele momento, Fortão sabia que ela era uma daquelas boas meninas, virgens. Ele olhou para a boca dela e não resistiu, passando o dedão pelos lábios de Anne.

— Bonita pra cacete.

Ele se aproximou e Anne achou que o coração dela ia sair pela boca. Ele era bonito, cheirava super bem, mas era perigoso. Era alguém de quem ela tinha que manter distância. Usando toda a coragem dela, Anne finalmente falou.

— Eu bebo a cerveja! — ela disse e quando ele a olhou, assustado, ela aproveitou para passar por debaixo dos braços dele. — Eu to indo beber aquela cerveja. E desculpe!

Ela andou correndo pelo salão, para onde Fortão havia deixado a latinha da bebida, onde as pessoas estavam esperando para saber o que houve. Ela pegou a latinha, a abriu e bebeu todo o seu conteúdo.

O gosto amargo a fez querer vomitar, mas ela continuou até que a lata estivesse vazia. Quando ela colocou a garrafa para baixo, tudo girou. Gabriela a segurou.

— Caramba, Anne!

— Ai, minha nossa... — ela disse, sentindo-se tonta. — Eu to indo.

— Você tá bêbada!

— Tô ótima! Até amanhã.

Anne deu um beijo no rosto de Gabriela, lhe desejou feliz aniversário e caminhou com a dignidade que ainda lhe restava.

Fortão viu como ela estava trôpega. Ele olhou pros comparsas dele e fez sinal de que iria sair.

Assim que saiu do salão, ele viu Anne andando para longe. As pessoas em volta que o avistaram se afastaram, fazendo um aceno com a cabeça.

"Toda essa gente me trata que nem Rei, já essa loira...", ele bufou e foi atrás dela.

— Deixa eu te ajudar.

Anne olhou para ele e soltou um gritinho.

— Ai, eu bebi. Eu bebi! Me deixa em paz!

Ela foi ríspida com ele e atrevida, mas ele conseguia ver que ela estava bêbada e quis segurar um riso.

Fortão se inclinou para baixo, a puxou para ele pela cintura, pegou um dos braços dela e passou pelo ombro dele e a levou para a casa dela, seguindo as instruções de Anne. Ela estava confusa.

Pela manhã, Anne sentia a cabeça latejar. Ela olhou em volta e viu que estava em casa e nada parecia fora do lugar, exceto por Gabriela, que a olhava da porta.

— Credo! — Anne disse, levando a mão ao peito e fechando os olhos.

— Eu vim ver como tú tá, ingrata!

Gabriela entrou no quarto e sentou na beirada da cama.

— Como eu estou? — Anne então teve lampejos da noite anterior e os olhos do moreno da noite anterior apareceram por trás dos olhos dela. — Gabi, o que aconteceu, ontem?

— É o que eu quero saber! O Fortão te trouxe em casa — Gabriela deu uma olhadinha nas roupas de cama de Anne e então, franziu a testa.

— O que foi?

— Ele não te comeu, pelo visto — Gabriela disse e olhou para Anne, que a olhava de boca aberta. — Sim, também estou de queixo no chão, amiga!

— É óbvio que ele não... Ai meu Deus, o que eu fiz? — Anne levou as mãos à cabeça.

— Pelo visto, nada.

Anne se deitou na cama de novo e colocou o travesseiro no rosto.

Infelizmente, ela não tinha como ficar ali, pensando e se lamentando. Ela se levantou, tomou banho e foi para o trabalho. No caminho para o ponto que ela pegava ou o ônibus ou a van, ela viu um grupo de mulheres. Elas estavam olhando para Anne de maneira estranha.

Quando Anne passou por elas, uma delas se levantou e se colocou na frente da moça.

— Tá indo pra onde, vadia?

Anne levantou as sobrancelhas e olhou em volta.

— Você... Tá falando comigo?

A mulher, de cabelos trançados, sobrancelhas bem marcadas e com extensão de cílios, a olhou de cima a baixo.

— E quem mais? A putinha que foi pra casa com o meu homem!

— Eu não sei do... — Anne tentou se defender.

— Cala a boca, puta! — ela esbravejou. — Vamos ver se ele vai te querer sem cabelo!

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