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✥| Capítulo 1 | ✥

Enfim, o primeiro capítulo... Eu estava muito ansiosa para postar sksksksk tomara que vocês gostem💜 Coloquei novamente uma música para passar a vibe do capítulo (estarei fazendo isso com todos). Clica no play lá em cima!

Deixe seu ⭐VOTO⭐ e use a tag #FilhosDeMorpheus

Desejo-lhes uma ótima leitura!!!

| I |

"Segunda à direita, e direto até amanhã de manhã. Peter havia dito a Wendy que esse era o endereço da Terra do Nunca."

— Peter Pan, J. M. Barrie.

Olhos curiosos ergueram-se para avaliar o cenário além dos vitrais coloridos da janela. Os pontos de luz vermelha e amarela dos lampiões foram as primeiras coisas que Kim Seokjin pôde captar em meio a escuridão noturna, depois os corpos ambulantes das ruas de pedra, as pessoas vestidas em seus melhores trajes andando de um lado a outro com uma animação instigante.

O rapaz exalou um suspiro e se lembrou de que ainda tinha de abotoar o colarinho da camisa e pôr a gravata. Havia deixado esse detalhe por último por conta do desconforto que aquelas roupas elegantes lhe traziam.

— Já está pronto? — Uma voz feminina e gentil cortou o silêncio do cômodo. Era sua irmã, Kim Heesun, arrumada até o último fio de cabelo.

Devo ser o único entediado com tudo isso, pensou Seokjin após reparar no brilho dos olhos da jovem mulher e no sorriso que embelezava os cantos de seus lábios redondos — uma característica marcante que todos da família carregavam.

— Ajude-me com a gravata, por favor — pediu, seus dedos escorregando por entre os nós do acessório de seda. — Argh! Eu odeio isso... Na verdade, eu nem preciso disso. Já estou bem assim.

— Hm, afaste as mãos e deixe comigo. — Heesun deu um leve tapinha nos dedos do irmão caçula, para empurrá-los, e se concentrou no nó da gravata.

Enquanto moldava cuidadosamente um laço, a garota analisou o semblante de Seokjin.

— Você realmente não está animado para esta noite? Afinal, é uma data única a cada quinhentos anos... — murmurou, arqueando uma sobrancelha.

— Ah, é claro que estou interessado por esse lado. O problema é que algumas pessoas levam a sério demais toda a lenda.

— Elas apenas estão comemorando a tradição, Jin.

— Eu concordaria com você se sua afirmação não estivesse um tanto equivocada. — Seokjin inflou o peito sutilmente, mas essa pose se desfez assim que Heesun apertou o nó ao redor de seu pescoço.

— Ai! — exclamou o rapaz, lançando um olhar afetado para a irmã mais velha.

— Apenas esconda seu lado cético do papai e da mamãe durante o festival. Eles vêm orando para que você e eu sejamos alguns dos escolhidos.

— Não acha assustador os nossos próprios pais estarem rezando para que seres de uma cidade flutuante apareçam e nos levem para longe de tudo?

Outro aperto na gravata, dessa vez Seokjin fez uma careta.

— Você quer me enforcar, Heesun.

— Eu quero que controle essa sua língua. — A garota finalizou a gravata e abaixou as mãos, num gesto de cansaço. Quantas vezes ela havia escutado Seokjin falar daquela forma sobre Morpheus, o reino das nuvens? Todos outros jovens pareciam em êxtase com a ideia de que iriam conhecer tal lugar naquela noite, assim como diziam as lendas, menos o irmão caçula.

Às vezes Heesun perguntava-se se Kim Seokjin tinha nascido com defeito.

— Iremos para a praça daqui a alguns minutos. Não fale essas gracinhas para os nossos pais, por favor — disse ela, virando-se para sair do quarto.

Seokjin então se apressou para falar antes que a irmã sumisse porta afora:

— Você pode ir na frente com eles? Eu preciso fazer uma coisa...

— O quê? — Heesun franziu o cenho. — Kim Seokjin, não me diga que pretende ir atrás do Jungkook a essa hora.

— Quero apenas entregar algo.

A jovem pôs uma mão sobre a testa e apertou as têmporas com o polegar e o dedo do meio.

— Esteja na praça antes das nove horas! — falou, imperativa, e girou o corpo para atravessar a porta.

Agora sozinho, o rapaz deu uma pequena olhada em seu reflexo no espelho da cômoda ao lado da janela, apenas para verificar o nó da gravata que sua irmã havia dado, e fez os ombros caírem quando viu o resultado.

— Gravata borboleta. Realmente, Heesun...? — Soltou ar pela boca e se afastou do espelho. Ele definitivamente odiava gravatas.

Voltando-se para um baú ao lado de sua cama, Seokjin inclinou o corpo para abrir a tampa pesada e tirou do interior um objeto largo enrolado num manto escuro. Com isso nos braços, caminhou para fora do cômodo e saiu em direção a rua, à procura de Jeon Jungkook, seu melhor amigo.

✥✥✥✥

Assim que dobrou a esquina que levava à rua da ponte localizada no centro do vilarejo, o rapaz escutou exclamações grosseiras. Soube no mesmo instante o que iria encontrar.

— Você está todo engomadinho pra quê!? — o dono da voz arrogante chamava-se Ming Sung e era um garoto não muito mais velho que Kim Seokjin, parrudo e de trejeitos que tirariam a paciência de qualquer um. Em seu tempo livre, ele adorava se juntar com colegas do subúrbio para furtar alguns vendedores de frutas e intimidar as crianças menores.

Às vezes, Sung também se divertia irritando Jeon Jungkook, e era exatamente isso o que fazia naquele momento.

— Vai embora. — Jungkook tentava não se encolher enquanto passava ao lado da mureta da ponte e se apoiava nela para evitar mancar, como sempre fazia.

Ele tinha um problema na perna direita, resultado de uma luxação durante os primeiros anos de vida. Por ser órfão de uma família miserável, não recebeu tratamento adequado durante muito tempo e isso gerou consequências em seu desenvolvimento físico. Mesmo após ter sido acolhido pela casa dos Kim, o problema não pôde ser resolvido.

Quando era menor, Jungkook vivia sendo protegido por Seokjin, que o tratou como seu irmão mais novo desde o primeiro instante. Após a adolescência, o garoto tanto passou a odiar aquela dependência que tinha para com o amigo quanto a si mesmo. Era frustrante ser lembrado todo santo dia de sua distinta capacidade física, principalmente quando esse lembrete vinha de alguém tão repulsivo quanto Ming Sung.

— Ah, Jungkook, você se arrumou todo porque realmente acredita que pode ser um dos escolhidos!? — O arruaceiro parrudo se pôs diante do garoto, impedindo sua passagem, e exibiu um enorme sorriso zombeteiro. — Os filhos de Morpheus não vão levar um humano deformado para o reino dos sonhos!

Jungkook comprimiu os lábios e abaixou a cabeça. Ainda assim conseguia ser mais alto do que o outro.

— Ninguém te perguntou, Sung... — murmurou e tentou empurrá-lo com uma mão.

Sung, contudo, fez questão de permanecer ali, obstruindo o seu caminho.

— Tadinho dele, se arrastando até a praça para fazer parte do festival. Deixa eu adivinhar, você gastou todo o seu dinheiro com essa roupa pra tentar impressionar alguém.

Os amigos de Ming Sung, que também rodeavam Jungkook, riram com escárnio. Todos eram tão ruins quanto ele. Mas as risadas foram interrompidas quando Seokjin pôs os dois pés na ponte e, segurando o objeto não identificado nos braços, exclamou:

— Se Morpheus não aceita a entrada de humanos deformados, então você com certeza não vai entrar lá, Ming Sung, porque falta um cérebro dentro dessa bola que chama de cabeça!

O grupo de arruaceiros se virou para encará-lo. Com mandíbulas cerradas e olhares irritados, eles se afastaram de Jeon Jungkook e caminharam até o jovem Kim.

— Não tem nada melhor para fazer, Seokjin? — Sung empinou o nariz de modo afetado.

— Tenho, e com certeza você está me atrapalhando.

— Então é só dar meia volta e não se intrometer onde não é chamado.

Seokjin inclinou levemente a cabeça para encarar Jungkook, que ainda se encontrava parado ao lado do parapeito da ponte. Havia raiva reprimida no fundo dos olhos negros do amigo, e uma revolta melancólica pintando suas íris.

— Ming Sun, eu realmente não queria usar esse artifício para te convencer a se afastar, mas é melhor do que enfiar um punho na sua cara e correr o risco de amassar as minhas roupas. Então vamos lá... — exalou um suspiro —, vá embora e nos deixe em paz, ou eu prometo que amanhã os guardas da família Kim irão visitar cada um de vocês em suas casas. E o resultado você já deve imaginar.

Sung e seu grupo se calaram, pois eles imaginaram muito bem.

A família de Kim Seokjin era uma das mais poderosas e respeitadas daquela região, por isso tal ameaça acertou-lhes em cheio, deixando o medo visível em seus rostos covardes.

Eu sempre quis falar isso, pensou Seokjin, com um sorriso sutil nos lábios cheios. Seus pais ensinavam a ele desde a infância a nunca usar a influência da família em circunstâncias como aquela, pois assim os outros moradores do vilarejo não o veriam com respeito. No entanto, tratava-se de uma situação emergencial, então, por que não?

Em dois tempos, Ming Sun e sua trupe saíram chutando o ar, irritados com a derrota, deixando os dois rapazes a sós sobre a ponte.

— Não tinha que fazer isso — murmurou Jungkook, abaixando os olhos para o pequeno rio que corria por baixo dele.

— Tinha sim. Minha irmã me mataria se eu aparecesse na praça todo esfarrapado depois de ter dado um soco naqueles idiotas. — Seokjin se aproximou do garoto e pôs em seus braços o embrulho que tinha trazido consigo até ali.

Pela primeira vez os olhos de Jungkook brilharam e seu semblante se iluminou.

— Isto...

— Sim, eu consegui arranjar para você.

O menino rapidamente abriu o manto escuro e tirou de dentro dele algo parecido com uma haste metálica, anexada a pequenas cintas de couro bem reforçadas.

Jungkook não pensou duas vezes antes de se sentar no chão, puxar o lado direito da calça para cima e colocar aquele objeto em sua perna manca. Depois de afivelar bem as cintas, ele deu um salto para ficar de pé e andou de um lado para o outro naturalmente, sem tropeçar, sem trotar, sem nenhum erro.

— Ah! — exclamou, sorridente. Sua felicidade contagiou Seokjin, que logo passou a sorrir igual a ele.

— Calma, se forçar demais pode quebrar.

— Sim, sim. Você tem razão. — Jungkook paralisou no mesmo segundo. — Precisa durar a noite inteira. Não, na verdade, se tudo der certo, precisa durar muitos dias. Muitos meses... Anos até.

A face de Seokjin se fechou após ouvir o outro rapaz. Ele se aproximou da mureta da ponte, contemplou a noite refletida na superfície escura da água lá embaixo e suspirou profundamente.

— Com "se tudo der certo", está se referindo a ser escolhido pelos filhos de Morpheus? — perguntou, sem tirar os olhos do rio. Ele não queria encarar o amigo e explanar o brilho de incredulidade que pairava sobre seu semblante.

— Sim, isso mesmo — respondeu Jungkook, e caminhou até ficar ao lado de Seokjin. — Eu sei que você não acredita nas lendas, mas isso não significa que elas não possam ser reais, Jin.

— Eu não ligo se elas forem. Mas e se não forem? O que você vai fazer? — O outro rapaz agora encarava o céu, fixando seu olhar nos pontos luminosos cobertos pelas nuvens. — Morpheus, o reino flutuante dos sonhos. Um local cheio de magia habitado por criaturas imortais que, a cada quinhentos anos, visitam o nosso mundo e escolhem alguns humanos para morarem com elas lá em cima, entre as nuvens. É uma lenda realmente muito... Otimista... Eu sei que você passou a vida inteira sonhando com a noite de hoje, Jungkook, sei também que um de seus maiores desejos é beber da água curativa que dizem que existe lá para consertar sua perna.

Enquanto falava, Seokjin viu o amigo encolher-se ao seu lado e adquirir uma expressão tristonha no rosto. Imediatamente se arrependeu de ter falado tanto.

— Jungkook, desculpe-me, eu só queria que você estivesse preparado para uma decepção...

O garoto manco então chacoalhou a cabeça, desfazendo-se da expressão de tristeza e substituindo-a por um brilho palpável de determinação.

— Não haverá decepção. Eu sei que é real, Jin. — Os olhos redondos e extremamente negros de Jungkook refletiram as estrelas do céu noturno sem nenhum pingo de dúvida.

Seokjin engoliu um suspiro cansado e percebeu que apenas as próximas horas daquele dia poderiam mostrar a triste realidade ao amigo.

Ele teria que se preparar para estar ao lado de Jungkook quando Morpheus se provasse ser uma grande mentira inventada pelos antigos.

— Enfim — o jovem Kim pigarreou, arrumando a camisa —, temos que ir para a praça logo. Meus pais estão à minha espera.

— Sim, vamos!

✥✥✥✥

Como ditava a tradição, uma imensa mesa foi montada no centro da praça, e, sobre ela, foram dispostos dezenas de pratos culinários suculentos. Todos da vila poderiam se servir daquela farta ceia, mesmo aqueles menos favorecidos que não puderam fornecer nenhum tipo de ajuda à cerimônia.

Enquanto empanturrava-se com uma torta de peixe, Seokjin observava a animação das pessoas ao seu redor.

Nas primeiras horas da noite, ele notou uma ansiedade crescente fervilhando nos rostos da maioria dos presentes, incluindo nos de seus pais, de sua irmã e de Jeon Jungkook.

Sempre que podiam, eles erguiam os olhos para o céu e procuravam um ponto de luz flutuante entre as nuvens. Depois de avistarem apenas os amontoados de estrelas, voltavam a encarar o chão e tentavam se distrair com conversas fúteis entre si.

O jovem Kim reparou que, com o passar das horas, a agitação de todos ia se esvaindo. Os mais céticos, como o rapaz, balançavam os ombros e concluíam o que sempre imaginaram: Morpheus não viria, pois não era real.

Os que ainda tinham fé suspiravam e tentavam se manter firmes em suas posições, mas já não olhavam mais para o céu.

E aqueles poucos com fé inabalável, como Jeon Jungkook, não tiravam os olhos das nuvens em momento algum.

Seokjin teve pena deles.

— Heesun — murmurou o rapaz à irmã mais velha, depois de puxar um relógio de bolso e mostrar a ela os ponteiros. — Já passa da meia-noite... O dia acabou.

A garota comprimiu os lábios e sussurrou de volta:

— Tentarei convencer papai e mamãe a irmos para casa. — Ela pôs uma mão sobre o ombro do irmão. — Faça o mesmo com o pobre Jungkook.

Seokjin olhou na direção do amigo e exalou um longo suspiro.

Hesitante, moveu-se até ele e se sentou ao seu lado. Após acumular ar nos pulmões, decidiu ser franco, mesmo que soasse um pouco cruel.

— Jungkook, você precisa entender que—

Foi imediatamente interrompido pela mão do garoto, a qual tampou-lhe a boca. Depois, assustou-se ao vê-lo dar um salto repentino para frente, com a cabeça completamente virada para o alto.

Quando Jungkook sorriu radiante, Seokjin inclinou a cabeça para cima.

Ele não acreditou no que seus olhos captaram.

Bem acima do vilarejo, cortando as nuvens como se elas fossem espumas do mar, e carregando atrás de si um véu de cometas e estrelas, o Reino dos Sonhos flutuava, aproximando-se do chão numa lentidão provocativa.

O jovem Kim ficou boquiaberto e paralisado, tentando absorver aquela visão espetacular que um dia acreditou ser impossível de presenciar.

— Eu disse que era real! Eu disse, Jin! — Jungkook chacoalhava-o enquanto dava pulos e soltava exclamações cheias de felicidade.

— Ce-certo. — O rapaz engoliu em seco, sentindo-se subitamente ansioso.

Com seu lado cético obliterado, agora restava dentro de si uma agitação estranha, um nervosismo que mesclava curiosidade e medo pelo desconhecido.

Quanto mais Morpheus se aproximava do solo, mais era possível vislumbrar os detalhes de sua estrutura, como a base arredondada que o sustentava, a floresta de árvores coloridas, e as torres altas de um castelo de vidro. Pairando ao redor de tudo isso, tal qual uma redoma translúcida, havia nuvens arroxeadas e pontos de luz imitando estrelas pitorescas.

Era um deleite aos olhos.

Seokjin recordou-se do que diziam as lendas e concluiu que não demoraria muito tempo até que os primeiros filhos de Morpheus aparecessem. Por isso, virou-se para segurar o pulso de Jungkook — um ato inconsciente, típico de um irmão mais velho preocupado.

Ele, contudo, não encontrou o garoto.

— Jungkook? — Estranho. O pequeno Jeon estava ao seu lado até poucos segundos atrás.

Virou-se mais uma vez, buscando pela figura do menino em meio aos corpos animados da praça.

Olhou e olhou mais um pouco até finalmente perceber um grupo se movendo de forma estranha, afastando-se do centro da praça e correndo em direção às sombras do vilarejo.

Era a trupe de Ming Sung, os malditos arruaceiros. E eles tinham capturado Jungkook, provavelmente com a pretensão de escondê-lo da única coisa pela qual o pobre garoto havia passado anos aguardando.

— Aaaah, não! — Seokjin disparou atrás deles, ignorando o espetáculo sobrenatural que ocorria no céu e se concentrando em resgatar o amigo.

Já estava um tanto longe da praça quando os avistou.

Afrouxou a gravata borboleta, abriu um botão da camisa e se preparou para socar o nariz de Sung. Assim que Seokjin enfiou o punho na face do líder do grupo, uma briga se iniciou, sendo cinco rapazes contra dois.

— Por que estão fazendo isso? Morpheus está literalmente em cima de nós! Preferem perder tempo sendo uns imbecis! — jorrou Jungkook, em completa revolta.

— Pretendemos nos livrar de você antes que os imortais apareçam. — Sung chutou a perna manca do garoto, bem na região onde a fivela da haste estava presa. — Não acredita mesmo que isso irá enganar os filhos de Morpheus, an!?

Seokjin se pôs entre os dois e empurrou Sung com toda a sua força.

— Querem se livrar do Jungkook porque sabem que ele tem muito mais chances de ser escolhido do que todos vocês juntos. "Morpheus abraça as melhores almas", é o que falam as lendas — disse, com seus lábios carnudos formando um sorriso petulante.

Irado por ter sido atingido em seu ponto fraco, Ming Sung se exaltou:

— Cala a boca, Seokjin! Até ontem você sequer acreditava nas lendas dos anciãos!

— Bem, é difícil não acreditar nelas agora que um castelo está literalmente voando sobre nossas cabeças.

O tom de voz atrevido do jovem Kim incitou os nervos do grupo de arruaceiros e arrancou uma gargalhada da garganta de seu amigo.

No entanto, não tardou a perceberem que a risada de Jungkook não era a única que enchia o ambiente. Junto a isso, sentiram uma brisa cálida arrepiar os pelos de seus corpos e notaram plumas roxas e pretas flutuando em seus entornos.

Ao mesmo tempo, todos se viraram para visualizar a estranha figura masculina sentada sobre o telhado de uma casa próxima.

Intrigado, Seokjin analisou o indivíduo e percebeu que ele não poderia ser um humano, ainda que carregasse todos os trejeitos de um jovem homem.

"Um filho de Morpheus?", questionou-se em silêncio após notar que, das costas dele, brotavam belíssimas asas escuras, tão grandes que formavam um manto de plumas ao seu redor. A luz pálida da noite era refletida pelas penas e transformada num véu translúcido esbranquiçado, como se fosse uma névoa de magia.

Por incrível que pareça, no entanto, mais impressionante do que as asas eram o corpo e o rosto daquele ser. Seokjin o achou inexplicavelmente bonito e se demorou longos minutos apenas absorvendo os detalhes da mandíbula marcada, dos olhos cinza-arroxeados, dos lábios convidativos, e dos cabelos negros que se enrolavam em mechas roxas, os quais completavam ricamente as feições misteriosas e etéreas do estranho indivíduo.

— O garoto tem razão. Morpheus abraça as melhores almas. — Até mesmo a voz dele parecia brincar com os sentidos, flutuando como música em direção aos ouvidos dos presentes.

E, assim como suas palavras, ele planou em direção ao chão, batendo as asas uma vez, abrindo-as majestosamente.

Pousou bem ao lado de Seokjin e lançou-lhe um sorriso de canto, como se estivesse trocando com o rapaz uma piada interna.

— E, entre as melhores almas, também estão incluídas as dos incrédulos — murmurou, suavizando a expressão sorridente.

A mensagem implícita em suas palavras enviaram vibrações ao corpo do Jovem Kim, mas ele ainda iria decidir se elas eram boas ou ruins.

✥✥✥✥✥

#FilhosDeMorpheus

O que acharam???? Deu pra sentir o carinho entre os JinKook, certo? E a maneira como cada um tem seus próprios pensamentos... Agora sobre esse final, o que esperam do Taehyung? No próximo cap o Jimin dará as caras, hehe.

Muito obrigada pela sua leitura! Mesmo com a pretensão de fazer uma fanfic curta, eu quero entregar com Morpheus algo quase tão complexo quanto minhas long fics. 

Se está achando o plot interessante, ou se apenas desejar me dar algum incentivo (por favooor), deixe o ⭐VOTO⭐, compartilhe com seus amigos fanfiqueiros que gostam de Taejin ou Jikook e use a tag para comentar sobre a fic por aí (eu responderei todo mundo :3).

💜

✥ INFORMAÇÕES SOBRE AS ATTS:

Serão quinzenais (a cada 15 dias), e essa frequência começará dia 17/06 (porque estou escrevendo vários capítulos antes de começar as postagens, para evitar atrasos). Eu os atualizarei sobre tudo pelo meu mural de avisos e pelo Instagram de fanfics (@kaka.fic).

Espero vê-los dia 17/06💜

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