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Teimosia

𝐄𝐯𝐚 𝐒𝐢𝐧𝐜𝐥𝐚𝐢𝐫

Dois dias se passaram como um borrão, e minha mente mal conseguiu processar tudo o que estava acontecendo. Cada minuto era preenchido com orientações e instruções sobre como eu deveria me comportar, tanto em sociedade quanto quando chegasse a Volterra. Deram-me uma quantia em dinheiro, simbólica, mas que parecia enorme, para que eu pudesse viajar com tranquilidade.

A mansão estava envolta em tensão, apesar das inúmeras tentativas de Alice em tranquilizar a todos. Eu estava fervendo de ansiedade, desejando com todas as minhas forças que ela estivesse certa, pois estava apostando todas as minhas fichas em suas visões.

Jasper, desde aquele dia, passou a me ignorar completamente. Eu raramente o via pela casa, e não foi por falta de tentativas de minha parte. Tentei conversar com ele, resolver a situação entre nós, mas eventualmente desisti. Se ele não queria falar, não seria eu quem ficaria implorando por sua atenção.

— Lembre-se de fazer tudo o que eles pedirem – Carlisle ressalta, preocupado, enquanto me encara.

— Vai ficar tudo bem! – Alice assegura, colocando suas mãos sobre meus ombros, roubando minha atenção e me transmitindo sua confiança. Eu assinto com a cabeça, em uma concordância silenciosa.

Sinto os braços musculosos de Emmett me abraçando por trás, me levantando do chão e girando-me no ar, como seu fosse uma pequena criança.

— Vê se não morre, maninha. – ele diz com um sorriso malicioso, e acaba levando um tapa da Rosalie, que o repreende.

— Obrigada pela confiança, seu merdinha. – eu respondo sarcasticamente, e ele ri, abraçando-me novamente

Bree surge em minha frente, anunciando que agora era sua vez de me monopolizar. A mais nova do grupo me envolve em um abraço apertado, como se não quisesse me soltar.

— Tem certeza de que não posso ir com você? – ela pergunta, nervosa e com a voz fraca.

— Você ouviu a Alice, pirralha. Vai ficar tudo bem. – eu a tranquilizo, apertando ainda mais o abraço e tentando transmitir confiança. Ela era uma das principais razões para eu ceder tão fácil em ir, eu não podia colocar sua vida em risco de forma alguma.

Carlisle abre a porta de seu carro para mim. Ele será o responsável por me levar até o aeroporto, pois decidiu que era mais seguro e discreto eu viajar de forma convencional, como uma humana comum.

Antes de entrar no carro, eu olho ao redor, procurando pelos olhos dourados da única pessoa que não veio se despedir de mim, mas ele não estava presente.

— Dê um tempo a ele. – Alice diz, percebendo minha frustração e me consolando com um toque suave no braço.

Eu dou de ombros, tentando agir de forma indiferente, mas por dentro, a covardia dele me machuca. Se ele escolheu resolver as coisas dessa maneira, quem sou eu para insistir? Já passei por coisas demais para correr atrás de alguém que não faria o mesmo por mim.

Entro no carro, tentando conter a frustração que ainda me consome. Carlisle assume o banco do motorista, com seu olhar tranquilizante e sereno. Sua presença ao meu lado é reconfortante, e eu me permito relaxar um pouco mais, deixando-me afundar no estofado macio do veículo.

A viagem transcorre em silêncio, apenas uma suave melodia clássica ressoando baixinho no rádio, enchendo o espaço com uma atmosfera relaxante. Carlisle é uma pessoa pacífica e compreensiva, e ele mais do que ninguém sabe o quanto esse momento de paz é crucial para eu recarregar minhas energias. Eu observava, desatenta, a paisagem de Forks se distanciar cada vez mais.

Após algum tempo, chegamos ao Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma. A familiaridade do lugar causa um aperto em meu peito, uma mistura de nostalgia e desconforto que eu tento conter com firmeza. Saio do carro, pegando minha bagagem com facilidade.

— Caso precise de qualquer coisa... –  o patriarca estende um celular de última geração em minha direção, seu tom de preocupação evidente. — Basta nos ligar.

— Não posso aceitar isso. – recuso, sentindo-me um tanto culpada. Era caro demais, e eu não me sentia confortável em aceitar tal presente. — Já me deram o suficiente.

Carlisle insiste, segurando o celular em minha mão com determinação

— Por favor, Eva. – sua voz transborda de sinceridade. — Você é parte da família. Não hesite em usar isso caso precise de nós. – sua declaração me deixou abobada, sem saber o que dizer. Ele aproveita minha distração para colocar o dispositivo na minha mão, fazendo-me rolar os olhos com uma expressão divertida

Suas palavras tocaram algo dentro de mim. Sinto um nó na garganta se formar, mas não era desagradável. Não sei, fiquei sentida. Ele sempre foi o pilar da família Cullen, aos poucos eu podia sentir ele como o pai que eu sempre quis ter. Me sentia cada vez mais parte daquela família e isso me amedrontava demais. Eu tinha muita coisa em jogo agora e o risco de perder tudo isso era angustiante.

Suspiro, incapaz de resistir à sua solicitude, e guardo o celular no bolso com um sorriso agradecido.

Nos despedimos, enquanto eu coloco meus óculos escuros para esconder a cor ainda não tão discreta dos meus olhos.

Caminho até o balcão de embarque da companhia Alaska Airlines, onde realizo meu check-in. Enquanto o atendente verifica meus documentos falsos, uma sensação de apreensão me atinge, e eu me esforço para não deixar transparecer. Felizmente, ele não parece suspeitar da legitimidade dos papéis, talvez por estar concentrado demais olhando para mim, e assim sou liberada para prosseguir.

Sigo para o procedimento de segurança, passando pelo detector de metais com a mente cheia de pensamentos tumultuados. A lentidão do processo humano começa a me desgastar, e uma onda de frustração percorre meu corpo. Amaldiçoo mentalmente os Cullens por me fazerem passar por toda essa burocracia humana, mas tento manter a calma.

Isolo-me por alguns minutos torturantes na área de embarque, buscando avidamente ficar longe de qualquer pessoa. O local está repleto de viajantes apressados, crianças chorando e conversas indistintas que ameaçam invadir meus ouvidos sensíveis. Mas esse não era o problema principal, o cheiro concentrado de sangue ao meu redor começava a fazer minha garganta arder insuportavelmente. Eu me questionava até quanto tempo conseguiria me controlar, mesmo que Alice tivesse me assegurado que eu não faria nada errado.

O alto-falante do aeroporto interrompe meus devaneios, ressoando o chamado para o meu voo. Finalmente chegou a hora de embarcar. Sigo as orientações e me dirijo à porta de embarque, onde aguardo ansiosamente o momento de adentrar a aeronave.

Assim que adentro o avião, eu tranco minhas vias respiratórias por precaução. Pelo bem do meu autocontrole, Carlisle providenciou a cadeira mais afastada possível do centro. Antes que eu de fato chegasse lá, sou surpreendida ao ver uma figura masculina sentada no banco onde deveria meu lugar. Minha incredulidade é imediata.

Só pode ser brincadeira.

— Senhor, esse é o meu assento. – alerto, impaciente, fitando o topo de sua cabeça por cima da cadeira.

O homem vira seu corpo e me olha torto. Eu abro a boca, perplexa com a audácia do ser.

— Por que não vem me tirar daqui, então? – Jasper desafia, com um sorriso ladino nos lábios.

Fico momentaneamente sem palavras, meu olhar se alternando entre indignação e surpresa com a presença dele. Ok, eu estava ficando irritada e isso não era um bom sinal considerando que vou ficar presa nesse avião pelas próximas horas.

— O que você pensa que está fazendo aqui, seu imbecil? – questiono baixo, furiosa, enquanto me sento rapidamente no assento ao seu lado.

Ele mantém o sorriso arrogante, como se estivesse desfrutando dessa situação inusitada.

— Não sei, me deu uma vontade súbita de viajar para a Itália hoje. — seu tom provocativo ecoa em meus ouvidos, aumentando ainda mais minha irritação. Eu quis soca-lo como nunca quis socar alguém antes.

— Você só pode estar de brincadeira comigo. – exaspero, me estirando na poltrona com uma expressão de desgosto. Agora ele me dava um olhar reprovador, como se um fosse uma das criancinhas histéricas que berravam dentro daquele maldito avião.

— Senta direito. – ordena impaciente, fazendo-me revirar os olhos com força.

— Vai a merda. – seu olhar se enrijece, parecendo incomodado com minha falta de etiqueta.

Ele está implorando para que eu o mate junto com todos os outros nesse avião.

— Senta direito, Eva. – pede, dessa vez com mais paciência.

Eu me ajeito com irritação e o fulmino com o olhar.

— Satisfeito, vovô?

— Demais. – ele sorri largamente. – Quando chegarmos, eu te dou um docinho para recompensar sua obediência.

A voz do piloto soava pelo avião, orientando o uso do cinto de segurança. Eu rolo os olhos, ignorando a orientação, mas o Hale, como sempre respeitando minhas decisões, - observe a ironia. - coloca o cinto em mim como se eu fosse uma pirralha indefesa.

— Você é um babaca! – lhe dou um empurro fraco. — O que diabos está fazendo aqui?

— Eu precisava de uma boa companhia para a viagem. – responde com calma, como se estivesse tudo bem. Sua dissimulação me fez bufar.

— Não, não aceito isso. – minha voz assume um tom de frustração. — Você me ignorou por dois dias e agora decide aparecer do nada? Você só pode estar perturbado pra um caralho.

— Olha a boca. – sibila, sem conter sua expressão de divertimento.

— Você acha que esse tipo de perseguição é saudável? Pra mim, isso é obcessão! – ignoro sua interrupção idiota.

Jasper solta uma risada baixa, como se achasse graça de toda a situação. Isso, ria às minhas custas, seu filho da puta.

— Eu preciso admitir, o jeitinho que você se ilude é encantador, Eva. – zomba, ignorando minha reclamação enquanto seu sorriso se amplia.

— Você está louco por mim! – acuso, enfatizando cada palavra. – Completamente louco.

— Talvez você esteja se confundindo com um espelho, ruivinha.

Maldito dia que eu comecei a apelidar ele!

— É mesmo? Que pena! Se fosse verdade, eu até pensaria em beijar essa sua boquinha agora. – comento, simplista. O loiro arregala os olhos, confuso com minha mudança abrupta de humor. É, que se dane, eu estou ficando maluca.

— Espera… – eu pressiono o indicador em seus lábios, o silenciando, quando uma mulher se senta ao meu lado.

— Com licença, você poderia trocar de lugar com o meu filho? – ela se dirige a mim, aproximando-se até demais para o meu gosto. Voltei a sentir o incomodo na minha garganta.

— Não. – respondo, com a voz tão suave como quem dá bom dia. A mulher franze as sombrancelhas, confusa.

— Perdão?

— Desculpe, senhora. – Jasper responde antes de mim, com um tom gentil. — Nós compramos esses assentos com antecipação. – ele esboça um sorriso galanteador, deixando a mulher desnorteada.

— Ah, certo. – aceita a condição, relutante. Seu coração batia em um ritmo acelerado só de ouvir a voz do loiro. — Vocês estão juntos? – existia um tom esperançoso em sua voz, o que me fez rolar os olhos, entediada.

Patético.

O Hale coloca sua mão sobre minha coxa, afagando-a com carinho. Eu estreito os olhos em sua direção, enquanto o próprio me lança uma piscadela, como se dissesse: "fica quieta e entra no jogo"

— Sim, senhora. – o loiro confirmou. A mulher pareceu desanimar, decepcionada. Isso foi cômico para mim.

Eu mantenho um semblante sério para ela, fazendo-a se remexer no assento, desconfortável com meu olhar.

— Qual o seu nome? – pergunta para Jasper, como se eu não estivesse presente. Eu quase rio de escárnio com sua sutileza.

— Jasper Hale, querida. – respondo por ele. — Você não perguntou, mas já vou adiantar para você. Meu nome é Eva, namorada dele. – minto, enquanto abaixo os meus óculos minimamente, deixando que ela veja meus olhos quase vermelhos. Sorri ladino, com o canto direito dos meus lábios se esticando perversamente.

Sinto ela se arrepiar ao meu lado, enquanto seu coração aumentava uma nota em meus ouvidos. Era engraçado como se assustavam tão facilmente, eu não me lembrava de ser assim quando era humana.

— Melhor ficar de olho no seu filho, senhora. – pisco para ela. A própria obedece tão rápido quanto um ratinho, com as bochechas se ruborizando e evitando a todo custo meu olhar.

Eu me ajeito na cadeira, muito satisfeita com sua reação. Veja só, meu humor já está melhorando. Enquanto isso, Jasper me encarava, perplexo.

— Precisava de tudo isso? – questionou baixinho, mantendo a conversa apenas aos nossos ouvidos.

— Você quem começou. – retruco, de um jeito infantil.

A convinha na sua bochecha se afunda quando um sorriso torto se alarga em seu rosto.

— Achei que o obcecado era eu. – diz, fazendo-me rir, desdenhosa. Ele inclinou em minha direção, deixando seus lábios próximos aos meus ouvidos. — De qualquer forma, isso foi excitante. – seu sussurro é como um sopro, direto em meus tímpanos sensíveis.

Eu empurro sua testa com meu dedo indicador, afastando-o consideravelmente.

— Não vai ter nada de mim, querido. – mantenho minha voz baixa, mas firme.

— Eu posso sentir você, Eva. – seus olhos faíscam, desafiadores.

— Não estou sentindo nada. – dou de ombros, tentando me mostrar indiferente.

— É mesmo? Talvez eu deva te ajudar a perceber.

Senti uma excitação aumentar gradativamente em mim, de forma não natural. O loiro me encarava fixamente, enquanto manipulava minhas emoções tal como alguém aumenta o volume de uma música.

— Para com isso. – ordeno, irritada por ele estar fazendo isso mais uma vez. Precisei cruzar minhas pernas, tentando me conter.

— Por quê, boneca? – ele abusa descaradamente do estado vulnerável que criou em mim, com uma audácia latente. Pela milésima vez desde que o conheci, desejo fervorosamente matá-lo.

A minha tensão aumenta, inebriando-me. Eu mordo meu lábio inferior com força, contendo um grunhido. Jasper massageia minha coxa direita com destreza.

— Eu te odeio! – ofego, me afundando na cadeira. Ele deposita um selar no meu ombro, aumentando minha tensão. Sentia meu êxtase se aumentar.

Quando sua mão tenta subir mais, eu soco sua parte íntima com força, sem hesitar. Ele se contorce para frente com o susto, arregalando os olhos para mim. Enquanto isso, eu me levanto do meu assento.

— Mudei de idéia, senhora. Pode sentar com seu filho aqui. – cedo meu lugar, atraindo um olhar confuso da mulher.

Jasper me encara, com uma mistura de indignação e frustração estampada em seu rosto. Lhe dou uma piscadela zombeteira, enquanto me sentava no lugar da criança que havia acabado de se levantar.

Esse maldito me colocou em apuros de novo. Penso com amargor, ignorando com todas minhas forças a tensão que ele deixou entre minhas pernas.

Distribuindo um beijinho para quem comentar

Notas:
V

oltei, vidas. Como vocês estão?

Vocês já devem ter percebido que eu gosto de aliviar as coisas um pouco antes da merda acontecer, então por isso eu trouxe um capítulo calminho hoje 😍

No próximo, nós já vamos estar em Volterra. Alguém tá ansioso? Porque eu tô!
Eu já até tenho o próximo capítulo pronto, se vocês pedirem com carinho eu posso até pensar em postar logo logo.

(Quem ainda estiver com dúvidas sobre como imaginar a Eva fisicamente, eu acabei de atualizar o primeiro capítulo (Introduzindo você) com imagens da atriz que escolhi para ela. Sintam-se a vontade para checar se quiserem)

Até a próxima! 💕

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