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Quais São Suas Intenções?

ᨖ 𝐉𝐚𝐬𝐩𝐞𝐫 𝐇𝐚𝐥𝐞 ᨖ

A concentração de pessoas se encontrava na espaçosa sala de estar da mansão. Cada um deles cheios de preocupações e receios irritantes. Eva estava comigo, um pouco afastada da cena principal do grande circo caótico que se montava desde que Edward e Isabella Swan decidiram voltar da lua de mel com uma surpresa nem tão agradável. Eu não brigaria com a minha família, mas também não superei o fato de que arriscamos nossas vidas em vão.  Ainda não superei que ela se arriscou tanto em vão.

— Como você tem lidado com tudo isso? – a voz da ruiva saiu suave, enquanto me encarava com intensidade.

— Do que você está falando? – questionei, franzindo o cenho com a pergunta.

— Sei que essa situação pode ser exaustiva para você, Jasper. – ela insistiu.

Me apoiei contra a estante de livros com cuidado, cruzando os braços sobre o peito e retribuindo seu olhar. Suas emoções, no geral, eram preocupadas, assim como as dos outros. Entretanto, sua presença compensava esse desgaste como um calmante.

— Desde quando você se importa tanto com isso, amor? – brinquei, desviando de assunto. Vi um sorriso fraco surgir rapidamente em seus lábios antes que ela camuflasse sua excitação com um semblante sério. Não que adiantasse, eu sentia tudo que a própria tentava esconder.

— Desde que eu sou sua namorada, amor. – rebateu, com um sorrisinho cínico. Segurei o riso ao sentir o constrangimento nela, o que fez a mesma chutar a minha canela sem muita força. — Para de zombar da minha cara!

— Aí! – segurei minha canela, fingindo dor.

— Você é tão otário! – Eva riu alto, cobrindo sua boca com as mãos.

— As outras namoradas costumam chamar os namorados de coisas carinhosas, sabia disso? – resmunguei.

— Então vai namorar uma delas, oras. – revirou os olhos, cruzando os braços sobre os peitos.

— Ah, é? – desafiei, levantando uma sombrancelha.

Eva estreitou o olhar para mim e em menos de um segundo, apoiou os braços ao meu redor, me prendendo contra a estante.

— Nem se atreva, Hale! – sibilou, com um sorriso torto nos lábios avermelhados. Apesar do divertimento escancarado nas suas emoções, pude sentir uma pontada de ciúmes verdadeiro vindo dela. Rá!

— Vou ter que passar então, nenhuma delas é você. – lamentei, balançando a cabeça em negação.

— Acho bom! – me puxou pelo colarinho da minha camiseta, abaixando minha cabeça para perto da sua. — Você é meu escravo por toda a eternidade, loirinho.

Inverti nossas posições, prendendo suas mãos acima de sua cabeça e cochichando no pé de seu ouvido.

— Depende. – ponderei, com um sorriso sacana. — Eu gosto de garotas boazinhas em algumas situações, sabe? – mordisquei o lóbulo da sua orelha sem muita força, ouvindo um riso fraco sair de sua boca.

— Vai ter que parar de gostar, então. – ela rebateu com um sorriso ladino, libertando suas mãos das minhas e abraçando meu pescoço.

— Ui! – ouvi Emmett rir da sala.

— Cala a boca, Emmett. – ralhei para o alto. Não que realmente adiantasse uma coisa, já que meu irmão de consideração continuou rindo tal como estivesse vendo seu reality show favorito.

— Queria ficar sozinha com você. – a ruiva reclamou bem baixinho, brincando com os fios de cabelo na minha nunca. Seu olhar era cheio de segundas intenções.

— Você está me fazendo considerar a idéia de matar toda aquela alcatéia agora mesmo. – adverti, abraçando sua cintura com meu braço, enquanto a outra mão ainda se apoiava na estante.

Eva soltou uma risadinha, apoiando a testa contra o meu peito.

— Ainda não me acostumei com isso.

— E eu ainda não entendi como isso aconteceu. – brinquei, roubando um selinho de seus lábios assim que ela levantou a cabeça.

— E o que foi que aconteceu mesmo? – entrou na brincadeira, forjando uma expressão confusa.

— Eu acho que… – parei por um momento, pensativo.  — Acho que nós dois estamos namorando. – conclui, como se resolvesse um grande mistério.

— Impossível! – colocou as mãos no rosto, abrindo a boca em choque. — Mas você nem faz meu tipo.

Meu sorriso sumiu instantaneamente e eu a encarei com ceticismo. Me inclinei, pressionando-a mais contra a estante.

— O que foi que eu vi em você, hein? – neguei com a cabeça, lamentando.

— Deixa eu ver… minha personalidade, minha beleza, meu senso de humor, minha beleza… – começou a listar, enquanto contava suas qualidades nos dedos. — Minha inteligência, meu caráter... Ah, já falei da minha beleza?

Coloquei meu indicador em seus lábios, silenciando-a brevemente.

— Você fica mais bonita quando está quietinha, sabia? – murmurei, elevando seu queixo com o mesmo dedo.

— É mesmo?

— É! – puxei seu rosto contra o meu, beijando sua boca sem muita delicadeza. Nossas línguas se entrelaçaram sutilmente, em uma dança confusa, mas harmônica.

Encerramos o beijo com calma, trocando selinhos viciantes. Lhe dava um e ela retribuía com outro logo em seguida, como uma disputa para ver quem pararia primeiro. Eu não estava disposto a perder, tinha a eternidade toda para insistir naquilo. Nós flutuávamos em um mundo completamente diferente, onde só nós dois existíamos. Podíamos até fingir que os problemas não aconteciam ao nosso redor.

Retornamos para realidade ao ouvir murmúrios de preocupação vindo da sala. Encostei minha testa na de Eva, escutando a mesma suspirar de frustração. Dei um último selinho nela antes de puxa-la em direção ao cômodo onde nossa família se encontrava. A primeira coisa que vi foi Isabella se inclinando para vomitar no balde que Edward segurava. Me sentei ao lado de Eva no sofá cinza claro da sala.

— A gente vai ter que dar um jeito dela comer. – Esme comentou, com seu típico tom de mãe preocupada. Concordei internamente, porque Isabella estava a um passo de morrer e se ela morresse, seria um redemoinho de emoções para eu sentir contra a minha vontade.

— Se eu pelo menos pudesse ver o feto… – Alice suspirou, amargurada.

— Bebê! – minha "irmã gêmea" corrigiu, iniciando a fatídica discussão trivial sobre a terminologia apropriada. Rolei os olhos, como sempre fazia quando elas começavam com esse debate tedioso. Eva chamou minha atenção discretamente, sibilando a palavra "monstrinho" de forma inaudível. Disfarcei a risada com uma tosse forçada.

— Talvez pudesse entender o que ele quer. – a vidente continuou, ignorando a loira completamente.

O silêncio se instalou na sala, enquanto observávamos a humana se recuperar da recente náusea. A tensão no ambiente era palpável, eu podia sentir a ansiedade coletiva de todos em relação a Isabella e sua gravidez anormal.

— Você pode estar certo. – Edward falou, de supetão. — Ele teve uma ideia.

— Não foi bem uma ideia… – Jacob Black retrucou, desviando o olhar enquanto a atenção se focava nele. Elevei seu constrangimento apenas por mesquinharia. — Foi mais um comentário irônico. – completou, ajeitando sua postura desconfortável.

Eu ainda não havia esquecido de sua discussão com Eva. Fantasiava minuciosamente sua tortura para quando ele passasse dos limites novamente. Apesar disso, estava curioso sobre sua ideia.

— O que pensou? – foi Carlisle o primeiro a perguntar.

— Que provavelmente ele está procurando alguém para enfiar os dentes.

A menção indireta à sede foi o suficiente para paralisar todos por um segundo. Me enrijeci automaticamente, sentindo a ardência na garganta que até então eu me esforçava para ignorar.

Ninguém caçava há dias e a sede crescente era uma tortura constante para as nossas gargantas. Não lidava apenas com a minha cobiça, mas também com o desejo instintivo e incontrolável de mais oito vampiros que estavam trancados dentro dessa mansão, desejo esse que apenas intensificava o meu. Mas eu, particularmente, estava proibido de atentar contra a vida daquela humana em específico. Já tivemos esse episódio anteriormente e os resultados não foram agradáveis.

— Ele tá com sede… – foi a própria Swan que quebrou o silêncio, franzindo o cenho ao concluir o pensamento.

— Eu sei como é. – Emmett comentou, mal humorado. Era cômico vê-lo desse jeito, mas infelizmente eu me identificava com sua situação mais do que queria.

— Nem me diga. – Eva deu uma cotovelada no maior, que voltou a dar um sorrisinho.

Incrível como ela levantava todo mundo mesmo que não fosse intencionalmente. Eu não poderia ser mais sortudo, mas não pretendia assumir isso em voz alta tão cedo.

— Se está com sede, não vai querer sangue animal. – Edward pontuou.

— Tenho algumas bolsas guardadas da Bella. – nosso patriarca disse, indo buscar rapidamente.

Meu corpo se enrijeceu mais um pouco e meu foco se perdeu na direção em que Carlisle foi. Por um momento, eu quase cedi, mas sentir a mão de Eva se entrelaçar na minha me recobrou a consciência.

— Vem comigo, loirinho. – murmurou, me puxando para fora da mansão. Paramos na varanda de trás, onde tínhamos certeza que estávamos distantes o suficiente de Isabella e também da floresta.

Logo ali, Bree e Seth - os únicos que não estavam presentes no cenário caótico da sala. - conversavam animadamente, enquanto Leah mantinha uma postura atenta próxima a mata, vigiando a escuridão atrás das árvores. Em seguida, Emmett surgiu atrás de nós, com uma expressão emburrada no rosto.

— Rá! Alguém foi expulso. – a ruiva cantarolou, provocando-o. Ele fez uma careta de desgosto um tanto quanto engraçada.

— Sua namorada é insuportável, Jasper. Só queria dizer que não dou a minha benção pra esse relacionamento.

— E quem pediu sua benção? – a mulher perguntou em seguida, sendo ignorada.

Arqueei uma sombrancelha quando ele se colocou ao meu lado e tentou me puxar para longe diversas vezes, sem sucesso porque eu me manti intacto ao lado dela.

— Anda, eu ainda posso te salvar dessa coisinha.

— Quer levar ele para onde? É reunião no clube do bolinha? – ela zombou, divertindo-se da situação.

Arregalei os olhos, fazendo-me de ofendido.

— Tô começando a considerar sua opinião, Emmett.

— Começando? – piscou uma vez, indignado.

— Não é como se eu considerasse antes.

— Você… – não pôde completar, porque foi interrompido por Eva, que sibilou para nós pedindo silêncio. Vi ela espiando de soslaio a conversa entre Bree e Seth, que pareciam alheios à nossa presença.

— Isso porque você não viu a transformação no ar de Jake. Tô falando! Ele vence tranquilamente. – o jovem lobo comentou com uma empolgação quase infantil.

— E você não viu a Eva usando as sombras dela naquele vampiro gigante! Quem vence é ela. – Bree rebateu, rindo. Senti a altivez consumir a minha mulher com o elogio. Rolando os olhos, eu apoiei meu braço em volta dos seus ombros, querendo rir.

— Aposto que não! – Seth desafiou, provocando risos em Bree.

— Aposto que sim! – a mais nova insistiu, empurrando o ombro dele de forma brincalhona. Em seguida, repousou sua cabeça no mesmo ombro que empurrou segundos antes.

— Que papinho, hein… – Emmett debochou.

De canto de olho, vi Eva pressionando os próprios lábios. Uma pontada de ciúmes a atravessou, enquanto a mesma rodeava minha cintura com seu braço e me puxava consigo em direção dos mais novos. Segurei a risada, curioso com o desenrolar da cena. Enfim me soltou e se meteu no meio dos dois, afastando-os rapidamente. Bree a olhou indignada antes mesmo que ela completasse a ação.

— Vocês precisam mesmo ficar tão grudados? – resmungou, frustada.

— Eva… – a morena sibilou, repreendendo.

— Tudo bem! – o sorriso de Seth não diminuiu em sua feição bem humorada. — Eu acho que eu não me apresentei direito, eu sou o…

— Seth. – Eva cortou. — Eu sei seu nome, lobinho. – Bree a beliscou ao mesmo tempo que eu cutucava sua cintura. Era de se esperar, mas ela nos ignorou completamente com um sorriso no rosto.

— Bree fala muito de você… – o jovem lobo comentou, um pouco mais tímido dessa vez.

— Olha, não vamos estender isso demais. Quais são as suas intenções com a minha irmã?

Tive que erguer o rosto para cima para não rir, enquanto ouvia Emmett prender a risada ao meu lado. O rosto da mais nova se contorceu de agonia, fazendo-a cobri-lo com as mãos. Não duvidava que ela cavaria um buraco para se enterrar caso pudesse. Tive que lutar muito contra o riso ao sentir seu constrangimento intenso. As bochechas de Seth se ruborizaram, impendindo-o de olhar diretamente nos olhos da minha namorada.

— Eu… eu… – ele sequer conseguia formular uma frase.

— Pergunta se ele gosta dela, Eva. – Emmett incentivou aos sussurros.

— Não se atreva! – Bree arregalou os olhos, querendo pular para cima da irmã.

— Garoto, você está gostando dela? – Eva foi mais rápida em perguntar.

Vi as pernas da jovem vampira tremerem, como se fossem capazes de ceder ao chão. Ela congelou no lugar, com os olhos arregalados e estáticos. O sangue de Seth se concentrou violentamente em seu rosto, fazendo o garoto ficar tão vermelho que parecia prestes a explodir.

— Hã… E-e-eu… – engoliu seco, incapaz de falar alguma coisa.

Pressionei os lábios com muita força, tentando manter a seriedade. O lobo continuou balbuciando palavras sem sentido, enquanto Bree se encolhia contra a grade de madeira, agoniada.

— Anda, garoto. Você está apaixonado por ela? – a ruiva pressionou, simulando severidade.

— NÃO! – ele quase berrou.

— O quê? Então você está usando a minha irmã? – questionou, agora parecendo furiosa.

— N-não… Eu quis dizer… Ela gosta de mim. NÃO! Eu gosto dela. Digo, nós somos amigos. Digo, poderíamos ser mais. Espera, n-não quis dizer isso… Eu…

Acabei soltando uma gargalhada com a cena assim que ouvi Emmett começar a rir. Cobri a boca com meu punho, tentando não ser barulhento.

— Aí, espera. – Eva pediu, perdendo a compostura ao ceder a risada também. — Desculpa, pode continuar.

— Ele teve um imprinting por mim. Só isso! Não somos mais do que amigos, qual o grande problema nisso? – a adolescente confrontou, indignada.

— O que significa esse negócio de imprinting mesmo? – a ruiva perguntou baixinho para mim.

— É um tipo de conexão de lobo. – expliquei rapidamente. — Parece um laço de companheirismo ou algo do tipo.

— E ele teve logo por uma vampira? – cochichou, voltando a rir. — Que azar!

Bree nos fulminou com o olhar e segurou no pulso de Seth logo em seguida, o puxando para dentro de casa.

— Opa, para onde vocês estão indo? – Eva apareceu na frente deles em questão de um segundo, interceptando o caminho.

— Pro meu quarto!

— Ficou louca? Pode esquecer. – vociferou, desacreditada. — Vocês vão ficar aqui onde eu posso ver vocês.

— Eva! – a morena choramingou, irritada.

— Não me faça repetir.

— Te odeio! – esbravejou, puxando Seth para a sala.

— Também te amo! – Eva respondeu alto, mesmo que não houvesse necessidade. Então voltou para o meu lado, fazendo um high five com Emmett.

— Acho que você tem mais um dom. – brinquei, atraindo seu olhar.

— Qual?

— O da inconveniência.

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