Preparativos
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CAPÍTULO 10: PREPARATIVOS
ᨖ 𝐄𝐯𝐚 𝐒𝐢𝐧𝐜𝐥𝐚𝐢𝐫 ᨖ
Todos nós estávamos focados em ajudar no casamento de Isabella e Edward de alguma forma. Enquanto organizamos o local da cerimônia no vasto quintal da mansão, Alice forçava a humana a se redimir com um par de sapatos. O barulho dos saltos raspando no chão estavam começando a me irritar.
- Não posso mesmo ir de tênis? - Bella insiste pela milésima vez.
- Claro que não. - Alice arregala os olhos, como se ouvisse o relato de um crime brutal.
- Eu vou acabar caindo nesses sapatos. - ela bufa, exasperada.
- Não seria ideal ter uma concussão no meio do casamento. - eu zombo, enquanto carregava um grande tronco de árvore. Alice me lança um olhar fatal.
- Onde coloco isso? - Emmett questiona segurando um troço igual ao meu.
- Coloquem ao lado da nave.
- Que nave? - Rosalie indaga atrás de mim.
- Caramba, ninguém aqui tem criatividade? - se irrita, finalmente vindo em nossa direção. Bella aproveita para tirar os saltos dos pés.
- Alice, minha linda, ainda não usamos os mesmos entorpecentes que você. - reclamo, recebendo um esbarrão da baixinha.
- Onde eu coloco essas flores? - Bree pergunta, atraindo a atenção da vidente.
Quando ela se distrai, eu largo a madeira no chão, me sentindo entediada.
- Será que se fugirmos agora, ela percebe? - ouço a voz do Jasper sussurrar no meu ouvido. Alice nos encara, indignada.
- Falando alto assim, acho que só a Bella que não vai notar. - sussurro de volta. - Mas espera ai, tá querendo fugir comigo, loirinho?
- Eu só fiz uma sugestão. - ele dá de ombros, indiferente.
- Ai, aí. - suspiro com uma falsa admiração. - Você caiu nos meus encantos muito fácil.
- Talvez eu tenha caído. - diz, deixando-me incrédula. Eu sabia que ele não estava falando sério, mas fiquei sem reação momentaneamente.
Emmett começa a rir de mim. - Só faltou você ficar vermelha. - gargalha mais ainda, puxando o riso dos outros. - Inacreditável.
- Cala a boca, saco de anabolizantes. - esbravejo.
Jasper também ria, com seu típico sorriso arrogante. Eu rolo os olhos, irritada comigo mesma por ter dado essa brecha.
- Não se preocupa, loirinho. Não te dou uma semana para estar implorando por mim. - sussurro mais baixo, tentando manter a conversa entre nós.
- Isso é um desafio? - seus olhos ganham um brilho perigoso, enquanto ele sorri torto.
- Prepare-se para perder. - retribuo seu olhar, lhe dando uma piscadela. Ele pressiona os lábios, me analisando de cima a baixo.
Então eu me distancio dele com um sorrisinho satisfeito, indo em direção a Bree que me encarava desconfiada.
- Você é estranha. - acusa, murmurando baixinho.
- Como? - mantenho o mesmo tom que ela.
- Você disse que não gostava dele não tem nem 24 horas.
- E continuo não gostando, oras. - pego as flores de sua mão, distribuindo elas no chão do jardim.
- Sei. - estreito os olhos com seu tom irônico. - Você devia aproveitar, sabe... Para encontar alguém. - ela afirma vagamente. Eu apenas continuo jogando as flores brancas sobre a grama.
- Faz isso você. Eu não quero ninguém. - mantenho meu tom brincalhão, disfarçando meu incômodo com o rumo da conversa.
Bree fica distante por um tempo, olhando para o nada. Eu termino o que estava fazendo rapidamente e a puxo pela mão para dentro de casa.
- Vem, vamos descansar - atraio a sua atenção.
- Ei, vocês já vão fugir do trabalho? - Emmett reclama, mas eu apenas faço um gesto para que ele se cale. Seguro uma risada com seu olhar indignado.
Assim que arrasto Bree para dentro, eu me posiciono na sua frente, séria.
- O que você tem?
- Nada - dá de ombros.
- Eu tô falando sério. O que você tem? - repito, mais firme.
- Eu sinto falta dele... - confessa, hesitante. - Diego.
- Por favor, não me diga que você está chateada por causa de um garoto que nem conhecia. - peço, passando as mãos pelo rosto para conter a impaciência.
- Você não me entende. - eu quase reviro os olhos com sua fala. Por que adolescentes são assim?
- Pelo amor de Deus, Bree! - exclamo, desacreditada. - Foi uma pena ele ter morrido? Foi. Mas qual o sentido de você continuar sofrendo por isso? Vocês não se conheceram nem por 3 dias completos.
- Mas estávamos apaixonados!
Jesus, o que eu fiz para merecer isso?
- Me escuta. - seguro seus ombros, tentando ao máximo não ser impaciente. - Você tem apenas 16 anos e tem uma eternidade inteira para viver. Acredite em mim, você vai ter muito tempo para se apaixonar.
- Eu sei. Desculpa, eu só... - eu abraço ela antes que termine.
- Tá tudo bem, pirralha. Você sabe que pode contar comigo. Mesmo que seja para ouvir sobre seus hormônios adolescentes. - consigo ver ela revirando os olhos, mentalmente. - Não quis ser insensível. O que eu quero dizer é que vai passar.
- Eu espero que sim... - seu tom melancólico era notável. Eu queria fazer algo para ajudá-la em relação a isso, mas temi piorar as coisas.
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Alguns de nós estávamos na sala, após termos finalizado a decoração da festa. Edward e Bella já haviam batido retirada e eu me sentava no sofá de camurça cinza, entre Bree e Jasper, enquanto estava entretida assistindo The Walking Dead na televisão. O Negan era mesmo um completo filho da puta, mas o sadismo dele era cativante. Que se dane, eu adoro personagens problemáticos.
- Emm, já fez seu discurso? - Alice questiona, impaciente. Hoje ela estava ainda mais agitada que o habitual, por causa do casamento.
- Relaxa, tudo sob controle. - diz o grandalhão, repousando as mãos atrás da cabeça.
- Não tenho um bom pressentimento. - minha irmã afirma, brincando.
- Vai ser um desastre! - complemento.
A vidente bufa frustada, passando as mãos pelo cabelo curto. - Deixa que eu escrevo o que você vai dizer.
- Nem vem! - Emmett interrompeu ela. - Vou fazer o melhor discurso que você já viu.
- Aposto 100 dólares que vai ser ridículo. - sussurro para Bree.
- Você nem tem dinheiro. - Jasper se intromete, também sussurrando. Não evito em rolar os olhos com sua intromissão.
- Você poderia ser meu patrocinador. - digo ao pé do seu ouvido. Ele me encara quase ultrajado.
- Está me sugerindo para bancar suas apostas ilícitas?
- Ah, vai, eu sou um bom investimento. - seus olhos se estreitam.
- Não tenho certeza disso... - afirma, não convencido. Eu deslizo um pouco no sofá, para ficar mais próxima dele.
- Posso te provar! - repouso minha mão em sua perna, deixando um leve afago. Sorrio com seu olhar descrente.
- Eu ainda tô aqui. - Bree chama a atenção, com uma expressão enojada.
- Não estamos fazendo nada demais. - continuo afagando a coxa de Jasper. - Não é, loirinho? - provoco.
Sua postura estava mais rígida agora, denunciando seu constrangimento. Ele pressiona os lábios, tentando de alguma forma não demonstrar seu incômodo. Eu subo levemente minha mão.
- Preciso falar com Carlisle. - Jasper se levanta abruptamente, sumindo no mesmo instante. Eu sorrio abertamente, satisfeita.
- Para de assediar meu irmão, sua maluca. - Emmett ri, entretido. Eu rio junto, negando com a cabeça.
- Acho que eu tô traumatizada. - Bree finge uma careta de repulsa.
- É para isso que servem as irmãs. - dou a ela uma piscadela.
- Eu não falei que era uma boa cupido? - Alice suspira, orgulhosa de si mesma.
- Não exagera, Lice. Eu só fiz isso porque ele me desafiou. - me defendo, começando a ficar incomodada. Não havia sentimentos no meio daquilo, era apenas uma provocação boba entre amigos.
Amigos.
Sinto uma pontada de contentamento ao notar que podia chamar o loiro dessa forma agora.
- Está na hora de irmos, Emmett. - Jasper chama do segundo andar.
- Ir aonde? - Bree pergunta por mim.
- Despedida de solteiro do Edward. - o loiro explica brevemente do outro cômodo
- Isabella vai fazer uma despedida também? - eu indago. Ninguém me convidou.
- A Bella precisa de uma noite de descanso, então não. - Rosalie responde do seu quarto.
Estalo a língua na boca, levemente incomodada. Isso não parece justo, eu devia fazer alguma coisa.
- É melhor tirar essa ideia da cabeça agora. - a vidente alerta, estreitando os olhos. - Eu posso ver o futuro com base nas suas decisões, lembra? E acredite, isso não vai ter um resultado bom.
Eu suspiro frustada. Ok, não vou me meter.
- Melhor assim. - Alice sorri, satisfeita.
Eu dou de ombros, voltando a me entreter com a série.
Zumbis eram menos estraga-prazeres que certos vampiros videntes.
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- Essas lentes vão disfarçar seus olhos vermelhos. - Alice diz, enquanto coloca as películas sobre as minhas Íris.
Eu pisco algumas vezes, tentando me acomodar com a sensação incomoda nos meus globos oculares.
- Elas vão dissolver, mas você pode ir no banheiro troca-las. - explica brevemente, eu apenas concordou com um meneio de cabeça.
Encaro meu reflexo. Um vestido azul marinho contornava minha silhueta, com um busto colado e decotado ombro a ombro desenhando perfeitamente a curva dos meus seios. A longa saia caia como suaves ondas na parte inferior e exibia uma discreta fenda, expondo quase toda a minha perna direita que tinha a coxa contornada por uma delicada liga prateada. Meu pescoço carregava um fino colar na mesma cor.
Meu cabelo acobreado estava consideravelmente mais alinhado e solto, fluindo em suaves ondulações. Eu sorri, satisfeita com o trabalho de Alice.
Meus olhos agora carregavam uma cor familiar, um intenso azul cobria toda a minha íris.
- Como sabia que eu tinha olhos azuis? - indago, intrigada. As lentes eram muito parecidas como quando eu ainda era humana.
- Ah, não sabia. - Alice admite. - É que o Jasper gosta de azul, então...
- Shhh. - pressiono os meus dedos em seus lábios. - Pode parar.
- Bella está chegando. - a vidente avisa, após me ignorar completamente.
Ouço o palpitante coração da humana subindo as escadas. A garota logo surge na porta, com uma cara visivelmente cansada.
- O que eu te disse sobre sono de beleza? - a baixinha ao meu lado questiona frustada, trazendo Isabella até a cadeira que antes era ocupada por mim.
- Foi mal! Sonho ruim. - a morena admite. Seu coração tinha um ritmo rápido, denunciando seu nervosismo.
- Vou ter que fazer mágica aqui. - Alice diz, enquanto começava a preparar a pele dela.
- Você está bem? - pergunto para Bella.
- Tô nervosa com a casamento. - confessa. Eu deixo um carinho em seu ombro.
Passos anunciam a chegada de Rosalie no quarto.
- Quer ajuda? Posso arrumar o cabelo - a loira oferece. Eu contenho uma risada com a cara chocada que Isabella não conseguiu disfarçar.
- Mesmo? - indaga, surpresa.
Ai, meu pai. Ela nem disfarça. Rio do pensamento.
- Eu não me oponho a sua escolha de companheiro. - a Hale sorri, surpreendentemente simpática.
Mas eu sim.
- Só a minha completa falta de respeito com a mortalidade. - Bella conclui, com um sorriso ladino.
- Basicamente. - é tudo que Rose diz, antes de começar a arrumar o cabelo da noiva.
- Exclusivamente. - completo, risonha.
- Casamentos! - Alice sorri, me abraçando junto com Rosalie. - Unem todo mundo.
Minha audição aguçada capita alguns passos lá fora, junto de dois corações pulsando calmamente.
- Chapéis de formatura? - um voz masculina indaga, em um tom mau humorado.
- Ah, que criativo! - uma mulher exclama, animada. - Bella?
- Seus pais. - cutuco Isabella com a ponta do pé.
- Tô aqui, mãe! - a humana diz alto.
- Vou dar uma volta. - aviso, saindo do lugar. Não achava uma boa ideia ficar fechada com três pessoas quando eu poderia cumprimentar eles na hora do casamento, ao ar livre.
Meu autocontrole havia passado por uma grande melhora no tempo que estive aqui, eu já me sentia capaz de me controlar em meio a outros humanos. A própria presença de Isabella era uma constante e dolorosa provação, mas me ajudou a aprimorar meu controle. Ainda assim, eu preferia ser cautelosa. O sangue ainda tem cheiro de sangue e, em um único segundo, eu poderia colocar tudo a perder se me deixasse levar.
- Aí, meu Deus! Charlie, vem ver. - a voz de Renée ressoa, enquanto eu abandonava o local evitando me encontrar com eles.
Quando eu chego no grande quintal, agora completamente arrumado para o casamento, avisto Bree se entretendo com Edward e Emmett. Em um instante, estou ao lado deles.
- Maninha, não é que a Alice te deixou bonitinha? - o grandalhão sorri, com sua típica postura zombeteira. Ele não cansa, não?
- Pena que ela não pôde fazer o mesmo por você.
- Touché. - estala os dedos, rindo da minha resposta.
- E eu? Como estou? - Edward chama a minha atenção, posando como uma modelo.
- É... até que dá para o gasto. - ele me encara, cético. - Não esperava que eu simplesmente te elogiasse, né?
- Nem precisa, eu consigo ler sua mente. - eu rio, me sentindo bem com o clima leve.
- Você tá linda! - Bree interrompe nossa comoção me elogiando. A própria trajava um vestido acima do joelhos, com um suave tom de roxo.
- Você também. - sou sincera, a olhando com carinho. - Parece até gente. - ela apenas revira os olhos com minha fala, me ignorando. Já está acostumada com a minha constante falta de maturidade.
- Essa é velha!
- Só o noivo não recebe elogios aqui? - o telepata reclama, com uma falsa expressão de dor.
- Merece meus parabéns, manezão. - o puxo para um breve abraço. Edward não era exatamente a pessoa mais agradável do mundo o tempo todo, mas eu venho aprendendo a apreciar e me importar com sua presença cada vez mais.
- Obrigada, Eva. - ele me olha com carinho. - Como Bella está?
- Ah, nem vem. - reclamo. Quando seus olhos se fixam aos meus, eu trato de corromper meus pensamentos com qualquer coisa que não fosse Isabella.
Cinco patinhos foram passear...
- Você é inacreditável! - o telepata exclama, incrédulo.
Além das montanhas para brincar...
- Te odeio.
- Quer saber? Ficar aqui te encarando está me deixando enjoada. - sorrio, inocentemente. - Cadê o loirinho?
- Claro, coloque a culpa da sua obsessão em mim. - estreito os olhos para ele, que apenas aponta para trás de mim.
Vejo Jasper entretido no altar, conversando com Carlisle. Que merda, por que ele tinha que ficar tão bem em um terno? Isso é algum tipo de complô contra mim?
Edward esbanjava seu sorriso sarcástico, lendo meus pensamentos. Eu apenas ergo meu dedo do meio para ele e caminho em direção ao Hale. O próprio nota minha aproximação, enquanto continua estático em cima do altar. A roupa social caia tão perfeitamente bem nele que parecia ter sido feita especialmente para ele. Seus cabelos estavam alisados e penteados para trás, com um toque bagunçado que apenas o valorizava mais. Senti falta daqueles encantadores cachinhos dourados, mas ele continuava absolutamente lindo.
Seus olhos me comiam de cima para baixo, parecendo guardar cada detalhe meu. O olhar era tão intenso quanto o meu e eu não pude evitar de sentir uma satisfação ao ser devorada pelos seus olhos. Isso, lindinho, alimenta meu ego.
- Você tá uma gracinha, Hale. - afirmo sincera, quando chego até ele. Que se dane, ele sabe que é bonito pra caralho.
- E você está absolutamente encantadora, Eva. - também não poupa a sinceridade. A timidez me controla por um mísero segundo, mas eu disfarço rapidamente.
- Vou falar com Esme. - o patriarca acena sutilmente com a cabeça, com sua típica gentileza. Eu volto a encarar o loiro, que sorria galanteador.
- Que sorriso besta é esse? - indago, entretida.
- Você não percebeu? - eu nego com a cabeça, confusa. - Você caminhou até a mim fixamente, parecia até minha noiva.
Mordisco os lábios, constrangida com sua imaginação. Idiota...
- Você bem que queria. - rebati, nervosa.
- Não foi isso o que eu quis dizer. - se explica rapidamente, recebendo meu olhar cético. - Mas não posso dizer que foi uma visão desagradável.
- Claro, não existe nada de desagradável em mim. - respondo, mantendo minha feição séria antes que um sorriso bobo assumisse meu rosto.
- Na verdade, eu posso listar algumas coisas, se quiser.
- Não quero, obrigada.
- Eu poderia começar por sua petulância e inconveniência... - ele começa, pousando sua mão sobre o queixo e forjando uma cara pensativa. - Ou a sua arrogância eminente.
- Rá! - estalo a língua, o cortando. - Você querendo falar sobre arrogância? Conta outra!
- Não sou arrogante. - se defende, com um sorriso que ironicamente contradizia sua fala. - Só conheço meu valor.
- Bom, eu também conheço. E acredito que ele talvez seja um pouquinho - faço o gesto diminutivo com mão. - Maior que o seu.
- Quer apostar? - ele desafia, se aproximando mais.
- Eu já apostei, loirinho. - sorrio torto. - E quer saber? - me grudo a ele, sussurrando ao pé de seu ouvido. - Eu já ganhei.
Sua rigidez aumenta com minha aproximação, mas sorri ladino para mim, entrando no meu jogo. Ele coloca suas mãos sobre a minha cintura, me apertando contra ele.
- Eu não tenho tanta certeza, querida. - sussurra no mesmo tom que eu.
Uma onda de excitação anormal me atinge, acumulando uma tensão em todo meu interior, mas se focava entre minhas pernas. Eu arregalo os olhos para ele, que sorria torto para mim.
- Para com isso! - digo entre dentes. - Isso é trapaça. - acuso.
- Eu só estou intensificando o que você já sente, ruivinha. - o sarcasmo da sua voz se acumula no apelido.
A tensão entre minhas pernas começava a ficar insuportável e eu controlava surpreendentemente bem a vontade de esfregar minhas pernas uma contra a outra. A presença das roupas estava se tornando ligeiramente incômoda. Eu tento me afastar, mas ele me puxa mais forte para si.
- Não vai começar um jogo que não vai terminar. - minha voz carregava um tom sensual que não era do meu feitio. Eu abraço seu pescoço, tentando trazer seu rosto para mim.
- Na verdade... - um sorriso brinca nos seus lábios, que chamavam minha atenção mais do que deveriam. - É exatamente o que pretendo fazer. - sussurra, deixando um leve selar no meu pescoço.
No mesmo instante, seu corpo some dos meus braços. Eu procuro ele com o olhar pelo jardim, mas sua presença simplesmente evaporou do lugar. O filho da puta fugiu.
Emmett e Edward me encaravam zombeteiros ao fundo, enquanto Bree carregava uma cara enojada. A tensão nas minhas pernas não se dissipou, e aquele maldito loiro me largou desse jeito aqui.
Eu vou matar ele.
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