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Eles Se Foram

Tá gostando, amor da minha vida?

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CAPÍTULO 26: ELES SE FORAM.

ᨖ 𝐄𝐯𝐚 𝐒𝐢𝐧𝐜𝐥𝐚𝐢𝐫 ᨖ

A noite caiu lá fora, cercando a mansão com sua escuridão misteriosa. O vento soprava suavemente, fazendo as árvores ao redor da propriedade balançarem em uma dança sutil.

Já havia passado um pouco mais do que uma semana desde que eu e Jasper chegamos em casa. A ausência das visões de Alice para nos guiar deixava-nos em um estado de vulnerabilidade. Sabíamos que os lobos estavam espreitando nas proximidades, apenas esperando o momento certo para atacar. E esse momento chegaria logo, considerando que estávamos cada vez mais fracos pela falta de sangue. Além disso, Isabella estava prestes a dar à luz. E acredite, isso é uma situação péssima considerando a quantidade de vampiros sedentos dentro dessa casa.

Sentindo-me, pela primeira vez em tempos, exausta, recostei-me no sofá, deixando minhas pernas descansarem no colo de Jasper. Jacob cuidava de Isabella, esquentando-a como de costume, para que ela pudesse dormir tranquilamente. Por outro lado, Emmett se ocupava me perturbando.

— Quando vocês vão estrear o quarto? – Emmett repetiu, o sorriso zombeteiro em seu rosto reforçava seu tom provocativo.

— Quando sua mãe pedir, quem sabe? – a resposta escapou de meus lábios impulsivamente, mas logo me arrependi e cobri a boca em um gesto automático.

— Ei! – a repreensão de Esme ecoou do escritório, me fazendo murmurar um pedido de desculpas. Enquanto isso, o grandalhão gargalhou estrondosamente, divertindo-se com a situação.

— Você é um otário! – reclamei, revirando os olhos. Vi Jasper tremer levemente, esforçando-se para não rir, então dei um soco fraco em seu ombro. — Você também!

— Você não era tão frouxo assim, Jasper. – Emmett provocou, apoiando-se no encosto do sofá. Meus olhos se estreitaram, e me sentei rapidamente.

— Como assim? – intervi antes que o loiro respondesse.

— Tô dizendo que ele não era tão lento antes...

— Emmett – o Hale sibilou, interrompendo o moreno.

— Antes quando? – tirei minhas pernas de cima dele. Os dois permaneceram em silêncio. Emmett, com um sorriso cínico na cara, e Jasper, com um semblante sério, evitando meu olhar. Acabei soltando uma risada de escárnio. — Hah! Pelo visto você se divertiu bastante antes de mim, hein? – afirmei, entredentes.

— Não do jeito que você tá pensando. – se defendeu.

— E de que jeito eu estou pensando? – questionei, fingindo severidade. Não que eu fosse possessiva ou algo do tipo, mas era divertido vê-lo se desesperar. Na verdade, tentava não pensar muito que outras mãos que o tocaram antes de mim, pelo bem da minha sanidade.

— Você fica assustadora quando tá com ciúminho. – Emmett brincou novamente.

— Seu cu que estou com ciúmes!

— Eva! – Esme repreendeu mais uma vez, dessa vez com um tom mais elevado. Revirei os olhos, erguendo meu dedo do meio para o grande saco de anabolizantes que ria às minhas custas.

— A gente conversa depois. – sussurrei no ouvido de Jasper, que sorriu torto para mim.

— Isso é um convite? – ele cochichou de volta. Um sorriso malicioso cresceu nos meus lábios.

— Eu vou vomitar se vocês continuarem com isso. – Edward resmungou, na cozinha. Pude imaginar perfeitamente sua careta de desgosto. — Muito engraçado, Eva.

— Cale a boca! Você não sabe quanto eu lutei para isso acontecer. – Alice reclamou do quarto dela. Rolei os olhos mais uma vez.

— A gente devia ter fugido para Paris. – resmunguei, me aninhando no ombro do meu loiro.

— Vou te levar para lá algum dia.

— É sério? – perguntei, animada.

— Sério. – ele repousou o braço na minha cintura, me puxando para mais perto.

— Eu poderia te dar um beijo agorinha. – sussurrei novamente.

Vi Emmett se preparar para reclamar, mas antes que ele abrisse a boca, um ronco estrondoso ecoou da barriga de Jacob.

— Você tá com um caminhão aí dentro, cachorro? – questionei, incrédula.

— Não enche.

— Rosalie, por que não pega algo para Jacob na cozinha? – Esme perguntou, do outro cômodo.

Rose ergueu o olhar insatisfeito, que antes estava perdido em uma revista de carros no seu colo.

— Não, obrigada. – o Black foi mais rápido em recuar, com uma feição desgostosa. — Prefiro não comer algo que a loira tenha cuspido.

— Ela nunca me envergonharia dessa forma. Não é, Rose? – existia um tom ácido na voz da nossa matriarca. Sabe quando a sua mãe te ameaça discretamente na frente de uma visita? Era exatamente o que aquilo parecia.

A loira fechou sua revista com delicadeza, lançando um sorriso diabólicamente gentil em direção ao lobo.

— Claro que não. – respondeu, caminhando rapidamente para a cozinha.

Jacob ficou estagnado, com o olhar desconfiado fixado na direção que ela foi. Ouvi seu coração acelerar um bocado e tive que pressionar os lábios para não rir.

— Vocês me diriam se ela tentasse me envenenar, não? – indagou, parecendo preocupado.

— Eu não. – sorri, de forma inocente. Ele estreitou os olhos para mim, mas desviou logo em seguida. Jasper me puxou para mais perto.

Rosalie voltou com a comida, sorridente demais para o seu feitio. Dei uma bisbilhotada, vendo que se tratava de um cachorro-quente dentro de uma tigela de alumínio. Ela foi até a frente de Jacob e colocou o recipiente no chão, à frente de seus pés, com um sorriso sarcástico.

— Bom apetite. – desejou, com a voz suave. — E não faça tanto drama. – continuou, sem perder a compostura. — Não temos nenhuma criança aqui.

Ela se virou e caminhou em direção à cozinha assim que terminou. O cachorro soprou um riso e, logo em seguida, deu uma grande mordida no seu lanche, de forma apressada. Pensei que engoliria tudo de uma vez, mas ele devolveu menos da metade do alimento para a tigela. Sua próxima ação foi arremessá-la diretamente na cabeça da loira que saía do local. Rose paralisou no lugar, enquanto o recipiente, agora amassado, caía no chão.

Soltei uma risada, cobrindo minha boca com a mão logo em seguida. Rosalie girou o corpo lentamente, com faíscas saindo de seus olhos. Céus, eu nunca a vi tão furiosa. Parecia quase psicótica. Tentei não ser barulhenta na hora de rir, mas Emmett já estragava essa possibilidade com sua gargalhada estrondosa. Só parou quando sua esposa o lançou um olhar mortal.

— Você. Jogou. Comida. No. Meu. Cabelo. – a loira vociferou, pausadamente como um robô.

Ela saiu da sala, batendo os pés como uma garota mimada que havia acabado de ter seu pedido negado. Não aguentei, comecei a rir alto assim que ouvi Emmett fazer o mesmo. Acho que se eu fosse humana, estaria chorando de tanto que ria agora. Cacete, eu amo entretenimento barato.

Olhei para Jasper, que me encarava com um feição boba no rosto.

— Que cara besta é essa? – perguntei, parando de rir aos poucos.

— Nada… – seu sorriso se alargou. — Você fica linda assim.

Os outros fingiram vomitar. Ergui meu dedo do meio, sem tirar os olhos do meu loiro. Roubei um breve selinho dos seus lábios, ignorando completamente os protestos dos nossos irmãos.

Apesar de tudo, hoje foi um dia bom. Eu esperava que os outros fossem iguais.

⊹────⊱♱⊰────⊹

Ultimamente, tenho estado muito grudada em Isabella Swan. Acho que acabei me apegando a essa humana mais do que deveria. Agora, eu podia sentir o medo do que aconteceria se tornar muito mais real.

Com cuidado, eu fazia tranças nas madeixas castanhas de Bella enquanto ela se sentava no sofá. Seu corpo delicado parecia ainda mais frágil agora que a gravidez estava avançando.

— Já escolheu os nomes? – perguntei, atrás dela.

— Ainda tô pensando. – respondeu, com a voz fraca. — Tem alguma sugestão? – ergueu a cabeça para me olhar, com um pequeno sorriso.

Meus dedos pararam momentaneamente nas mechas de seu cabelo. Eu queria tanto que tudo desse certo para ela, que o bebê nascesse com saúde, que ela e Edward fossem felizes juntos. Por um instante, me vi imaginando um futuro para Isabella, um futuro que ela merecia ter.

— Se for menina… – parei, pensativa. — Você deveria chamar de Eva. – a humana riu, negando com a cabeça.

— E se for menino?

Um sorriso travesso se formou em meus lábios enquanto eu brincava com a ideia.

— Evo. – sugeri, fazendo-a gargalhar. Ela parou de rir, com uma feição dolorida. — Não se esforce, bonitinha. – ordenei, empregando um falso tom de repreensão na voz.

Então, Edward entrou na sala com um copo na mão. Sequer precisei olhar para saber que se tratava de sangue. Ele me olhou apreensivo, e eu apenas acenei com a cabeça.

Acho que estou bem. Tranquilizei-o, mentalmente.

Estar tão próxima dela nos últimos tempos tinha sido um teste para meu autocontrole. A convivência constante me ajudou a ficar mais familiarizada com seu cheiro, o que tornava muito mais fácil ignorar a ardência em minha garganta. Ainda não era fácil, eu estava longe de alcançar o nível de Carlisle. Entretanto, estava confiante que seria capaz de me controlar perto dela. Ou pelo menos, conseguiria me afastar antes que a situação ficasse crítica.

Não sou de ferro. Sabia que precisava caçar logo. Todo mundo aqui precisa, na verdade.

Edward se sentou à nossa frente, e eu pude perceber o coração de Bella acelerando um pouco. Eles tinham ignorado a discussão recente, mas as coisas ainda não estavam perfeitamente resolvidas entre eles.

— Desculpa… – Edward pediu, repentinamente, interrompendo meus pensamentos.

Bella o olhou surpresa, sem entender imediatamente do que ele estava falando.

— Me desculpa por ter ficado zangado. – explicou, sua expressão demonstrando verdadeiro remorso.

— Eu também ficaria. – ela respondeu, compreensiva. Até demais. Eu mesma não saberia como reagir no seu lugar, talvez me deixasse levar pelo rancor.

— Te deixei sozinha nisso… – o telepata acrescentou, se culpando.

— Casamento… – Bella riu, sem jeito. — Dizem que o primeiro ano é o mais difícil.

O silêncio se instalou na sala, mas não era desconfortável. Era como se eles precisassem daquele momento para finalmente expor seus pensamentos e receios, do jeito certo dessa vez. Continuei trançando o cabelo de Isabella, insatisfeita com o resultado.

— Quem falou isso? – Edward indagou, com a testa franzida.

— Ninguém falou nada. – olhei ao redor, perdida.

— Pensei ter ouvido algo… – murmurou, como se estivesse ouvindo vozes distantes. Em um momento, ele colocou a mão sobre a barriga de Bella. Me enrijeci, alerta. — Fale mais.

— O que foi? – a garota questionou, tão confusa quanto eu. — O que está acontecendo?

— Ele gosta do som da sua voz. – Edward sorriu, incrédulo.

— Consegue ouvi-lo? – perguntei, surpresa.

— Sua mente… – ele focou o olhar na barriga da humana, com uma feição boba. — Ele também gosta da minha voz… E da sua. – referiu-se a mim, com um olhar rápido.

Lutei contra o sorriso bobo que quis aparecer nos meus lábios. Que sensação apavorante!

— É tão estranho… Pensei que fosse como eu, mas é como você. Bom, e puro. – Edward parecia hipnotizado. — Ele está feliz.

Os olhos de Edward brilhavam quando ele finalmente os ergueu para encontrar o olhar de Isabella.

— Claro que está! – Bella se emocionou, com a voz embargando. — Eu te amo tanto. – confessou, com as mãos sobre a barriga.

— Ele te ama, Bella. – o telepata afirmou, sorrindo. Aquele momento era tão íntimo que eu me senti como uma intrusa, observando algo que não deveria ver.

Decidi deixá-los a sós para desfrutarem daquele momento especial. Levantei-me da cadeira, disfarçando a minha saída para a escada, mas antes de subir, ouvi Bella começar a chorar. Eu a olhei uma última vez. Ela estava tão sorridente, parecia radiante. Edward não estava diferente, enquanto beijava a barriga da esposa com um sorriso gigante no rosto. Não estava disposta a admitir, mas senti um peso imenso sair dos meus ombros com aquela cena. Me senti orgulhosa por finalmente ver meu irmão cedendo.

Desci as escadas, e encontrei Jacob Black bisbilhotando a cena lá embaixo. Suspirei, me preparando para enxotar o intrometido. Mas, para minha surpresa, Carlisle apareceu no último degrau da escada, com um olhar apreensivo.

— Jacob. – o patriarca chamou. Eu e o cachorro nos entreolhamos rapidamente, mas o seguimos logo em seguida. Carlisle tenso nunca era um bom sinal.

Ele nos levou até a cozinha, onde se encontravam também Esme, Alice, Bree e Seth, e entregou uma bolsa de sangue nas mãos do Black. Só foi preciso ligar uma peça na outra. O estoque acabou.

— Esse é o último? – Jacob perguntou, colocando a bolsa sobre a mesa. Meus olhos se fixaram momentaneamente no sangue, mas logo voltei a me concentrar na conversa.

— Ela pode dar à luz amanhã, mas se existir alguma chance de não acontecer, vamos precisar de mais. – Carlisle explicou, suavemente.

— E tem que se alimentar, ficar forte. – Esme acrescentou, lançando um olhar rígido para o marido. — Precisamos ir hoje à noite.

— Carlisle, você é o inimigo agora. Sam não vai hesitar, vão estraçalhar vocês. – Jacob alertou, visivelmente tenso.

— É muito perigoso. – concordei, preocupada. — Vocês não podem ir sozinhos.

— Emmett vai com a gente. – a mulher tentou tranquilizar. Céus, eles enlouqueceram.

— Não vai ser o suficiente.

— Não temos escolha, Jacob. Se pudermos fazer algo para salvá-la, temos que tentar. – Carlisle respondeu, com seriedade.

— Eu vou com vocês! – me prontifiquei, sem hesitar. Não conseguiria simplesmente ficar parada em casa enquanto eles se arriscavam.

— Não. – Jasper rebateu, me olhando com severidade. Devolvi o olhar, irritada. — Não pode ir, Eva.

— Nem tente me impedir. – o alertei, determinada.

— Não, espere. Ele está certo. – Alice interveio, tentando acalmar a situação. — Você precisa ficar aqui caso os lobos decidam atacar a casa. Precisamos dos seus poderes.

— Mas… – quis protestar, mas fui interrompida por Carlisle.

— Ela está certa, Eva. – concordou. — Você vai ser mais útil aqui, ajudando a proteger Isabella.

Fiquei em silêncio, hesitante. Só de pensar na possibilidade deles… Ah, eu não consigo nem pensar, minha nossa. Isso não pode acontecer.

— Se acontecer alguma coisa com vocês… – comecei a dizer, mas não consegui completar.

— Nós vamos fazer o que for preciso, Eva. – Esme respondeu, olhando-me com carinho. — Vamos voltar em segurança.

Eu queria acreditar nisso, queria confiar que tudo daria certo. Mas o medo estava ali, presente em meu peito, me fazendo temer pelo bem-estar deles.

— Vocês… Arriscariam suas vidas por Isabella? – Jacob questionou, atraindo a atenção de todos.

— Claro que sim! Bella faz parte da família agora. – a matriarca respondeu, parecendo ofendida com a pergunta.

— Eu percebi… – Jacob sussurrou, amargo.

Eu me coloquei na sua frente, encarando-o com firmeza.

— Sempre vamos ajudar quem é da família. Agora está na hora de você decidir de que lado está. Vai ajudar a Isabella ou não? – questionei, impaciente com seu julgamento.

Ele ficou em silêncio por cerca de dez segundos, e eu senti a tensão no ar enquanto esperávamos sua resposta. Meu limite já estava torrado, e dependendo do que responderia, minha reação não seria tão amigável.

— Vou ajudar vocês. – cedeu, abaixando a cabeça. O alívio tomou conta de todos, e eu pude ouvir os suspiros de tranquilidade ao meu redor. Mas mesmo com a resposta positiva, eu continuei imóvel, sem ceder um milímetro, o encarando com frieza.

— Vamos nos preparar, então. – disse, decidida.

— Eu também vou. – Bree disse repentinamente, chamando nossa atenção. Meus olhos se arregalaram.

— Não, Bree, você não vai! – protestei, imediatamente.

— Não mesmo. – Seth apoiou, concordando comigo. Estreitei os olhos, era melhor que ele não estivesse tentando comprar minha aprovação com isso. Porque se fosse, o infeliz estava conseguindo.

— Pensem comigo. Eu sou o imprinting de Seth, eles não podem me machucar. – ela argumentou. — Vou ser mais útil lá fora do que aqui dentro. Posso usar isso para nos proteger.

Eu não podia suportar a ideia de perder Bree. Ela era minha irmã, e eu não conseguiria lidar com a possibilidade de algo acontecer com ela. Mas, ao mesmo tempo, não queria menosprezar sua força. Como poderia convence-la sem fazer isso?

— Bree… – me aproximei dela, colocando minhas mãos em seu rosto. — Não faz isso, por favor… – pedi, sussurrando.

— Confia em mim, Eva. – pediu de volta, seus olhos negros mostrando determinação. — Eu consigo!

Pressionei meus lábios, indecisa. Não queria permitir que ela fosse, mas que direito eu tinha de impedi-la? Faria o mesmo se estivesse no seu lugar. Eu sabia que Bree era corajosa e capaz. Talvez até mais do que eu.

— Você consegue. – concordei, manejando a cabeça. Engoli o nó que ousou se formar em minha garganta, trançando minha respiração ofegante. — Você consegue. – repeti, mais para mim mesma do que para ela.

Os braços de Bree se enlaçaram em torno de minha cintura, e eu retribuí seu abraço, sentindo-me meio perdida. Meus olhos encontraram o de Jasper, e eu agradeci por seu olhar reconfortante. Era bom saber que eu poderia contar com o apoio dele.

⊹────⊱♱⊰────⊹

A noite chegou, envolvendo tudo em uma escuridão opressora. Junto com ela, veio a maldita hora da despedida. Carlisle, Esme, Emmett e Bree estavam prontos para partir, e eu não conseguia evitar a sensação de que poderia ser a última vez que os veria. O pessimismo podia ser muito venenoso.

Lá fora, a floresta estava densa e impenetrável, à espera deles. Jacob, Seth e Leah já haviam saído na frente, executando sua parte no plano. Eles precisavam distrair a maior parte da alcatéia inimiga para dar uma chance dos outros atravessarem a floresta.

— Vê se toma cuidado, Emm. – pedi, esfregando meus braços com ansiedade.

— Não vai me chamar de merdinha dessa vez? – provocou, rindo.

— Não quero ficar com remorso caso você morra. – brinquei de volta. O momento não era ideal, mas quem liga? Era o único jeito que nós dois sabíamos lidar com a tensão.

Avancei para Esme, que me deu seu olhar carinhoso de sempre. Abracei-a com força, temendo profundamente sua ida.

— Tomem cuidado. – pedi mais uma vez, suplicando para que voltassem em segurança. A mulher passou as mãos pelas minhas costas, em um gesto reconfortante.

— Vocês também. – respondeu, me soltando lentamente. Então, meus olhos encontraram Carlisle, que exibia aquela sua invejável postura de tranquilidade.

— Nós vamos voltar mais rápido do que pensa. – ele tranquilizou, e isso me fez sorrir fraco.

O patriarca se aproximou antes que eu precisasse fazê-lo. Com carinho, ele deixou um beijo em minha testa. Meu sorriso aumentou, mesmo que minha ansiedade não diminuísse. Não posso perdê-los, não posso...

A última a se despedir foi Bree. Desejei, de verdade, chorar ao ver seu rosto. Apenas a abracei, o mais forte que podia, como se aquele pudesse ser o nosso último abraço. E eu implorava aos ventos que não fosse.

— Você tem a obrigação de voltar, pirralha. – disse, com o rosto ainda enterrado em seus cabelos. — Não ouse me desobedecer.

— Vou voltar. Eu prometo! – ela jurou, segurando-me com a mesma intensidade.

Com muita dificuldade, eu a soltei. Eles precisavam ir, e eu só estava atrasando-os.

— Eu te amo! – falei, abaixando levemente meu olhar para encontrar o dela. — Amo demais.

— Eu também! – fungou, mesmo que não fosse necessário. Compreendia que ela fazia isso apenas para se sentir mais humana. Inferno, eu a entendia tão bem.

Eles finalmente começaram a se afastar, adentrando naquela mata completamente escura. Senti os braços de Jasper me envolverem por trás, enquanto ele depositava um beijo reconfortante em meu ombro.

— Vai ficar tudo bem. – ele me confortou, enviando-me uma dose de tranquilidade que eu aceitei com muita gratidão.

Eu precisava tanto que tudo ficasse bem.

Notas:
Como dizem os grandes sábios: daqui pra frente é só pra trás.

Meus amorecos, eu acabei de postar uma nova fanfic no meu perfil, dessa vez do Edward. Frozen Heart o nome! Vão lá conhecer? Quem sabe vocês gostem.

Não esquece de deixar um voto e um comentário. Lembrando que eu tenho o poder de matar todo mundo nessa fanfic 👀

(Não revisei o capítulo hoje. Sem tempo, irmão! Reviso ele depois)

bellacruellax

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