Casamento
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Não esqueça do voto e do comentário para fazer essa autora aqui muito feliz.
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CAPÍTULO 11: CASAMENTO
ᨖ 𝐄𝐯𝐚 𝐒𝐢𝐧𝐜𝐥𝐚𝐢𝐫 ᨖ
Eu quero o Jasper.
Porra, eu quero o maldito Jasper Hale nesse exato momento.
A cerimônia do casamento já havia começado, Isabella e Edward estavam dizendo os seus votos. E bom, não é que eu não esteja me importando com esse momento. Na verdade, eu tento com todas as minhas forças prestar atenção nos noivos. Mas o Jasper Desgraçado Hale me largou com um tesão absoluto e não parecia fazer a mínima questão de me livrar disso.
Ao lado de Alice, ele sorria presunçosamente enquanto encarava os noivos, fingindo estar concentrado. Seu olhar se encontrou com o meu em alguns momentos e aquela chama de provocação sempre estava presente.
Maldito loirinho oxigenado.
Palmas chamaram minha atenção, evidenciando que o matrimônio havia chegado ao fim. Eu me junto aos convidados, batendo as palmas de forma contida. Os dois, em cima do altar, se beijavam intensamente como se não existisse ninguém ao redor deles. De repente, mais de 100 pessoas ficaram de vela simultaneamente. Impressionante, não?
Com o fim da cerimônia, todos os indivíduos presentes se reuniram para dar início aos discursos homenageando os noivos.
Eu me sentava ao lado de Bree, um pouco alheia ao que estava acontecendo ao redor. Me mantinha concentrada para agir o mais humanamente possível, enquanto prendia minha respiração para evitar aquele acúmulo de cheiros tentadores. Emmett se prontifica a ser o primeiro a subir no palco e eu rapidamente cutuco a morena ao meu lado para que ela preste atenção.
- Quero fazer um brinde para minha nova irmã. - começa, estendendo sua taça. -Bella, espero que você tenha dormido bem nesses últimos 18 anos, porque você não vai dormir por um bom tempo.
Um silêncio constrangedor toma conta do lugar, eu abafava uma risada com a mão. A cara que Charlie Swan fazia era impagável.
- Você tá me devendo 100 dólares. - dou uma cotovelada em Bree, que rola os olhos derrotada.
Algumas outras pessoas subiram no palco para prestar suas homenagens. Os discursos se estenderam por algum tempo, mas aquele clima leve nunca se dissipava. Edward e Isabella estavam radiantes e em pura sintonia. Me senti inexplicavelmente feliz pelos dois.
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Os convidados dançavam animadamente ao som de alguma música pop, enquanto eu me distraio conversando com Bree. O velho Swan se aproxima de nós duas, com uma taça de champanhe em sua mão.
- Olá, temo não conhecer vocês. - diz, cordialmente.
- Sem problemas. Não tivemos tempo de nos apresentar para a família da noiva. - mantenho o mesmo tom, com um sorriso leve no rosto. Edward se junta a nós.
- Charlie, essas são as minhas primas Montclair - nos apresenta, usando o falso sobrenome que havíamos combinado mais cedo.
- Muito prazer, Sr. Swan, pode me chamar de Anastasia. - aperto sua mão brevemente, para não incomodá-lo com minha frieza. - Essa é minha irmã Hailey. - Bree acena timidamente.
- Eu preciso falar com a Rose, com licença. - ela anuncia rapidamente, fugindo da conversa.
Traíra!
O policial Swan continuou me encarando fixamente e isso já estava começando a me incomodar.
- Algum problema, Sr. Swan? - questiono, contendo a irritação na minha voz. Ele pigarreia, constrangido por ter sido flagrado.
- Perdoe meus modos. Eu acho que te reconheço de algum lugar. - confessa. Meu nervosismo se camufla na minha máscara séria.
- Creio que seja um engano, nunca nos vimos antes.
- Você é muito parecida com a filha do Delegado Sinclair, meu colega de Seattle. - meu estômago se embrulha com a menção.
Me ajuda, Eddie.
- Creio que seja apenas uma coincidência, Charlie. Anastasia veio da Rússia. - o telepata intervém.
- Mas eu não consigo deixar de notar que vocês são muito parecidas mesmo. - o delegado estreita os olhos, desconfiado.
"Jasper" Edward chama baixo, garantindo que o Swan não nos ouça. O loiro, que até então dançava com maestria junto de Alice, vem até nossa direção em velocidade humana.
- Anastasia, você me daria a honra de uma dança? - pede, com seu sorriso galanteador. Vejo Charlie começar a ficar gradativamente desinteressado. Ótimo!
- Receio que teremos que terminar nossa conversa depois, Sr. Swan. - afirmo com um falso pesar.
- Claro. - ele acena, enquanto continua a dialogar com Edward usando uma faceta mal-humorada. - De qualquer forma, o oficial Sinclair veio a falecer há algum tempo. Deus o tenha! Sua filha estava entre os desaparecimentos de Seattle. - é o que eu ouço ele falar, enquanto me distancio com o braço entrelaçado ao Jasper. Eu não explicar o quanto esse assunto me incomodou. O suficiente para me fazer esquecer aquela tensão sexual que consumia anteriormente.
Eu estava fugindo com tantas forças da minha vida antiga, mas, de alguma forma, meu passado - nem tão passado assim. - fazia questão de me perseguir.
- Está nervosa, senhorita. - Jasper diz, enquanto me conduzia para uma dança lenta.
- Impressão sua.
- Já te disseram que eu consigo sentir emoções alheias? - sua voz rouca se fez presente no meu ouvido. Eu volto a conter minha excitação. - Ainda consigo sentir. - ele alerta, roçando o nariz na minha bochecha.
- Você é meio inconveniente, loirinho.
- Incoveniente? - repete, confuso.
- É. - confirmo, com um sorriso se desencadeando no meu rosto. - Ainda não esqueci do que você fez.
- Perdão, minha senhora. Você poderia me ajudar a relembrar? - seu sorriso era inocente, mas seus olhos continham um brilho perigosamente malicioso. Murmurei uma pequena concordância.
Me aproveitando da dança, eu deixo nossos corpo mais colados, abraçando seu pescoço. Ele entrou no meu jogo, abraçando minha cintura enquanto me conduzia no ritmo da música. Eu inspirei seu cheiro, satisfeita com o perfume amadeirado. Enquanto isso, eu deixava alguns selares e pequenas mordidas em seu pescoço. A rigidez em seu corpo era presente, mas eu o sentia sorrindo contra minha pele.
- Isso é perigoso. - ele adverte, sussurrando.
Eu apenas deixo uma sucção em seu pescoço, ouvindo-o suspirar. Com uma mão, eu abro discretamente dois botões de sua camisa social, descendo o dedo suavemente pelo seu peito. Deixo alguns selares molhados nas suas apetitosas clavículas agora expostas, enquanto ele rudemente segurava minha cintura.
Aos poucos, eu pude sentir uma rigidez se formar contra meu corpo nas suas áreas baixas, então sorrio satisfeita. Já tinha conseguido o que queria.
Me afasto abruptamente dele, caminhando em direção a Alice. Olho por cima dos ombros, vendo ele me encarar irritado.
- Prova do próprio veneno, Hale. - lhe dou um sorrisinho, enquanto o próprio passava a mãos pelo rosto, frustado.
A vidente nota minha aproximação, me sorrindo divertida. Ela estava entretida conversando com uma loira, que convenientemente também era uma de nós.
- Oi, tem espaço para mais uma? - cumprimento as duas.
- Claro. Ana, essa é a Tanya Denali - apresenta a loira, que sorri gentilmente para mim. Eu ainda precisava me acostumar a ser tratada por esse novo nome na frente dos outros.
- Alice falou muito sobre você. - a Denali disse.
- Coisas boas ou ruins? - recebo um beliscão da baixinha na minha perna.
- Principalmente boas. - ela tranquiliza.
- Ela não me disse que tinha outras amigas além de mim. - por trás do tom zombeteiro, eu exibia uma reprovação.
- Não achei que fosse importante. - Alice diz, esbaforida. Pela primeira vez, eu vi ela nervosa. Tanya se mostrou incomodada com sua fala. Hm...
Suspeito.
- Então tá! - dou de ombros, quebrando o clima tenso.
O cheiro de cachorro atinge minhas narinas, me fazendo contorcer o rosto em uma careta desgostosa. Olho na direção do odor, vendo um garoto conversando amigavelmente com Bree.
Ela estava rindo de alguma piada que ele havia contado, enquanto o menino a observava com um leve rubor nas bochechas.
A vontade de atrapalhar aquela cena era grande, mas a conversa que tive com Bree no dia anterior me impediu de usar o meu dom da inconveniência.
Mas ela tinha que se engraçar logo com um cachorro? Dramatizo mentalmente.
- Seth é um bom garoto. - Edward afirma do nada, ao meu lado. Se eu ainda estivesse viva, eu teria uma parada cardíaca nesse exato momento.
- Perguntei?
- Não precisa. Sua cabeça tá fritando com isso. - ele zomba.
- Não é como se eles fossem namorar ou algo do tipo só porque estão conversando. - dou de ombros, indiferente. O telepata fica em silêncio, com uma expressão séria. - Não é? - questiono, agora preocupada.
- Pergunte para Alice! - ele ergue as mãos, rendido. Eu bufo, exasperada. Eu mereço!
Olho em direção a vidente, que me encarava com um sorriso no rosto.
- O que você aprontou, sua pilantra? - ela abre a boca, ofendida. A loira ao seu lado ria da sua reação.
- O destino já está definido! Dessa vez eu não tive nada a ver com isso. - se defende.
- O que isso deveria significar? - pergunto com impaciência.
- Seth teve um imprinting. - Edward explica brevemente, o que não adianta merda nenhuma.
- Eu deveria saber o que isso significa?
- Acho melhor não. - ele sorri, se divertindo com a situação. A ideia de deixar Bella viúva me pareceu atrativa por um momento.
Alice e Tanya voltam a se entrosar, ignorando completamente nossa presença.
Minha nossa, essas duas são muito suspeitas! Meu radar geralmente não falha e está apitando loucamente para elas.
Eu puxo Edward pelo braço nos distanciando das duas vampiras.
Leia a mente da Tanya.
- Não deveríamos nos meter, Eva. - ele sussurra, desconfortável.
- Estamos falando da mesma Alice que se intromete na vida amorosa de todo mundo? - indago, o vendo suspirar derrotado.
- Tanya se sente atraída por Alice, mas está hesitante em se aproximar. - eu sorrio, animada. - Alice tem receio dessa aproximação, porque não consegue visualizar o que pode acontecer no futuro. Tem algo interferindo na visão dela, uma decisão. - o telepata completa, enquanto franzia a sombrancelha discretamente em direção a vidente.
- Isso é perfeito! - exclamo, dando pulinhos de animação.
- O que você pretende fazer?
- Uma vingança! - sorrio, maldosa. Ele parece satisfeito com minha decisão. Não é atoa, já que o próprio também foi vítima da aspirante a cúpido.
Olho para as duas, planejando cuidadosamente minha próxima ação. O sorriso maléfico não abandonou meu rosto nem por um segundo, me sentia a vilã de uma novela cafona. Alice encontra meu olhar, encarando-me apreensiva.
Parece que os papéis se inverteram.
Notas:
Finalmente esse casamento passou!!
Confesso que tive dificuldades de passar isso para o papel, mas espero que tenham gostado.
Importante ressaltar que apesar estarmos seguindo a linha de acontecimentos da saga, o intervalo entre um acontecimento e outro pode acontecer em um tempo diferente dos livros/filmes, justamente para o desenvolvimento das coisas.
O que vocês estão achando?
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