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Ao Meu Lado

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CAPÍTULO 19: AO MEU LADO.

ᨖ 𝐄𝐯𝐚 𝐒𝐢𝐧𝐜𝐥𝐚𝐢𝐫 ᨖ

Volterra.

Aro estava determinado a explorar e aprimorar meu poder de qualquer maneira possível, e isso significava passar longas horas treinando e sendo submetida a testes incessantes. Eu era apenas uma peça útil em seu tabuleiro, a qual ele queria aprender a usar rapidamente. Não estava em meus planos ceder os meus poderes, mas eu precisava que eles acreditassem no contrário.

Não que todos aqui fossem horríveis. Bem, talvez se eu ignorasse o fato de que eles haviam me coagido a ficar presa neste lugar e o seu estilo de vida sádico e cruel, eu poderia encontrar uma mínima simpatia por alguns deles. Mas nah! Impossível. Eu desprezava cada um deles com todas as minhas forças.

Talvez eu estivesse ainda mais inclinada a odiar todos eles pela constante proibição de me deixar subir e caçar. Era evidente a tentativa deles de me fazerem sucumbir à sede insaciável, pois sabiam que isso me afastaria cada vez mais dos Cullen. Tentavam trazer Jasper para isso junto comigo, pois sabiam que sem ele não teriam nada de mim, mas nós não estávamos dispostos a ceder.

A sede começava a me enfraquecer, um incômodo constante que se infiltrava em cada fibra do meu ser. Eu sentia a queimação em minha garganta e a sensação de secura em meus lábios. Me via baixando a guarda em momentos de fraqueza, mas isso era tudo o que eu não podia fazer. Sede, sede, sede… Era a obcessão que passava na minha mente quase o dia inteiro.

— O que você sente ao usar esse poder? – Alec indaga, suavemente. Ele era um dos poucos Volturi que pareciam genuinamente interessados em compreender meu dom. Aro havia recrutado-o especialmente para me ajudar a controlar meu poder, considerando que a forma física do dom dele era semelhante à minha. Eles pensam que fazendo isso, eu consideraria em usá-lo a favor deles. Eu gosto de vê-los tentarem.

— Não é racional. – minha voz soou hesitante, pois eu mesma lutava para entender a natureza do meu poder. — É tão natural quanto andar! Não é algo que eu realmente premedito conscientemente antes de usar. Às vezes, parece que é ele quem me usa.

Alec apoiou seu queixo na mão, estudando-me com seus olhos carmesim. Sua expressão era pensativa, e eu podia ver que ele estava avaliando cuidadosamente minhas palavras.

— Isso é arriscado, certamente não queremos nenhum descontrolado aqui. – adverte, friamente. — Tente formar alguma coisa.

Eu assenti, concentrando-me em meu poder. Estendi minha mão e, com um movimento suave, uma pequena esfera esfumaçante surgiu em minha palma. Era incrível como aquilo parecia tão natural agora. Lembrava-me de como era difícil fazer a mesma coisa algum tempo atrás, mas agora era como se estivesse fluindo através de mim sem esforço algum. Em seguida, formei mais seis esferas menores, cada uma delas girando em torno da maior, criando um efeito hipnotizante, como se imitassem o sistema solar em miniatura.

— Tente algo mais difícil!

— Tipo o quê? – indaguei, enquanto brincava com minhas esferas.

— Pelo que eu entendi, a única limitação do seu poder é você mesma. Então imagine alguma coisa, qualquer coisa.

Fechei os olhos, buscando minha criatividade e imaginação. Mas desta vez, meus pensamentos pareciam embaçados, incapazes de produzir algo concreto.

— Você não está se esforçando. – sua voz repreensiva cortou o silêncio, fazendo-me bufar de frustração.

Aquela pressão constante para me aprimorar era algo que eu detestava, mesmo que eu soubesse que meu poder era a única coisa que interessava aos Volturi. Aqui eu não passava de um objeto!

Era exaustivo a constante manipulação que eles tentavam fazer para que eu sentisse que meu lugar era aqui. Achavam que uma dúzia de palavras falsamente gentis era o suficiente para me ludibriar, como um grande insulto a minha inteligência. E eu precisava fingir que estava caindo nessa.

Eu sentia tanta falta dos Cullens, da bondade sincera que eles emanavam, do jeito que eles me inspiravam a tentar ser minha melhor versão. Sentia falta de me sentir em casa, de sentir que existiam pessoas que se preocupavam com minha existência.

Queria ter me despedido deles, que soubessem que só estou fazendo isso por causa deles. Sabia que Jasper sentia o mesmo. E apesar dele não me culpar por isso, eu mesma fazia isso por ele.

Queria saber como Bree estava, se ela sentia minha falta tanto quanto eu sentia a dela. A sensação de saudades era avassaladora, me dominava por completo. Queria tantas coisas e não podia ter nenhuma delas. Nunca me senti tão insuficiente.

— Pare. – Alec ordena abruptamente, trazendo-me de volta à realidade.

Quando abri os olhos, o cenário ao meu redor me assustou. Cadeiras, armários e todos os outros objetos na sala flutuavam no ar, sustentados por densas sombras negras. Alec também estava suspenso no ar, envolvido por correntes de fumaça negra. Parecia uma cena tirada de um filme de terror.

Quando finalmente percebi o que estava fazendo, tudo caiu no chão com violência, causando um estrondo ensurdecedor que ecoou pela sala.

— Isso não vai dar certo. – murmurei para mim mesma, observando Alec recuperar o equilíbrio após a queda.

Alec estalou a língua, desaprovando a cena.

— Você está se deixando levar pela emoção. Tem que pensar, agir racionalmente.

Bufei de frustração, sentando-me no chão e fechando os olhos novamente. Isso estava sendo mais difícil do que eu esperava. A sede insaciável que consumia meu corpo tornava difícil pensar em qualquer coisa além de caçar. Eu desejava afundar meus dentes em um coelhinho ou em um grande urso. Espera, é isso... um urso!

A imagem de um grande urso negro surgiu em minha mente. Com as mãos apoiadas nas pernas, concentrei-me em formar aquela imagem, deixando minha mente vagar por uma floresta e pela sensação de correr livremente como um animal selvagem. Não sabia ao certo se estava funcionando, mas decidi me deixar guiar pelas sensações. As sombras penetrando minhas veias como se fossem meu próprio sangue já era familiar. Eu senti elas transbordarem de mim, como se viessem do meu interior. Sussurravam em meus ouvidos como ventos uivantes, mas aquela sensação era cada vez mais confortável.

Quando abri os olhos, um sorriso de satisfação se formou em meus lábios. Diante de mim, a silhueta de um grande urso negro materializou-se no centro da sala.

A criatura se aproximou de mim e eu estendi a mão, acariciando-a com ternura. Sua pelagem escura era suave ao toque, e eu sentia sua força e presença como se fosse parte de mim mesma. Sua forma física era diferente de tudo que eu já vi. Esfumaçante, mas sólida. Era palpável!

Eu sabia que as sombras eram uma extensão minha, apesar de nunca realmente entender o que exatamente elas significavam. Mas quando os olhos negros daquela criatura se colidiram com os meus, senti como se uma porta se abrisse dentro de mim, me permitindo finalmente entender seu significado. Elas eram uma parte de mim, mas ao mesmo tinham vida própria. Eram leais a mim, obedecendo aos meus comandos e instintos mais profundos. Eu não precisava dominá-las, só precisava entende-las. Era uma conexão simbiótica.

Com um piscar de olhos, a forma do urso se dissipou, deixando para trás apenas um rastro de sombras que desvaneciam lentamente. Alec observava o local onde a figura estivera, com uma expressão de admiração dominando seu rosto, mesmo que ele tentasse a todo custo não demonstrar.

— Isso, bem, foi impressionante. Aro vai gostar de saber dessa evolução. – falou, meio acanhado. — Acho que já é o suficiente por hoje. Você pode se retirar.

Eu não respondi de imediato, permaneci estática, ainda processando o acontecimento. O pensamento passou rapidamente pela minha cabeça: preciso contar isso para o Jasper.

Levantei-me do chão, sentindo uma leve tontura. Provavelmente resultado do esforço que tive para progredir hoje. Saindo apressada da sala, segui em direção ao elevador e pressionei o botão para descer ao quinto andar, onde esperava ansiosamente encontrar Jasper.

Assim que as portas se abriram, a típica zona de guerra se desdobrou diante de mim, onde vampiros lutavam freneticamente em uma batalha interminável. Avistei Jasper no fundo do salão, encostado na parede, observando a confusão com uma expressão serena. Ele havia conquistado algum respeito ali, pois os Volturi já não tentavam atacá-lo compulsivamente como antes. Me aproximei dele em um piscar de olhos, e ele se inclinou levemente na minha direção, lançando-me um sorriso bem-humorado.

— Consegui controlar meu poder hoje. – anunciei, animada. Éramos assim ultimamente, compartilhando pequenas vitórias ou boas novidades, fingindo que o caos não estendia ao nosso redor. Éramos apenas eu e ele, apoiando-se um no outro.

— Sério? O que você fez? – perguntou, interessado.

— Ah, te mostro depois. – respondi, dando-lhe um sorrisinho entusiasmado.

Ele sorriu torto para mim, enquanto apoiava a mão na parede ao lado da minha cabeça, criando uma espécie de cerco ao meu redor.

— Você deveria aprimorar seu combate físico também, acaba deixando muitas brechas. – ele observou, me olhando fixamente. Rá! Aquilo era um convite?

— Eu não tenho nenhum professor. – fiz um biquinho, fingindo chateação.

— Eu posso tentar te ensinar uma coisinha ou duas. – lá estava o seu típico sorriso arrogante.

— Então tenta, loirinho. – ando para o centro do salão sem tirar os olhos dele e o chamo com os dedos. Ele me segue, como um ímã, parando um pouco distante de mim.

— Não prometo pegar leve com você. – provocou sugestivamente, enquanto um sorriso malicioso se esticava em seus lábios.

Uma roda se formou ao nosso redor, com os outros presentes no salão parando para nos observar.

— Eu aguento. – retruquei, tão sugestiva quanto ele, enquanto me posicionava em defensiva.

Numa velocidade sobre-humana, Jasper estava à minha frente, tentando acertar meu rosto. Eu desviei por pouco, contornando-o pelas costas. Envolvemo-nos em uma dança frenética, brincando de lutar enquanto nossos movimentos se entrelaçavam. Chutei seu peito com força, arremessando-o para longe, mas Jasper se recuperou rapidamente, demonstrando uma resistência admirável. Ele me lançou um olhar cheio de malícia, vindo para cima de mim novamente.

Nossa luta prosseguiu, com cada golpe não acertado instigando risadas nossas e cada acerto tornando a batalha mais acirrada. O loiro tentou golpear meu ombro, mas eu agarrei seu braço, prendendo-o. Antes que eu pudesse cantar vitória, ele se inclinou para o lado e me deu uma rasteira, derrubando-me no chão.

— Vai uma mãozinha aí? – caçoou, estendendo a mão na minha direção. Ouvi risadinhas ao nosso redor, mas não me deixei abalar.

Agarrei sua mão, puxando-o com força para cima de mim. Com o impulso, me ergui rapidamente e coloquei meu pé sobre seu peito, o prendendo ao chão.

— Vai uma mãozinha aí? – ironizei, imitando seu gesto anterior. Ele cruzou os braços atrás da cabeça, deitando-se enquanto me encarava com um sorriso torto. Os vampiros ao nosso redor riram da situação, criando uma atmosfera leve em meio ao caos.

Percebi nesse momento, enquanto encarava seus olhos dourados, que eu poderia me adaptar a qualquer lugar no mundo se ele estivesse ao meu lado.

Notas:
Oi, vidas! Como vocês estão?

Confesso que esse capítulo não saiu do jeitinho que eu queria, mas senti necessidade em postar ele. Espero que vocês tenham gostado!

Tô um pouco animada para o próximo, quero saber o que vocês vão achar.

Pergunta importante: alguém aí leria uma fanfic minha do Edward? 👀

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