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🍒▫️MADELAINE▫️🍒
Eu senti o coração de Vanessa batendo contra a minha mão. Um ritmo constante que foi me acalmando a cada batida. Eu não sei exatamente por que me sinto tão brava, obviamente, porque eu tive que olhar para o rosto de Matthew a noite toda, mas talvez no fundo eu estivesse com ciúmes. Eu sei que é loucura porque Vanessa está comigo agora, mas eu não consegui parar de pensar em Matthew a beijando, e fazendo outras coisas com ela. Isso me deixa furiosa.
- Você ainda está pensando em Matthew... - A voz suave de Vanessa me tirou de meus pensamentos. Eu apertei meu abraço ao redor dela, ainda mantendo minha mão em seu coração.
- Tudo bem, não se preocupe com isso.
Um suspiro profundo ecoou pelo quarto escuro quando e Vanessa sentou-se acendendo as luzes. Ela se encostou na cabeceira da cama, o que fez minha cabeça cair em seu colo.
- Vem aqui.
Quando olhei para cima notei que seus olhos ainda estavam tentando se ajustar à luz enquanto ela me chamava para sentar também. Eu gemi quando tive que mover meu corpo para cima, então ao invés de me sentar contra a cabeceira, eu deixei minha cabeça cair contra o peito dela e me aconcheguei nela. Eu coloquei meu braço sobre sua cintura e fechei meus olhos quando ela passou sua mão sobre o meu braço.
- Hmm, Nessa? - Cantarolei enquanto a sentia descansando o queixo na minha cabeça - Nós podemos deitar para dormir como pessoas normais... E apagar a luz - Eu sorri e pressionei minha bochecha ainda mais contra seu peito, efetivamente usando o começo de seu seio como um travesseiro macio.
- Mas ainda precisamos conversar sobre isso. Eu não quero mais que você se preocupe com Matthew - Ela murmurou com uma voz sonolenta.
- Você está a segundos de adormecer, Vanessa.... - Eu ri - Nós podemos falar sobre isso amanhã.
- Você tem certeza? Porque mesmo que eu não seja boa com palavras como você, eu quero ter certeza de que você está bem. Que estamos bem.
Foi a minha vez de suspirar. Eu me afastei dela e em um movimento suave eu passei meu braço ao redor de suas costas e a puxei para baixo comigo para deitarmos na cama. Ela riu quando ela jogou os braços em volta do meu pescoço e me puxou completamente em cima dela.
- Nós duas ainda somos péssimas nisso - Eu sorri quando coloquei minha mão sobre sua bochecha - Me desculpa por duvidar do nosso relacionamento e dos seus sentimentos por mim. Ainda parece tão irreal, especialmente porque não fomos íntimas desde o início do nosso relacionamento e por causa do acidente. Eu sinto que... Eu sei que o sexo é importante e eu não posso te dar isso agora e é uma merda porque... Eu não posso nem satisfazer minha namorada.
- Espera um minuto, isso não é mais sobre Matthew, né?
Eu abaixei meu olhar, e encolhi os ombros.
- Você tem medo de me perder porque não podemos transar?
Eu ouvi o choque na voz de Vanessa e sei que provavelmente parece loucura, mas não posso deixar de pensar nisso. Vanessa sempre foi uma pessoa sexual, como eu.
- Não sei... - Murmurei vagamente.
A mão de Vanessa parou de acariciar minhas costas e subiu para levantar meu queixo.
- Baby, tem um motivo importante pelo qual não podemos transar agora, e isso é a sua saúde. Você acha que isso me faz te amar menos? É claro que eu odeio que não possamos ser íntimas dessa forma, porque não há nada que eu queira mais do que isso, mas eu te amo, e eu não deixaria de ser sua namorada por isso - Ela sorriu e levantou a cabeça para pressionar um beijo nos meus lábios.
- Sério? - Eu fiz biquinho - Então você continuaria comigo se nunca mais pudéssemos transar? Tipo nunca, nunca mesmo?
- Sim, mas eu espero que não seja esse o caso, porque eu tenho a namorada mais sexy do mundo e seria um desperdício - Ela riu, o que me fez rir também.
- Realmente seria um desperdício, porque eu sei o quão boa você é com as mãos - Eu disse sedutoramente e mexi minhas sobrancelhas - Mas você tem... Você sabe...?
Vanessa examinou meu rosto com um sorriso curioso e colocou a mão de volta na parte inferior das costas.
- Eu tenho o quê? - Ela riu.
- Você sabe... Feito sozinha? - Eu gaguejei.
- Feito o que?
- Você sabe do que eu estou falando - Disse um pouco envergonhada, mas Vanessa continuou sorrindo para mim.
- Não, eu não sei do que você está falando.
- Você só quer que eu diga.
- Madelaine, nós somos melhores amigas há muito tempo, nós conversamos sobre sexo o tempo todo. Você está ficando com vergonha disso agora que você é minha namorada? Você é tão fofa - Ela riu.
- Eu não estou com vergonha - Eu bufei - Então...
Ok, talvez eu esteja com um pouco de vergonha.
- Sim...?
- Você se tocou? Tipo, você conseguiu alguma coisa? - Eu disse as últimas palavras tão rápido que soou como uma palavra longa.
- Nem foi tão difícil - Ela sorriu e levantou a barra da minha camiseta e começou a acariciar minhas costas - Mas não, eu não fiz isso. Eu senti vontade algumas vezes quando você estava sendo sexy e ficou me provocando, mas não é justo se você não pode também, então eu quis esperar você.
Um sorriso caloroso se espalhou no meu rosto enquanto eu olhava nos olhos de Vanessa. Havia tanta sinceridade neles e tanta doçura que eu não consegui parar de me aproximar dela e pressionar meus lábios contra os dela. Nós duas suspiramos com a sensação dos nossos lábios deslizando um contra o outro e eu me deixei cair ainda mais nela, o que a fez gemer levemente no beijo. Minha perna caiu entre as dela e descansou contra seu centro, mas eu não empurrei minha coxa para cima, com medo de que ela pudesse parar de me beijar.
- Mads... - Ela respirou contra os meus lábios para me deixar saber que eu não deveria ir longe demais.
- Tudo bem - Eu respondi e fechei a distância de novo, mas dessa vez com um beijo mais determinado.
Suas mãos nas minhas costas se se arrastaram para cima junto com a minha camiseta, mas ela não tentou tirá-la. Quando eu empurrei minha língua através de seus lábios um pouco mais forte do que eu pretendia, suas unhas se arrastaram desde meus ombros até a parte inferior das costas. O movimento enviou um arrepio pela minha espinha e eu já sentia meu batimento cardíaco acelerado. Eu nunca senti a necessidade de estar perto e tocar alguém como agora. As respirações pesadas de Vanessa e o calor que sinto em todo o meu corpo quando estou com ela não facilitam nada. Eu me senti como um tigre que estava determinado a caçar sua presa. Nem mesmo uma ordem médica vai me impede de fazer amor com a minha namorada. Tenho certeza de que Vanessa não vai me permitir ir muito além, porque ela está preocupada com minha pressão arterial. Se ela pudesse sentir meu coração martelando tão rápido dentro do meu peito, então ela já tinha me parado.
Eu parei o beijo quando a senti respirando profundamente pelo nariz para dar-lhe um pouco de ar e abaixei minha cabeça na curva de seu pescoço. Suas mãos estavam vagando por todas as minhas costas, fazendo-me colocar pressão em seu centro com a minha coxa. Um gemido baixo escapou de sua garganta, direto no meu ouvido.
- Ugh... - Eu gemi, me sentindo frustrada por querer ouvir mais desse som. Eu abaixei minha mão que estava em seu rosto, sobre seu ombro, até chegar em seu seio e começar uma massagem leve. Senti o cheiro de seu perfume em seu pescoço e eu imediatamente encontrei seu ponto de pulso. Sem perder tempo, passei minha língua sobre o local antes de chupá-lo. Quando me afastei um pouco, já vi uma pequena marca se formando ali. Eu comecei a beijar o sua mandíbula em direção a um ponto atrás de sua orelha enquanto minha mão começou a massagear seu seio um pouco mais forte, um gemido mais alto escapou da boca de Vanessa. Isso só me encorajou a empurrar minha coxa mais forte em seu centro e eu tentei me colocar em uma posição em que eu conseguisse o mesmo contato em sua coxa. Eu sei que Vanessa provavelmente já está lutando para parar isso porque ela está preocupada comigo. Eu quero fazer isso por ela. Eu sei que ela precisa disso, nós duas precisamos disso.
- M-Mads - Vanessa suspirou e eu sorri contra a pele em seu pescoço quando senti seu quadril indo em direção a minha coxa - P-para... Não...
- Me deixe fazer isso por você... - Eu sussurrei - Não me faça parar, por favor.
- Não podemos, o médico disse...
Eu a cortei com meus lábios. O beijo tornou-se mais desleixado quando eu voltei a me empurrar contra ela, então descansei minha testa na dela e aproveitei o modo como sua respiração instável flutuou contra a minha bochecha.
- Eu prometo que não vou longe demais, só me deixe te ajudar a relaxar um pouco - Eu sorri e olhei em seus olhos castanhos que estavam escuros agora - Eu serei rápida, mas por favor... Eu preciso...
Em vez de reagir, ela engoliu seco enquanto sua cabeça pressionava ainda mais no travesseiro devido aos movimentos de minha coxa. Tomei isso como um sinal para terminar o que eu pretendia e pressionei meus lábios nos dela. Nós duas não mexemos nossos lábios enquanto minha mão descia sobre seu corpo. Assim que minha mão entrou em sua calcinha, sua boca se abriu e um grande suspiro de prazer flutuou contra meus lábios. Um arrepio correu através de mim e eu comecei a mover meus dedos.
- Ohh... - Ela gemeu quando fechou os olhos e mordeu meu lábio. Eu gemi para a mordida levemente dolorosa no meu lábio, mas tentei me concentrar em fazê-la se sentir bem. Eu pressionei beijos molhados sobre sua mandíbula e voltei a agredir seu pescoço com minha língua e lábios. Eu tive que me segurar para não começar a me mover sobre sua coxa. Eu não posso arriscar que ela pare isso. Eu troquei meu polegar por dois dedos e direcionei completamente a minha atenção para seu clitóris. Fui para trás e para frente, formando pequenos círculos, intensificando a pressão e pressionando minha coxa contra a minha própria mão para intensificar a pressão.
Os gemidos foram tornaram-se mais e mais altos toda vez que eu aumentava a pressão. Parei de beijar seu pescoço e olhei para seu rosto. Seus olhos estavam fechados, uma de suas mãos estava apertando a parte inferior da minhas costas enquanto a outra estava sobre seu rosto. Ela estava mordendo o próprio braço para não gemer e eu franzi a testa ao ver isso. Era quase como se ela não estivesse se permitindo gostar disso.
- Nessa... Olhe para mim - Eu disse, surpresa por poder falar alto o suficiente para que ela me ouvisse - Está tudo bem... Relaxa baby.
Ela abriu os olhos e eu sorri para ela antes de respirar fundo porque eu odeio admitir isso, mas a minha resistência ainda está como deveria estar. Ela visivelmente relaxou mais e quando senti suas costas levantando da cama, eu soube que ela está perto.
- Isso é tão bom... - Ela gemeu - Eu estou... Perto.
Eu decidi que já tinha prolongado o tempo suficiente, ela precisa disso. Eu intensifiquei meus movimentos.
- Eu te amo - Eu sussurrei e repeti o movimento em seu clitóris mais duas vezes até que suas costas se levantaram da cama e um longo e pesado gemido que soou como se meu nome saiu da boca de Vanessa.
- Ohh... Mads... - Eu continuei meus movimentos até que seu orgasmo não fosse mais tão intenso e deixei meu corpo cair em cima dela. Eu relutantemente tirei minha mão de sua calcinha e descansei meu braço sobre sua cintura. Mesmo que eu estivesse morrendo de vontade de fazê-la se sentir ainda melhor, eu sei que ela não me deixaria.
Eu estou tentando me concentrar em seu coração batendo para me acalmar antes que Vanessa perceba o quão rápido meu coração está batendo.
Eu me levantei um pouco para poder olhar para Vanessa que ainda está respirando pesadamente com os olhos fechados. A luz da lâmpada ao lado da cama causou uma pequena sombra no lado direito de seu rosto. Seu cabelo está esparramado sobre o travesseiro e seus lábios inchados. Eu poderia olhar para ela a noite toda, ela parece tão em paz. Eu pressionei um beijo em seu queixo e ela abriu os olhos.
- Você é tão linda - Sorri enquanto tentava memorizar o olhar em seu rosto.
Um momento de silêncio caiu entre nós. Seus braços envolveram minha cintura quando vi uma sugestão de uma lágrima em seus olhos.
- Obrigada - Ela sussurrou quase inaudível.
Senti meu coração acelerando no meu peito e uma sensação de pura liberdade flutuando pelo meu corpo. Ela não disse "obrigada" por eu ter dito que ela é linda. Ela não disse "obrigada" porque eu simplesmente dei prazer a ela. Aquele "obrigada" significava muito mais e eu sei o que ela quis dizer. Foi um obrigada por nos dar este momento de que ambas precisávamos. Esse momento que realmente provou que isso tudo é real. Um momento de pura intimidade que compartilhamos, foi um ato de amor. Eu sei que Vanessa é mais uma pessoa física, enquanto eu sou mais uma pessoa de palavras, que na maioria das vezes não consigo me expressar direito.
Apaguei a luz do lado da cama, antes de pegar a coberta e jogá-la de volta sobre nós. Dessa vez, Vanessa se aconchegou em mim quando passei meu braço ao redor dela, segurando-a tão apertada contra mim que ela riu um pouco.
- Você está bem? - Ela perguntou com um súbito indício de preocupação em sua voz. Ela provavelmente sentiu a velocidade do meu coração quando ela deitou a cabeça no meu peito - Deus, eu não deveria ter deixado isso ir tão longe, isso não é bom. Seu coração está batendo muito rápido. E se...
- Baby, fique calma. Eu me sinto bem, me sinto ainda melhor do que antes - Eu sorri e pressionei sua cabeça contra mim - Além disso, meu coração está sempre batendo rápido quando estou com você.
- É melhor você não mentir para mim... - Ela sussurrou e enterrou a cabeça na curva do meu pescoço.
- Eu prometo, me sinto bem, só um pouco cansada. Como você se sente? - Eu perguntei.
- Eu te amo Madelaine Grobbelaar, e mal posso esperar para te mostrar o quanto eu te amo - Ela disse suavemente.
Eu não podia ver seu rosto, mas senti seu coração batendo tão rápido quanto o meu. Eu beijei sua cabeça e gostei de como ela se aconchegou ainda mais em mim. Eu não sei quem dormiu primeiro, mas de uma coisa eu sei, nós duas estávamos com um sorriso no rosto quando aconteceu.
🦋▫️VANESSA▫️🦋
Um grito alto me acordou do meu sono e eu apertei meus olhos um pouco antes de abri-los. Em vez de Madelaine, eu estou abraçando o travesseiro dela. Antes que eu pudesse pensar onde ela estava, a porta do quarto se abriu e Madelaine praticamente pulou em cima de mim.
- Baby, acorda! - Ela gritou e pulou na cama, enquanto eu escondi meu rosto no travesseiro.
Eu ainda me sinto cansada, mas um sorriso provavelmente ainda estava estampado no meu rosto pela noite passada. Eu me senti culpada por deixar isso ir tão longe porque eu queria esperar por ela, mas eu acho que era algo que nós duas precisávamos. É frustrante não poder fazer nada por ela, mas também me senti aliviada por ter conseguido me conter depois daquele momento intenso da noite anterior.
- Não sabia que você é fã das manhãs de Natal - Eu ri quando coloquei minha mão em sua coxa.
- Eu não era, até ter o meu próprio Anjo de Natal - Ela sorriu e se inclinou para me dar um beijo - Feliz Natal, baby.
Quando ela recuou, eu lambi meus lábios para saborear seu gosto. O calor familiar em meu coração se espalhou através de mim quando essas palavras deixaram sua boca.
- Hmm, panqueca. Você fez o café da manhã? - Eu murmurei.
- Claro que sim, o seu favorito.
- Então você estava gritando porque as panquecas estão com um gosto incrível? - Eu ri e me apoiei nos cotovelos para poder roubar outro beijo.
- Com certeza elas estão com um gosto incrível porque eu que fiz, mas, na verdade, acabei de receber uma ligação do hospital... - Ela sorriu. Assim que ouvi a palavra hospital, uma sensação ruim atravessou meu corpo e eu acho que Madelaine percebeu isso, porque ela levantou a mão para acariciar meu rosto de um jeito reconfortante.
- Eles já sabem os resultados dos exames? - Perguntei com cuidado.
- Sim e está tudo bem, exceto pelo fato de eu ainda não saber ler e escrever, mas eu estou melhorando.
Eu gritei alto e quase nos derrubei na cama. Madelaine acabou debaixo de mim, na beirada da cama e nós duas estávamos rindo como garotinhas abrindo seu primeiro presente de Natal. Mesmo que eu não pudesse desejar um presente de Natal melhor do esse. Eu comecei a atacar seu rosto com beijos enquanto ela tentava se mexer debaixo de mim.
- Você está tentando fugir dos meus beijos? - Eu disse, ofendida.
- Você está beijando a minha maquiagem - Madelaine riu enquanto balançava a cabeça até que ambas paramos de rir e sorrimos uma para a outra.
- Você não precisa disso mesmo - Eu sorri e me inclinei para capturar seus lábios entre os meus. O gosto doce de panqueca em seus lábios fez minha barriga roncar e me lembrou que eu estou com muita fome.
- Hmm, acho que meu anjo de natal está com fome - Madelaine riu.
- Eu gostaria de poder te comer - Eu ri, mas imediatamente senti meu rosto ficar um pouco mais vermelho. Madelaine sorriu e balançou as sobrancelhas - Espera... Os resultados dos exames disseram que você está bem, então quer dizer que...
Madelaine acenou com um sorriso e de repente eu não estava mais com fome de panquecas. Eu vi os olhos castanhos de Madelaine ficarem escuros.
- Melhor presente de Natal de todos - Eu disse e mexi minhas sobrancelhas também fazendo Madelaine rir.
- Seu presente chega na próxima semana, não me pergunte o por que, isso vai estragar a surpresa. E nem tente usar esses olhos de cachorrinho comigo.
- Mas baby... - Eu fiz biquinho.
- Não... Não - Ela disse e fechou os olhos para não ver meu rosto - Eu não vou te dizer, Nessa.
- Tudo bem - Suspirei - Bem, acho que eu poderia te dar seu presente em uma hora melhor, mas tenho certeza que você vai gostar.
- O que é? - Ela sorriu.
- VAMOS ACORDANDO, TEMOS COISAS A FAZER - A voz de Camila ecoou pelo apartamento depois do som de porta abrindo, seguida por Lili rindo.
- VOCÊS JÁ ESTÃO VESTIDAS? - Lili gritou.
- Isso só pode ser brincadeira - Madelaine gemeu frustrada quando eu saí de cima dela.
- Vamos passar o fim de semana fora, achei que seria bom para nós... - Eu disse e mordi meu lábio - Você não gostou do meu presente?
- Claro que eu gostei - Madelaine sorriu e se levantou para envolver os braços na minha cintura - É só que... Eu achei que você estava ansiosa para passar um tempo sozinha comigo, especialmente depois do resultado dos exames... Mas acho que podemos fazer isso em outro lugar.
- Nós vamos nos divertir muito - Eu disse. Madelaine sorriu e me puxou para um abraço caloroso. Eu pressionei um beijo em sua bochecha - E não se preocupe... Eu sei que não vou conseguir manter minhas mãos longe de você - Eu sussurrei em seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha.
- É bom mesmo - Madelaine murmurou quando eu caminhei em direção à porta do quarto.
- Oi meninas, Feliz Natal! - Eu sorri e vi Camila e Lili sentadas nas cadeiras da cozinha enquanto comiam algumas das panquecas feitas por Madelaine.
- É claro que vocês podem comer, eu nem fiz essas panquecas para mim e para Vanessa mesmo - Madelaine murmurou atrás de mim.
- Bom dia para você também, Madelaine. Vocês duas parecem bem felizes hoje. Feliz Natal - Camila sorriu quando viu Madelaine olhando para ela.
- Acabamos de receber boas notícias. Todos os resultados dos exames de Madelaine foram ótimos - Eu disse sorrindo e bati meu ombro contra Madelaine, que sorriu para mim. Eu sei que ela ainda não quer contar a Camila e Lili sobre o fato de que ela perdeu a habilidade de ler e escrever por causa do coma, até que ela esteja um pouco melhor nisso.
- Oh, isso é incrível, Madelaine! - Lili sorriu e praticamente atacou Madelaine com um abraço apertado. Camila também pulou da cadeira e jogou seus braços ao redor de Madelaine e Lili, fazendo Madelaine ser espremida entre elas.
- Não me digam que esse final de semana é só um plano de vocês para uma suruba, porque eu não estou interessada - Madelaine riu, sua voz foi abafada por causa do abraço.
Lili e Camila imediatamente soltaram algumas risadas e eu fui em direção às panquecas. Eu peguei uma e rapidamente dei uma mordida para provar as famosas panquecas de Madelaine de novo.
- Hmm, isso tão bom - Eu murmurei para mim mesma enquanto esticava meu braço em direção a calda de chocolate.
De repente, dois braços me envolveram por trás e o corpo de Madelaine praticamente me empurrou contra o balcão da cozinha.
- Essas palavras soam familiares - Ela disse, fazendo minha respiração engatar na minha garganta. Quando eu estava prestes a me virar, ela bateu na minha bunda e piscou antes de caminhar até o sofá onde Camila e Lili estavam sentadas agora.
- Então, Camila e Lili, se importam de me explicar o que está acontecendo entre vocês duas? Porque eu gostaria de saber se Vanessa e eu temos que nos preocupar em ver vocês duas se pegando nesse fim de semana.
Camila quase engasgou com sua bebida e Lili tossiu.
Eu peguei outra panqueca e sentei no sofá ao lado de Madelaine. Camila tinha derramado um pouco de sua bebida no chão e Lili rapidamente se levantou.
- Eu vou buscar um pano para limpar isso.
- Eu disse algo errado? - Perguntou Madelaine, confusa.
- Talvez Camila prefira te contar isso quando Lili não estiver por perto - Eu disse e vi Camila lançando um sorriso agradecido para mim.
- Tudo bem, mas eu não vou querer saber se ela quiser me contar onde ela anda enfiando os dedos - Ela sorriu.
Dessa vez foi a minha vez de rir e quase engasgar com um pedaço de panqueca. Madelaine riu também e esfregou a mão nas minhas costas até eu parar de tossir.
- Vocês estão animadas para a viagem? - Camila, que estava corando, mudou de assunto.
- Eu estou, não vejo a hora de chegar lá - Eu respondi sorrindo para Madelaine.
- Bem, eu não preciso pensar muito para descobrir o que vocês vão fazer o fim de semana inteiro.
- Não se preocupe, não vamos fazer muito barulho, certo baby? - Eu ri e vi Madelaine sorrindo para mim.
- Certo.
- Ok, vocês podem parar de se comerem com os olhos até estarmos no carro? Vocês ainda precisam fazer as malas - Camila suspirou.
- Não tem problema, eu amo sexo no banco de trás mesmo - Madelaine sorriu e fez Camila arregalar os olhos.
- Essa foi boa - Eu sorri.
- Obrigada, Nessa - Madelaine sorriu e se inclinou para frente para me dar um beijo.
- Awn, olha para elas sendo fofas juntas - Lili sorriu quando ela veio andando com um pano molhado para limpar o chão.
- Você não faz ideia... - Camila murmurou - Vão fazer as malas, vamos sair daqui em 20 minutos.
Levantei-me e puxei Madelaine, que estava murmurando algo sobre odiar fazer as malas, comigo.
- Nós estaremos prontas em pouco tempo! - Eu puxei Madelaine comigo para o quarto dela.
- Uhm, Nessa, suas roupas não estão no seu quarto? - Lili perguntou confusa.
- Ah sim, certo... - Eu murmurei e olhei para Madelaine que visivelmente parecia frustrada.
- Bem, nós sabemos quem vai ser a estraga prazeres nesse fim de semana - Ela murmurou enquanto relutantemente soltava minha mão.
- Eu ouvi isso! - Lili disse enquanto eu caminhava para o meu quarto e ouvi Madelaine batendo a porta.
Esse será o melhor fim de semana de todos.
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