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VINTE: Eles Podem Dizer Que Sou Seu


O garoto desabou.

Em questão de segundos o beta havia começado a chorar de maneira desenfreada, Jongin o abraçou na tentativa de acalma-lo, mas o rapaz parecia não ter mais controle sobre suas lágrimas. Amassava as roupas do alfa como se forçar os dedos fosse adiantar de alguma coisa, enquanto o liquido que escorria de seus olhos molhava a camisa alheia. O Kim afagava os cabelos do mais novo, que parecia prestes a derreter em seus braços.

— Eu não quero isso! — ele gritou rente ao seu peito, a voz saia esganiçada pelo nó em sua garganta — Eu não quero ter o filho de ninguém, eu estou com medo, por favor, eu não quero!

O alfa o afastou de seu corpo, encontrando o rosto vermelho e em estado deplorável do beta, o rapaz não escondia mais nada. Ele estava em pânico. Respirava com muita dificuldade, enquanto seu rosto molhado se assemelhava com uma cachoeira. Jongin nunca havia visto alguém chorar daquele jeito, nem mesmo quando Kyungsoo descobriu que era estéril ele havia chorado daquela maneira tão amedrontada.

Talvez por Minhyuk ser apenas um garoto.

— Ei, ei, fique calmo! — pediu, mesmo sabendo que era inútil pedir calma em uma hora daquelas — Ninguém vai obriga-lo a nada, criança.

Mais uma vez o menor abraçou o alfa, continuando com seu choro, ainda da mesma maneira desesperada de antes, era possível ouvir seus soluços doloridos enquanto tentava de alguma forma diminuir seu escândalo. Jongin o compreendia muito bem, ele aparentemente só havia entendido o que estava acontecendo com ele naquele momento, o que foi um grande choque de realidade para um garoto na sua idade passar.

Ouviu-se um barulho na porta, e em seguida Kyungsoo passou por ela, com os olhos assustados e o rosto molhado, entregando seu choro oculto. Seus olhos se prenderam na imagem do garoto que chorava desesperado, agarrado no Kim e puxando suas roupas com tanta força que fazia os nós de seus dedos ficarem brancos.

— Eu ouvi um choro. — o ômega declarou — Pensei que algo grave pudesse ter ocorrido.

— Ele não quer fazer isso. — o alfa refutou — E que tipo de monstros seriamos o obrigado?

Kyungsoo ficou de joelhos ao lado dos mesmos, levando uma de suas mãos para os cabelos do beta, deslizando seus dedos pelos fios dourados e macios. O mais novo virou o rosto para ele, lhe dando a visão de todo o seu desespero. Alguma coisa dentro de Minhyuk o fazia sentir ainda mais medo de Kyungsoo, o que o fazia segurar os braços de Jongin como se pedisse para que ele o protegesse.

— Me desculpe. — o Do soltou — Eu deveria ter dito pra você dormir com o meu marido, não deveria ter aceitado isso como se fosse algo fácil, eu não pensei em você em momento algum... Tem razão em ter medo de mim.

Minhyuk soltou seus braços de Jongin, segurando as mãos de Kyungsoo, e não demorou muito para o ômega abraçar o beta pela cintura. Os dois choraram juntos diante da monstruosidade em que estavam sendo obrigados a passar. Kyungsoo chorava por se sentir culpado de tudo aquilo, Minhyuk chorava por se sentir sendo uma pedra no caminho, e Jongin tentava ao máximo ser forte no meio do olho do furacão.

Depois do que se pareceram horas, o ômega enxugou suas lágrimas, enxugando também as do beta, que sorriu pequeno tentando convencer a si mesmo de que não seria ferido por nenhum deles.

Por seus donos.

— Vamos levar você de volta pra sua família. — disse Kyungsoo, acreditando ser algo bom, mas os olhos saltados de desespero do beta ao ouvirem isso dizia o contrário.

— Não! — o garoto praticamente gritou — Por favor, não me levem de volta!

Tanto Kyungsoo quanto Jongin franziram o cenho sem entender aquela reação de medo repentina.

— Eu posso ser o servo de vocês, eu cuido da casa, lavo as roupas, cozinho, cuido dos animais, das plantas, faço qualquer coisa. — tanto suas palavras quanto seus olhos imploravam, suas mãos até mesmo estavam juntas em uma súplica — Mas, por favor, eu imploro, não me mandem de volta para ela.

O ômega puxou uma cadeira de maneira que havia no canto do quarto, a trazendo para bem da cama, acomodou-se enquanto o mais novo olhava para o chão e tremia seus dedos. Kyungsoo segurou sua mão.

— Nos fale tudo, querido.

O beta suspirou.

— A minha mãe... ela... — ele parecia fraco de coragem, o nó em sua garganta ainda estava ali, o incomodando — Ela não era muito gentil comigo, me batia, me espancava na verdade. — meteu a língua nos lábios, os umedecendo — Por qualquer motivo, era meio que a sua diversão, por isso não reclamei tanto quando o tio me tirou de lá... Eu queria ajudar vocês, mas estou com tanto medo, e sei que vocês também não querem isso, meus senhores, por favor, não me mandem embora, se o filho for-

— Ninguém vai mandar você embora. — Jongin o interrompeu fazendo com que ambos o olhassem — E ninguém vai te obrigar a ter um filho que não quer, eu e o Kyungsoo daremos um jeito, um que não envolva usar o útero de ninguém emprestado.

O mais novo começou a chorar mais uma vez, mas dessa era por estar feliz, era a primeira vez que alguém estava se importando com sua vontade, se importando com o que ele achava. Durante toda a sua vida, ninguém nunca perguntou a Minhyuk o que ele queria, e nem como ele se sentia. E nem Kyungsoo e muito menos Jongin entenderia o quanto aquele momento estava sendo único para ele.

— Você ficará no quarto dos fundos, vai ser o seu espaço, ficará morando conosco até que encontre um outro lugar, ou você pode ficar pelo resto da vida, ninguém nunca vai expulsa-lo. — Minhyuk ficou surpreso diante das palavras do alfa, teria beijado seus pés se o Kim deixasse — Não será tratado como um servo, nós o trataremos como um filho.

Minhyuk abraçou o alfa mais uma vez, em seguida abraçando o ômega, um sorriso se colocou em seu rosto. Não era possível dizer que o beta teve uma família antes, e a possibilidade de ter uma aquecia seu coração, e pela primeira vez em muito tempo, Minhyuk experimentou um sentimento caloroso:

Esperança.

— Vem, você precisa descansar, foi um dia complicado e cheio de emoções.

O mais novo acompanhou Kyungsoo até o quarto dos fundos, o mesmo já estava arrumado, pois o ômega dormiria nele. Era um bom lugar, pra falar a verdade era bem melhor do que seu antigo quarto, que se resumia em uma cama pequena e dura.

A nova cama era mais espaçosa, e muito mais macia, além de que havia ganhado lençóis quentinhos, lavados e dobrados com carinho, coisa que nem sequer sabia o que era.

Para Minhyuk aquele lugar era o melhor de todos.

— Obrigado, meu senhor. — o beta agradeceu, sentado na cama, enquanto Kyungsoo o cobria de uma maneira carinhosa e terna — Ninguém nunca foi tão compreensivo comigo, quanto os meus senhores estão sendo.

— Não precisa se referir a nós dessa maneira, não somos seus algozes. — o repreendeu de uma maneira simples e cautelosa, se ouvisse Minhyuk o chamar de meu senhor mais uma vez iria acabar se sentir péssimo — Durma bem, querido, aqui você está em segurança.

O ômega beijou sua testa e o deixou sozinho. Foi a primeira vez que Minhyuk deitou sua cabeça em um travesseiro macio e com um sorriso no rosto.

Kyungsoo voltou para o quarto que dividia com seu alfa, o encontrando deitado e já sem camisa, virado para o teto e com os olhos desfocado, a expressão pensativa de Jongin nunca passava despercebida por ninguém, muito menos por seu pequeno ômega. O menor sentou-se ao seu lado na cama, em silêncio enquanto tirava as roupas mais pesadas, e as trocava por algo mais leve.

O silêncio durou até Kyungsoo se deitar, indo até o alfa e acomodando a cabeça em seu peito.

— No que está pensando? — o ômega o indagou.

— Em uma saída. — sussurrou, seus olhos ainda fixos no teto — Mas parece que quanto mais eu penso, mais longe a resposta fica.

O menor se entristeceu por alguns segundos, não gostava de ver Jongin tão preocupado. Mesmo que houvesse desistido da ideia maluca de engravidar Minhyuk, o problema principal continuou ali, eles ainda estavam acampados no meio daquele tsunami de situações erradas. Kyungsoo não podia dar filhos, e Jongin precisava de um filho alfa, essa era a realidade que precisava ser encarada bem nos olhos.

Não era algo que pudesse ser ignorado, precisavam de uma saída.

— Eu te amo. — o alfa soltou, baixando seus olhos para Kyungsoo — E vou fazer um filho em você nem que eu tenha que te encher de porra até se afogar.

O ômega quase riu, gostava quando seu marido agia de uma maneira mais confiante, ou de como as suas declarações de amor eram agressivas e obscenas. Talvez essa fosse a palavra que mais definia aquele casal, obsceno. Ajoelhou-se na cama, passando suas pernas ao redor da cintura do alfa, sentando-se sobre ele. Suas pequenas mãos se espalharam por seu peito, o olhando fixo nos olhos.

— Eu vou ter um filho seu, Jongin, e não é a palavra de nenhum médico que vai mudar isso.

[... Mordida de Alfa ...]

Baekhyun tentava apagar o nome "Lu Han" de sua cabeça, e em um surto de coragem, resolveu visitar Sehun no dia seguinte para saber como ele estava, ou se pelo menos alguém havia aparecido para cuidar dele, afinal, Sehun tinha família, alguém tinha que ter dado falta dele em algum momento. Só estava um tanto temoroso de entrar na casa e encontrar seu noivo trepando com outro alguém enquanto tentava se saciar de qualquer forma.

Isso partiria seu coração, mesmo que não o amasse, seria ofensivo.

O ômega abriu a porta sentindo o cheiro forte do alfa no cio por toda parte, mas estranhamente dois cheiros habitavam a casa, e não era preciso pensar muito para identificar que aquele não era cheiro de ômega, e sim de alfa. Seu coração apertou de medo quando seus ouvidos captaram o som de panelas, e de alga caindo no chão. Foi lentamente até a cozinha, procurando pela causa do barulho, aquela era a casa de seu noivo, e futuramente sua também, qualquer pessoa que estivesse ali tinha menos direito do que ele.

Paralisou no lugar ao encontrar um alfa completamente sem roupas ao lado da mesa, mexendo em algumas panelas aleatórias, o cheiro da comida não era um dos melhores.

— Quem é você? — o ômega perguntou para ele, suas pernas tremiam e ele certamente estava vermelho, mas tentava se manter firme — E o que está fazendo aqui?

— Lu Han.

Apenas isso, o alfa disse apenas um nome, o que já era o suficiente para Baekhyun juntar todas as pontas soltas e entender tudo o que estava acontecendo. Era bem pior do que ele pensava, a imagem de príncipe encantado de Sehun se ruiu completamente, espalhando-se em um milhão de cacos, que jamais poderiam ser colados novamente.

Seus olhos se encheram de lágrimas, o que era inevitável.

— Mas você é um alfa... — ele sussurrou — O meu noivo se relaciona com outro alfa...

Lu Han abriu a boca procurando por alguma resposta, que não vinha. E que explicação ele iria dar? Essa era a verdade, ele e Sehun se amavam, não havia mais nada além disso.

Quando procurou o alfa no dia anterior, o mesmo chamava por seu nome diversas vezes enquanto se masturbava, foi impossível não acabar cedendo a ele, e agora estava ali, passando o cio com Sehun, cuidando dele para que ficasse bem.

Coisa que Baekhyun deveria ter feito, mas com medo — um medo com razão — não fez.

— Quando o Sehun acordar, diga que não precisa mais me procurar, não vai ter mais casamento nenhum. — o Byun tremeu sua voz, em choque ainda — Boa sorte pra vocês.

[... Mordida de Alfa ...]

— As coisas estão indo muito bem com o Zitao, mas ultimamente eu tenho sentido que ele está um pouco triste, especialmente depois que volta da sua casa. — Yifan comentava com Yixing enquanto os dois voltavam de mais um dia de trabalho, estavam quase terminando de vender tudo o que haviam trazido das terras ao Leste, o que significava que em breve viajariam novamente — Ele passa muito tempo olhando pra própria barriga, especialmente agora que seu cio está chegando, ele tem medo de ter ficado estéril por causa dos chás.

Era uma possibilidade, pra falar a verdade era quase certeza, os chás estranhos que Zitao tomou por anos o deixaram completamente bagunçado por dentro, com cios descontrolados, um desejo sexual praticamente insaciável, além de uma provável esterilidade.

Zitao estava com medo, e isso deixava Yifan triste, especialmente por o ômega expressar ter medo de ser abandonado justamente por não poder dar nenhum filho para o lúpus.

— Mas não desanime, meu amigo, o importante é que estejam felizes um com o outro. — o Zhang tentou anima-lo, batendo em seu ombro de maneira amigável, e soltando uma gargalhada contagiante — Seja positivo!

— É, tem razão. — o outro concordou, com um sorriso travesso nos lábios — Pelo menos eu e o meu ômega trepamos, e trepamos muito! — o lúpus empurrou o amigo, sendo empurrado de volta, enquanto os dois caminhavam pelas ruas já secas, por onde andavam era possível ver várias barraquinhas em toda parte, e muitas pessoas indo de um lado para o outro — Até quando você e o Junmyeon vão ficar nesse joguinho puritano? Mais se parece que os dois estão em um voto de castidade. Onde já se viu? Um alfa e um ômega dormindo na mesma cama sem sequer se tocarem, sendo que tá na cara que os dois querem isso.

O alfa Zhang suspirou, talvez esse fosse o demônio que tanto o atormentava, seu desejo insano por Junmyeon, o admirando a cada dia que se passava, os dois mudos diante daquele assunto, levando tudo com a barriga e usando Young Ho como uma desculpa para continuarem ali perto um do outro.

Não é assim que se cria um filho.

— Quer saber? Tem toda razão, não há motivos para continuarmos assim, vou ser sincero com Junmyeon, e se ele me recusar, que me recuse, mas do jeito que está não podemos mais.

Os alfas se separaram naquela curva, Yifan indo para casa, e Yixing seguindo o mesmo caminho de sempre, afinal, estava com Junmyeon há quase dois meses, vivendo sob o mesmo teto, dormindo na mesma cama, ambos se tratavam como um casal, e estarem sem se tocar parecia algo absurdo, que não combinava com aquela relação.

Seguiu seu caminho decidido a mudar tudo, ou tornaria Junmyeon seu naquela noite, ou iria embora daquela casa de uma vez.

E quando seus pés tocaram aquele piso, e o cheiro do ômega encheu suas narinas, o alfa quase gemeu, era como se seu corpo estivesse liberando todo o seu desejo reprimido, e seu lobo gritasse que queria Junmyeon em alto e bom som, queria Junmyeon não só gemendo o seu nome a noite toda, mas o queria para ser pra sempre seu, para ouvir seu nome ser pronunciado não só em gemidos, mas em palavras doces e carinhosas, por quantos dias sua vida durasse a mais.

Encontrou o ômega no quarto, já era quase noite, e o menor estava arrumando a cama para dormir mais tarde, como costumava fazer sempre que estava anoitecendo, como um hábito.

E Junmyeon precisava admitir que havia se assustado com a forma possessiva que Yixing segurou seus dois braços, o virando para ele. O ômega alargou os olhos, ainda mais quando o mais alto uniu seus lábios aos dele, já empurrando sua língua para dentro da boca do menor, que mesmo sem entender o que estava acontecendo, retribuiu ao beijo, fechando seus olhos e deixando que ele acontecesse.

Junmyeon jamais saberia descrever qual era a sensação de ser beijado pelo alfa que tanto amava e tanto queria, tudo o que o ômega saberia dizer era que era como flutuar, especialmente pelo fato do alfa o segurar pela cintura e o erguer, enquanto o menor abraçava seu pescoço.

Quando Yixing o colocou no chão, Junmyeon o olhou com o sorriso mais bobo do mundo.

— Yixing, eu quero ser o seu ômega! — falou rápido, talvez meio enrolado — Mais do que qualquer coisa nessa minha vida, eu já ando falando pra todo mundo por aí que você é o meu alfa, você é o meu alfa, não é?

O maior sorriu, abraçando Junmyeon como se ele fosse a coisa mais valiosa do mundo. O ômega começou a chorar repentinamente, e sem entender o Zhang o afastou. Junmyeon tentava ficar perto dele, enquanto Yixing olhava para o seu rosto de maneira confusa, não entendia o motivo do ômega ter começado a chorar daquela forma, na sua cabeça não tinha motivo nenhum pra isso.

— Você é o meu alfa, não é, Yixing?

O alfa sorriu, ele estava quase chorando também, finalmente entendendo que o motivo de Junmyeon estar chorando era medo, medo de ficar sozinho, medo de amar alguém e não ser amado de volta. Medo de que Yixing, que era livre para fazer o que quisesse, não escolhesse ficar com ele pelo resto da vida. E quem aceitaria um ômega com o filho de outro nos braços?

— Eu sou o seu alfa, Junmyeon. — o mais alto respondeu, abraçando-se ao pequeno corpo do ômega — E você é meu, completamente meu.

Empurrando o ômega sobre a cama, o maior deitou sobre seu corpo, enquanto suas bocas se juntavam uma na outra. As mãos do alfa eram ágeis em tirar as roupas do ômega, enquanto o menor se deixava ser despido sem contestar com nada.

Mas quando os olhos cheios de malicia do maior o fitaram, Junmyeon cobriu seus seios.

— Não olhe, estão grandes por causa da amamentação. — o ômega disse com seu rosto vermelho, usava seus braços para se cobrir — Não me olhe assim, estou cheio de marcas por causa do parto.

— Não há nada de errado nisso. — foi a resposta do alfa, tirando os braços de Junmyeon da frente de seu corpo — Seu corpo é perfeito do jeitinho que ele é, você é perfeito, Junmyeon, o ômega mais bonito que eu já vi.

O Kim sorriu pequeno, e mesmo envergonhado se deixou ser visto pelo alfa, que desceu sua boca na direção do pescoço do mesmo, descendo seus beijos lentamente na direção dos mamilos do ômega, mas depois que o mesmo reclamou dizendo que doía, o alfa os deixou de lado.

Em uma outra oportunidade.

A boca de Yixing descia pelo corpo de um Junmyeon já despido, que fechava os olhos para sentir profundamente cada toque, que parecia queimar seu corpo, mas de uma forma boa. Yixing dava pequenas mordidas em sua pele, com pouca força para não o machucar, mas com o suficiente para o fazer sentir algo. O alfa tirou a própria camisa, revelando o corpo que á muito tempo vinha sendo medido pelos olhos do ômega, que sonhava todos os dias em tocar nele.

Os dedos pequenos desceram pelo abdômen do mesmo, o olhando com certa devoção.

— Yixing, você é tão... — ele não conhecia nenhuma palavra para descrever o corpo de seu alfa.

Suas bocas voltaram a ficar juntas, enquanto as pequenas mãozinhas do ômega desciam e apalpavam por cima da calça o membro duro do maior, o instigando a deseja-lo ainda mais. Junmyeon era um grande pecado, e qualquer toque seu o deixava cada vez mais eufórico e ansioso para estar dentro dele.

Se afastando, o alfa tirou sua calça, aliviando a dor que sentia em seu membro, que latejava louco de excitação. Obviamente que o ômega não se lembrava de como era ter relações com alfa, pois tudo havia sido apagado de sua memória após o cio, então aquela seria como se fosse a primeira vez deles juntos, ambos se conhecendo aos poucos.

E admirando cada detalhe.

Foi automática a reação do ômega de abrir as pernas, seu instinto mais animal estava louco para ter Yixing dentro dele, lhe preenchendo com o prazer que tanto queria, que tanto necessitou durante a gravidez, e continuava a necessitar. Para falar a verdade, eles nem sequer haviam começado, e o ômega já estava ansioso par fazerem mais e mais vezes, e acabar logo com aquela agonia de tesão reprimido por tanto tempo.

Foram noites agonizantes apenas olhando para o corpo do alfa ao seu lado.

A lubrificação de Junmyeon escorria para o colchão, entregando todo o seu desejo e ansiedade, o corpo pequeno do ômega já começara a se contorcer ansioso, quase clamando para que o alfa entrasse logo de uma vez, e deixasse de cerimonias.

— Você quer que eu coloque o meu pau aqui, Myeon? — o alfa perguntou malicioso, enquanto encostava um de seus dedos na entrada do ômega.

Junmyeon gemeu baixo pela expectativa, contorcendo-se ainda mais.

— Eu quero.

— E quando você quer? — seu dedo entrou completamente, fazendo o ômega soltar um gemido fino e abrir a boca completamente, abrindo mais as suas pernas.

— Agora, Yixing, eu quero agora.

O alfa começou a mover seu dedo dentro do ômega, que gemia cortado com aquele toque, e o que era apenas um se tornou dois, empurrando seus dedos para dentro do ômega diversas vezes, o masturbando rápido enquanto Junmyeon gemia com o contrato, e arqueava suas costas se empurrando na direção dos dedos do mais alto sem pudor nenhum, cada vez desejando que mais dedos estivesse ali.

O mais subiu em seu corpo, enfiando novamente seus dedos dentro do menor, beijando seu pescoço enquanto seus dedos iam fundo e faziam Junmyeon lubrificar cada vez mais. O ômega gemia, ele não queria mais dedos, ele queria sentir seu alfa ali dentro, do jeito que ele desejasse, carinhoso ou selvagem, lento ou rápido, o que mais Junmyeon queria naquele momento era Yixing dentro dele.

— Dentro, Yixing, você dentro!

O alfa se deixou cair para o lado, e prontamente o menor foi junto, passando uma de suas pernas para o outro lado de seu corpo, sorrindo quando seus olhares se encontraram naquela posição.

Yixing encolheu suas pernas, sentando seu corpo sobre a cama enquanto Junmyeon se encaixava nele, com suas pernas praticamente abraçando a cintura do alfa. Subiu mais um pouquinho com a ajuda de seus joelhos, para poder encaixar o membro de Yixing em sua entrada, e assim dentro sentando sobre o mesmo, e o sentindo preenche-lo completamente por dentro.

Após descer completamente, os olhos do menor se fecharam, enquanto sua boca permanecia aberta. Seus quadris se mexeram um pouco, começando em um ritmo muito lento e torturante para ambos, seus braços estavam nos ombros de Yixing, quase se abraçando ao alfa, seus corpos roçavam um no outro enquanto o ômega subia e descia aos pouquinhos, naquela velocidade que nenhum dos dois entendia, mas estavam começando a apreciar.

O alfa passou seu nariz pela extensão do pescoço do menor, trazendo arrepios para o mesmo, enquanto o ômega aumentava sua velocidade, proporcionando mais prazer para ambos. Yixing gostava do cheiro de Junmyeon, que ficava cada vez mais forte durante aquele ato, como se aquele cheiro viciante o induzisse a deseja-lo cada vez mais.

O pescoço do ômega parecia cada vez mais chamativo, quase como se brilhasse, e o alfa não conseguia tirar sua boca dele, como se precisasse sentir cada vez mais daquela pele tão apetitosa.

— Você... quer me marcar? — o ômega perguntou entre um gemido e outro, sentindo seu corpo ficar ainda mais quente com aquela possibilidade, seu lobo pulava dentro dele sentindo uma felicidade imensa o invadir.

— Eu posso?

— É tudo o que eu mais quero.

O lobo de Yixing também se sentia feliz, e tomado por aquela súbita felicidade e desejo, o alfa deixou suas presas crescerem, e enquanto segurava forte na cintura do menor, cravou seus dentes no pescoço do mesmo, com força e velocidade, sentindo-os entrar completamente. Junmyeon grunhiu. Segurando seu ômega com possesso, Yixing finalmente tornou Junmyeon completamente seu, por toda a eternidade. 

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