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VINTE E UM: Aquilo que Vale à Pena

Junmyeon arqueava as suas costas enquanto sentia as mãos grandes de Yixing apertarem sua cintura com força e possessividade, o ômega gemia muito e sem se importa com o barulho que estavam fazendo, o que era provável de estar sendo ouvido até nas casas ao lado. Seu corpo estava entrando em combustão, e cada toque do Zhang parecia o queimar totalmente.

Yixing o penetrava rápido e com força, e ambos podiam ouvir o som da cama saindo do lugar e batendo contra a parede. Junmyeon sentia que se Yixing fosse um pouco mais forte, poderia rasga-lo no meio a qualquer momento. E não conseguiria reclamar disso.

Seu corpo necessitava demais por aqueles toques, e ele se esforçava para ter cada vez mais de Yixing consigo, por toda a eternidade, mal haviam acabado a primeira, e ele já clamava pela segunda e pela terceira, como se ambos fossem substâncias tóxicas que viciavam um ao outro, de uma forma a se tornarem completamente dependentes daqueles toques lascivos e tão saborosos.

O ômega arranhava sem pena os braços do alfa, que já estavam completamente marcados por suas unhas curtas. Suas pernas se enroscavam na cintura do maior, o puxando para dentro, como se temesse que ele fosse embora em um tempo imprevisto, o menor já havia gozado, mas isso não significava que ele estava em seu limite, pois ainda continuava ali, gemendo e pedindo por cada vez mais, para que fosse mais rápido, para que o beijasse com mais calor, e tornasse cada vez mais seu.

Porque era isso que Junmyeon queria, ser de Yixing.

— Mais rápido, Xing, mais!

Seus braços magros rodearam o pescoço do alfa, enquanto seus dedos se entrelaçavam pela nuca. Seus olhos se encontravam, e Yixing queria guardar para sempre aquela imagem de seu ômega corado e com a boca semiaberta, gemendo, clamando, praticamente implorando para ser completamente provado, deflagrado, e exposto pelo alfa.

Os olhos de Yixing se reviraram, e o alfa chegou ao seu limite, se derramando dentro do ômega, que gemeu alto junto com ele. O nó se formou, o prendendo ali dentro. O alfa respirava rápido, uma respiração pesada, enquanto o suor pingava pela testa. Era um fim de tarde quente, e eles o tornaram mais quente ainda. Junmyeon ainda o segurava pela nuca, o olhava fundo nos olhos, como alguém que o decifrava.

Logo ouviram um choro ecoar por todo o quarto, fazendo o alfa rir nasalado.

— O bebê acordou. — ele disse, rindo e ao mesmo tempo agradecendo mentalmente pelo filho só ter acordado depois que eles terminaram.

— Eu vou ver o que é.

O ômega saiu da cama, e ainda sem roupas foi até o bebê, que chorava em seu bercinho de madeira e sacudia os bracinhos e as perninhas.

Segurou o menino nos braços, e só então notou o quanto ele estava suado, revelando o motivo de chorar tanto.

— Ele só está com calor. — revelou o omma, colocando a criança de volta no berço — Vou dar um banho nele, você pode tirar a roupinha dele enquanto eu preparo tudo?

O alfa acenou com a cabeça e Junmyeon se cobriu com uma túnica fina, pois não gostava de ficar andando pela casa sem roupas, especialmente por ali ser praticamente um ponto de encontro, e sempre aparecer alguém a todo momento.

Colocou a bacia de madeira no chão do banheiro, a enchendo de água e também pegando o sabão, não demorou muito para Yixing aparecer com Young Ho já pelado. O alfa havia vestido uma calça, provavelmente por conhecer a rotina de ômegas que sempre apareciam em sua casa, e certamente se alguém aparecesse e o visse à vontade seria um imenso constrangimento para ambos os lados.

Junmyeon pegou seu filho, o colocando de pé na bacia, enquanto o segurava para que não acabasse caindo, já que Young ainda não sabia ficar sentado sozinho.

O bebê não era gordinho, mas mesmo assim era bastante pesado, o que era comum entre os alfas, e ele estava crescendo muito rápido, ganhando cada vez mais as características de Yixing, o que não era mais motivo de birra para Junmyeon, o ômega já havia aprendido a apreciar a imagem de seu alfa sendo refletida no rosto de seu filho, pra falar a verdade, ele gostava de ver isso.

— Você é incrivelmente lindo. — disse o alfa, que estava sentado atrás de Junmyeon, o segurando pela cintura enquanto o menor banhava o bebê — E fica ainda mais lindo quando está sendo todo cuidadoso com o nosso filho.

Ele sorriu, e Yixing sabia que ele estava sorrindo.

— Xing, eu quero ter ainda mais filhos com você. — soltou — Quero ter um monte deles, todos com os seus olhos verdes brilhantes.

O alfa sorriu, e beijou a nuca do amor, que sentiu seu corpo se arrepiar.

— Desde que todos herdem o seu sorriso perfeito, eu não vejo problema. — os olhos do alfa se focaram no bebê, que parecia sorrir enquanto a água em temperatura ambiente o molhava, o refrescando daquele calor que emanava por todos os cantos da casa — Myeon, eu vou fazer uma dúzia de filhos em você.

[... Mordida de Alfa ...]

Os dedos de Sehun se perderam entre os próprios fios de cabelo, ele sentia seu corpo doer ainda, e sua cabeça estava um caos, especialmente por ter acordado ao lado de Lu Han. Mas o pior de tudo era sentir seu coração doer tanto com a imagem do alfa ao seu lado, a beleza do mesmo o deixava transtornado, todavia, todos aqueles arranhões e o sangue espalhado pelos lençóis o deixava preocupado.

Ambos estavam um desastre.

Tudo estava um caos, essa era a verdade que não podia ser ignorada, tudo ali era bagunça, só não tanto quanto sua cabeça, que não parava de pensar no que mudaria dali pra frente.

Ele imaginava que quando acordasse encontraria Baekhyun ali, que se casaria e não teria que enfrentar problema nenhum. Mas estava enganado, o problema estava bem ali, dormindo tranquilo como se nada estivesse acontecendo. Ele estava bem no olho do furacão, e sentia que aquele era só o começo de tudo. Ainda tinha muita água salgada para engolir antes de ser resgatado daquele naufrágio.

Sentiu mãos rodearem sua cintura, e uma cabeça encostasse em suas costas. Suspirou. Ambos estavam perdidos.

— E o Myungjun? — foi sua primeira pergunta, antes de mais nada, eles não precisavam magoar mais ninguém no meio daquilo tudo.

E Sehun sabia que o beta seria o mais afetado naquilo tudo.

— Foi ele que me trouxe aqui. — deu sua resposta após um rápido suspiro, como se aquela história fosse algo cansativo, e era, pois a havia repetido em sua cabeça várias vezes — Me disse pra cuidar de você, ficar com você, afinal, nós nos amamos.

O alfa Oh alargou os olhos, "nós nos amamos" significava que Lu Han o amava também, e se duas pessoas se amam, elas ficam juntas, não é isso? Sua mãe gostava de lhe contar histórias assim, sobre duas pessoas que se amavam muito e faziam de tudo pra ficarem juntas. Mas essas histórias eram sobre ômegas e alfas, e nunca sobre alfas que amavam outros alfas.

— Nós nos amamos, Lu Han?

O alfa mais velho continuou com o peso de sua cabeça nas costas do Oh, ambos não sabiam ao certo como tratar um ao outro, mesmo que sentissem que as coisas precisavam ser resolvidas naquele momento, que caso qualquer um deles saísse, poderia declarar o fim de tudo, e um fim com um ponto final em negrito.

— Sim, Sehun, nós nos amamos.

O mais novo aos poucos foi se virando para ele, e como se Lu Han fosse um animal selvagem, que podia se assustar e fugir a qualquer momento, o Oh segurou com leveza em suas mãos, deixando que aos poucos fossem se aproximando mais um do outro, até suas testas estarem grudadas uma na outra, e ambos pudessem focar no rosto alheio, nos cabelos bagunçados e nos olhos marejados.

Alfas não choram, ouviu uma vez. Mas existem alguns alfas que vão chorar amargamente muitas vezes, até que suas feridas sarassem, até aquela dor insuportável no coração sumisse de vez.

As mãos do mais novo foram para o rosto do Xiao, que colocou uma das mãos sobre a dele, olhando para o seu braço, era notável o quanto estavam nervosos e ansiosos, como duas crianças completamente perdidas no meio de uma multidão. A boca de Sehun se juntou na sua, quebrando sua principal regra, a que ambos queriam quebrar há muito tempo, porém sem forças para tal ato, escondidos por trás da covardia.

Nunca haviam beijado ninguém daquela forma carinhosa, lenta, cheia de cuidados, e sem pressa nenhuma. O coração batia tão forte que doía, e um podia ouvir o palpitar do outro no silêncio absurdo daquele quarto, enquanto suas línguas provavam do sabor que tanto queriam provar.

— Lu Han, nós estamos errados. — Sehun falou após soltarem suas bocas, com suas mãos segurando a curva dos braços do Xiao.

— Eu não ligo.

— Se você não liga, eu também não ligo.

Sorriram um para o outro, por mais que a vontade fosse de chorar, gritar e dizer que não suportava mais aquela dor, dizer que estava com medo, confessar tudo de uma vez, falar sobre o que os assustava tanto. Sehun queria dizer que queria ficar com ele de qualquer jeito, que havia sofrido todos aqueles dias que estiveram separados, que já não aguentava se enganar tanto. Lu Han queria ter dito que não suportava mais aquela mentira, que sentiu sua falta, que a saudade estava o matando, e que estar com outro era tentar tapar o sol com uma peneira.

Mas tudo se resumiu em poucas palavras.

— Eu te amo, Lu Han, mais do que qualquer coisa. — suas palavras saíram com dor, marejando seus olhos ao ponto da primeira lágrima cair.

— Eu sei disso. — o respondeu, sorrindo e deixando suas lágrimas caírem — E Sehun, eu não quero mais ficar longe de você, cansei de fingir que não me importo, me fazer de forte, eu não sou forte sem você.

— Nós vamos resolver tudo, e ficar juntos.

[... Mordida de Alfa ...]

— Vejam, não é perfeita?

Junmyeon mostrava para os amigos a marca de Yixing, orgulhoso por finalmente ter sido marcado pelo alfa que tanto amava. Eles nunca haviam o visto tão feliz antes, Junmyeon estava radiante, sua pele brilhava e ele estava resplandecente, seu sorriso não saia do rosto em momento nenhum. Kim Junmyeon poderia ser considerado o ômega mais feliz de toda a alcateia, caso o perguntassem.

— A do Jongin é maior. — Kyungsoo se gabou mostrando a sua, que era do lado oposto, não havia muita diferença entre o tamanho delas, mas era comum ômegas terem esse tipo de discussão boba — Mas estou brincando, estou feliz que você e o Yixing tenham se acertado.

— Eu estou nas nuvens!

O ômega se jogou na cama, sorrindo para o teto de uma forma boba, com aquela felicidade que parecia que não iria acabar nunca. Torcia para não acabar.

— Zitao, o que aconteceu? — Junmyeon finalmente notou o quanto aquele assunto deixou o ômega mais alto desconfortável, até então ele não havia dito nada sobre aquilo — Você ficou calado depois que eu falei da marca, o que foi?

Não tinha exatamente como disfarçar, o Huang estava com uma expressão triste e murcha, como se ele próprio fosse uma flor que acabara de ser arrancada, e agora morria sem o calor da terra. Dava para ver aquele brilho angustiado nos olhos, especialmente quando ele focava nas marcas de seus amigos, que aparentemente estavam muito bem resolvidos com seus alfas.

Apesar dos pesares.

— Nada não, só estou cansado.

O Huang levantou-se da cama, caminhando até o berço onde Young Ho estava, notando que o bebê estava acordado, e olhava para o teto com seus olhinhos verdes brilhantes, como se o telhado fosse muito interessante. Pegou a criança no colo, que soltou uma risadinha ao sair de seu bercinho.

Young Ho era uma cópia cuspida e escarrada de Yixing, e isso era mais nítido a cada dia que se passava.

— Ah, sinto muito. — Junmyeon deixou escapar, pensando ter entendido o motivo do amigo estar assim — O Yixing acabou me contando sobre os efeitos colaterais dos chás que você tomava.

Zitao acabou mordendo o lábio inferior, ele queria tanto falar a verdade para os seus amigos, mas sentia que o primeiro que deveria saber era o seu alfa, seria muita falta de consideração sair contando para os outros sobre o que estava acontecendo, sem antes ser sincero com Yifan.

— Eu preciso ir, preciso fazer o jantar do Yifan. — desconversou, entregando o bebê nos braços de Junmyeon, que se sentiu confuso quanto a reação do Huang, mas não disse nada — A-até mais.

O ômega mais alto deixou a casa, se sentindo mal por estar praticamente fugindo deles, tudo para esconder com realmente estava. Não era uma reação voluntária, sentir aquilo era inevitável, ainda mais naquele estado, naquele momento ele precisava muito desabafar, mas desabafar com Yifan, e o problema estava sendo justamente esse, por se sentir daquela maneira, a cada dia que se passava ele sentia mais medo de contar tudo.

E acabava acumulando a angústia, uma angústia que estava o matando.

Em casa, o Huang juntou tudo o que precisava para começar a fazer o jantar, perdendo a noção do tempo enquanto fazia tudo, mas pensando o tempo no que estava acontecendo com ele, Zitao estava cada vez mais sensível, mais confuso e mais perdido, desejando a todo momento ser abraçado por Yifan, e ficar naquele abraço por muito tempo, pela vida toda, se isso fosse possível.

Enquanto cortava a carne, as lágrimas começaram a cair, ele não sabia o motivo de estar chorando tanto, só sentia que precisava colocar tudo pra fora. A faca afiada desfiava a carne cada vez mais rápido, como se o ômega descontasse a sua frustração naquele pedaço de carne. Chorando e cortando, o som da faca batendo no tampo da mesa ecoava pela casa, o deixando paranoico e trêmulo, Zitao estava...

— Zitao!

— O que?! — o ômega gritou, batendo com a faca na mesa ainda mais forte.

Virou seu rosto na direção da voz que o chamava, encontrando Yifan ali, parado e o olhando sem entender nada do que estava acontecendo. Sua voz se prendeu na garganta, automaticamente se assustando e se sentindo mal por ter gritado sem razão com seu alfa. Pra falar a verdade, Zitao estava tão atordoado que não o havia visto chegar, e muito menos ouvido o mais alto falando com ele.

— O que está acontecendo? — o alfa perguntou diante da postura do menor, que ainda segurava a faca, como se estivesse tentando se defender de algo — Por que você está assim?

Assustado consigo mesmo, o ômega jogou a faca na mesa, tentando se afastar dela. Olhou para Yifan, começando a chorar ainda mais logo em seguida. Foi abraçado por ele, segurando e apertando suas roupas com força, como quem estava com medo de algo ou de alguém.

Yifan estava ainda mais confuso, Zitao estava agindo da mesma forma que agia meses atrás, quando estava sob o efeito da abstinência dos chás, todavia, o alfa acreditava que depois de um tempo aquilo iria parar, e ver o ômega naquele estado tão perdido e tão trêmulo daquele jeito estava o deixando tão confuso quanto costumava ficar quando aquilo começou.

Já era para Zitao estar bem, o que diabos estava havendo com ele?

— Meu amor, me diga, aconteceu alguma coisa? — ele perguntou — Alguém feriu você?

O ômega fez um som indicando que não era nada disso, mas não era como se o Wu fosse desistir de descobrir o motivo de seu ômega estar daquela forma. O afastou de seu corpo para olhar em seus olhos, encontrando os olhos azuis afogados nas lágrimas, e com uma expressão muito triste.

— Zitao, se isto é sobre você não-

— Yifan, por que você nunca me marcou?

O alfa franziu o cenho diante daquela pergunta, uma pergunta que até então nunca havia sido feita naquela casa. Yifan não imaginava que em algum momento o menor fosse falar sobre isso, ele ainda não havia cogitado e sequer passado perto de marcar Zitao, e poderia dar uma lista de motivos para pensar assim. Zitao sempre foi tão livre, na cabeça de Yifan, marca-lo seria como tentar prende-lo de alguma forma, ele acreditava que Zitao não queria isso, não queria se ver amarrado em um alfa, dependente completamente dele.

Porque era assim que as marcas funcionavam, elas prendiam o ômega ao seu alfa, e o deixavam completamente exposto para ele, abrindo seus sentimentos e medos.

— Você quer isso? Achei que não queria se tornar dependente de mim.

— É que... — ele estava tomando coragem — Nós estamos juntos há alguns meses, e sempre que nós acasalamos eu acabo ficando triste, meu lobo fica triste porque sempre se enche de expectativa de ser marcado, mas você nunca me marca, e eu acabo me sentindo... me sentindo rejeitado.

Yifan apertou ainda mais o ômega em seus braços, se sentindo mal por nunca ter conversado com ele sobre isso, por nunca terem sido sinceros um com o outro quanto a esse desejo. Uma marca era algo muito importante na vida de um casal, e não algo que podia simplesmente ser ignorado. Afinal, ômegas são muito mais sentimentais que os alfas, e sem uma marca, lobos ômegas começavam a se sentirem desprotegidos.

— Yifan, eu quero tanto ser marcado por você, vejo os meus amigos sendo marcados e eu ainda sem nenhuma marca, sei que talvez eu esteja exagerando, mas eu não aguento mais me sentir assim... — o ômega havia começado a falar rápido, se embolando em suas próprias palavras, falando até mesmo sem pensar — Hoje o Junmyeon mostrou a marca dele, até o Yixing já marcou o ômega dele, mas você ainda não, comecei a pensar que talvez você não quisesse se sentir preso em alguém por causa de uma marca, e talvez não tivesse me marcado por achar que vai se arrepender depois, eu deixei o tempo passar achando que esse sentimento de rejeição uma hora fosse acabar, que eu fosse me acostumar com isso, mas aí eu fiquei grávido e esse sentimento piorou, eu estava ansioso pra contar pra você, mas sempre que você chegava perto eu começava a pensar em que talvez você não quisesse ficar comigo pela vida toda, que talvez achasse que eu havia engravidado só pra te prender, mas não, Yifan, eu não quero que um filho te prenda a mim. Aí eu começo a pensar demais nisso e minha cabeça fica confusa, Yifan, eu nem sei do que eu tô falando, eu não vou contar pra você que eu tô grávido, vou contar só depois, Yifan eu acho que o jantar vai atrasar porque-

— Zitao, para de falar e respira! — precisou sacudir o ômega para que ele parasse de falar tão rápido, o menor nem havia parado pra respirar direito, e agora olhava com os olhinhos perdidos e inocentes para o alfa — Você está grávido?

— Quem te disse isso?

— Você acabou de falar.

Ele não havia percebido, e chegava a ser engraçada a expressão confusa do ômega, e se lhe perguntassem tudo o que ele havia acabado de falar, Zitao não saberia dizer.

— Ah... — soltou, mordendo o lábio inferior e confirmando com a cabeça a pergunta do alfa.

Um sorriso enorme se abriu no rosto do maior, que ficou de joelhos para pode ficar na altura da barriga de Zitao. Segurando o ômega pela cintura, ele beijou a barriga do mesmo por cima da roupa, sendo invadido por uma felicidade tremenda, que o fazia sentir um formigamento nos pés e na boca do estômago. Olhou novamente para o rosto do ômega, ainda de joelhos no chão. Ele mal conseguia acreditar, já havia se conformado com a provavelmente esterilidade de Zitao, que descobrir que o ômega havia engravidado em poucos meses era uma surpresa surreal.

— Isso é maravilhoso, meu amor, eu estou tão feliz. — o alfa beijou mais uma vez a barriga do ômega — E se ser marcado é o seu real desejo, eu vou te marcar hoje a noite, quando fizermos amor.

O ômega sorriu, quase dando um pulinho ao receber essa notícia. O alfa ficou de pé, e logo foi abraçado pelo menor, que estava feliz ao ponto de começar a chorar por isso. E para ser ainda mais sincero, Zitao nunca pensou em ter filhos, afinal, seu desejo era se esconder e fingir ser um alfa pelo resto da vida. Ser o ômega de alguém não estava em seus planos até pouco tempo atrás, e carregar o filho de um alfa lúpus parecia algo longe demais. Mas agora, estando grávido de Yifan, Zitao sentia que ser o ômega dele valia muito à pena. 

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