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VINTE E DOIS: O Calor de Nossos Corpos

Mordida de Alfa

Cap. 22: O Calor de Nossos Corpos

A M A R O

As mãos, agora macias, de Zitao se prendiam na camisa do alfa, a puxando para cima como se a mesma não fosse nenhum pouco bem-vinda naquele quarto. Seu corpo, que era bem menor do que o do alfa, estava posto por baixo do mesmo, enquanto entre risos e sorrisos perdidos ambos se despiam um ao outro. Nunca em toda a sua vida, o coração do ômega bateu tão acelerado e descompassado, ele estava tão ansioso que sentia que seu peito iria explodir a qualquer momento.

A calça do menor estava sendo retirada bem devagar, enquanto o mesmo encarava as expressões de seu marido mordendo os lábios. Yifan era uma imensa tentação. Parecia incontrolável seu desejo por ele, o que lhe dava a certeza de que realmente queria ser marcado, e pertencer a este homem por toda a sua vida.

Quanta loucura! Logo ele que se julgava alguém tão independente, chegara ao ponto de querer tanto alguém. Mas não era um alguém qualquer. Sorte sua. Yifan era como um príncipe dos contos que ouvira em sua infância, mas desta vez sem nenhum cavalo branco, sem nenhuma coroa ou qualquer outro enfeite, sua parte favorita em Yifan estava em sua simplicidade, e em sua capacidade de compreendê-lo, por mais complicado que Zitao fosse.

— Vem logo. — sua boca o chamou, ansioso para ter o corpo do Wu mais uma vez colado ao seu.

O peitoral extremamente definido do alfa roçava ao seu, que agora estava magro e quase totalmente liso, a transformação de seu corpo fora algo surpreendente para ambos, porém algo que nenhum dos dois conseguiu achar ruim. Quanto mais Zitao coubesse entre os seus braços, melhor estariam.

Nas vezes — diversas vezes — em que fizeram amor, Zitao foi se adaptando ao jeito bruto do alfa, que o enlouquecia a cada toque, seu corpo queimava somente com a sua aproximação, e seus toques nem sempre delicados o faziam se sentir... dele. Yifan sempre o tratou com respeito de carinho em qualquer situação da vida, e precisava admitir que adorava o animal selvagem que ele se transformava quando não faziam mais o uso de roupas.

Yifan era uma fonte infinita de prazer.

Mas naquele dia, o Huang conseguia notar a imensa diferença, sua lentidão em diversos pontos, seu jeito mais gentil e calmo, e não conseguia parar de sorrir com aquilo. Foi justamente naquele ponto que Zitao notou o tipo de pai que ele seria, pois Yifan estava fazendo o possível para não machucar sua barriga, e consequentemente não acabar machucando o bebê.

— Você acreditaria... — o ômega começou a falar, Yifan já estava deitado sobre seu corpo, com os cotovelos apoiados na cama para que seu peso não caísse sobre o do menor — Que quando eu era mais jovem, sempre sonhava em ter um alfa como você?

O mais alto sorriu, o encarando com um brilho diferente nos olhos de cores ímpares, mas um brilho que deixava Zitao incrivelmente confortável.

— Você acreditaria... — o alfa sussurrou — Que quando eu era mais jovem, nunca fui capaz de imaginar que teria um ômega tão perfeito quanto você?

As bochechas do menor ficaram vermelhas, e ele acabou desviando os olhos, isso sempre acontecia quando o Wu o elogiava, o ômega não era nenhum pouco acostumado a receber elogios, e Yifan parecia dedicado a lhe elogiar sempre que pudesse e quando ele menos esperasse.

— Eu não sou perfeito. — o Huang soltou.

— Para mim, você é a criatura mais perfeita desde universo, e todos os defeitos que você sempre diz ter, são apenas imaginação da sua cabeça.

Fora inevitável, em questão de poucos segundos o menor havia começado a chorar, e mesmo sem o consentimento dele próprio o ômega já estava se derramando em lágrimas, seus lábios tremiam em um baixo choramingo, enquanto as lágrimas desciam rapidamente de seus olhos.

— Por que está chorando, meu amor?

Inconformado com seu próprio choro, o menor bateu no peito do alfa.

— Você sabe que eu estou mais sensível.

Descendo sua boca para o pescoço do mesmo, o Wu lhe dava pequenos beijinhos, vendo o ômega se arrepiar e soltar um gemido baixo, fora inevitável que seu corpo também passasse a se mexer por baixo dele.

— Seu corpo também está mais sensível, Tao?

Não fora preciso ouvir uma resposta, os gemidos manhosos serviram para tal, enquanto a boca do alfa passeava livre por onde quisesse.

Segurando-o pelas coxas, o maior o puxou mais para baixo, passando a dedicar beijos molhados pelo abdômen do mesmo. Zitao conseguia sentir o membro duro do alfa roçando perto de sua entrada, o que o deixava cada vez mais ansioso, e o alfa podia sentir a lubrificação do mesmo molhar a cama.

As mãos do ômega foram parar em sua nuca, puxando a cabeça do mesmo para poder o beijar. E se tinha uma parte em Zitao que poderia o deixar completamente louco, eram as pequenas mordidas que ele deixava em seus lábios, e ainda mais quando suas mãos, que finalmente notara serem pequenas comparadas as dele, desciam de forma descarada por seu abdômen e tocavam em seu membro o estimulando.

— O que você quer fazer com ele, Tao? — o alfa sussurrou em seu ouvido, sua respiração quente batia conta a orelha do ômega, e isso era como uma onda de desejo o consumindo.

— Eu quero que... — sua resposta também veio em sussurros, podia se dar ao luxo da incrível audição dos alfas — Eu quero que você coloque dentro de mim.

Seus olhos encaram bem o rosto de Zitao, o ômega pôs as duas mãos espalmadas em suas bochechas, e ainda sorriu enquanto o olhava. Zitao adorava olhar para os olhos coloridos do alfa, um castanho e o outro verde, e se perguntava se seu filho herdaria aquilo do pai.

Seu filho, era até engraçado pensar nisso, e impossível não se sentir o ômega mais feliz do mundo.

As pernas do menor estavam bem abertas, e seus olhos se reviravam enquanto o Wu o penetrava, e ele sabia que só a primeira seria lenta. Porque Yifan era intenso, e por mais que não apertasse mais em sua cintura por medo de machucar o bebê, ele o segurava pelos braços enquanto se empurrava para dentro.

Não demorou muito para ouvir o som dos gemidos altos e sem vergonha nenhuma do ômega — de qualquer forma, a cabana em que viviam era um pouco afastada das demais, eles podiam fazer o barulho que quisessem sem que ninguém reclamasse depois —, e os gemidos de Zitao era o melhor som do mundo, que entravam por seus ouvidos e se espalhavam por seu corpo como brasas ardentes.

Nunca se cansaria de fazer amor com seu ômega, e inconscientemente isso fazia o desejo de marca-lo finalmente nascer de uma forma real. Quer dizer, ele queria Zitao pra sempre, e Zitao o queria pela vida toda, e esse motivo já bastava.

Sua boca passeou pelo pescoço do ômega, lambendo ali como se houvesse escolhido o local perfeito, nisso Zitao estremeceu de ansiedade.

— Você está pronto? — ele o indagou, sentindo que nem ele mesmo estava, seu coração estava quase saindo pela boca.

— Estou.

Suas presas aumentaram de tamanho, e com a ponta da língua ele podia sentir o quão afiadas as mesmas eram, segurando o ômega levemente pelo quadril, e com a outra mão o segurava pela cabeça. Zitao fechou seus olhos no momento em que os dentes do alfa perfuraram a sua pele, e precisou se segurar para não gritar. Yifan sentia a força que Zitao colocava em seu braço diminuir, por mais que ele estivesse lutando para ser forte.

Soltou o pescoço do mesmo, notando que seus olhos ainda estavam semiabertos, como quem fazia de tudo para se manter firme, mas era inevitável não apagar.

— Eu te amo, Yifan. — ele ainda ouviu antes do ômega fechar completamente os olhos, e dormir.

[... Mordida de Alfa ...]

Para Baekhyun, tudo poderia ser facilmente resumido em uma só palavra: Avalanche. Tudo estava desmoronando em sua cabeça de uma vez só. Seu noivado havia ido por água abaixo, e precisava confessar que não conseguia parar de pensar no quanto havia sido um tolo, estava escrito na testa de Sehun o tempo todo que ele estava mentindo, deveria ter se tocado de que aquele estranho cheiro que sempre aparecia em suas roupas poderia ser a prova de sua traição, tudo sempre esteve diante de seus olhos.

Mas por um outro alfa... Em momento algum aquilo se passaria em sua mente, ser trocado por um alfa era... estranho. Mas deveria ter visto, os olhos tristes e amedrontados de Sehun tinham um motivo, ele sempre esteve com medo de algo, e agora Baekhyun sabia que aquele algo tinha haver com seu gosto por alfas, um em específico, Sehun estava com medo de ser julgado pelos outros, enquanto subjugava a si mesmo, e se autocondenava a ser infeliz.

Sehun não havia ido o procurar mais, ele havia sumido, e Baekhyun se perguntava se aquilo significado que ele havia escolhido ficar com o alfa. Sehun era tão corajoso assim? E se Sehun tinha forças para ficar ao lado de quem realmente queria, por que ele próprio não tinha?

Outra coisa também circulava muito em sua cabeça, pra variar, Chanyeol, mas desta vez era aquela estranha proposta, que parecia tão sem sentido, mas que ao mesmo tempo era tentadora. Baekhyun estava destruído, sem seu noivo, e com a ameaça de quem mais amava partir da alcateia para sempre.

Ele ficaria sozinho, no fim das contas.

Queria que Minseok estivesse ali para desabafar com ele, mas o irmão havia ido morar de vez com JongDae, na cabana do mesmo, e sem ter com quem se abrir e pedir conselhos, Baekhyun decidiu por si mesmo que ele iria ver Chanyeol, e que por aquela simples noite ele teria quem mais ama pelo menos uma vez, e guardaria todos os detalhes para sempre dentro de sua memória de seu coração.

E quem o julgaria por isso?

Colocou uma capa para que ninguém o reconhecesse na rua, a escuridão da noite seria sua cumplice em seu ato mais criminoso. Tomou cuidado para não esbarrar em ninguém, e nem acabar sendo esbarrado por qualquer pessoa que lhe quisesse fazer mal.

Mas seus pés pesaram no momento em que parou diante da porta da casa do Park. E precisou respirar fundo antes de bater na velha porta de madeira. Seu coração estava tão acelerado, e enquanto esperava meneou muitas vezes a ideia de ir embora dali e fingir que nada havia acontecido.

Mas a porta abriu.

— Chanyeol...

Ele não teve tempo de dizer nada, pois foi puxado para dentro da casa. Ficou parado e sem reação enquanto o Park trancava a porta com ambos ali dentro. Ele estava tão nervoso.

O mais alto o empurrou na direção da parede, o prendendo entre ela e seu corpo, Baekhyun olhava para cima para poder ver seu rosto até então sem nenhuma expressão aparente — como costumava ver —, seus olhos ainda estavam assustados, e o menor se perguntava se estava mesmo fazendo a coisa certa, ou simplesmente agindo por impulso. Mas independente do que fosse, ele não estava arrependido.

Suas pequenas mãos foram parar no rosto do Park, segurando em suas bochechas, enquanto ficava na pontinha dos pés para poder beijar seus lábios de uma forma tímida e até então casta. Com seus lábios grudados ali, o Byun esperou por uma reação, que veio em forma de correspondência, o mais alto entreabriu os lábios, deixando que sua língua escorresse devagar para dentro da boca do menor, que precisava se esforçar para alcança-lo.

Baekhyun sempre sonhou em beijar Chanyeol, e ter os lábios do mesmo sobre os seus o fazia querer chorar, seu coração batia tão forte que o ômega sabia que o ruivo estava ouvindo, mas não importava, só queria que Chanyeol conhecesse seu sentimento, e o aceitasse.

— Chanyeol... — sussurrou com suas bocas ainda muito próximas — Eu te amo e deixo você fazer o que quiser comigo.

Se Baekhyun soubesse o quanto aquilo era doloroso para o coração de Chanyeol ele nunca teria dito, ouvir Baekhyun dizer que o amava era como enfiar uma faca em seu peito, e quanto mais olhava em seus olhos, mais aquela faca ia sendo encravada dentro de sua alma, arrancando tudo de bom que existia e substituindo por dor.

Porque Chanyeol também queria lhe dizer que o amava, que o queria por perto para sempre, que ele era tudo o que queria em sua vida..., mas não podia, porque Baekhyun precisava odiá-lo, precisava o querer longe, ambos precisavam ficar para sempre longe um do outro. Mas naquela noite, Chanyeol queria esquecer tudo, e esquecer para sempre, pois aquela seria a última noite de sua vida.

Ele já estava decidido a acabar com todo o seu sofrimento.

— Baekhyun, independente do que aconteça, assim que o dia amanhecer você deve me esquecer, eu vou embora e nós nunca mais iremos nos ver. Você está ciente disso? — cada palavra era como cuspir uma faca, que vinha rasgando por dentro. O ômega balançou a cabeça em positivo, com seus pequenos olhinhos banhados por tristeza — Eu quero ouvir as suas palavras, diga que está ciente disso.

— Eu estou ciente disso.

Mesmo sofrendo com sua resposta, Baekhyun segurou na camisa de Chanyeol, indo para mais perto dele, completamente decidido a fazer aquilo, só daquela vez, só daquela vez ele seria o ômega de Chanyeol, só daquela vez Chanyeol seria o seu alfa, o seu homem... só daquela vez.

Sua capa ficou por ali mesmo, perto da porta, enquanto o mais alto o levava para o quarto. Naturalmente que ele estava nervoso, suas mãos suadas entregavam isso, afinal, nunca havia se deitado com um alfa antes, e como qualquer ômega, ele tinha medo de sentir dor.

Com seus olhos alargados, ele viu o alfa tirar sua camisa, e era impossível não ficar estático diante do corpo perfeito que Chanyeol tinha, o qual sempre imaginou em seus pensamentos mais impuros. O Park segurou barra de sua túnica, a levando para cima, Baekhyun levantou seus braços enquanto deixava que ele a tirasse. Não demorou muito para que ambos estivessem completamente sem roupa.

Baekhyun sentia seu rosto pegar fogo pela vergonha de ter aqueles olhos negros sobre si, o consumindo e gravando cada detalhe seu.

Parado em sua frente, o alfa segurou uma das mãos do ômega, a levando até seu abdômen, ouviu quando Baekhyun soltou um gemidinho surpreso quando ele o fez tocar em seu corpo. Tocar em um alfa era algo incrivelmente novo para ele, e aliás, qualquer toque que ali acontecesse, seria algo único.

Segurou no rosto do menor, juntando seus lábios novamente, precisava se abaixar para que Baekhyun o alcançasse, e se Baekhyun soubesse o quanto seu pequeno e frágil corpo deixava Chanyeol excitado, ele nunca teria reclamado disso.

Suas línguas se perdiam na boca um do outro, enquanto os braços do alfa o apertavam. Não fora preciso muito para descobrir que adorava ser apertado daquela maneira. Ambos ainda de pé no meio do quarto, mas nenhum questionamento se passava sobre isso. A boca do alfa desceu para o seu pescoço, o beijando e chupando sua pele sem nenhuma preguiça, ele se encheria de marcas com toda certeza.

As mãos grandes do ruivo apertaram suas nádegas e a carne farta de Baekhyun escorria entre seus dedos, o ômega gemeu contido, mordendo seus lábios como se temesse fazer qualquer barulho. As separando uma da outra, o alfa passou um dos dedos pela entrada rosada e apertada do menor, que não resistiu e acabou não conseguindo conter seu gemido, enquanto seus joelhos fraquejavam levemente.

Chanyeol brincava com um dos dedos ao redor de seu buraquinho enquanto chupava seu pescoço e apertava sua cintura de uma forma possessiva, fazendo Baekhyun se sentir cada vez mais entregue.

— Pode fazer o barulho que quiser, nós estamos sozinhos. — sussurrou para ele, e aquele era o ultimo momento em que Baekhyun se perguntaria onde Myungjun estava.

Mas o problema não era bem isso, Baekhyun tinha vergonha de gemer, o que era uma vergonha comum para quem nunca havia feito aquilo antes.

Chanyeol sentia a lubrificação de Baekhyun escorrer para os seus dedos, o corpo do ômega já estava pronto para recebe-lo, por mais que soubesse que não era bem assim que o Byun estava. Levou uma das pequenas mãos do menor para o seu membro, a colocando por cima, e o incentivando massageá-lo. Claramente que Baekhyun estava com muita vergonha daquilo, seus olhos alargados entregavam isso, mas ele não parou.

O alfa rodeava um dos dedos em sua entrada enquanto o ômega, mesmo que sem jeito nenhum, massageava o seu pênis com uma das mãos. A pequena mão de Baekhyun nem abarcava direito.

— Se deite na cama.

Nervoso por acreditar que o tal momento havia finalmente chegado, o ômega se deitou devagar, com um pouco de vergonha — agora menos — por estar sob aqueles olhos.

— De bruços.

Ficar de bruços dava ainda mais vergonha, mas ele não se recusou e nem nada do tipo. Ficando com o bumbum para cima e o rosto colado no colchão, pelo menos daquela maneira poderia esconder seu rosto vermelho.

Sentiu o colchão afundar atrás de si, seu coração chegou ao ponto máximo de palpitação, ao ponto de Baekhyun acreditar que ele estava batendo em seus ouvidos. Gemeu surpreso quando um dos dedos de Chanyeol entrou dentro de si, doendo no começo de uma forma aguda, mas passando a ser bom depois de alguns movimentos. Ele evitava ir muito rápido ou muito devagar, dando um ritmo agradável para o ômega, sendo que estava implícito em sua testa que ele era virgem.

Chanyeol odiaria machucar seu pequeno Baekhyun.

Ele estava tão lubrificado, e sua ânsia era tão notável, seus quadris faziam movimentos de quem queria mais contato, um contato que Chanyeol estava louco para dar, e indo até o ouvido do ômega, sussurrou:

— Abra bem a sua bunda.

E mesmo com suas mãos tremendo, Baekhyun as levou para trás, abrindo suas nádegas e deixando sua entradinha bem exposta. Morrendo de vergonha, porém decidido. Sua respiração estava pesada por seu próprio corpo e nervosismo, tinha tanto medo de doer ao ponto de não conseguir suportar.

— Relaxe, está tudo bem.

Falar era fácil.

Com movimentos da cabeça, Baekhyun afirmou.

Ficando de joelhos sobre a cama, entre as pernas do ômega, o alfa empurrou seu pênis para dentro do mesmo, devagar para não o machucar muito. Os olhos de Baekhyun se encheram de lágrimas, mas Chanyeol não pôde ver isso, os olhinhos do ômega piscavam o tempo todo enquanto ele tentava suportar a dor das primeiras penetrações sem dar nenhum escândalo.

Era uma dor insuportável.

Chanyeol saiu de dentro dele, voltando a penetra-lo apenas com um dedo, isso Baekhyun conseguia suportar e gostava, ele colocou dois dedos para que o ômega aos poucos fosse se acostumando com coisas maiores. Mas isso não durou muito tempo, logo o alfa colocou novamente seu membro dentro do menor, que ainda se sentia muito incomodado, mas a dor já não era tão intensa.

Foi ouvindo pequenos sons escaparem de sua boca, enquanto seu quadril começava a se mexer, o que era sua deixa para começar a penetra-lo um pouco mais rápido. Nem tão rápido e nem tão lento agora, Baekhyun parecia estar começando a gostar, tudo era uma questão do corpo do ômega se alargar ao seu tamanho, e não passar a vê-lo mais como um intruso.

Segurando-o pelos quadris, puxou seu corpo para trás, fazendo com que o menor dobrasse os joelhos e consequentemente ficasse de quatro sobre o colchão.

Baekhyun gemeu contido.

— Me deixe de ouvir, nós só teremos essa noite. — o alfa sussurrou para ele.

Ainda era vergonhoso, mas o menor estava começando a soltar os sons contidos na garganta, acompanhando os gemidos roucos do alfa, que não sentia vergonha alguma ao deixar Baekhyun saber o quanto era prazeroso para ele estar dentro de seu pequeno corpo.

Logo os sons de seus corpos se chocando começou a preencher o ambiente, um som erótico que o ômega nunca havia ouvido antes, e que não julgaria ser tão prazeroso, quanto estava sendo agora.

Chanyeol parou de se mexer, incentivando Baekhyun a se mexer sozinho, e ver o Byun indo para frente e para trás na busca de ser penetrado mais fundo deixava o ruivo ainda mais quente, era a melhor visão do mundo. Em algum momento, o ômega pareceu estar cansado, deixando seu corpo cair sobre a cama, e usando os cotovelos de apoio, o alfa continuou a penetra-lo.

Os gemidos do Byun eram curtos, um pouco finos e quase femininos, o que lhe dava uma aura de inocência mesmo estando no meio de um ato tão obsceno.

O Park saiu de dentro dele, o virando de costas para o colchão, para que suas bocas finalmente se encontrassem de novo, em mais um ou dois ou três beijos cheios de volúpia e sentimento. As pequenas mãos do ômega seguravam em seu rosto enquanto suas línguas brigavam entre elas.

O maior começou a se erguer trazendo Baekhyun junto, o que acabou fazendo com que o ômega acabasse se sentando sobre seu quadril. Trazendo o Byun para frente, Chanyeol abriu suas nádegas para poder penetra-lo de novo. Foi o primeiro grito que Baekhyun soltou naquela noite. O alfa segurava suas cochas enquanto o penetrava rápido e talvez sem piedade nenhuma, enquanto o menor continuava a gemer de uma maneira enlouquecida, apertando os ombros do mais alto e o arranhando com suas unhas curtas.

Depois de um tempo, o ômega gozou.

Seus pequenos olhinhos se reviraram enquanto passou a ser beijado pelo alfa, que ainda o penetrava, mas agora um pouco mais lento.

— Vire de costas.

Prontamente o menor o obedeceu, virando-se e encaixando-se sobre o corpo do alfa, que passou a penetra-lo como se necessitasse estar o restante de sua vida dentro dele. Com suas mãos ele erguia o ômega para que subisse e descesse em seu membro, Baekhyun ainda gemia manhoso e cada vez mais sensível, seu corpo já estava completamente mole e entregue. Abraçando grande parte de seu corpo — por ser pequeno, isso era bem fácil — Chanyeol conseguiu deixar Baekhyun um pouco de lado para que pudesse dar seu próprio ritmo às penetrações.

Baekhyun descobriu que queria ficar naquela posição mais vezes.

— Geme meu nome, Baekhyun. — o alfa o incentivou.

Ainda precisou de um pouco de tempo até que o ômega tivesse coragem.

— Chanyeol... Channy. — soltou, sentia que podia gozar de novo a qualquer momento — C-Chan...

Chanyeol sentiu que chegaria em seu limite, saindo rapidamente de dentro do ômega. Baekhyun ainda ficou olhando enquanto o Park se masturbava e gozava ao seu lado. Tinha que confessar que aquilo deixou seu lobo um pouco decepcionado, mas precisava entender que Chanyeol estava sendo sensato, em uma relação entre duas pessoas que não possuíam compromisso algum, eles não podiam correr o risco de uma gravidez.

— Dói? — perguntou se referindo à base inchada do membro do mesmo, que havia formado o nó.

— Só um pouco.

O Park deitou ao seu lado, e os dois ficaram em silêncio por algum tempo, talvez nenhum dos dois fosse imaginar o quão constrangedor seria depois, sem saber ao certo o que fazer ou como agir, não era como se fossem um casal, que simplesmente fossem se abraçar e dormir como em mais uma noite de rotina.

Só era estranho.

— Chanyeol, eu posso te pedir só mais uma coisa? — a voz do ômega saiu baixinha e vacilante, ele tinha medo de que o alfa fosse simplesmente negar de uma forma seca.

Daquela forma seca de sempre.

— Peça.

— Me deixe ficar aqui com você, só essa noite.

O alfa sabia que deveria dizer não, que seria arriscado demais deixar Baekhyun passar a noite ali, a manhã seguinte poderia ser acompanhado de algo desagradável, mas assim que sentiu o pequeno corpo do Byun se aninhar ao seu, a força que ainda tinha para expulsa-lo, sumiu completamente ali.

— Tudo bem, mas eu tenho uma condição.

— Qual?

— Assim que amanhecer, não fale comigo, vista suas roupas e vá embora. 

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