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SEIS: Alfas Acasalam Com Alfas


"Todos temos os nossos defeitos, Sehun", e o alfa que queria tanto aparentar ser bom, não seria uma exceção. Mas o que pode ser considerado um defeito? O alfa Oh Sehun não encarava as coisas daquela forma, e quando o fogo subia por seu corpo, nada mais importava. Todavia, é como dizem por aí "Desejos são apenas desejos", e se desejos eram apenas desejos, poderiam muito bem ser riscados da sua lista de defeitos.

Quando as mãos do Oh tocaram sua cintura, o alfa menor não precisou virar-se para saber de quem se tratava, ninguém mais o tocava naquele ponto exato. O cheiro dele se espalhava muito rápido, e era quase impossível não gemer automaticamente. As mãos de Sehun foram para a barra de sua calça, começando a puxa-la para baixo sem nenhuma cerimônia. Sentiu a ereção tocar suas nádegas, uma das mãos foi para suas costas, o empurrando em direção à mesa, fazendo seu peito, que já estava nu, ficar grudado nela.

— Eu estava morrendo de saudades. — o sussurro veio quando seus corpos se grudaram, o peito nu de Sehun colou-se em suas costas, e as mãos do maior se empurraram para baixo de ambos — Lu Han.

Sehun se separou de seu corpo, ficando de joelhos atrás de si, sentiu o alfa abrir suas nádegas sem pedir permissão, aliás, nem era preciso, e a língua molhada tocar seu ponto mais íntimo. Lu Han fechou os punhos e os olhos enquanto a língua áspera do alfa maior deslizava para cima e para baixo. Era como um ritual, a forma lenta e delicada como Sehun o chupava, fazendo suas pernas ficarem bambas, a forma calma como ele devagar inseria um dedo ali, e lentamente o deixava entrar.

Aquele vai e vem de um dos dedos do Oh entrando e saindo bem devagar era uma imensa tortura, e ao mesmo tempo um imenso prazer. Hora ou outra, Lu Han sentia um risco de dor percorre-lo por dentro, era uma forma de sempre se lembrar de um detalhe importante: ambos eram alfas.

Ainda pequenos, suas famílias se mudaram para casas vizinhas, e durante toda a infância eles estiveram juntos, brincando, correndo, treinando, para tudo na vida, sempre fora eles dois. Sehun costumava dizer para Lu Han que ele um dia seria o seu ômega, e Lu Han sempre confirmava isso. Todavia, com o tempo, ambos perceberam que os dois eram alfas, tornando impossível que ficassem juntos. Mas o desejo que sentiam um pelo outro não havia morrido, pelo contrário, só aumentava a cada ano que se passava.

Nenhum dos dois poderia dizer quando aquilo havia começado, o hábito de se encontrarem às escondidas para treparem havia se tornado rotina, sem hora e sem lugar, sempre que pudessem, os dois separavam um momento para esquecer que eram alfas, e simplesmente se entregar um ao outro. Sem saber ao certo o que sentiam um pelo outro, optaram por chamar aquilo apenas de desejo, e saciar de forma bruta a vontade que crescia cada vez mais.

O Xiao gritou quando sentiu todo o volume de Sehun o invadir sem nenhum aviso. Ele sempre era assim, era a maneira que ele gostava, e Lu Han não conseguia, e nem queria, reclamar. Saindo completamente, e entrando de novo, diversas vezes, fazendo o buraquinho do menor se alargar. Lu Han queria ter algo para se agarrar, mas seus dedos só conseguiam encontrar as pontas da mesa.

— Mete que nem alfa, seu bastardo.

Era como Sehun sempre dizia "Lu Han ria na cara do perigo". O maior passou a ir mais rápido e mais fundo, fazendo a mesa sair do lugar e ranger no chão. Puxou as duas mãos de Lu Han para trás, e o menor já sabia o que deveria fazer, afastando como podia suas duas nádegas, deixando-se ainda mais aberto para que Sehun o penetrasse mais fundo.

Doía, claro que doía, afinal, ser um alfa tornava aquele canal improprio para aquele tipo de contato, mas com o tempo, ambos aprenderam como dar prazer um ao outro, mesmo em meio à dor. Ele só precisava achar o lugar certo, o toque certo, e o ponto exato.

Não era como se fosse impossível de dar certo, quando se queria muito, se podia dar um jeito, e os gemidos altos de Lu Han confirmavam aquilo. Trepar com o Xiao era diferente de trepar com ômegas, com ele, ele conseguia ser livre para usar toda a sua força, por ser alfa, Lu Han aguentava qualquer tranco, pedindo por mais e gemendo seu nome sem nenhuma vergonha.

E esse era seu detalhe favorito.

Segurou uma das pernas do menor a colocando sobre a mesa, essa posição deixava Lu Han mais aberto. Sehun o abraçou pela cintura, indo fundo enquanto beijava suas costas.

— Sehun, eu não aguento mais.

Se havia uma regra que nunca poderia ser quebrada naquela relação, era a regra dos limites, quando tudo o que sentissem fosse dor, era a hora de parar. Sehun saiu de dentro do menor, que respirava com muita dificuldade e agora descia da mesa. Ambos se encararam, colando as testas uma na outra, o suor descia por seus rostos.

Sehun sentou-se na mesa, indo mais para trás e logo em seguida abrindo suas pernas. Lu Han cuspiu em sua entrada duas vezes, empurrando a saliva para dentro com dois dedos. E ao contrário do Oh, o Xiao o penetrava devagar, olhando bem para suas expressões enquanto pouco a pouco todo seu pênis o invadia, o rasgando por dentro. Lu Han gostava de colocar os dedos dentro de sua boca, de vê-lo chupá-los e depois lambê-los para sentir o gosto da saliva de Sehun.

Naquele relacionamento cheio de regras, havia uma que se tornava cada vez mais tentadora de ser quebrada. Eles não podiam se beijar. Provar o gosto do beijo alheio era extremamente tentador, e hora ou outra sempre se pegavam olhando para os lábios um do outro, todavia, não podiam. Beijos eram para pessoas que se amavam, beijos eram atos de carinho, e se entre eles não havia amor conjugal, não podia haver beijos.

Era uma tortura, ver a boca de Sehun se mexendo enquanto ele gemia e não poder provar aqueles lábios fazia o seu corpo entrar em choque. A mesa rangia, seu corpo tremia, indo cada vez mais fundo enquanto segurava o cordão preso no pescoço do Oh, o penetrando com todas as forças que haviam lhe sobrado.

Sentiu a fisgada em seu estômago, era hora de parar. Saiu de dentro do Oh enquanto sentia ficar ainda mais quente por dentro. Sehun desceu da mesa.

— Foi rápido dessa vez. — um sorriso de canto surgiu nos lábios do mais alto, tentando normalizar a respiração.

— Cala a boca, imbecil.

O alfa maior segurou seus ombros, o fazendo ficar diante dele, ambos encarando apenas seus olhos enquanto masturbavam com uma mão o pênis um do outro. E essa era a última regra, e talvez a que tornasse aquilo mais pé no chão, os puxando para a realidade. Não era permitido para nenhum dos dois, formar o nó dentro do outro, o que fazia que todas as suas relações acabassem daquela maneira, com ambos masturbando um ao outro, e gozando no chão.

Lu Han deixou seu corpo cair sobre a cadeira, observando Sehun se vestir, estava em casa, não tinha pressa. O Oh ajeitou o suporte da espada enquanto olhava de volta para Lu Han, ainda meio ofegante.

— Preciso ir. — foi o que o maior disse.

— Já vai correr atrás daquele ômega de novo?

Seu tom não era amarga e nem debochado, era só uma pergunta. Para ser sincero, Lu Han só não queria que Sehun fosse embora tão rápido, e qualquer assunto era assunto.

— Você se importa com isso? — o Oh perguntou, e ambos sabiam que aquela pergunta era mais séria do que aparentava ser.

— Não.

Talvez Sehun esperasse uma resposta diferente, ou realmente não se importasse com a opinião de Lu Han. Alfas ficam com ômegas, e não com alfas, essa era a regra básica da vida, e por mais que gostasse de trepar com Lu Han, o relacionamento entre eles nunca poderia passar disso. E afinal, ambos pareciam estar satisfeitos dessa forma, deixando tudo entre quatro paredes.

[... Mordida de Alfa ...]

JongDae queria saber mais a respeito do ômega que havia encontrado naquele dia, e depois de procurar por quase todo o vilarejo, havia encontrado a casa em que a família do mesmo morava. E agora, parado diante da porta, que esteva aberta, ele não sabia exatamente o que dizer, e muito menos o motivo de estar ali. Virou-se para ir embora, deveria ter pensado melhor antes de ir.

— Deseja alguma coisa? — uma voz doce se fez presente na porta, um ômega.

Não havia semelhanças entre ele e Minseok, JongDae achou ter batido na porta errada.

— Eu estou procurando pelo Minseok, mas devo ter errado de casa.

— Não, eu vou chama-lo.

Havia insistido para deixa-lo em casa naquele dia, mas depois de se sentir melhor o ômega havia pedido para que o deixasse ir sozinho, que chegar em casa acompanhado deixaria claro que não havia conseguido ir sozinho, e Minseok não queria se sentir mais fraco do que já se sentia. Ele havia insistido, mas não podia forçar ninguém a aceitar sua companhia, e só por isso deixara o ômega ir.

Mas se arrependeu de não o ter seguido até em casa, pelo menos, para ter certeza de que ele havia chegado bem.

Um outro ômega apareceu na porta, pedindo para que ele entrasse, pedindo para que se sentasse em uma cadeira. JongDae não havia entendido o que aquilo significava, ele não havia feito nenhum mal para o ômega, para sua família dissesse alguma coisa, ou o impedisse de vê-lo. A expressão do ômega demonstrava cansaço e preocupação, tentava sentir o cheiro de Minseok na casa, mas não conseguia, se assustou ao pensar que algo poderia ter acontecido com ele.

— Você deve ser o alfa que socorreu o meu filho naquele dia. — o ômega começou a falar, os olhos fixos na imagem do alfa à sua frente.

— Sim, senhor.

— Ele me contou o que aconteceu naquele dia, parecia... impressionado com a sua atitude, e eu realmente agradeço por ter ajudado o meu filho. — os olhos se perderam, ele olhava para um ponto qualquer da casa, a voz ficava meio embargada, como se prendesse um choro — Mas se você realmente se importa com ele, não o procure mais.

Os olhos de JongDae se arregalaram, abriu a boca para dizer alguma coisa, não sabia o quê. Mexeu os dedos e olhou para o próprio colo. Aquilo não fazia sentido nenhum. A família de Minseok estava o rejeitando daquela forma? Não podiam fazer isso, não podia manda-lo embora sem dar nenhum motivo, sem respostas.

— Por que? — foi a única coisa que saiu.

— É assunto de família, por favor, só vá embora.

Não era como se ele fosse aceitar aquilo tão fácil, seu lobo se agitou por dentro quando sentiu levemente o cheiro de Minseok pela casa, se aproximando cada vez mais, até seu rosto surgir na porta, fraco e abatido, com os olhos fundos e os cabelos bagunçados. Sentiu vontade de abraça-lo naquele exato momento, ele aparentava estar com tanto frio, tão fraco.

— Omma, por favor. — a voz fraquinha surgiu em sussurro.

O ômega mais velho o olhou uma última vez, abriu a boca para falar algo, porém não disse nada e saiu, deixando os dois sozinhos na sala. Minseok deu mais dois passos, lentos e pesarosos. JongDae não se aguentou mais, e o abraçou. O Byun queria ter evitado, queria tê-lo empurrado, queria ter dito que ele não tinha permissão para fazer aquilo. Mas não conseguia, precisava tanto daquele calor que não era mais forte o suficiente para resistir a ele.

— JongDae, você não deveria ter vindo me procurar. — a voz, já baixa, era abafada pelo peito do alfa, Minseok se encolhia nos braços do mesmo, sentindo-se ser apertado ainda mais.

Aquele calor, aquele calor que tanto precisava sentir, que o fazia se sentir bem automaticamente. Ele queria sentir, queria sentir JongDae por perto. Mas infelizmente, se aproximar um do outro só os faria sofrer. JongDae era um alfa jovem, tinha vida inteira pela frente, e Minseok não tinha o direito de prendê-lo em algo que estava fadado a fracassar, seria muito cruel de sua parte.

— Eu precisava ver você de novo.

Mesmo que não quisesse, Minseok se afastou do alfa, estava chorando. Era patético chorar assim na frente dele, todavia, ninguém ali poderia o julgar, porque no fim das contas, o ômega era o que mais sofria no meio de tudo aquilo.

— Preciso te falar a verdade, você tem que ver uma coisa. — estava tremendo quando afastou parte de sua roupa, deixando seu pescoço à mostra.

Foi então que ele viu, a marca meio apagada, porém existente. Se assustou, olhou em volta procurando por qualquer coisa, não encontrou nada. O Byun cobriu a marca novamente, acuou-se em um dos cantos da sala, encostando-se na parede e se permitindo escorrer enquanto via o alfa levar as mãos à cabeça e puxar os cabelos claramente desesperado e sem saber como reagir.

— Desculpe, eu deveria ter...

— Você é casado? — subitamente ele se virara, o olhava enquanto Minseok chegava ao chão — Você tem um alfa? Deveria ter me dito antes, eu devo ter ofendido você e o seu marido...

— Meu alfa morreu faz três anos.

O Kim parou de falar, ficou em silêncio por longos segundos, apenas o olhando e respirando pesado. Minseok escondia o rosto entre os joelhos e se encolhia, da mesma forma que estava no dia em que o viu pela primeira vez. Se agachou ao lado dele, pondo a mão em seus cabelos. Timidamente, e sem permissão, o alfa o abraçou mais uma vez, recebendo em seus braços um ômega que só queria chorar a desilusão de seu triste destino.

— JongDae, eu estou condenado a morrer.

— Eu não vou te deixar morrer, Minseok. — o alfa o segurou pelos ombros, o obrigando a olhar em seus olhos — Por favor, aceite o meu calor, me deixe ficar ao seu lado nesse inverno, juro que não vou tocar mais do que o necessário, por favor, me deixe te ajudar.

— Mas...

— Por favor.

— Eu aceito, JongDae, eu aceito o seu calor.

[... Mordida de Alfa ...]

Já próximo ao pôr do sol, Jongin esperava pela chegada de sua encomenda. Há dois, quando o barco de Yifan sarpou para o vilarejo vizinho, ele havia encomendado mais ferro para a oficina, e agora aguardava a chegada do barco. JongDae havia dito que voltaria logo, mas estava demorando bem mais do que ele esperava. O barco já estava se aproximando da costa quando seu irmão chegou, com as roupas amassadas e os olhos vermelhos.

Mesmo que quisesse perguntar o motivo dele ter chorado, Jongin acabou por se calar, sabia que não adiantaria de nada, e que mais cedo ou mais tarde, se aquilo fosse mesmo importante, o caçula o contaria por vontade própria.

Os irmãos Kim sempre foram muito unidos, Jongin sempre fez questão de ensinar tudo ao seu irmão menor, sempre estiveram juntos em todos os momentos, e somente eles conheciam o lado mais fraco e humano de cada um. Assim como Jongin conhecia a doçura de JongDae e toda a sua sensibilidade, JongDae conhecia todo o lado protetor de Jongin, sabendo que ele daria a vida por quem amasse.

— Achei que teria que carregar tudo sozinho. — o maior empurrou seu ombro o fazendo se alertar, JongDae o empurrou de volta.

O barco ancorou na costa, e logo os caixotes começaram a ser carregados para fora. JongDae havia ido procurar Yifan, para pagar pelo transporte, e ficara para si o trabalho de pegar os caixotes de ferro pesados. Viu quando um dos homens de Yifan vacilou com um dos caixotes mais pesados e quase o quebrou quando o deixou cair. Foi até ele para o ajudar.

Quando não havia ninguém os olhos, Jongin puxou o homem para um lugar mais afastado, onde poderiam conversar sem que ninguém os visse.

— O que está fazendo aqui? — o Kim parecia muito bravo quando perguntou, fazendo o homem se encolher involuntariamente — Já disse que não quero que ande por aí com esses alfas, Zitao, o que está fazendo é loucura!

Huang Zitao era primo de Jongin, filho da irmã de sua mãe, e por vivido a maior parte de sua vida em outra alcateia, quase ninguém ali sabia exatamente quem ele era... o que ele era. Zitao era um ômega, mas nunca conseguiu aceitar isso muito bem. Ele era alto demais e o corpo forte poderia enganar quem o olhasse de longe, tudo o que precisava era disfarçar seu cheiro, e para isso, ele tomava banho com algumas ervas de cheiro forte. O fato era que mesmo que se esforçasse para parecer um alfa, no fim das contas, Zitao sempre seria um ômega, fadado a deixar sua verdadeira natureza transparecer hora ou outra.

— Seu cheiro está muito forte, vai entrar no cio a qualquer momento. — disse isso depois de respirar mais fundo, o cheiro de ômega de Zitao já se espalhava pelo ar, os dias que esteve fora e longe de suas ervas o fizeram perder o cheiro falso de alfa — Precisamos dar um jeito nisso, estou casado agora, não posso te ajudar.

— Não preciso de ajuda, estou tomando alguns chás, o cio não vai vir.

Aquilo era suficiente para Jongin sentir vontade de o bater, todavia, jamais machucaria um ômega, por mais que ele merecesse uns tapas por ser tão teimoso e imprudente a ponto de fazer algo tão perigoso. Chás que inibem o cio podiam ter efeitos colaterais horrendos, além de que se fossem mal feitos, poderiam ter efeito contrário, tornando o cio ainda mais longe e insaciável.

— Está comendo merda? — Jongin segurou forte em um dos braços de Zitao, começando a arrastá-lo — Esses chás podem te deixar estéril.

— Me larga, Jongin! — o ômega tentava se soltar, mas por mais que seu corpo fosse forte, ele não conseguiria vencer uma briga contra um alfa de verdade.

Muito menos um alfa como Jongin.

— Vou contar a verdade para o Yifan, ele vai te mandar embora do barco dele e assim você vai ficar seguro.

Wu Yifan era o capitão do barco onde Zitao trabalhava, um alfa de poucas palavras e silencioso, do qual ninguém sabia muita coisa, apenas o que era realmente necessário saber. Era um negociante, ele apenas abria a mão para receber o dinheiro, e só abria a boca para negociar. Mesmo vendo em Zitao um alfa mais fraco que os outros, Yifan acabou o aceitando em sua tripulação, e Zitao não fazia ideia do que ele seria capaz de fazer ao descobrir que alguém havia mentido para ele esse tempo todo.

Afinal, diziam por aí que Yifan fazia coisas erradas com pessoas que tentavam passar a perna nele.

— Não, Jongin, por favor, não conte. — estava à ponto de implorar, seu lado ômega sentiu medo ao parar para pensar que Yifan poderia querer se vingar.

Jongin parou de puxa-lo e o encarou.

— Então prometa para mim que vai ficar longe deles, que não vai mais andar por aí com um banco de alfas!

— Eu prometo.

Jongin sabia que ele estava mentindo, sabia que assim que virasse as costas Zitao voltaria para o barco, e que todas as suas palavras haviam sido vãs. Todavia, não poderia obriga-lo a aceitar que não era um alfa, não poderia força-lo a ver a realidade. Deixaria que Zitao quebrasse a cara sozinho, pois se machucar-se era necessário para que ele entendesse que era um ômega, o deixaria se machucar. E só torceria para que esses machucados pudessem sarar algum dia. 

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