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QUINZE: Ele Tem Os Seus Olhos

Mordida de Alfa

Cap. 15: Ele Tem Os Seus Olhos

A M A R O

O ruivo deixou sua cabeça repousar sobre o colchão, por fora seus olhos permaneciam fechados, por dentro ele chorava, chorava de angústia e de dor, diante da última das decepções, porque tempo não havia para se decepcionar mais. Esse era o fim, o ponto final de uma batalha que parecia fadada a ser perdida desde o começo, por que tentou tanto então? Sua vida mais se parecia com um imenso mar aberto, onde ele era conduzido pelas ondas mais turbulentas, e que agora fora arremessado para as pedras.

Seu coração morreu no impacto.

— Chanyeol, você não acha que já está na hora de esquecer aquele ômega e seguir em frente com a sua vida?

Myungjun deitou-se ao lado do irmão, o abraçando pela cintura e deixando sua cabeça sobre o peito do mesmo, sentia falta de estar assim com ele, quando seus pais morreram, Myungjun ainda era muito pequeno, e sempre dormia abraçado com seu irmão mais velho, por sentir medo.

— Eu acho que já desisti, não tenho mais o que fazer, nada é capaz de quebrar um juramento feito por sangue, eu já tentei de tudo, procurei por toda parte, simplesmente é impossível.

O beta levantou a cabeça para olhar as expressões de seu irmão, encontrando apenas tristeza e sofrimento, era horrível vê-lo assim, a cada dia que se passava Chanyeol ficava ainda mais abatido e sem esperanças, enquanto seu amor por Baekhyun só crescia, a fé se tornava ainda mais escassa, ele já não tinha mais em que acreditar. Malditos sejam os juramentos, e a força que eles tinham.

Maldito seja Lee Wonsik.

— Eu conheço muitos betas e ômegas que adorariam se casar com você e ter filhos seus. — Myungjun queria desviar daquele assunto doloroso, quem sabe alegrar seu irmão — Você já tem quase 40 anos e nenhum filho, precisa gerar descendentes antes que eu comece a gerar.

— Por falar nisso, suas roupas fedem à alfa, eu quero um nome, Myungjun.

O menor mordeu o lábio inferior e em seguida sorriu sapeca, para falar a verdade ele estava ansioso para contar ao irmão sobre seu envolvimento com o alfa Xiao, e que por mais que o alfa não o considerasse como um parceiro fidedigno, Myungjun sabia que Lu Han não estava se deitando com mais ninguém, o que era um grande passo para que em breve o Xiao o considerasse como um parceiro para a vida.

— Xiao Lu Han. — o respondeu — Mas não é nada sério, pelo menos, não por enquanto.

— Não gosto da ideia de saber que o meu irmãozinho está dormindo com um alfa, mas você já é um adulto, não tenho o direito de intervir nas tuas decisões. — o alfa ajeitou para conseguir se sentar, seu corpo ainda doía pelos longos dias de cavalgada. — Só não fique com ele durante o cio, é um estrangeiro, nenhum de nós sabe o quão fértil ele pode ser, não quero que fique grávido de um alfa ao qual não conhecemos as reais intenções.

Myungjun concordou com a cabeça, deitando-se sobre o peito do irmão mais uma vez, queria passar o máximo de tempo possível com Chanyeol, não deixar que ele partisse mais uma vez. Queria ser feliz com Lu Han, mas sabia que só conseguiria se sentir bem de verdade quando Lu Han esquecesse Sehun, Sehun se casasse com Baekhyun, e Chanyeol esquecesse Baekhyun de vez.

Só não sabia o quão complicada aquela matemática se fazia na vida real, e que aquele calcúlo cheio de números impares, o faria sobrar no fim daquela conta.

[... Mordida de Alfa ...]

JongDae havia dito para Minseok que passaria alguns dias fora, sem lhe dizer para onde iria, apenas que era algo relacionado à sua família, o ômega não se opôs, e nem tinha motivos para tal, afinal, eles não estavam em nenhum tipo de relacionamento, pelo menos, o ômega não queria se envolver a esse ponto, por mais que já não conseguisse esconder o fato de que gostava muito do alfa, ao ponto de sofrer mediante isso.

O Kim não queria mais ser seu ômega sofrer com aquela maldita marca, marca de um alfa que não o merecia. Depois de se ir atrás da vida de Wonsik, descobriu que o alfa não era a pessoa maravilhosa descrita pelo ômega, e não entendia o motivo de Minseok ama-lo tanto assim.

Deve ser por esse motivo que dizem que o amor é cego e guiado pelos olhos da loucura.

— Eu vou sentir sua falta. — alisou o rosto do ômega, fazendo menção de o beijar, porém sendo impedido pela mão do menor, que ficou entre suas bocas.

— Não, não me deixe mais apaixonado do que já estou, o único a sofrer de verdade nesta história serei eu.

Sempre que Minseok dizia aquilo, era como se uma imensa espada atravessasse o coração de JongDae, ele odiava o ver daquela maneira, tão pra baixo e aflito com aquele sentimento que teimava em nascer e crescer cada vez mais, mesmo contra a sua vontade.

— Vou tirar essa marca de você, Minseok, nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida, eu te prometo.

E só então o ômega o permitiu beija-lo, sentindo o gosto e a maciez de sua boca, tornando seu sentimento ainda maior, e também maior a sua dor. O Byun ainda não havia dito nada para JongDae para não o preocupar, mas sempre que o beijava, sua marca ardia muito, como se gritasse para ele e o acusasse de sua traição contra Wonsik, a dor aumentava a cada beijo, a cada toque carinhoso, mastigando seu pescoço sem pena nenhuma.

E enquanto os beijos de JongDae fossem tão carinhosos, a dor poderia ser suportada. Mas até quando isso poderia continuar sem se tornar algo fatal?

— Tenha cuidado.

JongDae partiu na calada da noite, para que ninguém o visse deixar os limites do vilarejo. Para onde estava indo, não poderia ser revelado, por isso precisava ter cuidado para não ser visto e sem deixar rastros pelo caminho. A viagem demorava cerca de 3 horas, sempre por dentro da floresta, e seria muito fácil se perder ali quando se tratava de alguém que não sabia por onde estava andando, mas esse não era o caso do Kim.

O loiro já havia percorrido aquele caminho várias outras vezes, conhecendo muito bem os sinais deixados nas árvores de forma discreta, era preciso ter um olho muito bom para perceber tudo, especialmente por ser iluminado apenas pela luz da lua, todavia, isso não era nenhum problema para os olhos rápidos dos Kim.

Avistou a velha cabana, fumaça saía de sua chaminé, a misteriosa fumaça que era sempre vista da vila todas as noites, da qual ninguém sabia nada, dando inicio a lendas e mistérios. Mas de misteriosa aquela cabana não tinha nada, era um lugar muito conhecido por ele e seus irmãos. Amarrou o cavalo junto ao outro que ali estava, um velho e malhado, gordo e baixo, que coincidentemente era avô de seu próprio cavalo, e então entrou na casa, que estava com todas as portas e janelas abertas.

Como se já esperasse visitas.

— O neto favorito sempre volta para a vovó.

Queria surpreende-la com sua chegada, mas sabia que era impossível, a velha senhora foi quem o surpreendeu, ainda de costas e mexendo em uma das prateleiras enquanto procurava por algo. Desceu da cadeira em que estava, abraçando seu neto com um sorriso no rosto.

— Senti sua falta, vovó.

— Diga-me, meu querido, aconteceu alguma coisa?

Ela sempre sabia, sempre sabia quando algo estava errado, e nenhum deles nunca entendia como aquele sentimento funcionava, era mesmo inexplicável.

— Vovó, me apaixonei por um ômega marcado, e só a senhora pode me ajudar a quebrar a marca dele, assim como um dia a senhora quebrou a sua.

[... Mordida de Alfa ...]

O cio de Kyungsoo veio e passou, deixando com o ômega a esperança de ter conseguido conceber um filho para o seu alfa, precisava daquele filho o quanto antes, especialmente depois de receber uma mensagem informando que seu estava doente, e por ser velho, uma doença poderia facilmente lhe tirar a vida. Sem um filho, a alcateia poderia considerar Jongin como um alfa estéril e assim o rejeitar como líder, dar um filho alfa para ele seria a melhor formar de conseguir a confiança da alcateia.

Precisava engravidar.

E não apenas por Jongin, Kyungsoo também estava muito ansioso para ter um filho, e ver a enorme barriga de Junmyeon todos os dias o fazia ficar ainda mais. Um filho era a alegria do lar, e nenhuma família estava completa até que o casal tivesse filhos. Kyungsoo queria ter uma família feliz com Jongin, queria dar muitos filhos para ele.

Baekhyun havia ido o visitar naquela tarde, depois de quase duas semanas sem se verem, infelizmente com a notícia de que havia adiado seu casamento por motivos óbvios, e que estava com medo de Sehun acabar desistindo dele devido às circunstancias.

— Mas olhe pelo lado bom, isso significa que ele te entende, e que não vai te forçar a nada. — o Do tentou animar o amigo, empurrando seu ombro para que parasse com toda aquela melancolia — Ele está te dando um tempo para esfriar a cabeça, e isso é bom.

— Sehun é adorável, tenho muita vontade de morder ele.

Os dois ômegas olharam para Junmyeon, que estava sentado com um pote de doce sobre a barriga, o devorando sem pena nenhuma. Nos últimos dias o ômega grávido estava comendo cada vez mais, além de estar com a libido nas alturas, ao ponto de falar coisas sem pensar, sua mãe havia dito que isso significava que em breve o bebê nasceria, e também havia dito à Kyungsoo para ter paciência com o Kim, pois estar sem parceiro durante toda a gravidez o deixou insatisfeito e necessitado, Junmyeon estava solto quase como um ômega no cio.

Junmyeon passava muito tempo na casa de Kyungsoo, especialmente agora que seus pais haviam viajado, era aniversário de sua avó, que morava na alcateia vizinha, e os dois haviam ido visita-la, por ser um de seus desejos antes de falecer, e por estar grávido, o ômega não poderia os acompanhar à cavalo, ficando sozinho.

— Segura esse fogo, ômega, você já tem um alfa, se sacie com ele e pare de ficar ameaçando morder o noivo dos outros. — Kyungsoo o bateu com um pano de prato, ele era paciente, porém nem tanto.

— Eu não vou acasalar com o Yixing. — Junmyeon instantaneamente ficou sério, ele sempre ficava assim quando se referia à sua relação com o alfa Zhang, ainda se sentia um pouco estranho em relação a ele, e não sabia ao certo o que significavam um para o outro.

Eles teriam um filho juntos, e era apenas isso?

— Tenho certeza de que ele não vai se incomodar com isso. — Baekhyun riu em seu canto, recebendo um pano de prato na cabeça, o ômega Byun se perguntava quantos panos Kyungsoo tinha naquela cozinha, e o motivo dele fazer tanta comida para o jantar, afinal, era só ele e Jongin, e não ele e uma caravana de viajantes — Kyungsoo, pare de ficar me batendo.

— Pois parem de ser dois atirados!

— Nós até podemos ser atirados, mas o único aqui que está cheio de marcas de chupões é você.

A boca de Kyungsoo se abriu diante do comentário infortúnio de Junmyeon, ao qual julgou muito desnecessário, porém um ótimo argumento de defesa. E tinha como negar? Ele estava destruído, ele e a casa, depois de acordar de seu cio, percebeu todo o estrago que os dois fizeram, e agora estava tentando concertar e disfarçar tudo, o que não estava sendo tão eficaz pelo visto.

— Eu vou bater em vocês com a panela. — os ameaçou.

Em seguida todos riram, até Baekhyun notar que já estava ficando escuro e anunciar que iria para casa, ele ficara traumatizado desde a última vez que foi levado para casa no cavalo, fazendo com que sempre fosse embora mais cedo, para não correr esse risco novamente. Junmyeon se ofereceu para o acompanhar até a porta, afirmando que seus pés estavam formigando e que precisava dar alguns passos para se sentir melhor.

E foi bem na porta de saída que uma forte dor lhe acometeu, o fazendo parar imediatamente, Baekhyun notou algo de estranho com o amigo, se virando para olhar para ele, e o encontrando escorado na parede, e com uma séria expressão de dor.

— Junmyeon, você está bem? — o indagou.

— Baek... — o chamou, a voz estava sem força — Eu acho que o bebê já vai nascer.

Era fácil perceber que Baekhyun ficou muito mais desesperado do que o próprio Junmyeon, correndo para a cozinha para chamar Kyungsoo, o outro ômega veio acudir, tentando se manter calmo, mas só tentando mesmo, pois Kyungsoo tremia mais que os outros.

— Em casa, eu quero ter meu bebê em casa!

Foi muito difícil carregar Junmyeon para casa, mas mesmo com muita dificuldade, os dois ômegas conseguiram colocar na cama. Junmyeon gritava demais, alto demais, e a dor que sentia era insuportável. Os outros dois ômegas estavam confusos, e nem sequer sabiam o que fazer primeiro. Baekhyun estava quase arrancando os próprios cabelos, enquanto Kyungsoo abanava Junmyeon, completamente perdido.

O ômega mais velho puxou Kyungsoo pela gola da camisa de forma agressiva, a dor que sentia era tão intensa que a última coisa que se importava no momento era com delicadezas.

— Vá chamar uma parteira, não fique aí parado! — falou entredentes, suando e com raiva na voz — E vão atrás do Yixing!

Baekhyun foi atrás de uma parteira, por mais que não soubesse nem para que lado correr, enquanto Kyungsoo procurava um garoto que fosse mais rápido que ele, para pedir que levasse uma mensagem no porto para Yixing, o que era bem mais rápido do que ele mesmo ir lá, se fosse correndo provavelmente só voltaria quando o bebê já tivesse nascido.

Depois de pedir a um garoto que passava na rua para poder correr até lá, o ômega voltou para dentro de casa, enquanto Junmyeon aos gritos, segurando a própria barriga e respirando de forma pesada. Ficou ao seu lado até Baekhyun aparecer com a parteira, o que por sorte não demorou muito, sendo que havia uma parteira na rua da trás. A senhora, que era beta, pediu para os ômegas lhe trazerem panos limpos e água quente, além de uma faca, pelo menos essas coisas foram fáceis de achar.

Junmyeon continuava gritando, passando a dizer que não conseguiria ter o bebê, que estava sentindo muita dor e que suas vistas estavam ficando escuras, a parteira pedia para ele manter a calma e ser forte, todavia o ômega já estava começando a chorar.

— Dói muito, eu não consigo. — ele choramingou pela décima vez, parando de fazer força.

— Você não pode parar, Junmyeon, pense no seu filho. — a parteira o incentivava, já estava acostumada com esses casos, onde a mãe dizia o tempo todo que não conseguiria, era ainda mais comum quando se tratava de ômegas sem parceiro — Você tem um alfa para lhe dar apoio?

— Eu não... — parou para gritar alto — Não sei onde ele está.

— Eu estou aqui. — Yixing apareceu na porta, ofegante como quem havia vindo à toda pressa, o que não deixava de ser verdade. O alfa se agachou ao lado da cama, segurando uma das mãos do ômega, que tremia e estava fria, segurar na mão de Yixing era como reacender uma chama que já estava quase apagada — Eu sei que você vai conseguir, você é forte.

— Eu não consigo, Yixing. — o ômega começou a chorar ainda mais forte, sua boca estava seca e os lábios ressecados, a pele chegava a soltar, o suor caia da testa como se já fosse verão — Não sou forte o suficiente.

— Você é sim. — o corrigiu — Você é forte, é o meu ômega, e nós vamos ser muito felizes com o nosso filho, vamos, Junmyeon, nós vamos ser uma família muito feliz.

Essas palavras colocaram mais coragem em Junmyeon. Durante o parto, a confiança e presença do alfa se torna indispensável para o ômega, ele precisa da presença dele e de suas palavras de conforto. Ter aquele filho sozinho seria ainda mais doloroso e difícil para o ômega, com chances do bebê ou ele próprio vir à óbito, ele precisava de Yixing para ser forte naquele momento.

— Você vai cuidar de nós, Yixing?

— Eu sempre vou estar aqui, Myeon, sempre.

Os dois começaram a acenar com a cabeça de forma afirmativa um para o outro, continuando com respostas e perguntas mudas. Junmyeon continuou a fazer força, apertando com suas mãos pequenas os dedos de Yixing, ao ponto de machuca-lo. O ômega deixava as lágrimas caírem abundantemente, a dor ficava cada vez mais forte, Yixing e a parteira o incentivavam o tempo todo, enquanto Kyungsoo e Baekhyun roíam as unhas e olhavam tudo muito apreensivos.

Depois do que provavelmente foram horas de dor, gritos e lágrimas, ouviu-se o choro do bebê ocupar todo o quarto. Junmyeon suspirou de alívio, assim como quase todos, a parteira cortou o corão umbilical que ligava o bebê ao ômega, limpando- com a água e os panos limpos, o enrolou em uma bolinha, para em seguida o entregar para Yixing.

— Parabéns, papai, ele tem os seus olhos. — foram as palavras ditas enquanto ela o entregava o bebê, foi preciso apenas ser segurado pelo pai, para que a criança parasse de chorar — É um lindo menino, um alfa.

Não era preciso olhar duas vezes para a criança para ter certeza de que era seu, os olhos verdes brilhavam tão intensamente quanto os seus, os fios negros e o formato do nariz, tudo no bebê lembrava ele próprio, além do calor intenso em seu coração, enquanto seu lobo comemorava internamente o nascimento de seu primeiro filho, seu primogênito, o legitimo herdeiro de tudo quanto tinha.

Sua nova razão para viver, e dono de seu mais puro amor.

— Veja, Junmyeon, o nosso filho. — dizia o alfa enquanto entregava o bebê nas mãos do ômega, que o acolheu com um sorriso no rosto, por mais fraco e cansado que estivesse — Eu disse que você iria conseguir.

— É o nosso bebê, Yixing, o nosso bebê. — sua voz saia fraquinha, porém alegre, Junmyeon estava muito feliz em finalmente ter seu filho nos braços, sonhou tanto com aquele momento, com aqueles olhinhos verdes brilhantes e intensos, era seu, era de Yixing — Você quer escolher o nome dele?

— Eu posso?

O ômega acenou com a cabeça afirmando. Yixing analisou o rosto de seu filho, se perguntando com que nome os deuses o abençoariam. Alisou seu pequeno rosto, seu tão amado filho.

— Seu nome será Young Ho. — finalmente disse — Zhang Young Ho.

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