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Capítulo 21

Capítulo 21

Estebán e Zeca ficaram fora por horas, e eu já estava resolvido a sair em busca deles quando finalmente entraram pela porta. — Por que você demorou tanto? — Eu exigi.

— Estebán estava me mostrando o território — respondeu Zeca, tirando sua jaqueta. Ele pegou e pendurou na porta.

— Precisavam demorar tudo isso? — Eu resmunguei.

Estebán levantou a mão antes que eu pudesse começar a falar sobre merecer alguma forma de aviso antes de saírem por tanto tempo. — Não é bem assim, mas Zeca queria ver o arsenal, e percebi que agora era um momento tão bom quanto qualquer outro para apresentá-lo às tropas — disse ele. Ele olhou para o rapaz, um leve sorriso nos lábios. Foi um que eu nunca tinha visto antes. Hesitante, de alguma forma. Parecia tão fora de lugar em seu rosto severo, e ainda, havia algo sobre isso que tocou meu coração. — Afinal, um dia ele os liderará.

O sorriso de Zeca foi forçado e meu coração afundou. Se ela já tinha começado a pedir para ver a merda secreta, havia apenas uma razão e Estebán parecia completamente alheio a ela. Zeca estava coletando informações para seus avós. Como ele iria lhe dar com tudo isso?

— Pelo menos, o passeio deu fome — disse ele, pegando um punhado de salgadinho enquanto se inclinava sobre o balcão, um brilho brincalhão em seus olhos. — O que aconteceu com os cinco grupos de alimentos?

— Eles estão todos aqui. Açúcar, carboidratos, gorduras, sal e um pouco do verde dos doces — eu provoquei, tentando não derrubar nenhum dos dois no meu colapso interno antes de saber como lidar com isso sem convencer Zeca de que ele tinha sido sugado para a maior mentira de todos os tempos ou alertar Estebán para o fato de que Zeca planejava traí-lo.

— Eu vou deixar vocês com o seu banquete — disse Estebán, olhando desgostoso para o buffet de porcarias. — Tenho certeza que você gostaria de algum tempo para recuperar o atraso, e há assuntos que eu devo preparar para o Tribunal.

— Obrigado pela turnê — disse Zeca, cavando em torno do prato de doces.

— Foi um prazer. Reserve alguns dias para se instalar e, quando estiver descansado, organizaremos sua festa de boas-vindas.

— Eu não posso esperar — disse ele, esperando até que ele desapareceu no elevador para se virar para mim. — Como você sobreviveu durante o último mês?

— Ele não é tão ruim assim — eu disse, tomando um gole de água já que minha garganta estava seca. — Ele foi se infiltrando sem eu perceber.

Zeca me deu um olhar de puro desgosto. — Você não encontrou o meu bilhete?

— Sim — eu disse lentamente, sabendo que eu tinha que pisar com cuidado. —Zeca, eu não sei o que eles disseram lá, mas as coisas não são o que você pensa que são.

Seus olhos se estreitaram e ele apenas olhou para mim por alguns instantes. Eu não sabia dizer se Zeca estava chateado comigo por defender o suposto assassino de sua mãe, ou apenas confuso. Quando sua expressão finalmente se transformou em pena, eu sabia que era pior do que isso. — Eu deveria saber — ela murmurou, balançando a cabeça. — Ele fez lavagem cerebral em você.

— Não. Zeca ...

— Pare — A autoridade em sua voz me pegou de surpresa. Eu olhei para ele, perplexo enquanto meu irmão se levantava na minha frente, mantendo contato visual sem piscar. A próxima vez que ele falou, sua voz segurou o tom estranhamente familiar que Estebán usou na primeira vez que ele me compeliu. — Me ouça com atenção. Estebán mentiu. Ele está tentando controlar você.

Senti suas palavras tomando conta de meus pensamentos e a dor da traição era forte. Eu fiz uma careta, tentando lutar contra isso. Então ele não tinha ficado escondido em seu quarto durante o tempo que passara com a matilha Stevenko. Ele esteve treinando, aprendendo a verdade sobre o que ele era, misturado com a historinha que eles queriam que ele acreditasse.

—Não — eu gritei.

A frustração brilhou nos olhos dele. — Sim. Estebán está manipulando você, fazendo você pensar o que ele quer que você pense. Ele matou a mãe e ele está tentando usar você para chegar até mim. Você tem que lutar contra isso.

Eu lutei. Não contra Estebán, mas contra a influência do Zeca. Sob a força de sua compulsão, eu estava realmente começando a duvidar que conseguiria. O que ele estava dizendo fazia sentido. Muito sentido, porque ele não estava me balançando emocionalmente, mas havia algo embutido em mim que era ainda mais profundo do que essa merda alfa que não me deixava ir para o lado do meu irmão. Talvez a coisa toda realmente fosse manipulação, mas se fosse, sua habilidade não me alcançava cem por cento.

— Não — eu finalmente consegui sair. Minha voz saiu como um grunhido tenso, e o olhar de choque em seu rosto me disse que ele não esperava que eu fosse capaz de quebrar seu poder psíquico. — José Carlos Melo , se você alguma vez tentar puxar esse truque novamente, você está de castigo até a próxima vez que o cometa de Halley passar, você me entende?

Seus olhos se arregalaram e por um instante, ele pareceu ser ele mesma novamente. — Como você...?

— Estebán não matou a mamãe — eu disse com firmeza. Eu sabia que ele ia me matar por dizer a verdade, e talvez tenha sido um erro, mas quando retomamos contato um com o outro prometi que sempre seria sincero. — Eu sei que você não quer ouvir isso, e eu sinto muito que você tem que se envolver, mas as pessoas que a mataram são aquelas que te levaram.

Raiva brilhou em seus olhos. — Isso é mentira.

— Não é. Mamãe era complicada. Ela teceu um plano maluco que deu muito errado.

— Eu sei disso. — ele retrucou. — Mas ela não estava fugindo deles, ela estava fugindo de Estebán!

— Ela estava fugindo de todos eles, e não é pela razão que você pensa — eu disse com firmeza, não lhe dando escolha a não ser ouvir. — Essas pessoas podem ser parentes de sangue, Zeca, mas elas não são sua família. Eles estão apenas usando você.

— E o que Estebán está tentando fazer? — Ele exigiu. — Mesmo se o que você diz é verdade, você realmente acha que ele é diferente?

— Sim. Eu sei que ele é.

— Por quê? — Ele perguntou, cruzando os braços. — Por que a mãe teria fugido dele se ela não tivesse medo dele? Por que Estebán estaria preocupado com o que acontece com qualquer um de nós se não é por suas próprias razões egoístas?

— Porque ele é tentou proteger um amigo que morreu por causa dela. — eu soltei, sabendo que a verdade era a única coisa que a faria ver a razão. A verdade que havia permanecido no sótão da minha mente ao lado da verdade sobre minha saúde debilitada, e se eu a desempacotasse, poderia impedi-lo de trair a única pessoa que tem os meios para protegê-lo. Enquanto Zeca ainda estava atordoado, eu continuei, — Eu acredito que é por isso que a mãe correu. Ela sabia que Estebán a culpava e não teve coragem de pedir ajuda, sei lá pelo menos eu acho que foi isso. Ela não queria que você ou eu fossemos peões para os lobos usarem em seus jogos políticos. Ela queria mais para nós e foi o que aconteceu.

— Isso é ... isso é loucura. — ele cuspiu. — Estebán é um assassino e está manipulando você, por ser alfa e você um humano. E por ser meu irmão.

— Eu sei o que sou — eu disse, pegando a mão dele. —Eu sempre serei seu irmão mais velho. Não importa o tempo que passamos separados. Eu te amo agora do mesmo jeito que amei quando mamãe trouxe aquele bebezinho rosa e chorão. Mas eu tive que chegar a um acordo com o fato de que você é um lobo e um alfa. E eu prefiro te deixar aos cuidados de alguém que possa protegê-lo do que ver você se enganar e se machucar com as pessoas que estavam dispostas a matar a mãe do seu neto.

Eu podia senti-lo ficando mais lívido enquanto falava, e ele se afastou de mim. — Não — ele fervia. — Ele está mentindo. Você está mentindo.

— Eu queria tudo isso fosse mentira, mas não é. Eu acho que se você deixar de lado tudo o que lhe foi dito e ouvir o que seu coração diz, do jeito que você sempre fez. E você vai perceber o mesmo — eu disse suavemente. Isso me matou ao saber que eu o estava machucando, que minhas palavras estavam virando seu mundo de cabeça para baixo da mesma forma que Estebán tinha revirado o meu, mas essa era a única maneira que eu poderia fazê-lo entender. — Estebán pode ser um monstro, mas ele não é do tipo que seus avós são.

— Eu não quero ouvir isso — ele rosnou, indo em direção ao elevador. Segui-o quando ele repetidamente apunhalou o botão com o dedo, enfurecido por sua saída furiosa ter sido prejudicada pela lentidão do maquinário.

— Zeca. — implorei. — Sei que você está chateado...

— Não — ele sussurrou, virando-se para mim quando as portas se abriram. —Não me siga. — Lá estava novamente. Aquele olhar feroz que o tornava tão irreconhecível e tão parecida com um lobo. Ele franziu a testa, sacudindo a cabeça enquanto me olhava. — Eu não sei o que é, mas você mudou. Você não é você mesmo.

Bem, isso fez dois de nós. Meu coração quebrou quando eu deixei as portas fecharem, levando meu irmãozinho depois que eu esperei tanto para vê-lo. Não que eu fosse deixá-lo ir longe. Entrei no quarto de Estebán e pulei pela saída de incêndio. Se ele pensou que poderia fugir depois que eu finalmente o recuperei, ele que pensasse melhor. Lobisomem ou não, eu não seria conduzido pelo meu irmão mais novo.

Quando cheguei ao final das muitas escadas, Vítor estava esperando por mim como se esperasse minha descida o tempo todo. Inferno, ele provavelmente me ouviu ofegando e chiando enquanto corria.

— Indo para algum lugar?

— Eu tenho que parar Zeca. — eu rosnei, passando por ele.

Ele me agarrou pelo braço, e quando eu estava prestes a lembrá-lo que o caralho do seu pai me fez seu padrasto, ele disse — Deixe-o ir. Zeca não está indo longe. Estebán tem pessoas o observando.

Claro que ele tem. — Bem, eu não quero ele lá fora. Está quase escuro.

Vítor arqueou a sobrancelha e fez uma careta ao redor do cigarro. — Ele é uma alfa. Não há nada pior que ele lá fora.

Um ponto justo, mas não fez nada para aliviar a reação instintiva de saber que meu irmãozinho estava correndo pela cidade sozinho. — Eu não me importo.

— Você pode ir atrás dele, se quiser. — disse Vítor com um encolher de ombros. — Eu não sei o que aconteceu, mas eu tinha a idade dele a pouco tempo, o suficiente para saber que tudo pelo o que você está lutando, pará-lo só vai empurrá-lo ainda mais longe.

Eu odiava quando um Zayas estava certo. Especialmente quando era Vítor, mas ele tinha razão. — Você tem certeza que ele está seguro?

— Ele não pode chamar um táxi sem estar a menos de três metros de um dos nossos soldados, e ele não conseguirá sair da cidade.

— Como você sabe?

— Porque Estebán colocou um rastreador no celular do Zeca. Vamos, — disse Vítor, colocando a mão no meu ombro para me levar para a frente do prédio. —Você não vai sobreviver às escadas novamente.

Ele provavelmente estava certo. — Então agora é você quem está me vigiando, hein?

— Nós trocamos — ele respondeu.

— Sabe, você realmente não deveria tratar o seu pai pelo primeiro nome dele. — eu resmunguei, precisando reclamar de algo, então eu me sentiria menos patético por ser escoltado de volta para o prédio como um velho asmático. Depois de descer todos os degraus, senti-me como um. — É desrespeitoso.

— Eu vou manter isso em mente. — disse ele, abrindo a porta do lobby do condomínio. Um pequeno cachorro marrom estava sentado em um dos sofás, roendo um travesseiro. Não havia escassez de cães de rua em São Paulo, mas foi a primeira vez que vi um no prédio. Era marcadamente como lobo, todas as pernas e orelhas e dentes.

—Vocês conseguem um animal de estimação?

— Esse é Alessandro — respondeu Vítor. As orelhas do filhote se animaram ao som do nome dele. Ele saiu do sofá para correr até Vítor, agarrando a perna da jovem Alfa. — Ele prefere esta forma.

— Eu acho que eu também. — eu murmurei. — Ele não é tão aterrorizante.

O filhote latiu para mim e eu me abaixei para pegá-lo. Ele se contorceu e rosnou como se quisesse arrancar meu rosto, mas desistiu em tempo recorde quando percebeu que eu não iria largar. — Ele apenas corre solto o dia todo?

— Por que ele não iria?

Eu fiz uma careta, segurando Alessandro no meu peito com o risco de ser mordido. Ele estava fazendo os sons de um hamster possuído em sua agonia, agora que percebeu que estava preso.

— Ele deveria estar na escola — eu disse.

— Nós tentamos isso. Ele mordeu o professor e comeu o dever de casa de todos. Ele está bem assim.

— Ele não está bem. Ele é tão humano quanto lobo e merece ser tratado adequadamente.

—Tudo bem então. Você cuida ele. É sua responsabilidade.

Eu pisquei. Fale sobre um chute no saco. Eu olhei para o pequeno diabinho raivoso que finalmente parou de se contorcer e se aconchegou em meus braços, obviamente esquecendo como ele estava com raiva de mim. Merda. — Vou levá-lo até que eu tenha a chance de conversar com Estebán — eu murmurei.

Vítor encolheu os ombros e caminhou até o elevador, deixando-me com minha nova carga. Eu o segui, tentando em vão impedir que o filhote destruísse os cordões pendurados no meu capuz. Eu desisti de tirá-lo dele quando ele parecia pensar que meus dedos seriam um substituto viável.

**

No segundo em que voltamos para o apartamento e deixamos a nossa escolta gigante para trás, Alessandro saltou dos meus braços e parou para farejar o ar antes de se agarrar ao balcão e tentar alcançar os lanches. Pelo menos ele era muito pequeno para causar muito dano nessa forma.

— Chocolate não é para filhotes — eu disse, limpando o balcão. — A última coisa que você precisa é ficar agitado pelo excesso de açúcar no sangue.

Ele beliscou meus calcanhares, mas eu o ignorei, tirando um pacote de bife fresco da geladeira. Parecia errado alimentar uma criatura senciente em uma tigela no chão, por mais que ele estivesse acostumado a ela, então eu a coloquei na mesa de café e ele a devorou. Pelo menos ele era um pouco mais fácil de gerenciar quando ele não tinha polegares opositores.

Estebán ainda estava fora e eu aceitei que Zeca não voltaria tão cedo, então me sentei no sofá para recuperar o fôlego e liguei a TV para me distrair. Assim que ele lambeu a tigela, Alessandro pulou no sofá para se juntar a mim, a língua de fora e os olhos penetrantes cheios de brincadeira. Em que diabos eu me meti?

Meu nariz enrugou. — Você cheira como se tivesse rolado em peixes podres e se lavado na água da chuva.

Ele apenas olhou para mim. Talvez Estebán estivesse certo sobre a maioria dos lobos não ter todas as suas faculdades humanas quando eles mudavam para a forma lupina. As luzes estavam acesas, mas ninguém estava em casa. Eu o peguei e levei-o para a pia da lavanderia, determinado a pelo menos fazer o pequeno animal feder menos. E eu poderia usar uma distração. Uma distração fofa na forma de uma criança; uma criança loba, mas uma criança, no entanto.

Eu o abaixei na água morna e bati meu dedo no nariz viscoso dele. Ele definitivamente entrara no lixo. — Parado.

Ele retrucou, sem dúvida alguma coisa beligerante na linguagem dos cachorros, mas apesar de todos os salpicos, ele obedeceu.

Vasculhei os armários em busca de algo para lavá-lo. Você pensaria que uma casa cheia de lobos teria alguma coisa, mas eles não pareciam ter qualquer estoque em xampu de pulgas. Eu tinha ouvido que sabonete neutro era praticamente a mesma coisa, então eu derramei tudo sobre ele e esfreguei em sua pele molhada, tentando chegar até a pele que provavelmente só tinha visto a água quando choveu. Ele me deixou esfregá-lo, agarrando as bolhas e fazendo uma careta ao sabor sempre que conseguia engolir uma. Pelo menos, estava mantendo-o ocupado enquanto eu o lavava até que a água que corria pelo ralo finalmente clareou.

— Tudo bem, agora você é pelo menos aceitável como um animal doméstico respeitável — eu disse, envolvendo-o em uma toalha limpa. — Esse é o primeiro passo e o objetivo do jogo é fazer com que eles o mandem de volta para a escola, então temos muito espaço para planejar entre agora e depois.

Eu duvidava que ele entendesse uma palavra do que eu estava dizendo, mas ele se enterrou na toalha e parecia muito menos selvagem agora que estava alimentado e limpo. Enquanto eu estava ocupado bajulando o bebê selvagem, as portas do elevador se abriram e eu fiquei desapontado e aliviado ao ver Estebán.

Ele parecia tão exausto quanto eu enquanto olhava para Alessandro em confusão. — Zeca já se foi há uma hora e você já o substituiu por um filhote de cachorro?

— Claro que não. E ele não é um cachorrinho, ele é um garoto que se transforma em um — eu corrigi. — Você sabe onde ele está?

— Claro que sei onde ele está. Meus guardas me ligaram no momento em que ele saiu pela porta da frente.

Dei um suspiro de alívio. — Eu acho que você sabe o que aconteceu, então.

— Não realmente — Ele jogou a jaqueta sobre o encosto do sofá e aproximou-se para arranhar as orelhas de Alessandro. O filhote enterrou o rosto na palma da mão da Alfa. — Você pode me dizer os detalhes?

— Zeca está convencido de que as pessoas que mataram sua mãe são deuses benevolentes e ele tentou usar sua voz para controlar meus pensamentos. Problemas típicos de adolescentes — eu disse secamente.

Estebán suspirou. — Eu avisei, essa transição não seria fácil. — Ele fez uma pausa, me observando de perto. — O que trouxe esses assuntos?

— Nada — eu menti, não estava pronto para confiar nele com a verdade, mesmo se eu não acreditasse que ele era o monstro que Zeca achava que ele era. Eu sabia o que ele diria se descobrisse que eu tinha desobedecido a ordem dele para não dizer a verdade a ele.

Ele continuou olhando e eu poderia dizer que ele estava tentando decidir se ele acreditava em mim. Finalmente, ele acenou para o filhote. — Então, como isso aconteceu? E por que tenho a sensação de que precisarei preparar outro quarto de hóspedes?

— Ele não pode simplesmente correr solto sem qualquer supervisão — eu disse com firmeza. — Ele poderia se machucar.

— Os betas cuidam dele, mas se você está insatisfeito com o modo como eles estão cuidando dele, você pode fazer como achar melhor.

Eu o observei através dos olhos apertados. — Você cedeu muito rápido sobre isso.

— Eu nunca cedo — disse ele intencionalmente, passando por mim para a garrafa no balcão. — Eu só acho que não seria a pior coisa do mundo para você ter uma diversão, e você está certo. Alessandro precisa de uma mão mais firme. Dois pássaros, uma pedra.

— Uma diversão? — Perguntei. — Eu não sou um animal de estimação que precisa ser mantido ocupado.

Ele sorriu, bebendo direto da garrafa. Acho que foi uma merda de dia para ele também. — Você está certo. Se você fosse meu animal de estimação, eu teria te devolvido há muito tempo.

— Eu diria a você para enfiar você-sabe-o-que-você-sabe-onde, se o filhote não estivesse na sala — eu murmurei.

— As únicas palavras que ele disse em forma humana até agora são 'coma merda'. Ele ouviu coisas piores.

Suspirei. — Acho que tenho um grande trabalho pela frente.

— Eu não duvido que você terá sucesso. Você é um pai natural — ele respondeu, indo para a cozinha.

Deixei Alessandro no sofá e segui Estebán. — Nós temos um problema — eu disse uma vez que estávamos fora do alcance da voz, não que o filhote provavelmente se importasse com a nossa conversa em primeiro lugar.

— Temos muitos problemas, caso você não tenha notado. Você terá que ser mais específico.

— Zeca puxou um truque de controle mental em mim.

—Sim, você mencionou isso.

— E eu quebrei isso. É normal? — Eu pressionei.

— Estou pensando.

— Sobre o que?

Ele me deu uma olhada. — Você faz muitas perguntas.

— Você não dá respostas suficientes — eu respondi.

— Eu não estou surpreso que Zeca tentou obrigar você. O mais preocupante é que você foi capaz de resistir a ele.

— Isso não é uma coisa boa?

— Bom, sim, pelo menos neste caso. Mas isso não deveria ser possível.

Eu certamente poderia ver porque eu ser imune a truques de lobo seria um problema no livro de Estebán, mas foi um alívio para mim. Exceto pelo fato de que era uma habilidade seletiva. — Eu não entendo. Você não teve nenhum problema.

— Ao contrário. Você é mais sensível ao meu controle do que qualquer lobo.

— Então, por que o controle dele não funcionou? É porque ...? — Eu parei quando me lembrei que as chances de Zeca e eu termos pais diferentes era grande.

— Eu duvido. É mais provável que a anomalia esteja na sua resposta a mim, mas só há uma maneira de ter certeza.

— Você sabe por que é preocupante quando você diz coisas assim, certo?

Ele escolheu enviar um texto de seu telefone em vez de me responder. Nem um minuto depois, Vítor entrou pelo corredor.

— Você está usando a escada de incêndio agora? — Eu murmurei.

— Eu morava aqui antes de você — ele me lembrou, olhando para seu pai. — O que foi?

— Eu preciso da sua ajuda com um experimento. Tente obrigar Danilo.

Eu não gostei do jeito que seu rosto se iluminou com a perspectiva, e eu particularmente não gostei que ele olhasse para mim como um cachorro que tinha acabado de receber permissão para comer o gato. — Para fazer o que?

— Algo que ele se oporia.

— Estebán! — Eu estava indignado.

Vítor colocou os olhos em mim, sorrindo. — Fique de joelhos.

— Vá para o inferno — eu rosnei. Eu podia sentir a compulsão para obedecer, mas depois de resistir à sugestão tão recentemente, ficou um pouco mais fácil.

Vítor encolheu os ombros. — Quer que eu tente outra coisa?

— Não, só isso é o suficiente — murmurou Estebán, me estudando. — Você pode ir, Vítor. Certifique-se de que eles me enviem relatórios por hora sobre o paradeiro de Zeca.

— Eu vou, mas o último que ouvi, ele deu entrada em um hotel do outro lado da cidade. Acho que ele viu o sentinela.

— Bom — disse Estebán. — É melhor que ele saiba o que está enfrentando.

Vítor saiu e eu estava mais confuso do que estava antes. — O que isso significa?

— De joelhos — disse Estebán em vez de responder.

Desta vez, não houve hesitação. Sem pensar, sem espaço para resistência. Eu estava de joelhos diante dele e ele me observou com um olhar vagamente satisfeito em seus olhos. — Apenas lobos acasalados são resistentes à compulsão de qualquer outro — ele respondeu.

— Mas eu não sou um lobo — eu lembrei a ele.

— Você é bastante humano — disse ele com um ar de afeição quando ele estendeu a mão para me puxar de volta para o sofá ao lado dele. — Quanto ao que isso significa, eu não sei. Mas eu planejo descobrir.

Apoiei-me nele, porque estava exausto e, por alguma estranha razão, estar perto dele me fazia sentir melhor, embora ele fosse a raiz do meu estresse; indiretamente ou não. Para minha surpresa, ele passou o braço em volta de mim e ficamos lá, fingindo estarmos assistindo TV sem pensar como pessoas normais. Eu sabia que não duraria, e eu nem tinha certeza se queria, mas foi a primeira vez em pelo menos dez anos que me senti em casa.

**

Olá lobinhes,

Ficou grandinho o capítulo. mas eu não quis cortar em dois. ficou assim mesmo. achei importante as sequência de ações terminarem como terminou. hehehehehe.

gostou do capítulo? clica na estrelinha. deixe suas teorias nos comentários. saber que vcx estão gostando me deixa mais empolgada para escrever.

bjokas e até a próxima att.







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