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Capítulo 12


Capítulo 12

Eu aprendi minha lição sobre trancar minha porta à noite no meu segundo dia morando no apartamento de Estebán, então quando eu acordei ao som de alguém batendo, eu não tinha ideia do que estava reservado para mim. Fiquei aliviado ao encontrar Leonard em pé no corredor, espiando timidamente entre os dedos. Ele era de longe o lobisomem menos intimidador que eu encontrei. Não que isso estivesse dizendo muito.

— Você está vestido?

— Mais ou menos. — eu disse, puxando meu robe. Eu não tinha muita afinidade por usar as roupas de outro homem, e não gostava muito do fato de que Estebán tinha comprado roupas para mim sem que eu as escolhesse, mas eu só trouxe algumas roupas e nenhuma delas era pijama.

— Estebán quer que eu cuide de você.

Pelo menos ele era honesto. — Desculpa.

— Tudo bem, — disse ele vagando pela cozinha e colocando um vinho na geladeira. Confesso que senti uma pontinha de ciúme de ver a desenvoltura de Leon pela cozinha. Me pareceu muito íntimo. Mas, eu não vou externar isso nem sob tortura. — Não é como se eu cuidar de você fosse um castigo. Além disso, você é o assunto do bairro.

— Você quer dizer da matilha?

Ele sorriu. — Não há realmente muita diferença.

— Certo. Existem milhares de vocês, não existem?

— Quatro mil. Sei que é difícil de acreditar — ele respondeu, sentado no balcão em frente a mim. — Somos um dos maiores bandos de São Paulo. Então, eu fui escolhido para te dar um curso intensivo sobre lei e etiqueta de lobisomem. Acho que você está pronto para isso, garoto?

— Eu posso tentar. Você, com certeza que será o professor mais bonito que eu já tive.

Suas bochechas ficaram vermelhas e ele deu um empurrão nas minhas mãos. —Tem aquele charme de menino carente, mas isso não me engana. Eu vi o jeito que você olha para Estebán — ele disse com um brilho em seus olhos escuros.

— O que, você quer dizer com o nojo, a inveja ou o jeito que eu temo pela minha vida sempre que ele está me ameaçando?

Ele suspirou. — Ele ficou um pouco áspero nas bordas desde que Gustav morreu, mas é tudo besteira. — Ele hesitou. — Bem, na maior parte, pelo menos. Ele nunca machucaria você, você sabe. De certa forma, você lembra muito ele.

Eu não tinha certeza se era um conforto. De alguma maneira, isso o deixou ainda mais assustador. — Como Gustav era quando morava aqui?

Leonard me deu aquele olhar de pena que ele usava com tanta frequência. —Eu deveria estar ensinando sobre as regras, mas acho que não pode doer. Gustav não era um alfa típico. — ela disse com um encolher de ombros. — Ele soube que era um recessivo assim que atingiu a adolescência e não conseguiu mudar de forma, mas ele tinha irmãos e pensou que isso não importaria muito para a sua família.

— Estebán disse algo sobre ele ser um Alfa recessivo e estéril ... mas, a linhagem da família é pela fêmea, certo?

— É um pouco mais complicado do que isso. — ele respondeu, pegando o vinho da geladeira, abrindo e servindo-se uma taça. — Lobos são hierárquicos. Na natureza, esses papéis são menos rígidos e alguns bandos não os seguem. Os alfas são tão diferentes, eles são praticamente uma subespécie diferente, como tenho certeza que você já viu.

— Subespécies?

— Pense nisso assim. A grande maioria de nós é beta. Abelhas operárias. Nós brigamos, nos reproduzimos, fazemos nossas vidas diárias a serviço da matilha. Nós somos apenas ... normais. Os Alfas são a elite. O um por cento.

—Então eles são ditadores que se alimentam do trabalho duro de todos os outros. Entendi.

Ela riu. — Não exatamente, mas eu amo o cinismo. É muito importante. Alfas são líderes naturais e isso vem com responsabilidade. Espera-se que um Alpha viva e morra pelo resto de nós. Seu livre arbítrio não importa. Desde o momento em que nascem, espera-se que eles treinem e cuidem do bando, que coloquem nossas necessidades acima das deles e que ter um companheiro que possa fornecer um líder não é uma exceção.

— Então eles se casam para o dever, em vez de amor.

— Essa é a ideia. — Ele suspirou. — Gustav quebrou as regras por nascer como nasceu, como um Alfa defeituoso ele não poderia prover ou proteger a matilha. Mas, ele conseguiu esconder esse fato até os vinte anos. Toda vez que uma corrida era programada pela matilha Stevenko ele estava aqui. Ou na casa de sua mãe.

— Então, isso justificou seus pais em matá-lo?

— Não. — ela disse com cuidado. — Não de acordo com a lei atual do bando, mas existem os códigos oficiais e depois há o código tradicional. Se estivéssemos na natureza o filhote defeituoso seria descartado. O macho mais fraco é desafiado e morto. Sempre existirão aqueles que apoiaram a decisão de Nika e Kazis.

— Isso está doente.

— Isso é a vida, querido. Quanto mais cedo você se acostumar, melhor.

— Certo. Porque Zeca também é um Alfa. — eu murmurei.

Leonard pareceu chocado. — Bem, sim. Estebán te contou? É só uma suposição, já que Estebán não esteve com ele para sentir seu cheiro.

— Não, mas não é difícil colocá-lo juntos. Você disse que um alfa é conhecido desde o nascimento, o que significa que é hereditário.

— Isso é verdade. Não sabemos, com certeza, quem é o pai, mas pelo desenrolar dos últimos acontecimentos deve ser o irmão mais novo de Gustav.

— Então, Estebán planeja casar meu irmão com alguém para seu próprio ganho? — Eu perguntei secamente.

— Danilo, tente entender, é apenas política. — disse Leonard, pegando minha mão. — Tudo o que ela tem que fazer é ter um herdeiro até os trinta anos. Ela e seu companheiro nem precisam morar juntos, e a troca é muito maior. Ela terá oportunidades que nunca teria tido em casa.

Eu não duvidei disso. Era apenas uma questão do que seria tirado DELE para pagar pelas 'oportunidades' que importavam. — Se você tivesse um filho, irmão, melhor amigo; o que seja, e o tivesse visto lutar tanto e por tanto tempo apenas para ser a pessoa que ele queria ser, você veria isso como um presente ou uma ameaça a tudo pelo que ele trabalhou?

— Eu ... eu não sei. Eu nunca fui humano. Eu não sei como é.

— Bem, pelo menos você é honesto — eu disse, forçando um sorriso. — De qualquer forma, você estava tentando me falar sobre Alfas antes que eu desse um 180º no assunto.

— Não há muito mais para contar. Claro, tenho certeza que você já conhece a voz.

— Sim. Estebán usou isso em mim algumas vezes. — eu murmurei.

Ele sorriu. — Você pode ver porque o sucesso vem facilmente para os Alfas, então. Isso facilita as negociações comerciais.

— Negociações? — Eu zombei. — Mais como tudo o que ele tem que fazer é dizer, 'abra o cofre e me dê todo o seu dinheiro'.

Leonard inclinou a cabeça. — Não é tão extremo assim. Não, a menos que você seja um ômega.

— Um ômega? Deixe eu adivinhar? São os mais fracos, as putinhas do bando. Quem os outros lobos usam para aliviar a tensão. Que dão pro primeiro macho que verem pela frente quando entram no cio. Pelo menos, foi isso que li por aí na internet.

— Não! — Ele bufou. —E não deixe ninguém te ouvir falando assim, ou você acabará com um olho roxo.

— Desculpe, não quis ofender. Você é...?

— Eu? Um ômega? — Ele apertou a mão no colarinho e deu uma risada ofegante. — Oh, dificilmente. Eu sou apenas um beta, embora vestido de forma fabulosa. — Ele meditou, deslizando as pontas dos dedos ao longo da curva de sua mandíbula. — Ômegas são ainda mais raros que os Alfas. Eles são ... especiais.

— Especiais como? — Eu perguntei com cautela.

— Especiais. Eles ou elas são feitas para trazer harmonia para a matilha. Há apenas algo sobre a presença de um, seu cheiro, que é muito ... — Ele fez uma pausa, seus olhos se lançando em direção ao teto enquanto procurava pela palavra. — Calmante.

— Então eles são o equivalente lobo da aromaterapia?

Ele deu a minha mão outro golpe. — Você. Pode não parecer importante, mas acredite, quando você tem uma matilha de centenas de lobisomens que não precisam estar muito putos para rasgar as gargantas um do outro, é importante.

— Então, onde está o ômega da matilha Zayas?

— Não temos um. Como eu disse, eles são raros e quando aparecem, os bandos tendem a brigar por eles.

— Isso é irônico.

— É assim que somos — disse ele, mergulhando o dedo em sua garrafa vazia. — Todos os ômegas em outras matilhas estão acasalados a Alfas, e é um símbolo de status ter um.

— Isso soa um pouco objetificante.

Leonard deu de ombros e disse. — Eu nunca ouvi uma reclamação. Eles vivem vidas mimadas. Coisas frágeis, você sabe.

— Eu posso imaginar. — Pelo menos Zeca não era um deles. Ser um Alfa parecia vir com besteira suficiente sem ser o tipo de lobo que só existia como um símbolo de status para os outros. — Se Alfas são diferentes em suas formas de lobo, ômegas são diferentes também?

— Na verdade não. Eles parecem betas, mas o cheiro deles é diferente. A diferença mais notável acontece em torno da lua cheia.

— Eu quero saber?

Ela sorriu. — Eles entram no cio, e é sobre o que você imagina.

Eu fiz uma careta. — Isso é estranho.

— É a razão pela qual eles estão protegidos com muito cuidado. Quando chega a lua cheia, a presença calmante de um ômega não existe; o efeito é oposto e qualquer Alfa que esteja na área o deseja e o quer.

— Ainda bem que eu não sou um deles, então. — A única coisa que eu poderia imaginar como sendo pior do que ter homens como Estebán com fome de meu sangue era tê-los com fome pelo meu corpo.

— Não é provável que você encontre um em breve, mas se você for apresentado a um ômega acasalado em um evento, nunca deve se dirigir diretamente a ele. Você se dirige ao Alfa.

— Isso é muito estranho para mim. — eu murmurei. — Eu não vou tratar outra pessoa como a propriedade de outra pessoa, lobisomem ou não.

— Isso é etiqueta — ele corrigiu. — É pela proteção do ômega. Ou, pelo menos, é daí que vem a regra.

— De alguma forma, duvido que eu seja uma ameaça para qualquer lobisomem. Até um ômega.

Ele me deu um sorriso paciente. — Nossas regras não são feitas para agradar humanos. Nós não estamos acostumados a ter o seu tipo entre nós.

— Exceto quando você nos caça a sangue frio.

Leonard suspirou. — Eu disse a Estebán que não era uma boa ideia levar você ontem à noite. Eu não sei o que ele estava pensando.

— Eu sei. Ele está chateado comigo e ele queria me colocar no meu lugar.

Ele franziu os lábios e eu poderia dizer que Leon estava dividido entre querer defender seu Alpha e reconhecer a verdade. — Talvez ele esteja. Mas é importante que você aprenda, Danilo. Essa é a única maneira de você sobreviver em nosso mundo. Você tem que entender que todos nós existimos em relação um ao outro, e agora, goste ou não, você existe em relação a Estebán e ao seu irmão. Você pode tornar sua vida mais fácil ou mais difícil, e acredite em mim, há pessoas suficientes dentro da matilha que vão fazer isso já.

Eu fiz uma careta. — O que você quer dizer?

— Alana fez muitos inimigos, e não apenas porque manipulou. Ela era uma mulher muito difícil às vezes — ele disse, obviamente cauteloso com a minha reação. — Ela poderia ser cruel quando o clima a atingisse. Há aqueles que vão responsabilizar Zeca ou você por suas ações do passado.

Eu escutei pensativamente. Talvez eu devesse ter vindo em defesa de mamãe, mas Leonard não estava dizendo nada que eu já não soubesse. Os humores de minha mãe mudaram como o vento. Ela poderia estar sorrindo e amando um momento, e no outro, gritando e jogando merda porque alguém tinha carregado a máquina de lavar louça errado. Ela era tão agressiva quanto amorosa, tão cruel quanto gentil.

— Então, Zeca está em tanto perigo aqui como lá.

— Não. De modo nenhum. Ele não está em perigo físico tanto quanto político. — explicou Leonard. — O poder que um alfa exerce é uma faca de dois gumes. Até Estebán tem inimigos, mas ele vai protegê-lo.

Ele poderia proteger Zeca mais do que eu podia, e por mais que eu odiasse admitir isso, eu não deixaria meu orgulho ficar no caminho de seu bem-estar. Se eu fizesse isso, eu não merecia me chamar de seu irmão, se compartilhamos o mesmo sangue ou não.

— Obrigado, Leonard. Você me deu muito para pensar.

— Você vai se dar bem aqui, Danilo. Eu posso sentir isso — ele disse gentilmente, levantando-se para puxar seu cachecol e jaqueta. — Volto amanhã. Ainda há muito para ensinar, mas acho que é o suficiente para hoje.

Eu balancei a cabeça, caminhando para o elevador. Eu sabia exatamente por que Estebán o enviara. Leon apresentou suas verdades de uma forma muito mais palatável e eu ainda gostava de sua companhia. Fez as horas intermináveis de solidão, enquanto Estebán estava fora, e mantinha minha mente longe da matilha Stevenko.

Infelizmente, suas palavras me levaram à preocupante percepção de que, se Zeca era um Alfa, não havia nenhum lugar onde eu pudesse levá-lo que fosse longe o suficiente para libertá-lo de seu papel na vida. Estava no sangue dele.

E assim a vida me fodia mais uma vez.

**

Olá lobinhes,

Nem deixei recadinho no cap passado. hehehehe. Turu pom com vcx? 

Onde vcx acham que Danilo se encaixa nessa hierarquia toda? kkkkkk

Até a próxima att. Bjokas!

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