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24% - estou aqui por você

esse é o penúltimo capítulo, boa leitura.
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— meus pais vão chegar amanhã de tarde. — aquela declaração repentina de chan fez changbin do outro lado da cama estagnar com o travesseiro na mão.

Durante as últimas semanas, a relação deles se tornou bem mais fácil depois que o divórcio aconteceu. Com felix confortável com chan tendo um relacionamento com outra pessoa, o moreno finalmente podia se mostrar amoroso como sempre fora ao seo, tornando-se cada vez mais grudento. 

Jeongin e felix também ficaram inseparáveis desde o começo oficial do namoro entre seus pais, os garotos se autodeclararam irmãos e agora eram praticamente um só, vivia para cima e para baixo juntos, aproveitando as férias da escolinha para brincar e se divertir. Como o ruivo ainda trabalhava, chan passava o dia com os dois meninos, ou ficava com o seo mais novo a noite quando o rapaz ficava até tarde no trabalho e o garotinho precisava voltar para casa pra jantar, já que as vezes changbin levava jeongin para seu local de trabalho, afirmando que queria que o filho tivesse um pouco de interesse sobre fotografia, embora a real paixão do menorzinho seja animais. Changbin arriscava dizer que ele seria algum tipo de biólogo ou veterinário quando crescesse. Independente do que escolhesse, chan tinha certeza que o ruivo apoiaria o garoto em tudo, e ele também iria apoiá-lo.

Apesar de se mostrar bem indiferente em relação a sua ex esposa, christopher não negava que as vezes ficava apreensivo ao imaginar para onde a mulher de fios dourados levava felix nos dias em que ela vinha visitá-lo. Decidiu que seria um pouco menos super protetor e permitiria que o bang fosse a nova casa da mulher, com a condição que ele saberia o endereço da residência e se o bairro era seguro. Apesar de Seul ser uma capital segura, ainda tinha medo que algo acontecesse com seu filho.

Enquanto sua vida ia tomando um rumo novo, o final do ano chegou, e com ele a chegada dos seus pais. Tentou achar uma brecha para abordar aquele assunto com changbin, sabia que o menor se tornava aflito quando chan citava sobre a chegada dos seus progenitores, embora fosse algo inevitável. Entendia o nervosismo do seu amado, quando fora conhecer os pais de changbin duas semanas atrás, só faltou desmaiar. O pai do seo era um cara tão brincalhão que se sentiu péssimo por ter uma imagem totalmente diferente do seu sogro, mas não tinha culpa, changbin tinha feito todo um enredo assustador quanto ao mais velho, afirmando que ele era um homem rígido que viveu muito tempo na vida militar, o que por parte era verdade, o pai de changbin realmente era militar, mas um homem de bom coração e com senso de humor incrível. Ele tinha uma imagem dura, porém quando possuía espaço para mostrar sua verdadeira personalidade, se tornava um homem gentil e amoroso, que amava sua família acima de tudo. Chan realmente gostou dele, e tinha certeza que o sentimento era recíproco quanto ao senhor de idade.

A mãe do seo era tão amorosa quanto ele, e chan adorou o jantar. Tinha sido tranquilo, apesar de todo aquele papo de "quais suas intenções com meu filho" ou "cuide da nossa jóia rara". Após aquele dia, chan constantemente recebe convites do pai do seu namorado para que eles fossem pescar com minho.  

Quando abordou o assunto em relação a chegada dos seus pais, chan não conseguiu pensar em outra coisa que não fosse como o ruivo era fofo todo envergonhado quando se tornava atarantado. Ele rodeou a cama do seo, e abraçou o rapaz por trás, seu corpo se encaixando no dele de forma perfeita. Observou changbin cobrir o rosto com as mãos, recebendo alguns beijinhos na nuca de christophet, para tranquiliza-lo.

— por que você não disse antes? — inquiriu changbin, a voz fraquinha pelo nervosismo. — eu nem pensei em nada pra fazer de jantar amanhã, e agora tenho que organizar isso em cima da hora. — começou a tagarelar infinitamente, reclamando sobre como chan era bobo por não avisá-lo nada antes e deixá-lo completamente desamparado.

Em contrapartida, o filósofo ouviu seu garoto choramingar e tagarelar, sendo inevitável não sorrir bobo pelos barulhinhos irritados que ele soltava, como suspiros e grunhidos baixinhos, uma clara reclamação do quão desesperado se sentia. O virou na sua direção quando sentiu que changbin iria explodir como um balão de gás hélio de tanto estresse, evitando que sua agitação chegasse ao quarto da frente, onde jeongin e felix dormiam juntinhos após um longo dia de brincadeiras. Estavam na casa do seo, já que tinham pegado o costume de uma vez por semana dormir na casa um do outro, revisando quando necessário.

Chan sorriu ao fitar o par de olhos escuros, abaixando o rosto para selar a bochecha do ruivo, um ato simplória mas que seria capaz de apaziguar aquela onda de aflição que deixava o rapaz estressado.

— hyung vai te ajudar no que for preciso, okay? Tô aqui por você, a gente vai fazer tudo junto. — garantiu, a destra acariciando o rostinho redondo e macio de changbin, numa carícia amena. Não queria enchê-lo de preocupações. — vai ficar tudo bem, amor. — lhe deu um selinho rápido, arrancando um arfar surpreso do ruivo, que tinha as bochechas rosadas pelo apelido que chan tinha começado a usar casualmente.

Changbin balançou a cabeça, ainda perdidinho. O moreno o conduziu cuidadosamente até a cama de casal, o fazendo se sentar. Ocupou o espaço ao seu lado, ainda acariciando o rosto redondinho com a mão livre.

— obrigado por estar aqui, chris. — o fotógrafo disse, segurando na mão que ainda o acariciava, beijando os ossinhos que interligavam os dedos no restante da estrutura. Chan também corou, porque, apesar do tempo que estavam juntos, ainda se sentia tímido com todo o mimo que changbin poderia lhe dar.

Mesmo depois de apagar a luz e entrarem debaixo do cobertor, changbin e chan mantinham uma conversa baixa sobre curiosidades particulares. O moreno descobriu que o menor também tinha problema com insônia, e às vezes eles passavam a madrugada inteira conversando, e nunca pensou que gostaria daquele transtorno que o tirava do sério de vez em quando. Passar noites acordado com o ruivo era tão bom que quando finalmente sentia o cansaço do dia atingi-lo, não queria dormir, pois cochilar parecia insignificante quando se tinha changbin para conversar noite adentro. Hoje não foi diferente, eles dialogaram por algumas horas, dando intervalos para admirar algo um no outro que resultaria em um beijo tímido por parte de chan. Changbin ainda mantinha sua mesma ousadia de sempre, sua meta atual era tentar tirar a camisa do mais velho, por mais que fosse apenas uma provocação que parecia divertida para o jovem fotógrafo do que algum tipo de desejo oculto. Se fosse isso ou não, chris reagia sempre com muita timidez, o que arrancava risadas do baixinho.

Mais tarde, quando acordaram com duas pessoinhas pulando em cima deles, chan quis resmungar para apenas voltarem a dormir junto dos meninos, mas felix e principalmente jeongin estavam determinados a tirar seus pais da cama para fazer o café da manhã. Desde que toda aquela rotina de dormir na casa de changbin começou, o moreno fora coagido a fazer parte da rotina do ruivo, onde toda manhã — sem exceção dos fins de semana — eles acordavam cedo para fazer o café da manhã juntos. Juntos mesmo. Até felix se metia entre a farinha de trigo e os ovos, aprendendo bater massa de bolo e fazer recheio de panqueca. 

Como hoje tinha amanhecido muito frio, chan ficou quieto no cantinho da cozinha, observando seus garotos fazendo o café da manhã. Bem que queria ajudar, mas estava tão quentinho enrolado no cobertor que havia carregado até o outro cômodo, que pensar em se mexer e deixar que a brisa fria entrar em seu casulo afável o deixava com preguiça e sono. 

— papai, você não vai ajudar? — felix indagou, o narizinho sujo de massa de panqueca. Aquele seria o cardápio do dia, panquecas com o que tivesse na geladeira de recheio. — se não ajudar, não come. — declarou como um juiz que batia o martelo para concretizar uma ordem.

— lixie, deixa ele aí. — changbin disse, se mantendo ocupado em bater a massa da panqueca. — seu pai sabe muito bem as regras da casa. — olhou seriamente para o australiano, por mais que por trás daquele semblante sério de fingimento, tinha uma diversão juvenil em seu olhar. Ele com certeza se divertia com aquela discussão dos bang quase toda manhã.

Chan fez um bico enorme, se recusando a largar o cobertor quentinho que o cobria até as pernas. Então, ainda enrolado como uma tortilha, ele caminhou até os garotos, se aconchegando no corpo pequeno e quente de changbin. Jeongin que estava sentado em cima da ilha da cozinha, encarou seu tio com os olhinhos estreitos, como se dissesse que ainda estava o vigiando. Lembrava que, após ter oficializado tudo com changbin, e contado a notícia que estavam juntos aos meninos, jeongin o chamou até um canto e o ameaçou sem ao menos fraquejar.

— faça meu appa chorar que eu te machuco. — ele disse com toda coragem que habitava em seu miúdo corpo. Mais tarde, chan descobrirá que o seo mais novo era faixa laranja em taekwondo. Nem preciso dizer que o australiano adquiriu um medinho singelo do menino, por mais fofo e adorável que ele pudesse ser, mesmo com suas camisetas de caveiras e suas pulseiras de spike.

Changbin realizou sua atividade rotineira mesmo com um canguru grandalhão grudado em suas costas. E quando estava quase tudo finalizando, pediu para os meninos irem procurar um filme na televisão. Mais uma das tradições do seo, filme no café da manhã às sextas feiras. Chan queria saber quantas tradições e manias changbin possuía para tornar a convivência com seu filho a mais agradável possível, e iria ficar ao seu lado por tempo suficiente para se adaptar a todas elas. Quando a duplinha voltou à cozinha para buscar suas panquecas, o casal ficou para trás a fim de arrumar a bagunça, ou changbin pelo menos, chan se mostrará bem preguiçoso essa manhã.

— você realmente não vai ajudar em nada, senhor christopher? — o ruivo indagou com ar de graça. Estava adorando ver seu amado andar por aí todo enrolado em um cobertor de flores, era engraçado e fofo.

— tô te dando apoio emocional, e minha presença já é o bastante. — respondeu, balançando a cabeça convencido do seu trabalho naquele recinto. Changbin riu, dando um soquinho fraco no peito dele.

— você é um bobo convencido e preguiçoso.

— você me deixou mal acostumado.

— deixei?

— deixou. — afirmou, se aproximando de changbin que organizava a bagunça na ilha da cozinha. — você me mimou muito, sabia? Arque com suas consequências. — aproveitou o espacinho do pescoço do menor para esconder o rosto, inclinando suavemente em direção ao rapaz. Beijou a pele imaculada cor de amêndoa, uma vontade repentina de querer mordê-lo surgindo das profundezas da sua mente nublada pelo sono.

— chan… — changbin emaranhou os dedinhos em seu cabelo, a cabeça tombando para o outro lado, dando espaço para o australiano. Ele intensificou o aperto nos fios cor de obsidiana quando chris mordeu com força, beijando logo em seguida a pequena marca que deixou na linha da extensão do ombro. — chris, por favor, agora não.

— eu não tô fazendo nada, amor. — deixou o coberto apenas pendurado sobre os ombros, as mãos frias indo de encontra com a cintura do ruivo, o encostando na ilha da cozinha. Changbin se curvou ligeiramente em direção ao mármore, também gelado, que ocasionou em um arrepio forte que deixou suas pernas bambas. 

— os meninos estão na sala. — tentou avisar novamente. — eles… eles podem vir buscar algo e… seria uma situação desconfortável. — tentou falar, mas sua respiração estava ruim pelo quão rápido seu coração batia. Chan conseguiu sentir quando subiu uma das mãos pela extensão da barriguinha macia, constatando que changbin não malhava tanto abdômen, tendo em vista que seu objetivo era outras áreas do corpo. 

— amor, você tá quente. — o abraçou por trás do mesmo jeito que antes, como se não tivesse acabado de enfiar changbin em uma situação exorbitante. — tão quentinho. — manhou ao falar, agindo da mesma maneira boba de sempre. O ruivo apenas suspirou. Precisava de um banho gelado.

(...)  

Abraçou seus pais calorosamente, contento por vê-los após quase um ano sem conseguir viajar até Sydney.

— chris, você cresceu tanto. — vanessa disse emocionada, os olhos castanhos claros cheios de lágrimas. — você está tão bonito, meu filho. — ela afagou seu rosto, voltando para seus braços uma vez.

— solta, também quero abraçar meu filho. —diego implicou, fingindo querer empurrar a mulher de cima do mais novo.

Chan riu, também emocionado pela saudade que percebeu que sentia daquelas mínimas discussões dos seus pais. 

Após uma breve conversa, com ajuda do bang mais velho, o moreno carregou as bagagens até a mala do carro, guardando tudo rapidamente para entrar no automóvel. A neve ia se acumulando nas pistas, então tratou de ligar o aquecedor do carro quando seus progenitores entraram, os mantendo quentes até que chegassem em casa.  

A viagem fora curta por não ter muito trânsito, então rapidamente o moreno estacionou o automóvel prata em frente a garagem, descendo com seus pais em seu enlaço. Era o momento. Changbin tinha ficado em sua casa para preparar o almoço — seria uma receita simples de macarrão que aprendeu com minho, mas que daria alguns toques elegantes, para não deixar a desejar sua primeira impressão — e cuidar dos garotos, principalmente felix que quis tanto ir buscar os avós no aeroporto, mas chan temia que ele ficasse doente pela ventania fria. 

Assim que abriu espaço, chan deixou que vanessa e diego adentrassem a residência aconchegante, ouvindo logo os passinhos apressados do bang mais novo correndo em direção a entrada, um gritinho de felix rompeu sua garganta quando ele viu os avós, pulando em cima dos dois pela animação em vê-los após tanto tempo. Chan tirou o casaco grosso que vestia, pegando também dos seus pais, pendurando tudo em um gancho ao lado da porta de entrada. Um cheiro gostoso vinha da cozinha, que rapidamente chamou atenção de vanessa.

— quem está cozinhando? — ela indagou com interesse, mas não fora necessário que ela fosse até a cozinha para checar, acanhado e usando uma roupa formal, composta por uma camisa social branca um tanto apertada e calças pretas, changbin surgiu timidamente, as mãos nervosas sendo maltratadas uma na outra.

Chan nunca o viu tão bonito, a roupa tinha caído como uma luva em seu corpo. A camisa branca definia bem seus músculos, mas ainda o dava um ar elegante e seleto. A calça marcava bem suas coxas torneadas e sua cintura fina e bonita. Ele estava extraordinariamente lindo. Chris não conseguiu conter o sorriso ao vê-lo todo sem jeito, cumprimentando seus pais com jeongin ao lado tão tímido quanto o mais velho.

— uau, você é tão bonito quanto nas fotos. — vanessa o elogiou, deixando o rapaz de fios cor de cereja vermelho.

— obrigado. — agradeceu cordial e tímido. 

— é um prazer te conhecer, changbin. Esperamos que você seja tudo aquilo que nosso filho nos disse. — diego sorriu ao cumprimentar o menor, pegando felix no colo em seguida. Chan recebeu um olhar desconfiado do ruivo, mas este fingiu não ser com ele enquanto checou as horas em seu relógio de pulso. — e quem é esse rapazinho fofo? — o de fios grisalhos indagou ao olhar para jeongin, que se escondeu atrás das pernas do pai, tão tímido quando no dia que eles se conheceram no quintal após o incidente da bolada perdida. — você gosta de Queen? Eu sou um grande admirador dessa banda. — diego tentou puxar assunto, reconhecendo o antigo quarteto de artistas no casaco que o menorzinho usava.

Quando percebeu, jeongin e felix estavam tendo uma conversa muito animada com diego sobre suas bandas de rock favoritas, já que de alguma forma o seo conseguiu viciar felix em alguns grupos e músicas que ele e changbin escutavam de manhã enquanto preparavam o café da manhã. O rock às dez da manhã era uma das rotinas dos seo. Falando no dito cujo, o ruivinho estava na cozinha terminando o jantar com vanessa, eles trocavam receitas e falavam sobre os acompanhamentos preferidos um do outro, chan até mesmo se sentiu perdido durante o entrosamento da dupla sobre temperos e tipos de peças de carne, embora se mantivesse no recinto para dar apoio ao seo. Vez ou outra ele recuava até chan e era necessário que o rapaz segurasse sua mão, e não queria deixá-lo sozinho, sabia que aquele momento era importante para seu garoto.

Quanto mais a noite escorria pelo céu, mais as coisas ficavam agitadas na casa do bang. Ele nunca vira sua residência com tanta energia quando naquela coisa, seus pais não paravam de conversar com changbin e fazê-lo se sentir confortável, mesmo que o ruivinho ainda quisesse seu namorado por perto para segurar em sua mão. Assim que se tornou tarde o suficiente para a duplinha mais nova da moradia começar a coçar os olhinhos, o quarteto de adultos que já tinham jantado e agora conversavam na sala de estar viram que estava na hora de dar um fim aquela noite animada. 

— vamos ficar aqui até janeiro, espero que possamos nos ver com frequência. — vanessa abraçou changbin quando ele estava prestes a ir embora. 

— moro na casa do lado, é só bater na porta. — ele sorriu docemente, e chan deu um sorriso, embora estivesse logo atrás apenas observando com felix no colo que cochilava, igualmente a jeongin que estava com o ruivo. — tenho uma receita de brownie ótima, vou te passar depois.

— vou querer com toda certeza! — ela exclamou feliz. — e desculpa se parecemos muito invasivos hoje ou se te deixamos desconfortáveis com algo, é a primeira vez que nosso filho namora um rapaz e ainda não sabemos direito como nos comportar com isso. É tudo novo pra gente. Mas, gostamos bastante de você, changbin. Você e seu filho são maravilhosos. — o ruivo balançou a cabeça, tímido o suficiente para recorrer aos olhos amorosos de chan, que apenas o deixou ainda mais envergonhado.

— bom, nos vamos colocar nosso netinho na cama porque faz anos que não fazemos isso. — diego diz já pegando o bang molenga dos braços de chan, colocando o menorzinho confortável em seu colo. — obrigado pelo jantar changbin, estava ótimo, de verdade. — o rapaz assentiu, ainda sem jeito.

Quando seus pais se foram, chan enfim pode ir até changbin, ele saiu com o rapaz até o terraço pequeno de entrada, encostando a porta para ter um pouco de privacidade. A ventania bagunçava o cabelo avermelhado e macio do menor, mas ele parecia tão feliz que o frio era o de menos no momento. Christopher se aproximou o bastante para ficar a um palmo de distância do rostinho ainda corado do fotógrafo, ele afagou os fios castanhos de jeongin que dormia com o rostinho escorado no ombro do pai, todo encolhido nos braços fortes do seo. 

— eles gostaram de mim? — changbin indagou.

— com toda certeza, bebê. — chan podia jurar que viu ele suspirar de alívio.

— fiquei com tanto medo de dar tudo errado e eles me odiaram. E se eles me achassem estranho? E se eles não gostassem da comida? E se eu estivesse feio? Essa roupa foi a única apropriada que achei, mas não gostei muito, a camisa é apertada e a calça também. Será que seus pais me acharam muito chamativo? E se eles estivessem só agindo com gentileza? E se… — antes que ele continuasse sua espiral de questionamentos, chan o beijou.

Não era nada apressado ou profundo, era um simples selar, apenas as carnes se tocando por mais tempo que pudesse ser considerado um selinho. Quando chris afastou o rosto, changbin ainda estava de olhos fechados, os lábios entreabertos e as orelhas vermelhas, talvez de frio ou timidez, era difícil dizer agora. O maior o abraçou delicadamente para não incomodar jeongin que dormia, tentando acolhê-lo em seus braços. Odiava quando changbin dizia coisas ruins sobre si mesmo.

— você foi ótimo essa noite, meu bem. Você estava lindo, como sempre, e meus pais te adoraram, eles mesmo te disseram isso. Sua comida estava incrível. — o elogio, acariciando o cabelo macio e flamejante. — e você sempre é lindo, neném. — sussurrou em seu ouvido, a hálito frio contra a cartilagem sensível. Changbin arrepiou e se encolheu, tomando cuidado com jeongin.

— preciso ir pra casa. — avisou, perdidinho. O moreno sorriu ao se afastar, beijando a testa dele no processo.

— vai em segurança.

— é aqui do lado. — changbin resmungou baixinho, e chan riu.

Ele acenou para o ruivo ainda do seu terraço, e ele balançou o bracinho de um jeongin adormecido, simulando um tchauzinho fofo, logo após sumiu ao entrar na residência. Fazia menos de um minuto que eles tinham se separado e chan já queria changbin de volta.

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