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22% - a hora tinha chegado

Estava sentado ao lado de yuta fazia alguns minutos, à espera da sua vez com o juiz. Na sua frente, morgana o olhava sem desviar nem por um segundo, mesmo com o advogado falando sem parar em seu ouvido.

Chan tentou parar de tremer a perna e se distrair com algo que não fosse o enjôo tremendo que surgiu no começo da sua garganta, o deixando meio atordoado. Queria acabar com aquilo de uma vez, pra o bem da sua saúde mental. Estava tão cansado e ainda nem tinham começado a sessão. Pessoas transitavam para lá e pra cá no saguão, algumas realmente apressadas e ocupadas com seus próprios problemas. Havia um bebedouro perto do balcão largo da recepção, ao lado de uma planta grande dentro de um jarro de barro moldado. Chan avisou ao japonês que iria beber um pouco de água e ficou de pé, caminhando em passos cálculos até o bebedouro.

Ele tirou um copo de plástico do conjunto pendurado na parede, esperando a água encher parcialmente o copo. Ele soube que morgana se aproximaria assim que ficou de pé, então não ficou surpreso quando ela apareceu. Usando um vestido preto longo, ela parou ao seu lado e repetiu seu ato de pegar um copo de plástico e deixar ele encher no bebedouro, olhando atentamente para christopher. O moreno olhou para qualquer coisa que não fosse o rosto da mulher.

— feliz? — ela indagou parando ao seu lado, numa distância de alguns palmos. Chan não respondeu. Fingiu não ter ouvido enquanto fitava a decoração simples do ambiente. — isso não deveria estar acontecendo, christopher. Não mesmo. Mas você tinha que surtar mais uma vez e estragar tudo. Espero que esteja satisfeito em destruir a própria família.

— não vou cair no seu joguinho de manipulação, morgana. — disse, descartando o copo de plástico depois que terminou de beber tudo. Ela parou na sua frente assim que ele deu a entender que iria embora.

— desista. — ela disparou de repente.

— o que?

— desista desse divórcio enquanto há tempo. Eu te dou mais uma chance, podemos fazer isso dar certo. — chan enrugou as sobrancelhas, confuso com o rumo daquele monótono. — esqueça aquele cara e coloque sua mente de volta no lugar. Você não gosta de homens, nunca nem gostou. Por que isso agora? Eu não fui boa o suficiente para você me trair com um… — ela buscou as palavras, como se temesse deixar sua mente desabafar tudo de uma vez.

— um o que, morgana? — chan abaixou o queixo, a fitando analítico. — não ouse chamar o changbin de nada ofensivo na minha frente. — a loira não devolveu o olhar, encarando os pés. — e eu não te trai com ele, nem com ninguém, porque ao contrário de você, eu levei esse casamento a sério até o último momento. Mas não importa mais, isso vai acabar hoje. — ele passou por ela, indo até onde yuta estava de pé.

A hora tinha chegado.

Depois que eles entraram na sala onde o juiz os aguardava, chan apenas observou todo o processo ser desenvolvido. Ao contrário do que pensou, morgana nem ao menos lutou pela guarda de Felix, ela aceitou facilmente que chris ficasse com o filho e tivesse a oportunidade de visitá-lo duas vezes a cada mês, se a criança quisesse ir, levando em consideração tudo que o menino falou ao juiz quando ele pediu um depoimento do garoto em relação ao comportamento dos seus pais em casa.

A sessão durou menos de uma hora, e quando o moreno assinou enfim os papéis de divórcio embaixo da assinatura de morgana, ele sentiu um peso sair dos seus ombros. Ainda afanado sobre os acontecimentos recentes, ele saiu da sala com yuta ao seu lado. Ele parecia bem mais feliz do que o recém divorciado.

— chris, espera! — morgana andou apressada até o bang, o vendo prestes a entrar no carro do japonês.

— vai lá. — yuta incentivou, vendo o australiano relutante. — pode ser importante.

Com um suspiro, ele saiu do carro e caminhou até a loira. Morgana não parecia abalada como imaginou que ficaria quando idealizava como ocorreria o divórcio em suas noites em claro, ao contrário, a mulher parecia bem. Bem até demais. Ela se manteve quieta e falando somente o necessário, talvez conformada com o divórcio de uma vez. Seja o que fosse, ela não parecia arrependida, apenas um pouco estranha em seus olhos.

— eu não quero brigar. — o homem disse cansado o suficiente para apenas querer ir embora.

— nem eu. — proferiu morgana. — só quero me desculpar por tudo. Fui uma péssima esposa pra você e uma péssima mãe pro felix, só me desculpa por tudo. Eu tive medo de te perder que acabei agindo daquela forma. — ela abraçou o próprio corpo, se encolhendo. — mas, se você ainda… se você desistir de ficar com aquele homem e quiser reatar as coisas entre nós, saiba que eu estarei esperando por você. — aquela declaração fez algo dentro do australiano se remexer, porém sabia que não passava de pena, e não podia fazer nada por ela agora. Tudo tinha acabado.

— aceito suas desculpas, mas isso não quer dizer que vou esquecer o que aconteceu. Você fez coisas ruins, muito ruins. E eu também fiz, e me desculpo por isso. Fico feliz que esteja arrependida, mas não vou ser seu amigo e nem nada perto disso, muito menos reatar nosso casamento. Você é a mãe do meu filho, só vou te enxergar como isso. — ela o encarou surpresa, talvez esperando uma fácil aceitação. — e por favor, visite felix, faça isso por ele. Apesar de tudo, ele te ama.

Ele virou os calcanhares e caminhou de volta até o carro prata do nakamoto, entrando nele sem olhar para trás. Não soube que reação morgana teve depois de dizer tudo aquilo, e nem ao menos queria saber, estava sentindo uma pressão no peito, algo que o dizia para ir para casa de uma vez. Precisava ver seu filho. Precisava de changbin. Precisava de um pouco de conforto, e sabia que só acharia isso quando estivesse na presença dos dois garotos.

Agradeceu a yuta pela carona de volta e por seu trabalho, avisando que logo seu pagamento estaria na conta. Estonteante como sempre aparentou ser, o rapaz também estrangeiro sorriu e deslizou sobre a pista até sumir com seu automóvel. Entrando agora no condomínio, christopher marchou pela neblina até chegar em casa. De repente se lembrou de como tudo tinha acontecido. A mudança de Sydney até Seul, como foi difícil se adaptar mais uma vez ao país tradicionalista, já que quando criança tinha morado alguns anos ali antes de voltar para a Austrália com os pais. Como foi complicado ver seu casamento se desfazendo com o passar dos anos, de todas as brigas e ocasiões desagradáveis. Era doloroso relembrar que um dia achou que seu casamento seria feliz, como o dos seus pais era. Foi um péssimo marido para morgana, e isso foi o pontapé para tudo. Ainda não estava pronto para se conformar com toda mudança que iria acontecer de agora em diante.

Escutou um falatório estranho quando entrou em casa. Chan deixou seus sapatos na entrada, vendo um par de tênis que não eram seus e nem de changbin. Na sala, apenas os dois meninos comiam enquanto viam um desenho qualquer no YouTube. Ainda foi até felix e jeongin e depositou uma carícia singela em seus cabelos antes de ir até a cozinha, de onde vinha a origem das risadas. Ficou surpreso ao ver sana e changbin conversando tão confortavelmente sentados em frente a ilha da cozinha. Os dois pareciam ter virado amigos enquanto o bang estava fora.

O ruivo foi o primeiro a vê-lo, um sorriso complacente crescendo em seus lábios pequenos e cheinhos. Ele riu um pouquinho quando chris cambaleou até ele em passos lentos, como de um zumbi. O australiano desmanchou nos braços do seo, pouco se importando com a japonesa ao lado observando ele se tornar tão sensível e fragilizado. Apenas queria um abraço do menor.

— deu tudo certo? — chan assentiu a pergunta de changbin.

— tô atrapalhando? — sana indagou com graça, dando alguns tapinhas nas costas do bang. — contei seus podres pro changbin, e ele adorou saber que até alguns anos atrás, você usava aparelho. — ela tornou a falar quando o moreno puxou uma cadeira e ocupou o espaço ao lado do ruivo.

— você nunca me disse que usava aparelho. — changbin o olhou com falsa chateação.

— isso faz mais de quatro anos, às vezes esqueço. — se justificou, deitando a cabeça no ombro largo do menor. — o que mais você falou pra ele, hein?

— nada realmente comprometedor, você é muito certinho. Não tem nada realmente vergonhoso pra falar ao bin. — ela parecia indignada por um instante. — mudando de assunto, como foi lá? Finalmente livre da jararaca loira?

— foi tudo normal, eu acho. — deu de ombros. Changbin o olhou brevemente, notando que tinha algo errado acontecendo.

— bom, eu vou deixar vocês sozinho porque preciso ir embora, só apareci pra dá um oi e ver como tudo estava. Mas não vacila, bang, seu namorado é muito legal, posso roubar ele de você. — sana apanhou a bolsa em cima da ilha, a colocando no ombro. O ruivo sorriu tímido, segurando a mão do australiano antes que ele apertasse mais uma vez sua coxa, como fizera desde que se sentou ao seu lado. — volto amanhã pra gente sair com felix! — ela gritou da sala.

Quando a única coisa ouvida era a televisão com o volume um pouco mais alto do que o normal, changbin soltou um suspiro preso na garganta e ficou de pé. Chan observou o menor caminhar pelo recinto, indo até a geladeira para buscar o bolo que ele tinha feito com os meninos na ausência do bang.

— da onde vocês tiraram ingredientes pra fazer esse bolo? Não lembro de ter nada disso nos armários. —  observou, levando em consideração que precisava ir ao supermercado fazer algumas compras.

— lixie sugeriu que a gente fizesse um bolo pra você. Ele disse que isso te animaria. — recebeu de bom grado o prato com duas fatias fartas de bolo de chocolate com cobertura de chocolate. — compramos tudo numa mercearia aqui pertinho. — explicou brevemente, se deleitando da expressão de satisfação do bang ao provar o primeiro pedaço. — tá gostoso, né? Os meninos fizeram tudo sozinhos, apenas ajudei no que era realmente necessário.

— tá muito bom mesmo. — respondeu de boca cheia, as bochechas pálidas gordinhas pelo acúmulo de bolo. — come também. — chan pescou um pedaço consideravelmente grande no garfo, levando aos lábios do mais novo. Changbin não relutou, ele abaixou o dorso e abrigou o talher com o doce na boca, mastigando algumas vezes antes de soltar um grunhido baixo de satisfação.

— e então. — o ruivo andou até parar na sua frente, as mãos subindo até os fios negros naturalmente despenteados, tentando organizar a bagunça. — solteiro? — não conseguiu conter a risada ao ver changbin soltar uma piscadela, de uma maneira cômica.

Chan largou o garfo de lado, embora não faltasse muito para terminar de comer. Ele limpou os lábios com um papel toalha e se virou na direção do seo, o puxando pela cintura até que seu rosto estivesse na altura do rosto dele.

— não estou solteiro. — disse chan, apertando a cintura do ruivo entre os dedos longos e pálidos.

— ah, não? — changbin decidiu entrar em seu joguinho, tornando seu semblante surpreso. — posso saber por que?

— meu futuro namorado, ele é muito ciumento.

— ele é?

— sim. Muito mesmo. — changbin fez um bico, se sentindo ofendido, mesmo que de mentira. Chan umedeceu os lábios, intencionalmente, fitando o rosto do ruivo por alguns instantes antes de se aproximar dele.

Estava a centímetros de distância do rapaz quando escutou passos vindo em direção a cozinha, eles rapidamente se afastaram, vendo os dois menininhos entrando no recinto com seus pratos nas mãos, atrás de mais bolo. Tanto chan quanto changbin estavam com o coração a mil, um medo irracional tomando conta dos seus interiores. Foi por perto. Pensou christopher, se encostando na cadeira.

Precisava urgentemente conversar com felix.

(...)

A noite, quando chan finalmente conseguiu acalmar os ânimos do seu filho e colocá-lo na cama enquanto changbin terminava de dar banho em jeongin para trazê-lo para dormir também, aproveitou para enfim ter aquele diálogo com o menor sobre o ruivo. Queria que ele soubesse de uma vez, odiava esconder as coisas do mais novo.

— papai. — felix chamou de repente, os pezinhos balançando para fora da cama. Chan que estava de pé em frente a cômoda guardando o creme corporal do menino o fitou pelo cantinho do olho, mostrando que estava atento a sua fala. — o que vai acontecer entre você e a mamãe agora?

— eu e sua mãe não vamos mais morar juntos. — iniciou, se sentando ao seu lado na cama. — e você terá duas casas, não é legal? Morgana vira te visitar quando der, e você pode passar um tempo com ela se preferir. — felix assentiu vagamente, pensando sobre o que o pai dissera. — pulguinha. — ele o olhou. — você ficaria bravo se eu falasse que gosto de outra pessoa?

— outra pessoa tipo o tio binnie? — chan o olhou abismado. — ah, papai, o senhor não é nem um pouco discreto. — ele piscou várias vezes tentando absorver a fala do menino, descrente que ele já sabia de tudo. — eu e o innie já sabíamos que vocês dois estavam namorando. — felix deixou as pantufas no pé da cama, se escondendo embaixo do lençol até se organizar sozinho para dormir. — eu gosto do binnie, ele é legal e não briga com o senhor.

— então tudo bem pra você? — o moreninho assentiu, abraçando sua pelúcia de pintinho.

— o senhor disse que seria feliz, e se isso quer dizer namorar com o binnie e fazer ele ser da nossa família, por mim tudo bem. Sempre quis ter um irmão e o innie vai ser um maninho legal, ele sabe jogar Mario Kart melhor que o senhor. — declarou sincero, olhando para o pai atentamente, mesmo um pouco grogue de sono.

— eu sou ótimo no Mario Kart! — exclamou com falsa indignação, fazendo cócegas no menininho, que se contorceu e suplicou para o mais velho parar. — obrigado por aceitar isso tão bem, pequeno. — chan disse quando cessou as cócegas. Felix balançou a cabeça, o rostinho sardento meio rosado pela crise de riso. O moreno pincelou um beijo na testa do garoto, ajeitando seu cabelo meio ondulado e meio liso, ficando de pé em seguida quando changbin entrou no quarto com um jeongin já vestido com seu pijama verde de limões e ursinhos.

Os meninos se aninharam na caminha e em segundos pegaram no sono. Deixando somente a luz do abajur ligada, a dupla de homens saiu do quarto fechando a porta com cuidado para não atrapalhar o sono dos garotos. Eles trocaram um suspiro cansado. Lidar com aqueles dois precisava de muita energia.

— conversei com felix. — chan avisou, descendo as escadas ao lado do fotógrafo. — ele disse que tudo bem se você ser meu namorado, mas tem que me fazer feliz. — eles entraram na cozinha novamente, a fim de arrumar a bagunça deixada para trás.

— acho que posso lidar com isso. — changbin comentou, sorrindo para christopher. — também falei com jeongin, ele falou que te machucaria se você quebrasse o meu coração. — o moreno o fitou assustado. — seja um bom rapaz comigo, certo? Meu filho cumpre as promessas que faz. — deu alguns tapinhas no ombro do australiano.

— nunca pensei que teria medo de uma criança de quatro anos.

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