Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

21% - prometo voltar logo

Chan sempre teve um pequeno problema com insônia. Digamos que tudo começou a partir do momento que sua vida adulta estava para iniciar, em meados da sua adolescência e fim do ensino médio. Suas crises dependiam da forma como se sentia, e hoje, com a chegada do seu divórcio marcado para aquela manhã fria de novembro, suas crises de insônia não podiam estar em pior estado.

O rapaz viu o dia amanhecer sentado na cama, o notebook no colo passava uma série que com certeza ele perdeu o interesse a muito tempo, apenas deixou rolando porque aquilo era o mais próximo que tinha de vozes reais. Estava tão ansioso que apenas o sentimento de estar sozinho o deixava aflito. Buscou o celular embaixo do travesseiro apenas para olhar o horário, ficando surpreso em como o dia tinha amanhecido rápido.

Durante a madrugada, a tentação de ligar para changbin soou gritante, mas o ruivo estava tão ocupado nessas últimas semanas com o trabalho que mal tinham tempo para se verem, levando em consideração que essa estação do ano sempre tinham ocasiões em que as pessoas iam atrás de agências para registrar festas e cerimônias importantes. Embora de vez em quando o baixinho aparecesse em sua casa — desta vez pela porta da frente — para checar se o australiano havia parado de comer comida enlatada, ainda não era o suficiente para chan. Estava cada dia mais difícil se manter longe do ímpeto de tornar changbin somente seu.

Com preguiça, chan ficou de pé, saindo do quarto enquanto a manhã escorregava para dentro da sua casa como um sopro. Passou no quarto de felix apenas para checar se ele estava dormindo confortavelmente. O menino era do tipo que sempre derrubava um travesseiro no chão ou até mesmo o cobertor. Certa vez, chris o pegou quase caindo da cama por ser tão inquieto durante o sono. Graças aos céus, nesse momento ele dormia como um anjinho que era, todo empacotadinho em seu lençol de flores e fadas.

O deixou dormindo enquanto descia até a cozinha, sem antes parar no banheiro para lavar o rosto. No andar de baixo, chan ligou a televisão e degustou de um café com leite e bolachas enquanto via o noticiário, pegando um certo hábito em fazer esse mesmo percurso nos dias em que acorda mais cedo que os animais matutinos: garantia que felix estava deitadinho corretamente, lavava o rosto, fazia um café e buscava suas bolachas preferidas, e terminava sua rotina vendo um noticiário local. No início, era um pouco entediante, mas agora até que fazia sua mente não se tornar tão pesado com os acontecimentos da madrugada, seja alguma crise de pensamento desconexos ou apenas sua insônia o mantendo lúcido por mais tempo que desejaria.

Às oito horas em ponto, chan já preparava o almoço. Não queria deixar mais aquilo para changbin cuidar, uma vez que tinha pedido ao mais novo para ele cuidar de felix enquanto resolvia as coisas no juíz. Changbin aceitou sem pestanejar, assegurando o moreno que chegaria antes das nove, que era o horário que chan sairia de casa junto com nakamoto yuta, o advogado que sana arranjou para ajudar christopher no divórcio. O rapaz japonês era um excelente advogado, apesar de ter trabalhado com poucos casos como o do bang. Na semana anterior, eles tinham saído para conversar em uma cafeteria próxima do centro, e yuta o garantiu que ele sairia daquele divórcio com um tratado de paz entre ambas partes, deixando que chan tivesse a guarda do menorzinho de forma definitiva.

Mesmo ansioso, chan confiava no loiro. Sabia que ele seria capaz disso, e ansiava para os fins das suas noites de insônia.

Enquanto descascava uma batata, chan ouviu através da música do rádio batidas na porta. Olhou no visor do celular a hora, vendo algumas mensagens de changbin avisando que já tinha saído de casa com jeongin. O moreno deixou o cortador de batatas em cima da ilha da cozinha e partiu em direção a porta, arrumando o cabelo bagunçado e dando algumas tapinhas nas bochechas para despertar de uma vez. Changbin já tinha o visto tantas vezes com o rosto inchado pelo sono que em algum momento christopher deixou de ter vergonha em aparecer assim para ele. Não era estranho e o ruivo nunca fizera nenhum comentário desconfortável sobre sua aparência pela manhã, ao contrário, ele o enchia de elogios.

No entanto, seu coração ainda tropeçava toda as vezes que changbin aparecia vestindo um moletom preto — que com certeza era do bang, pois o ruivinho se tornou um ótimo ladrãozinho enquanto vinha dormir na sua casa — e calça da mesma coloração, seu cabelo despenteado e natural apenas o deixava com um semblante ainda mais adorável. Ele sorriu para christopher, e o rapaz sentiu toda suas forças irem embora, principalmente das pernas. Elas tinham virado gelatina, mais uma vez. Jeongin bateu palmas em frente ao rosto do homem mais velho, o acordando de um transe.

— tio, você tá com aquela cara de bobão de novo. — o menininho disse. Jeongin estava vestindo um moletom com algumas caveiras pelas mangas e nas costas, fora uma calça da mesma cor e um gorro com orelhinhas de ursinho, na cor vermelha. Chan riu descontraído, pegando o garotinho no colo enquanto deixava changbin entrar e tirar os sapatos.

— é que seu appa é muito bonito e me deixa desse jeito. — sussurrou na orelhinha do seo mais novo como se fosse um segredo, mesmo que changbin estivesse próximo o suficiente para ouvir.

— appa é muito bonito mesmo. — o garoto disse com orgulho, sussurrando de volta para chan, mas nenhum dos dois era bom nessa brincadeira de murmúrios e segredos.

— eu tô escutando tudinho, sabia? — o ruivo beliscou devagarinho o rosto dos dois. Jeongin riu escondendo o rostinho no pescoço de chan, as perninhas se apertando ao redor do tronco do homem. Aproveitando aquela oportunidade, chan beijou a bochecha de changbin, o vendo ficar rubro.

Eles foram parar na cozinha, somente os dois mais velhos, uma vez que jeongin subiu as escadas atrás de acordar felix para brincar.

Chan voltou ao seu trabalho de antes, descansando as batatas. Changbin o admirava sentado nos banquinhos do outro lado da ilha da cozinha, observando a agilidade do moreno em realizar suas tarefas matinais.

— ansioso pra hoje? — indagou changbin, bisbilhotando o que tinha nas panelas.

— como nunca me senti antes. — declarou, rindo ao ver o seo xereta nas coisas como uma criança sapeca. — não consegui dormir direito de tanta ansiedade.

— deveria ter me ligado. — ele caminhou até chan, indo examinar o que exatamente ele estava fazendo. — eu teria ficado acordado com você, fui dormir tarde editando umas coisas do trabalho. A gente podia ter tido insônia juntos. — changbin parou ao seu lado, a cabeça deitada levemente sobre seu ombro. Foi irresistível para chan não beijar seus fios cor de cereja.

— você andou tão ocupado esses dias, não queria te incomodar.

— você nunca me incomoda. — olhou para o moreno ao erguer o queixo. — nunca mesmo.

Chan queria evitar aqueles olhos pequenos e afiados, pois era difícil se manter consciente quando ele os olhava por muito tempo, porém foi inevitável. Parou até mesmo o que estava fazendo para vislumbrar aquele brilho inocente que surge nas íris cor de avelã. Às vezes queria dizer o quanto achava o rapaz bonito, mas não achava palavras boas o suficiente. Changbin era bem mais do que bonito, ele era deslumbrante, extraordinário, fascinante. Mais do que podia desejar um dia.

E ele sabia que era tudo isso, pois sempre estava tentando provocar o moreno, ainda mais nesses últimos dias, com o data do divórcio marcado. Changbin se tornou ainda mais atrevido, como nos dias que ele vinha dormir em sua casa, no meio da noite, enquanto elas tinham uma daquelas conversas profundas sobre algo que gostavam, as mãos do menor nunca possuíam um lugar certo para parar. Tocavam desde o rosto de chan, até seus ombros, às vezes desciam por seus braços e passeavam pela sua cintura, os dedinhos gordinhos tentando entrar por debaixo da sua camiseta. Chan ficava desacreditado que ele sempre agia desta forma com o mais puro descaso no rosto, sempre tinha um sorrisinho aqui e ali, mas na maior parte das vezes essas atitudes atrevidas vinham com um semblante cínico e até mesmo sério.

Changbin era um sem vergonha muito bem treinado.

— qual vai ser a primeira coisa que você vai fazer quando se divorciar? — o ruivo desviou atenção de christopher, depois de lançar um daqueles sorrisos despretensiosos, fitando as batatas já cortadas em cima da tábua.

— te beijar. — mesmo que tenha sido uma ação impensada, ficou satisfeito ao ver as orelhas do menor vermelhas. Deixá-lo tímido era a melhor parte do seu dia. — ou talvez você não queira isso, então tenho que pensar em outra resposta. — fez pouco caso, tratando em cortar as batatas em cubos e jogar dentro de uma panela com água fervendo.

— eu quero! — ele se virou e fitou christopher intensamente, embora ainda estivessem com o rosto levemente pincelado de rosa. O moreno ficou encantado com o jeitinho que os olhos de changbin ficaram esbugalhados pela rápida afirmação. — você tá se divertindo com isso, né? — chan balançou a cabeça, os lábios trêmulos pela vontade de rir. — idiota, é isso que você é. Um grande idiota. — changbin fechou a mão em punho para bater em seu peito, mas desistiu no meio do caminho, optando por se aninhar em seu abraço, se tornando ainda menor ao encostar a cabeça em seu ombro e rodear o tronco de christopher com os braços.

— você é tão fofo. — acariciou o cabelo do menor.

— e você um chato. — murmurou, as mãos deslizando pela extensão da coluna do bang. Chan riu contido, agarrando a mãozinha arteira que tentou puxar sua camisa para cima, juntando ambos pulsos do menor somente com uma mão, o mantendo preso. — tão chato. — resmungou mais uma vez.

Quando jeongin e felix desceram, chan soltou o menor, o deixando ir te os garotos. Ainda não tinha conversado com o bang mais novo sobre sua relação com o ruivo, na verdade, pretendia ter esse diálogo quando voltasse da audiência hoje. Gostava de acreditar que felix reagiria bem, em nenhum momento o menino se mostrou contra algo que venha da parte de changbin, seja a constante aparição do homem em sua residência ou o quão próxima o seo se tornou do seu pai. Chan sabia que felix era inteligente o suficiente para notar que aquela aproximação do coreano possuía um significado, embora não houvesse nenhum questionamento de sua parte. Ele apenas estava feliz que jeongin viesse a sua casa mais de uma vez por semana, como acontecia agora.

Às nove horas, christopher já estava devidamente arrumando, trajava uma camisa social e calça preta, em seus pés somente um tênis qualquer que achou entre suas coisas. Penteou o cabelo, mesmo que não fosse tão efetivo. Estava com muito frizz por conta do frio. Buscou uma jaqueta e juntou sua carteira e telefone no bolso, descendo para checar mais uma vez que os meninos estavam bem, tinha deixado o almoço no fogo pra changbin cuidar, mesmo que quisesse deixar tudo organizado para poupar trabalho ao seo. No andar inferior, felix e jeongin brincavam no videogame enquanto changbin observava, dando dicas aos garotos para eles derrotarem o boss final.

— yuta já chegou. — chan disse, colocando a jaqueta preta sobre os ombros, deslizando o tecido por seus braços. Changbin foi o único a dar atenção ao que o homem falava, levando em consideração que os meninos estavam ocupados com seu joguinho. — volto pra casa antes das onze, se tudo der certo. — o ruivo assentiu, ficando de pé para acompanhar chris até a porta. — se algo acontecer, me liga, tá?

— não vai acontecer nada. — garantiu, arrumando a gola da camisa social dele. — vai em segurança. — changbin ficou na pontinha do pé e beijou a testa do mais velho, seu nariz roçando no dele quando este abaixou levemente para sua altura normal. — vou tá te esperando.

— prometo voltar logo.

Decidiu sair de uma vez ao ouvir a buzina do carro do nakamoto soando. Chan ainda abraçou changbin mais uma vez e deu tchau para os garotos antes de partir, levando consigo toda a esperança de um final para aquela pendência.

— pronto? — yuta indagou com um sorriso entusiasmado. Chan bateu a porta do carro ao entrar, olhando para o rapaz ao seu lado, tentando retribuir o sorriso sem ter um colapso de tanto nervosismo.

— com certeza.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro