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19% - eu vou cuidar de você

— obrigado por ficar com o innie essa noite. — changbin dissera, deixando a bolsa em cima do sofá de christopher. — não esperava que fosse ficar tão ocupado hoje. — se sentou, olhando pro bang de pé na sua frente. — ele não te deu trabalho, né?

— claro que não, bin. — ocupou o espaço ao lado do menor. — depois que jisung deixou ele aqui, felix chamou ele pra jogar videogame e quando percebi os dois já estavam cochilando. Estão dormindo lá no quarto, se você quiser ver.

— daqui a pouco. — ele usou seu torso como descanso, encostando a cabeça em seu ombro e abraçando seu bíceps, ajeitando o corpo até ficar confortável. — tô cansado. Foi um dia cheio.

Changbin esfregou a bochecha no seu ombro, o cabelo ruivo roçando na sua mandíbula, os fios estavam arrepiados pelo frio que fazia do lado de fora da residência. Chan o acolheu da melhor forma possível, abraçando seu corpo miúdo e quente de lado. Ele ainda tinha cheiro de flores, mesmo que pudesse sentir seu próprio perfume nascendo do moletom que o rapaz usava, já que era seu. Mais cedo, antes do seo ir para o trabalho, uma grande chuva embaçava as janelas, assim christopher insistiu para que changbin usasse um dos seus casacos, já que o rapaz não tinha colocado nenhum na bolsa que trouxera.

Agora, ele ainda usava seu moletom preferido, e não podia descrever o quão adorável ele parecia ao usar. Não se importaria de emprestar outros ao menor.

— o que você fez hoje? — ergueu o rosto em sua direção, e chan ficou encantado pela milésima vez pelo brilho ofuscante dos seus olhos. Pareciam estrelas cintilantes.

— acho que nada demais. — proferiu simplista, desviando a atenção para algo que não fosse os lábios atrativos de changbin. — meus pais ligaram da Austrália e eu contei a eles sobre tudo.

— tudo?

— sim, sobre o divórcio e tudo relacionado a Morgana. — changbin assentiu. — e… sobre você.

Chris se assustou quando o ruivo se afastou de repente, o encarando abismado, como se tivessem jogado uma bomba no colo dele. O moreno ajeitou a postura, temendo aquele medo que parecia percorrer os olhos do menor.

— você falou de mim pro seus pais? — changbin indagou atônito.

— falei. — admitiu receoso. — você tá chateado por isso? Eu não sabia que… me desculpa, não devia ser tão inconsequente. Não fique bravo comigo, por favor.

— chan, por que eu ficaria bravo com você? — ele delicadamente repousou as mãos uma de cada lado do seu rosto, aquele sorriso bonito surgindo em seus lábios. O coração de chan foi preenchido pelo alívio, realmente não queria deixar o outro irritado com sua atitude impensada. — está tudo bem. — changbin garantiu, encostando a testa na sua. — só fiquei surpreso. É a primeira vez que alguém me leva a sério a esse ponto.

— como assim?

— chris, uma coisa que você deve saber sobre relacionamento entre dois homens, é que nem sempre nós podemos contar isso pra todo mundo. E, bom, ninguém nunca quis ficar comigo ao ponto de me assumir.

— eu quero te assumir, changbin. — relatou sincero, trazendo o rapaz para seu colo. — realmente quero fazer as coisas darem certo entre a gente, e ter falado sobre você para os meus pais é só o início. Quando meu divórcio acontecer, seremos um casal de verdade, e eu não me importo com o que os outros vão pensar da gente, se você estiver feliz comigo, então tudo bem.

Changbin deitou a testa em seu pescoço, apertando os braços ao redor dos seus ombros. Chan acariciou as costas do ruivo, selando sua têmpora para confortá-lo.

— eu quero acreditar em você. — ele disse devagar, o hábito quente batendo contra a pele sensível do pescoço do bang, mas ele o ouviu atentamente, ainda acariciando suas costas com a ponta dos dedos. — quero mesmo, hyung. Mas já passei por tantas coisas, já ouvi tantas promessas. Só fique comigo mesmo depois disso tudo passar, porque eu acho que me apaixonei completamente por você.

Chan o abraçou com força, sussurrando que estava tudo bem. Ouvi-lo dizer aquilo com a voz chorasse partiu seu coração, não queria vê-lo sofrer. Não o faria sofrer. Desde que o conheceu, tinha certeza que changbin era alguém radiante, do tipo que nada era capaz de abalá-lo, mas agora já não tinha tanta certeza. O ruivo podia ser alguém forte e admirável pelo seu passado e por sua força de vontade, porém, ele era frágil também. Muito frágil. Chan temia machucá-lo por suas atitudes, por mais inconsciente que fosse. Não queria ver o menor chorar por ter medo de ser abandonado, porque chan nunca faria isso. Em nenhum momento pensou em deixá-lo para trás.

— eu vou cuidar de você, changbin. — disse ainda o abraçando fortemente. — você só precisa confiar em mim.

— eu confio. — proferiu baixinho, levando a manga do casaco aos olhos, a fim de enxugar o rosto.

— mesmo? — apertou as laterais da sua barriga, ocasionando em um espasmo vindo do ruivo. Changbin se contorceu e riu, tentando impedir que christopher continuasse a fazer cócegas.

— hyung, para!

— você confia mesmo, seo changbin? — deitou o menor no sofá, ainda com as mãos em sua barriga, apertando e cutucando. Changbin tentou empurrá-lo usando os pés, mas ele as prendeu embaixo do corpo ao ficar sentado em cima do seu colo.

Quando o rosto de changbin ficou numa mistura de rosa e vermelho, chan decidiu parar. O ruivo respirava pesadamente, ainda com as mãos presas aos pulsos do bang. Ele olhou para o australiano e sorriu, os olhos se tornando duas listras fofas, os cílios sendo espremidos no processo. Chan sentiu pontadas no peito, sendo inevitável não se abaixar em direção ao rosto do menor, pincelando beijos por suas bochechas rosadas.

— channie, você sabe que não podemos. — relembrou o ruivo, as mãos subindo até os ombros do mais velho.

— não tô fazendo nada demais. — beijou seu queixo, indo para sua próxima parada, o nariz redondinho e bonito.

Changbin enroscou os dedos nos fios da nuca do australiano, virando o rosto para lhe dar mais acesso ao pescoço. Chan o beijou ali, dando leves mordidas, subindo até sua orelha. Nesse meio tempo, changbin mordia os lábios, as pernas cruzando-se mesmo que o bang estivesse fazendo um peso considerável em cima do seu colo.

— eu gosto de você, changbin. — segredos em sua orelha, selando a pontinha onde abrigava um brinco argola. — gosto mesmo.

— também gosto de você, bang chan. — respondeu molinho. — por isso, precisamos parar.

Chan se afastou, olhando para changbin de cima, notando como ele ainda parecia rubro. Pincelou um último beijo em sua testa e sentou ao lado do seu corpo, tentando afastar aquele sentimento de querer ir mais além. Ainda era cedo demais.

— o que seus pais falaram sobre a gente? — indagou changbin após um tempinho, ele brincava com os dedos de christopher para se distrair.

— eles levaram numa boa, pensei que seria pior, porque me assumi bissexual no mesmo instante. — ele coçou a nuca com a mão livre, fitando changbin de soslaio. — e eles também levaram isso numa boa. Mostrei uma foto sua pra eles e minha mãe te achou muito bonito, meu pai também. — sentiu o menor apertar seus dedos, deduzindo que ele pudesse ter ficado tímido com os elogios. — eles querem te conhecer, então se prepare.

— você tá me deixando com medo. — changbin puxou o capuz do moletom, se escondendo.

— é brincadeira, binnie. — tirou as mãos dele do rosto, percebendo que novamente changbin estava vermelho. Não sabia que alguém poderia corar tantas vezes, mas não podia julgá-lo, sempre ficava assim quando ele estava por perto. — tenho certeza que eles vão gostar de você, então não precisa se preocupar. E também, eles só vem pra seul daqui alguns meses.

— sei não, chan. E se eles me verem como "o cara que fez meu filho gostar de homem"? E eles acharem que eu te afastei de morgana e destruí sua família perfeita e tradicional? — ele voltou a esconder o rosto nas mãos. — isso não vai dar certo, eles vão me odiar.

— binnie, eu te garanto que eles não vão te odiar.

— de verdade?

— de verdade. — disse com um sorriso bobo. Ele estava adorável daquele jeito, o bisbilhotando pelo espaço entre os dedos gordinhos. — meu casamento já ia mal antes mesmo de você aparecer. E também, eu já gostava de homens antes de te conhecer, então você não foi minha "cura hetero".

— que pena. — ele fez um bico, se sentando.

O moreno apertou seu nariz frio, e changbin mostrou a língua, tirando o capuz e passando as mãos pelos fios bagunçados.

Eles voltaram a se aconchegar no sofá, passando as próximas horas apenas curtindo a presença um do outro. Às vezes, changbin o recheava de perguntas, seja por temas aleatórios ou coisas pessoais, do tipo que somente com muito esforço christopher lembraria. A noite seguiu assim, às vezes silenciosa demais ou barulhenta, preenchida pelas risadas de changbin ou por suas perguntas divertidas. Chan realmente nunca se cansaria de vê-lo tagarelar.

Não soube em que momento ouviu passos vindos da escada, mas ficou surpreso em ver jeongin e felix de pé no começo dos degraus de mãos dadas e com os rostos inchados pelo sono.

— papai. — o moreninho manhou pelo mais velho, em sua mão livre estava sua inseparável pelúcia de pintinho. — eu fiz xixi.

O australiano olhou para changbin, que riu ao ver a cara que ele estava fazendo. Era um nítido pedido de socorro.

— tudo bem, lix. — o ruivo ficou de pé, indo até os garotos. — vamos trocar sua roupinha e assim você pode voltar a dormir, tá bom? — segurou na mãozinha do bang, olhando para o moreno atrás de suporte. — senhor, você pode me ajudar? — tentou não rir pela cara de cansado que christopher estava, mas foi impossível.

Ele se ergueu, andando até jeongin que cochilava de pé. Pegou o castanho no colo, que no mesmo instante deitou a cabeça em seu ombro e voltou a dormir, como se nada pudesse tirá-lo do mundo dos sonhos. Chan subiu com ele atrás de changbin e felix.

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