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03% - sensação ruim

Organizou seus livros e outros materiais, caminhando para fora da sala dos professores, o corredor principal estava agitado, adolescentes iam e vinham, rindo ou conversando de forma animada. Às vezes, um ou outro aluno parava christopher para bajulá-lo, cumprimentando o professor e elogiando sua boa aparência. Afinal, christopher era o mais novo na equipe de gestão do colégio.

Ele entrou em sua primeira parada do dia, largando os óculos de armação redonda em cima do birô branco e amplo. Ele olhou ao redor, a sala de aula ainda estava um pouco vazia, os alunos iam chegando e o moreno revisava o que tinha preparado para a aula. Não poderia dizer que era um trabalho fácil, requer muita paciência para lidar com aquelas pequenas pessoas que estavam em fase de crescimento, conflitos e discordâncias aconteciam mesmo que ele tentasse evitar. Também sabia que a maioria ali via filosofia como algo banal, mas christopher estava disposto a tentar o possível para fazê-los enxergar a verdadeira face por trás daquilo. Instigá-los em aprender de forma divertida, para que o tédio não atrapalhasse tudo.

Era fatigante às vezes mas amava sua profissão.

Enquanto a aula ia rolando de forma harmoniosa, o dia chegou ao fim rapidamente. Ele agradeceu aqueles que participaram e também aos que apenas ficaram observando, desejando a eles um bom dia. Seu turno apenas ia até uma hora da tarde, o outro período era ocupado por outro professor, apesar de que poderia facilmente passar o dia todo ensinando e conversando com seus alunos. Diria que era uma boa forma de passar a manhã, apesar da dor de cabeça que às vezes vinha.

Ele recolheu seu material calmamente e partiu em silêncio, sorrindo para um ou outro aluno que via. Poderia dizer que tinha uma boa fama com os adolescentes, mesmo que de vez em quando eles o considerassem um tiozão, como gostavam de dizer.

Jogou sua bolsa no banco de trás e ligou o carro, manobrando com cuidado para sair do estacionamento do colégio. Era uma instituição consideravelmente grande e de renome, se orgulhava em dizer que chegou lá após muito esforço, apenas os melhores poderiam ensinar ali e mesmo que ele se considerasse mediano, às vezes esbanja essa conquista consigo mesmo.

Mesmo que quisesse ir para casa e aproveitar para descansar um pouco, sua tarde continuava cheia. Com a lista de compras no bloco de notas do celular, ele partiu em direção ao supermercado mais próximo. O armário da sua casa estava vazio, e se ele não tomasse uma providência, as coisas ficariam cada vez mais críticas.

Chan juntou tudo que precisava em um carrinho de compras, empurrando ele entre os corredores bem arejados. Observou um pouco a ala de frios, decidindo se deveria levar algo diferente para fazer no jantar. Enquanto escolhia alguns vegetais, lembrou da agilidade de changbin em transformar tudo em cubinhos perfeitos, e como ele parecia feliz apenas cozinhando para seu filho. Será que ele também ficava assim quando cozinhava para Felix e Morgana? Geralmente o moreno realizava aquela tarefa sozinho, o bang mais novo da residência ficava no quarto para completar suas tarefas de casa sozinho a mando da mulher e ela era ocupada demais para ir até a cozinha perguntar se ele precisava de ajuda. Pensando melhor agora, cozinhar no silêncio e sozinho era um pouco solitário.

Antes de ir pra casa, passou na escolinha do bang para buscá-lo. Sempre se sentia nervoso ao ir lá sozinho, todos o encaravam fixamente, talvez por ser o único homem entre tantas mulheres. Mas isso sumia assim que a professora trazia felix até ele, a animação do menor em vê-lo era capaz de espantar até o sentimento mais deprimente. Já perdeu a conta das vezes que precisou pensar em seu filho para se acalmar, o sorriso dele cheio de dentinhos em crescimento era capaz de aquecer seu peito e deixá-lo bem instantaneamente.

— o que você fez hoje, pulguinha? — indagou ao menino de sardas, que agitava sua pelúcia de pintinho para lá e pra cá na cadeirinha presa no banco de trás.

— desenhei. — ele disse simplista. — e também lanchei com o innie.

— com o jeongin?

— sim papai, ele estuda lá também. — ficou surpreso, não sabia daquilo. — o binnie foi pegar ele tempinho antes de você aparecer. Ele me deu um pirulito, olha. — caçou o doce no bolsinho da frente da jardineira que vestia, mostrando ao pai que se virou para olhar quando o sinal fechou. — ele deu um pra mim e outro pra você. — tirou o outro de lá também, entregando na mão do mais velho.

Chan segurou pelo palito, o plástico que protegia o doce era colorido e reluzia pela pouca luminosidade que entrava pela janela do automóvel. Ele sorriu, passando o polegar pela embalagem bonita, voltando a fitar felix que tinha um sorrisinho fofo.

— vamos pra casa? O papai vai cozinhar uma comidinha bem gostosa pra gente hoje. — o australiano guardou o doce no bolso da calça, levando suas mãos até o volante. — você quer me ajudar hoje na cozinha? — indagou, recebendo um grito animado em resposta.

(...)

Christopher estava tão entretido conversando e cozinhando com felix que nem mesmo notou quando Morgana surgiu com sua típica expressão cansada. Ele olhou para a mulher estrangeira com um sorriso aprazível, sem parar de mexer na panela junto ao menor que se encarregava de segurar um cronômetro, já que eles tinham feito bolo para sobremesa e aquilo diria o momento certo para tirar a sobremesa do forno.

— as coisas estão bem animadas por aqui. — ela comentou, sem realmente estar interessada no que eles faziam. A loira foi até chan, pincelando um beijo em sua bochecha, repetindo o mesmo ato com felix. — eu vou tomar banho e descansar um pouco. — avisou antes de sair da cozinha sem dizer mais nada, deixando para trás uma nuvem de mal estar.

— ela não vai jantar com a gente de novo, né? — felix indagou mesmo que soubesse a resposta.

O moreno tratou em parar o que estava fazendo a fim de dar um pequeno abraço no menor, aconchegando ele em seu peito. Sabia que a ausência da loira naquelas pequenas reuniões familiares deixava felix magoado, e não tinha nada que pudesse machucar o australiano do que ver seu pequeno para baixo.

Eles jantaram em silêncio naquela noite, a casa parecia sinistra com tudo tão sossegado. Como em um filme chato que você apenas queria pular para as cenas felizes. Chan se sentia daquele jeito, em um eterno filme entediante, e ver felix cabisbaixo apenas piorava tudo. Nem mesmo parecia que ontem ele estava feliz jantando em um clima harmonioso e cheio de vida, como se as pinturas nas paredes de changbin pudessem falar e conversavam entre si. Mas na sua casa era sempre tão silente, algo que deixava em seu peito uma sensação ruim.

Tratou em dar um enorme pedaço de bolo para recompensar o menino pela noite desagradável, este que deixou escapar um grande sorriso enquanto degustava do agrado. Chan guardou uma parte do bolo em uma vasilha de plástico verde, a deixando em cima do balcão na cozinha. Ajudou o bang a tomar banho e escovar os dentes, auxiliando também na atividade de casa que ele deixou de fazer mais cedo. Agradecia que Morgana não questionou sobre aquilo, ela com certeza não teria uma boa reação se soubesse que felix tinha adiado sua responsabilidade.

Com o seu pequeno já adormecido, ele deixou a luz do abajur ligada e saiu do cômodo fechando a porta, passou em seu quarto para buscar uma roupa para tomar uma ducha, observando a mulher dormindo. Ela não tinha ido jantar, coisa que deixou o moreno preocupado, por isso, tirou uma porção do que tinha feito e guardou na geladeira junto com um bilhetinho, para caso ela acordasse de madrugada. Antes de ir até o banheiro, ele desceu as escadas com o maço de cigarro que escondia dentro da bolsa do trabalho e um isqueiro qualquer, ele deixou sua roupa e toalha no sofá, saindo pela porta do quintal.

Era mais de onze horas e a noite parecia tranquila como sempre, chan tirou um cigarro do maço e sentou na cadeira de praia que estava próxima a piscina abandonada, ele acendeu e aspirou a fumaça, jogando ela para cima. Apesar do frio, ele se sentia bem do lado de fora, como se aquele momento fosse sua paz. Não tinha ninguém para vir perturbá-lo em como seu antigo vício de adolescência em cigarros estava voltando, ou em como ele parecia deprimente sentado sem postura em uma cadeira pequena e desconfortável. Chan só estava cansado e precisava descansar um pouco até o outro dia, onde enfrentaria seu monótono de sempre que se repetiria como um loop.

— chan? — observou a figura de changbin surgindo pelo quintal, ele usava um casaco grande e calça meio folgada, seus fios ruivos estavam bagunçados e seu rosto parecia límpido como sempre. Christopher queria realmente saber o que ele fazia para sempre aparentar estar bem, como se sua rotina não pudesse afetá-lo em um nível que pudesse ser preocupante. — você tá bem, cara?

— tô sim. — tentou sorrir, segurando o cigarro pela metade entre os dedos. — pensei que você estivesse dormindo.

— não costumo dormir cedo, tenho insônia. — ah, então pessoas como ele também possuíam aquele tipo de problema? Chan ficou genuinamente surpreendido. — o que você tá fazendo aí sozinho? E você tem noção do quão frio está? — o ruivo o observou por inteiro, desde sua camisa social azul marinho que estava com as mangas arregaçadas até os cotovelos até sua calça também social meio amassada, fora seus pés descalços que tocavam na grama fria. Não deixou de reparar em como sua aparência estava desgastada, cabelo preto embaraçado e olhos fundos, parecia sonolento mas ainda estava lá, sentado e com as íris presa no homem mais novo.

— daqui a pouco eu vou entrar, não precisa se preocupar. — ele mais uma vez levou o cigarro até os lábios, puxando a fumaça. — e o que você tá fazendo aqui fora?

— sei lá. — deu de ombros, escondendo as mãos dentro dos bolsos do casaco. — jeongin dormiu, já fiz tudo que tinha que fazer do trabalho, a casa tá toda limpa, não tô com sono, pensei que ficar aqui fora um pouco pudesse trazer meu sono de volta. — chan soltou a fumaça enquanto ainda prestava atenção no seo. — posso? — ele esticou a mão até a cerca que os separava, pedindo o cigarro.

— ah, claro. — meio atrapalhado o moreno ficou de pé, caminhando em direção ao baixinho. Ele entregou o cigarro que já estava quase no fim, e changbin o tragou com gosto, fechando os olhos e soltando a fumaça pelo nariz.

Quando abriu os olhos, chan desviou atenção constrangido. O ruivo riu de um jeito descontraído e apagou o restante do cigarro usando a cerca, entregando a bituca ao australiano para ele jogar no lixo.

— sabe, chris. — changbin ergueu o rosto um pouco para encarar ele, tinha a sombra de um sorrisinho por trás da sua fala tranquila. — quando o innie acertou a bola em você, pensei que tava vendo coisa porque pra mim você parece ser do tipo certinho que não gosta de fumar e essas coisas, mas parece que novamente errei algo sobre você. — não entendia porque estava tão inebriado pela imagem do ruivo, ele parecia tão atraente e sereno do jeito que as palavras deslizavam por sua boca e invadia seus ouvidos. Chan desejou que aquela imagem não fosse apagada da sua memória. — eu vou entrar, não fica aí sozinho até tarde, tá? Não vou gostar de ver o meu novo amigo doente porque é um doido que gosta de passar frio. — ele deu um soquinho fraco em seu peito e sorriu pequeno, voltando para casa em seguida.

Amigo. Bom, chan poderia se acostumar com isso.

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