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01% - seu novo vizinho

Não diria que sua vida era cansativa, mas com certeza não se parecia com nada do que imaginava quando ainda era um pirralho de dezessete anos.

Chan possuía um emprego como professor de filosofia em uma escola consideravelmente próxima da sua casa, era casado a quase seis anos com uma linda mulher e tinha um filho adorável. Diria que era a vida dos sonhos de qualquer homem da sua idade, financeiramente estável e confortável, mas estava longe de ser o que ele realmente queria.

Sem dúvidas amava sua pulguinha, felix era seu tesouro mais precioso no mundo. E tinha orgulho em dizer que era sim um pai coruja e babão, pois tudo que o pequeno garoto de cinco anos queria, ele faria sem pensar duas vezes. E ele com certeza era o motivo de continuar firme dentro do casamento que fora submetido, afinal, depois de longos anos se sentindo como um pássaro preso em uma gaiola, chan já não sabia o que sentia em relação a sua esposa.

Morgana era um tanto quanto difícil. Tinha uma personalidade forte e sempre estava de mal humor, suas ações maldosas sempre eram refletidas no bang mais novo por mais que chan tentasse afastá-lo da mulher quando ela saia do controle e descontava seus problemas na pessoa mais próxima. O moreno poderia facilmente aguentar tudo aquilo por estar acostumado.

Esses problemas em sua relação apenas cresciam, e tinha chegado em um nível que christopher seguia em frente apenas por felix. Não estava feliz com morgana, e mesmo fazendo tudo que ela queria, a loira nunca parecia satisfeita. Chan estava profundamente cansado daquilo, mas não podia pedir divórcio, temia pela má reação do bang e não queria deixá-lo sozinho, uma vez que sabia que a mulher veria aquilo como um desafio e afastaria dele a única coisa que o mantinha na linha.

Ele já tinha noção que sempre que pensava em tocar no assunto do divórcio, a mulher usava felix para convencê-lo que aquilo não seria justo com o menor, pois ele não merecia passar pelo trauma que era crescer com os pais separados. E de cabeça baixa, chan apenas seguia engolindo todo seu cansaço para não prejudicar o mais novo.

Hoje era mais um daqueles dias frios que o inverno trazia, embalado em seu casaco grosso, o australiano aspirou o ar congelante do quintal, tinha acabado de chegar do trabalho e sua cabeça latejava. Dar aula para um bando de adolescentes com certeza o levaria a óbito mais cedo do que imaginava quando ainda estava na faculdade. Aproveitou aquele súbito silêncio que o final do dia trazia junto com a ausência da sua esposa para fumar um pouco, felix ainda estava na escola, em prováveis dez ou quinze minutos precisaria ir buscá-lo, então aproveitaria aquele descanso rápido para aliviar a mente antes de ter uma longa noite.

Chan acendeu o cigarro e o deixou entre os lábios ligeiramente, aspirando a fumaça antes de soltá-la, o gosto da nicotina inundando seu paladar e ficando entre suas bochechas. Ele fez esse mesmo processo mais três vezes enquanto dava voltas pelo quintal espaçoso, o piso era de grama sintética e tinha uma pequena piscina no canto direito, perto do cercado que dividia sua área de lazer com a do vizinho, a esquerda ficava uma churrasqueira que se bem lembrava, só tinha usado uma vez há muito tempo atrás.

O cigarro em sua boca já estava no final quando sentiu uma forte bancada em sua cabeça, ele se virou assustado coçando o local atingido por uma bola de futebol, do outro lado da cerca branca e baixa, o moreno avistou a figura de um menininho de aproximadamente cinco anos, ele estava logo na frente de um homem baixo de fios ruivos. Ambos rapazes se olharam rapidamente, antes do ruivo dar um tapinha singelo no ombro do menino como se estivesse incentivando ele a ir pedir desculpas.

- vamos, innie. - o rapaz disse em um timbre sério, e o menininho de olhos de raposa obedeceu, dando um curto passo até a cerca com as mãos na frente do corpo.

Chan se livrou completamente do cigarro e pegou a bola no chão, coçou um pouco a parte da nuca que ainda doía, mas deu um sorriso simpático ao garotinho que parecia prestes a chorar por ter feito aquilo sem querer. O moreno se abaixou rente a cerca e entregou a bola.

- me desculpe, senhor. - ele pediu baixinho, pegando a bola sem olhar o moreno nos olhos. Chan sentiu seu coração derreter, aquele menino parecia ser tão doce, ele queria apertá-lo.

- não tem problema. - acariciou seu cabelo castanho encaracolado, sem tirar o sorriso gentil do rosto. O menininho fez bico, e de forma tímida se escondeu atrás das pernas do outro homem, olhando para chan de soslaio.

Ele ficou de pé achando uma graça a reação do garoto e desta vez fitou o rapaz ruivo, notando a forma como ele afagou o cabelo do menor e sorriu para confortá-lo. Como um "está tudo bem, você fez certo" em sua própria língua. Sabia disso pois sempre fazia aquilo quando o seu menino passava por uma situação parecida, era algo tranquilizador para os menores.

- quantos anos você tem? - chan voltou a tentar puxar assunto com o menino, mas ele parecia muito tímido para responder.

- ele tem quatro anos. Mostra pra ele, filhote. - o ruivo incentivou em um aceno, e então o garotinho ergueu quatro dedos ainda usando as pernas dele como seu esconderijo, por mais que não fosse tão efetivo, o rapaz era realmente baixinho.

- você tem quase a idade do meu filho. Ele tem cinco anos, assim. - abriu a mão, mostrando todos os dedos para o menino que balançou a cabeça, ainda acanhado. - qual o seu nome?

- jeongin. - ele tomou coragem para falar novamente, em um tom baixo que chan se esforçou para ouvir. - seo jeongin. - tentou novamente, desta vez um pouco mais alto.

- você tem um lindo nome, jeongin. - ele escondeu o rostinho usando o tecido meio folgado na calça do ruivo, como um gatinho assustado. - meu nome é christopher bang, mas pode me chamar de chan. E você é? - chan mirou agora no outro homem, que mantinha a mão sobre os fios castanhos do menininho agarrado em sua roupa.

- seo changbin. - estendeu a mão em sua direção, o cumprimento sendo retribuído rapidamente. Chan tentou se manter lúcido quando o ruivo sorriu, ele parecia radiante, apesar da paleta de cores escuras que preenchia sua vestimenta. - seu novo vizinho.

- então era vocês que estavam fazendo um barulhão de manhã cedo? - changbin de repente ficou rubro, e chan realmente tentou não rir. Foi adorável como sua expressão mudou rapidamente, os olhos pequenos ficando esbugalhados e os lábios entreabertos em surpresa.

- eu sinto muito, não queríamos incomodar ninguém.

- não tem problema. - ele abanou a mão com desleixo. - mas não nego que foi bem fora do comum ouvir toda aquela barulheira, esse bairro é bem tranquilo, sabe? É difícil ter um rock tocando às sete da manhã.

- me desculpa mesmo, é que a gente tava desmontando as coisas da casa e o innie gosta de ouvir música quando faz alguma atividade. - ele tentou se justificar, gesticulando sem parar. O moreno achou adorável como ele parecia desesperado para dar uma explicação. - eu sinto muito, prometo ser o menos barulhento possível.

- não precisa disso tudo, um barulhinho às vezes é bom. E cá entre nós. - ele se aproximou do ruivo como se estivesse prestes a contar uma fofoca. - esse lugar é tão silencioso e calmo que chega a ser assustador. - disse de forma dramática, arrancando do homem baixinho uma risada curta e sincera. Chan o acompanhou, tomando espaço para checar a hora no relógio de pulso que sempre usava. Estava na hora de buscar o bang. - preciso ir, tenho que buscar meu filho na escolinha.

- sem problemas. - chan ajeitou seu casaco e saiu em passos curtos. - chan! - estancou instantaneamente quando o rapaz o chamou. Ele se virou para changbin que segurava na mãozinha de jeongin e tinha um sorriso tímido, idêntico ao do menor quando estava envergonhado minutos antes. - você não quer jantar aqui em casa hoje? Como forma de me desculpar por todo o barulho que fiz mais cedo. Pode trazer seu filho e sua esposa caso aceite.

Ele ponderou sobre a proposta ligeiramente, seria bom para yongbok fazer um amiguinho próximo, uma vez que tinha dificuldade em socializar com crianças da sua idade. Ele pensou e repensou sobre e no final deu mais um sorriso gentil em direção ao ruivo, balançando a cabeça como um "okay" mudo.

Ele não pensou em como a loira reagiria sobre o convite, pois sabia que ela dificilmente aceitaria, então decidiu ignorar que ela também estivesse fazendo parte daquilo e focaria na oportunidade de felix ganhar um amiguinho novo.

- às sete, okay?

- tudo bem. - confirmou sorridente, batendo a sola do sapato na entrada do quintal para se livrar da sujeira antes de empurrar a porta de vidro para o lado e entrar.

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sejam bem vindos a moral of the story !

pela primeira vez depois de um ano, o changbin não é o protagonista de uma história minha. o que tá sendo um pouco complicado pra mim pq eu me acostumei a ter o bin como protagonista, mas fé que vai dá tudo certo.

tô tentando fazer essa história a mais tranquila possível depois de tanto escrever fanfics com temas complexos, então podem ler sem medo (pelo menos eu acho).

eu não tenho a menor intenção de ofender os artistas citados nessa história. é tudo fictício e a real personalidade deles não batem com o que eu descrevo, então por favor sem comentários de ódio ou eu vou ser obrigado a apagar.

espero que vocês gostem da história do chan pai de menino. e caso se sintam confortáveis não se esqueçam de comentar pq a opinião de vocês sobre o enredo me deixa verdadeiramente feliz e motivado a continuar.

acho que é só isso, até o próximo capítulo !

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