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Capítulo 52


Já era quarta-feira e Jimin não tinha visto JK desde o último domingo à noite.

Sabia que ao revelar que passou a noite com Taylor poderia finalmente fazê-lo desistir. Mas porque ele não estava satisfeito com esse distanciamento de Jungkook? Era uma pergunta que nem ele conseguia responder.

Jimin pensava que,  depois de tudo o que passou com JK, se afastar fosse o caminho certo. Principalmente se fosse o Jeon a se dar conta de que seria o melhor para os dois.

E mesmo não havendo briga, discussão ou qualquer que fosse o tipo de confronto, seria mais fácil de lidar. As coisas entre eles sempre os afastaram de algum modo conturbado. E desta vez, não. Foi tudo muito calmo, foi tudo em paz. Mesmo que o Jeon não tenha se mostrado nem um pouco afetado por saber que ele havia passado a noite com Taylor, pensou que haveria algo mais depois disso, mas não houve. JK simplesmente não o procurou mais.

Ele usou a noite com Taylor para obter exatamente isso, JK longe do seu encalço, mesmo que a noite deles não tenha sido nada de mais. 

Na noite da última quinta-feira, Jimin foi ao cinema com Taylor. Na volta para casa, o rapaz acompanhou Jimin até seu apartamento. Jimin o convidou para entrar e eles beberam um vinho enquanto conversavam um pouco.

Obviamente, Taylor tentou ficar mais próximo de Jimin. E conseguiu. No sofá da sala, Taylor conseguiu o primeiro beijo da noite.

Jimin também queria beijá-lo, sem dúvida. Então eles se beijaram por um tempo, e os avanços de Taylor, com uma mão que Jimin considerou muito atrevida, era difícil resistir, ele permitiu que Taylor o tocasse, alimentado pelo combustível do desejo em comum.

No entanto, o que Jimin jamais poderia imaginar era que, com o corpo de Taylor sobre o seu, ele lhe faria lembrar de alguém que estava a milhares de quilômetros de distância deles no momento.

Enquanto Taylor beijava seu pescoço, deslizava a mão de sua cintura até seu peito e se esfregava indecorosamente sobre si, estava tudo bem. Tudo dentro do esperado. Ao descer a mão e adentrar a calça de Jimin, seu corpo ainda fervia por ele. Mas o erro de Taylor foi dizer "eu senti muito a sua falta, Jimin-ssi".

Taylor havia pesquisado alguns tratamentos informais entre as pessoas na Coréia, e depois de ver JK chamá-lo assim, tendo o Jeon mais intimidade com seu amado do que ele gostaria, achou que seria uma investida aceitável.

Porém, aquilo fez o Park arregalar os olhos ao lembrar que era assim que Jungkook sempre o tratava. Naquele momento, Taylor perdeu qualquer chance que tinha de  ter o Jimin-ssi para si outra vez.

Jimin o afastou e disse que era melhor eles irem mais devagar. Não achava que já era o momento para um passo como aquele. Taylor apenas respeitou a decisão dele, mas pediu para ficar um pouco mais em sua companhia. Jimin achou melhor permanecerem juntos, sabia que se Taylor fosse embora, ele passaria parte de sua madrugada pensando no Jeon. E ele não queria aquilo.

No fim, Taylor acabou dormindo com Jimin no sofá e ao acordar pela manhã, a mão do rapaz segurava carinhosamente a sua.

De frente um para o outro, Jimin observou Taylor enquanto dormia e tentou sorrir, mas falhou ao constatar que havia sonhado com Jungkook.

Jimin sonhou com o dia em que Kevin e Nicolas o encurralou em uma rua sem saída e começaram a fazer piadinhas dele, o chamava de "esquisitinho", o empurrava contra parede cada vez que ele ajeitava suas roupas  e arrumava sua mochila sobre o ombro esquerdo. Até que ele acabou caindo no chão sujo e preferiu não levantar, pois sabia que voltariam a derrubá-lo. Foi então que ele ouviu a voz de Jungkook ecoar de longe.

A partir daquele dia, seu coração jamais voltaria a bater do mesmo jeito.

Jungkook era estranho aos olhos de Jimin. Não entendia o porquê dele querer ser seu amigo tão de repente. Eles estudavam no mesmo colégio havia 3 anos e ele nunca o tinha notado antes. Por que essa amizade assim, de uma hora para outra?

Com o tempo, Jimin viu que ele realmente era diferente. Jungkook nunca tinha falado com Jimin porque, apesar dos seu colegas do futebol terem um enorme apreço por fazer os dias de Jimin serem os mais constrangedores de sua existência, Jungkook era alheio a esse tipo de comportamento. Não conhecia Jimin pelo apelido ou pelo bullying que sofria. Sem falar que Jimin sempre evitava ficar em qualquer lugar que fosse visto com facilidade. Ele basicamente se escondia pelo colégio, afim de evitar encontrá-los. E como eles nunca haviam tido aulas juntos, não foi difícil para o Jeon não saber de sua existência até aquele dia.

Jimin era uma adolescente de fácil convívio com quem se dispunha a conhecê-lo de verdade. Era otimista e tinha um sorriso contagiante.

Assim como Jungkook. Foi muito simples e rápido se apaixonar por ele.

Tirando os problemas que ele tinha com o pai, problemas esses que realmente apagavam todo o brilho que ele tinha ao sorrir, JK sempre havia sido muito legal, carismático e atencioso com Jimin. Não conseguiu evitar o sentimento.

E esse sentimento cresceu muito rápido. Quando estavam juntos, o mundo parecia girar de uma forma diferente. Jimin estava completamente envolvido na teia emocional que criou em torno de JK. E com os anos, ele teve certeza que era algo que não conseguiria se livrar com a mesma facilidade com a qual havia se envolto neles.

Hoje, Jimin estava perdido entre mantê-lo longe para sempre ou dar-lhe uma nova chance. Não só sua cabeça, mas seu coração também ficava dividido.

Olhando para Taylor, ele sabia qual era a escolha mais fácil a fazer, a mais confortável e passível de acertos futuros.

No entanto, sabia também que, nunca sentiria seu coração disparar no peito ao vê-lo se aproximar. Que nunca experimentaria uma montanha russa de emoções. Que nunca perderia o fôlego com um olhar intenso dele. Que nunca estaria completamente feliz.

Sentiu-se melancólico em constatar aquilo.

No final daquela tarde, ao sair do trabalho, Jimin resolveu passar no restaurante em que Polly trabalhava, nada o faria se sentir tão bem quanto a companhia dela.

Depois de sair do escritório, dirigindo por uma avenida próxima ao restaurante, pela janela do carro, Jimin observou o pôr do sol com a mesma melancolia que o acompanhava nos últimos dias.

Por mais que tivesse em suas mãos duas opções de caminho para seguir, fosse com Taylor ou Jungkook, ele não estava plenamente feliz com nenhuma das duas.

Na verdade, nem sabia ao certo se ainda teria Jungkook como opção.

Ele detestava pensar em ambos dessa forma, achava errado tratar as pessoas como objetos, mas essa era a maneira mais simples de colocar as cartas na mesa.

Uma série de momentos que passou com ambos permearam sua mente enquanto ele ainda encarava o por do sol. Era complicado demais encontrar uma resposta.

Jimin se assustou ao ouvir uma buzina soar alto atrás de seu carro. Ficou tempo demais perdido nos próprios pensamentos que esqueceu que estava em meio ao trânsito de uma avenida muito movimentada naquele incio de noite.

Passava das 19h quando jimin estacionou em frente ao restaurante. Apesar de ser um horário bastante comum para o restaurante estar cheio, naquele dia estava estranhamente vazio.

Jimin desceu do carro e seguiu até a entrada. Ao passar pela porta, observou o ambiente, à procura de Polly. Avistou a amiga em uma mesa próxima a entrada da cozinha. Ela estava sentada, acompanhada de um homem.

Quando deu o primeiro passo em direção a ela, o jeito como o homem encostou na cadeira e cruzou uma perna sobre a outra, fez Jimin engolir seco.

Jungkook? — seus olhos sequer piscavam.

Jimin olhou para um lado e para o outro, ninguém havia notado sua chegada. Ele se virou e saiu silenciosamente de lá, assim como entrou.

Entrou no carro e fechou a porta, sem saber ao certo o que aquele encontro poderia significar.

O que ele está fazendo aqui?
Que tipo de assunto eles podem ter em comum?
Desde quando eles estão se encontrando?
Sobre o que estão falando agora?

Sua mente parecia uma mina de tantas perguntas que surgiam a cada segundo.

Será que...eles estão saindo juntos? — Jimin encarou o próprio reflexo no retrovisor do carro. — Não, a Polly não faria isso. O Jungkook não faria isso, sabendo que ela é minha melhor amiga. Não é?

— Há alguns dias você estava me abraçando como se eu fosse tudo na sua vida, agora você está aí, fazendo não sei o quê com ela. — Jimin murmurou irritado. Ele fechou os olhos, respirou fundo e se acalmou. — Jimin, pare de tirar conclusões precipitadas, você não sabe o que está acontecendo lá. Se controle! — passou as mãos pelo volante, suspirou e abriu um sorriso forçado. — Não é da minha conta, eu dei um fora nele. Eu quero que ele se mantenha afastado de mim. Eu consigo superá-lo. 

O sorriso dele se desfez. Ele ligou o carro e foi embora. Preferia ficar sozinho.


— Acho que você deve saber quem eu sou, certo? — Jungkook procura ser o mais direto possível com Polly.

— Você é o cara que machuca o coração do meu Jiminie. Certo? — ela argumentou em um tom áspero.

— É, pode-se dizer que sim. — JK baixou a cabeça. Não tinha honra para falar sobre Jimin de forma limpa.

— Pode-se dizer que sim? — ela franziu as sobrancelhas. — Que cara de pau você tem. — cruzou os braços e encostou na cadeira.

— Na verdade, eu não vim aqui para falar sobre o que houve no meu passado com ele.

— Bom, não posso dizer que meu amigo não tem um bom gosto para homens. — ignorou completamente o que ele disse. — O Taylor é bonito, mas você é... Uau! Lindo pra cacete! — os olhos do Jeon arregalaram. — Mas ainda é um babaca. E eu não me importo muito com isso se você magoa ele. — arqueou as sobrancelhas e o encarou com certo desdém.

— Tudo bem, eu já entendi. — JK ficou visivelmente desconcertado.

— Você fica muito fofo quando está sem jeito. — observou Polly. As bochechas do Jeon coraram.

— Podemos...falar do que importa? — evitou encará-la.

— E o que realmente importa pra você, Jeon? — JK inalou o ar com ganância.

— O Jimin! — Polly depositou toda a sua atenção nele. — Eu o amo e sei que ele também me ama, por isso eu quero fazer tudo o que estiver ao meu alcance para tê-lo de volta. — Polly relaxou o corpo em sua cadeira.

— Entendi. — curvou-se na mesa, apoiado os braços. — E por que está aqui e não com ele?

— Eu preciso da sua ajuda. — JK acertou no ponto certo ao dizer aquelas palavras. Polly era uma romântica e saber que o homem que seu melhor amigo era apaixonado estava querendo sua ajuda para reconquista-lo, a deixava muito animada. Adorava servir como cupido.

— E em quê eu posso ajudar? — JK abriu um sorriso aliviado.

Depois de chegar em casa, Jimin tomou um banho e pediu comida por aplicativo. Não estava com cabeça para cozinhar.

Ao se sentar no sofá e pegar uma das caixinhas de frango frito da mesinha de centro, seu celular tocou. Já era a quarta vez que Taylor ligava. Jimin não queria falar com ele. Nem com ninguém. Ignorou a ligação.

Pegou o controle e ligou a tv. Abriu uma latinha de refrigerante e deu um gole. O celular tocou de novo. Jimin revirou os olhos e resolveu atender.

— Oi, Taylor.

Mini-min, está tudo bem? Já tem algum tempo que estou ligando e você não atende?

— Eu só não queria falar com ninguém hoje. — foi ríspido.

Oh, desculpe. Eu não queria te incomodar. — Jimin passou a mão pelo rosto. Estava irritado e acabou descontado na pessoa errada.

— Taylor, me desculpe, não estou em uma noite muito boa. Não quis ser grosseiro com você.

Não se preocupe, Mini-min. — ambos ficaram em silêncio por um tempo. — Você está bem? Precisa de alguma coisa?

— Eu estou bem sim, só estou cansado. Algumas coisas me tiraram do sério hoje, mas estou bem.

Você por acaso...quer companhia? — mesmo em dúvida, Taylor ousou perguntar.

A companhia de Taylor sempre fazia Jimin ficar mais tranquilo. O tempo passava devagar com ele, mesmo que ele sempre fizesse Jimin sorrir e o contagiava com seu bom humor. Mas essa noite, Jimin preferia ficar sozinho. Preferia pensar.

— Muito obrigado por se prontificar a deixar minha noite melhor, mas eu vou comer alguma coisa e deitar cedo. Preciso descansar.

Eu posso ir e ficar em silêncio, te fazer uma massagem, um cafuné, um carinho...

A proposta era muito tentadora. As massagens de Taylor eram as melhores. Sempre que Jimin tinha dias ruins, Taylor o deitava sobre seu peito e afagava seus cabelos até que ele dormisse. Era um descanso incrível para Jimin depois de toda essa atenção que Taylor dava a ele.

Ainda assim, ele tinha que recusar.

— Vamos deixar para uma próxima, Taylor.

Tudo bem, mas se mudar de ideia, basta me mandar uma mensagem que chego aí feito um raio. — Jimin sorriu.

— Obrigado.

Durma bem, Jimin-ssi! — Taylor ouviu Jimin suspirar no telefone. — Boa noite!

— Boa noite!

Jimin desligou rapidamente o celular.

Taylor encarou a rua por algum tempo e então baixou a cabeça, batendo a testa no volante. Acabou de chegar a conclusão de que Jimin não gostava de ser chamado assim.

— Como eu pude ser assim tão burro? — abraçou o volante. — Eu sou mesmo um idiota! — ligou o carro.

Taylor estava na frente do condomínio onde Jimin morava. Ligou para o Park na esperança de poder subir e vê-lo por algum tempo, mesmo que não passasse a noite ali como na última semana. Ele apenas precisava ver Jimin.

No entanto, acabou estragando tudo. Tinha certeza que suas chances com Jimin só diminuíram mais ao tratá-lo por Jimin-ssi.

Engatou a primeira marcha e seguiu para casa.

Jimin comeu e assistiu um pouco de tv. Por mais que quisesse muito, não tinha sono para dormir.

Ele desligou a tv, foi até o quarto, pegou um casaco e saiu.

Esperou pelo elevador, entrou, as portas fecharam e o cubículo de aço subiu.

Jungkook olhava atentamente para a imagem diante de seus olhos. Não entendia nada do que via, mas certamente era muito bonito.

Ele virou o telescópio para uma outra direção e tentou encontrar algo que fosse igualmente atraente como o anterior. Não achou nada. Ao virar para a direção oposta, ouviu a porta do terraço abrir.

Seu estômago chegou a gelar ao ver Jimin passar por ela.

Ele parou assim que viu JK ali.

— Jungkook?

— Oi, Jimin-ssi!

— O que está fazendo aqui? — se aproximou devagar ao vê-lo ao lado do telescópio.

— Tentando entender algumas coisas. — deu de ombro e indicou o equipamento com a cabeça. — Creio que isso seja seu!?

— É sim. — Jimin virou o telescópio no sentido contrário ao que o Jeon havia colocado e arrumou o tripé, regulando a altura. — Eu o deixo aqui em cima, já que quando não consigo dormir eu venho para o telhado e fico olhando para algumas estrelas e para...

Moon? — completou o Jeon. Jimin não disse nada, engoliu seco e olhou para o céu.

— O que trás você até aqui uma hora dessas? — virou um pouco mais o telescópio e finalmente se curvou, olhando para o espaço através do objeto.

— Acabei pegando uma certa estima por esse lugar. Então venho aqui todas as noites. Espero que não se importe de eu ter usado seu telescópio.

— Não se preocupe com isso. Tenho coisa mais importante para me importar. — ainda observava o espaço pelo telescópio, sem dar atenção direta ao Jeon.

— Coisas tipo... nós dois? — Jimin se viu nervoso de repente. Sua mão tremeu e Jungkook notou. — É nisso que tem pensado ultimamente? — deu dois passos em direção a Jimin, que ainda permanecia curvado sobre o objeto.

— Não seja tão pretensioso, Jungkook. — tentou esconder a verdade que o Jeon já sabia.

— Você sabe que não estou sendo pretensioso. — Jimin finalmente ficou ereto outra vez e o encarou.

— Porque acha que minha vida se resume a pensar apenas em você? — levantou a questão.

— Eu não disse que sua vida se resume a apenas isso. — JK ficou tão perto de Jimin que conseguiu ver o quão rápido a veia de seu pescoço saltava. — Seu coração ainda dispara quando eu me aproximo de você? — ele lentamente colocou a mão na lateral do pescoço de Jimin, enquanto o outro apenas seguiu seu movimento com os olhos. — Você ainda sente a minha falta do mesmo jeito que eu sinto a sua.

A revelação do Jeon fez Jimin ofegar. Seu corpo implorava para que ele ficasse ainda mais próximo, mesmo que sua mente gritasse para Jimin dar fim em toda aquela proximidade que já existia.

Era horrível ter essa guerra entre razão e emoção dentro de si. Se por um lado ele queria tudo o que Jungkook estava lhe oferecendo só com os olhos, por outro, em igual intensidade, ele queria se afastar e evitar as tempestades que aquele homem costumava causar em seu coração toda vez que o magoava.

E, infelizmente, as emoções estavam ganhando aquela batalha de hoje.

Jungkook sorriu ladino e Jimin soltou o ar pela boca, praticamente gemendo ao encarar os lábios de JK tão próximos aos seus.

Jimin estava com pressa, aquela lentidão absurda em que o Jeon aproximava seus lábios dos dele, o estava deixando impaciente. Quando os lábios de JK tocaram os dele, ele só conseguiu fechar os olhos e levantar a cabeça.

O beijo era lento. Jimin constatou que tinham os mesmos significados do último. Tinha calmaria e sensação de estar em casa. Ele conhecia bem as formas que o Jeon lhe beijava, e aquele, era um dos que mais o desmontava.

Jungkook passou as mãos pelo rosto de Jimin com uma delicadeza que parecia até que sua pele era feita de algodão doce e poderia se dissolver entre seus dedos com aquele toque.

Jimin colocou as mãos no ombro de Jungkook quando sua boca foi invadida suavemente pela língua do Jeon. Os lábios do Park eram tão suaves que JK queria nunca ter que deixá-los outra vez. Seu peito gritava pela vida que eles lhe ofereciam secretamente.

— Jungkook...— Jimin ofegou ao recuperar o fôlego.

Uma testa estava junta a outra, os narizes se tocavam levemente e os olhos de ambos, temiam abrir e perder toda a magia que aquele carinho significava.

— Eu sinto tanto a sua falta, Baby Moon! — as mãos de Jimin apertaram a camisa do Jeon sobre seus ombros.

— Me beija, Kookie!

JK respirou fundo com o convite e o beijou novamente.

Jimin não se importava em o quão fraco poderia parecer diante desse pedido. De o quão fácil poderia parecer essa conquista. De o quão vulnerável ele poderia parecer diante daquela entrega.

Ele queria ser beijado. Ele queria ser beijado pelo Jeon.

Nada importava mais para ele. Somente o queria sentir, o que queria ter.

Jungkook subiu suas mãos pelas costas de Jimin e seu peito sentia o calor que ele compartilhava. Cada carícia, cada toque, cada deslizar das mãos do Jeon, fazia Jimin afrouxar um pouco mais as rédeas.

Todo aquele muro que ele havia erguido entre os dois, a relutância em aceitar seu pedido rumo à felicidade, e a armadura que ele havia entalhado em volta de seu coração derretia como gelo dentro dos braços de seu amado Kookie.

Não importava o depois, somente o agora. E Jimin sabia exatamente o que queria dele.

As mãos pequenas e macias de Jimin subiram pela nuca de Jungkook e seus dedos acarinhavam os fios. Jimin queria mais do que aquele beijo. JK sabia.

Jimin tinha uma euforia dentro de si, sabia que só Jungkook poderia libertá-lo dela.

Mas as intenções do Jeon eram bem diferentes.

Com uma das mãos, Jungkook deslizou pela cintura de Jimin e subiu por suas costas. Não queria nada além de sentir o calor direto do corpo dele, era reconfortante demais para se negar a recebê-lo.

Jimin roçava seu corpo no dele tentando não parecer muito afoito. Quando mais JK o beijava, mais ele queria alcançar do depois. Jungkook o queria, demais, no entanto tê-lo daquela forma, não era mais um caminho que o Jeon achou que deveria percorrer. Ele queria mais do que seu corpo, queria seu coração de volta.

Jimin o puxava cada vez mais  para si, arqueava as costas e seu corpo arrepiava todo com as mãos do Jeon percorrendo sua pele.

— Jimin-ssi...— afastou seus lábios mas Jimin o beijou de novo, não queria perder aquele contato gostoso. — É melhor nós irmos. — Jimin se afastou um pouco e abriu um leve sorriso. — Você precisa descansar. Amanhã você acorda cedo. — Jimin ficou sem chão ao ouvi-lo dizer aquilo.

— O quê?

— Creio que você vá trabalhar amanhã, certo?

— Sim, mas...

— Venha, eu te acompanho. — sorriu modesto.

Jimin ficou tão envergonhado que, era uma sorte não ter uma boa iluminação ali, pois o Jeon veria o quão vermelho ele ficou.

Ele se adiantou e praticamente correu até a porta de entrada do terraço. Não tinha coragem de olhar na cara de Jungkook.

Em frente ao elevador, ele ficou o tempo em que esperavam pela chegada do mesmo de costas para JK. Mal levantou o olhar.

Jungkook agia como se nada realmente significante tivesse acontecido alguns segundos atrás. Mas o que ele não sabia era que JK buscou com muito desespero, no lugar mais profundo de si, forças para não ceder ao desejo de tê-lo.

Seu coração falava mais alto do que seu corpo.
Assim como o ciúme.

Ao entrarem no elevador, Jimin ficou na direita, ao lado da porta. JK entrou e encostou no fundo.

Seis andares abaixo, as portas abriram. Jimin esperou que JK saísse, mas ele não moveu um único músculo. Jimin então o encarou.

— Você não vai ficar aqui?

— Vou acompanhar você até a porta. — disse empolgado.

Jimin não disse nada. Apertou o botão para fechar as portas e no andar de baixo, suspirou ao ver sua porta adiante.

Ele saiu do elevador e JK veio logo atrás.
Não havia trancado a porta, então abriu e se virou para o Jeon parado no corredor.

— Boa noite, Jimin-ssi. — ele aguardou um pouco, viu quando Jimin abriu a boca para dizer algo.

— Você não vai...— olhou para as próprias mãos, que mexiam impacientes na maçaneta da porta. — Sei lá, pedir para entrar ou algo do tipo?

— É isso que você quer que eu faça? — pendeu a cabeça de lado, olhando-o curioso.

— Não, eu só...— estava perdido. Nem sabia mais o que estava falando. — Esquece.

— Você parece um pouco desapontado.

— Não estou desapontado, só pensei que...— calou-se antes que falasse mais do que deveria.

— Pensou que...? — JK deu um passo à frente, pegando suavemente sua mão. O toque do Jeon o deixava fora de si.

— Pensei que você me quisesse. — JK respirou fundo, fechou os olhos e passou a língua pelos lábios.

— E eu quero. — Jimin ousou encará-lo e encontrou seus olhos transbordando uma intensidade avassaladora.

JK deu outro passo, colocou a mão na nuca de Jimin e o beijou com selvageria. Jimin mal conseguiu ficar de pé. Foi pego de surpresa com a investida do Jeon.

O beijo dele agora não tinha nada de calmo, nada de carinhoso, nenhum resquício de paciência. Sua língua violava a boca de Jimin descaradamente. Jungkook, agarrado a Jimin, deu mais alguns passos para dentro do apartamento e empurrou a porta, batendo-a. Encostou Jimin na parede ao lado e não desgrudou seus lábios da pele dele ao beijar seu pescoço.

Jimin ofegava e gemia ao mesmo tempo, cada ponto de sua pele que o Jeon tocava com as mãos e com a boca, queimavam de desejo ressentido.

Completamente descontrolado, JK virou Jimin de costas, pressionando-o entre seu corpo e a parede.

— Kookie... — as mãos de JK subiram pelo abdômen e peito de Jimin. Uma delas, passando pela gola da camisa dele, subiu até sua boca, impedindo-o de dizer mais alguma coisa.

— Não geme meu nome desse jeito, Baby Moon. — passou a língua pelo pescoço dele que grunhiu com o corpo arrepiado. — Você achou mesmo que eu não te quisesse? — pressionou o quadril na bunda dele. Jimin arregalou os olhos ao sentir o quão duro ele estava. — Você me deixa louco, Baby Moon! — chupou seu pescoço saboreando o gosto de sua pele macia.

A outra mão desceu pelo corpo do Park e adentrou seu short, envolvendo sua mão no membro dele. Jungkook sentiu o corpo de Jimin amolecer com aquele toque profano. Jimin, literalmente, não conseguia mais se manter de pé, mas o corpo de JK pressionando o seu na parede, o manteve no lugar.

Jungkook tirou a mão da boca de Jimin e desceu até suas vestes inferiores, baixando-a sem pudor algum, deixando sua ereção exposta.

No entanto, ele não voltou a tocar no pau ereto e latejante do Park. Com o corpo junto ao dele, Jimin sentiu quando JK afastou levemente seu quadril e abriu sua calça.

Jimin suspirou com a expectativa.

Ainda beijando o pescoço dele, JK segurou o próprio pau e passou suavemente pela bunda de Jimin, arrancando-lhe um gemido manhoso.

— Tem ideia do que eu gostaria de fazer com você agora, Baby Moon?

Jimin, mesmo com o rosto pressionado na parede, conseguiu menear uma negativa. JK colocou as mãos na bunda dele, puxou um pouco de cada lado e encaixou seu membro no meio. Ao sentir o pau do Jeon ali, Jimin empinou a bunda, não queria que ele parasse.

Jungkook lentamente moveu seu quadril. Jimin sentiu seu pau deslizar entre as nádegas e sua glande molhada atingir sua lombar. Ele não queria aquilo, queria mesmo era sentir o Jeon completamente dentro de si.

— Eu queria entrar contigo no seu quarto e te foder a noite toda! — Jimin gemeu alto quando ele sussurrou em seu ouvido e moveu novamente seu quadril. — Queria fazer você se arrastar daqui até o trabalho amanhã, por não conseguir ficar de pé. — arremeteu outra vez. — Queria fazer você receber uma multa pelo barulho excessivo da sua cama e por gemer loucamente meu nome.

— Kookie...

— Shhh, eu ainda não terminei. — chupou o lóbulo da orelha dele. — Eu queria era saciar esse desejo louco que tenho por você, porque puta que pariu Baby Moon, você é gostoso pra caralho. — as mãos do Jeon, uma na bunda e a outra agora no quadril, apertavam a carne de Jimin com uma intensidade desesperadora. — Queria fazer você se lembrar a cada minuto do dia o porquê de não conseguir sentar direito, e querer mais ao recordar de cada vez que meu pau entrava e saia da sua bunda, ao ponto de me ligar pedido: Kookie, quero sentir você me fodendo de novo!

Kookie, eu quero! — implorou ao sentir o pau duro e quente do Jeon ser pressionando em sua bunda outra vez.

— Eu poderia te dar tudo isso, Baby Moon. — afastou o quadril e Jimin empinou a bunda, louco para ter de volta aquele contato enlouquecedor. — Mas eu creio que você já tem o Taylor te dando isso. — Jimin arregalou os olhos ao sentir JK se afastando dele.

— O quê?Jimin virou o rosto para encará-lo, mas foi surpreendido com um beijo na bochecha.

— Durma bem, Jimin-ssi. Boa noite! — JK abriu a porta e saiu, fechando-a em seguida.

— Mais que porra foi isso? — Jimin levantou o short e abriu a porta. Viu JK dar um sorriso satisfeito quando as portas do elevador fecharam. — Eu não...— murmurou. Entrou e bateu a porta com força. — Eu não acredito nisso! — Jimin, frustrado, foi para o quarto e se jogou na cama. — Que merda!

— Porra! — JK passou pela porta do seu apartamento praticamente correndo, a fechou, tirou sua camisa jogando-a em qualquer lugar e foi para o banheiro. Abriu o chuveiro e molhou primeiramente a cabeça. — Porque você faz isso comigo, Jimin-ssi? Porque tinha que dormir com ele? — pensar naquilo o deixava irritado, no entanto, estava excitado demais para se prender a isso.

Voltou mentalmente aos minutos anteriores, em que ambos eram consumidos pelo desejo e prazer de estarem juntos.

Foi um longo banho. Um banho de tirar o fôlego, mesmo que tivesse que se contentar apenas com sua mão.

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