Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 50


Jimin acordou pouco depois das 8h da manhã. Estava pensativo.

Encarando Polly que ainda dormia tranquilamente, ele repassava a conversa que tiveram na noite passada.

Ela não foi muito fundo no assunto, mas alguns "conselhos" que ela lhe deu, o deixou bastante pensativo.

Levantou-se, tomou um banho e comeu alguma coisa. Deixou que ela dormisse um pouco mais. Ela acabou acordando quase meio-dia, já surtando pelo fato de Jimin não tê-la acordado antes. Ele havia aberto seu notebook e resolveu trabalhar um pouco enquanto não tinha nada melhor para fazer. Perdeu a noção do tempo.

Durante a semana, Taylor procurou Jimin uma única vez. Já Jungkook, não havia dado às caras desde a última vez em que se encontraram no carro de Jimin.

A princípio ficou intrigado. Se ele queria tanto reaver a relação dos dois, como poderia ter desistido logo na primeira vez que Jimin lhe pediu que o deixasse em paz?

No final das contas, Jimin parou de se perguntar isso. Seguiu sua vida como achava ser melhor.

Era fim de semana outra vez. Mas neste, Polly e ele ficariam apenas em casa. Ela insistia que precisava dar atenção ao seu amigo, pois não era fácil lidar com tudo o que ele estava lidando, estando sozinho, com a cabeça livre para pensar em quem não devia. Esse era seu principal argumento para passar mais tempo atordoando a vida dele.

Jimin adora quando Polly o atordoava.

Horas antes de buscar Polly no restaurante, Jimin fez como na semana anterior. Saiu e foi ao mercado para comprar "bobagens", sabia que era sempre bom ter um alvo específico, como os doces, para sanar qualquer coração partido. Como dizia Polly, "a noite das garotas não é noite das garotas sem chocolate e sorvete".

Quando saiu do edifício, e caminhou pela calçada, Taylor parou o carro e baixou o vidro do passageiro.

- Mini-min! - se curvou sobre o volante para vê-lo melhor. - Por favor, Mini-min, vamos conversar? - Jimin suspirou cansado. Não estava afim de falar sobre relacionamentos naquele dia.

No entanto, seguindo pelo "conselho " de Polly, ele resolveu entrar no carro de Taylor e ouvir o que ele tinha a lhe dizer.

Taylor sorriu de orelha à orelha quando Jimin entrou no carro e lhe dirigiu a atenção.

- Oi, Taylor! - afilelou o cinto. - Se você quer conversar, então vamos conversar.

Taylor partiu com o carro e foram até o cais, onde era mais sossegado para poderem conversar.

Ao parar o carro, Taylor tirou seu cinto e se virou para Jimin.

- Jimin...- pegou carinhosamente a mão dele, olhando fixamente em seus olhos. - Eu quero muito, quero dizer, eu preciso muito que você me dê outra chance. Não consigo viver sem você ao meu lado.

- Taylor...- a voz de Jimin era praticamente um lamento.

- Escuta, eu sei que você acha que eu não devo ficar contra os meus pais e escolher você, mas eu sou um adulto, eles têm que entender que sou perfeitamente capaz de fazer minhas próprias escolhas, quer eles gostem ou não.

Jimin não soube o que dizer. Nunca havia visto alguém ter tanta coragem para escolher ficar ao seu lado. O coração dele bateu desenfreado.

- Eu só não queria que um dia você acordasse e visse que seus pais tinham razão. Que não valia a pena todo o esforço para estar comigo. - Jimin encarou triste a mão de Taylor sobre a sua.

- Escolher estar com você, ou, se em algum momento no futuro não estivermos mais juntos, nunca me fará me arrepender desta escolha.

- Taylor...- os olhos de Jimin ardiam, estavam marejados. Ainda assim, ele olhou para Taylor e forçou um sorriso.

- Eu amo tanto você, Mini-min! E o único arrependimento na minha vida, foi não ter resolvido tudo isso antes e ter ficado sem você! - a outra mão de Taylor foi até o rosto de Jimin e acarinhou sua bochecha.

Jimin deitou a cabeça naquele toque macio e cheio de esperança.

- Eu não posso dizer a você que tudo bem, podemos tentar outra vez. Pois minha vida está uma bagunça e eu não sei por onde começar a resolver tudo. - ofegou apático.

- Isso é por causa daquele outro cara? O que te procurou naquela noite? - Jimin abriu os olhos e o encarou com tristeza.

- Não é só por ele, Taylor.

- Sei que você precisa de um tempo para arrumar sua vida, e eu vou esperar o tempo que for preciso para ter você de volta. Mas, por favor, não me mantenha mais afastado desse jeito. Eu sinto muito a sua falta! - Taylor se aproximou mais e juntou sua testa na dele. - Eu quero você com toda a bagunça que você tem, mas se prefere esperar um pouco, até que tudo esteja bem pra você, eu não me oponho. Eu só preciso estar com você, mesmo que indiretamente. - beijou carinhosamente o rosto dele.

- Taylor...- Jimin fechou os olhos e apreciou cada beijo que ele dava em seu rosto, queixo e pescoço. - Você é um homem maravilhoso!

- Você que é maravilhoso, Mini-min, e eu não quero viver uma vida sem você! - finalmente beijou os lábios de Jimin, que não se afastou, pelo contrário, correspondeu aos avanços do outro.

- Eu sinto tanta falta dos seus beijos...- deslizou a mão pelo pescoço de Jimin e acariciou suas costas, por cima da camisa dele. - Sinto falta de tocar você, dos seu sorrisos, das suas piadas e do seu jeito sempre bem humorado. - passava lentamente o nariz pela pelo pescoço do Park, arrancando-lhe arrepios. - Sinto falta de buscar você no trabalho, de irmos para casa juntos...sinto falta de fazer amor com você! - Taylor chupou levemente o pescoço dele.

- Taylor...- ofegou Jimin. Suas mãos estavam na nuca e costas de Taylor, que agora avançava mais sobre Jimin, beijando ardentemente sua boca.

Taylor estava dando a Jimin tudo o que seu coração queria. Atenção, carinho e coragem.

Ninguém nunca se dispôs a enfrentar tudo e todos para ficar com ele. Sua alma necessitava disso, precisava que, além dele, alguém lhe desse tal importância, que o fizesse ser tudo em sua vida.

Nunca havia sido assim com o Jeon, por mais que seu coração resistisse. E Taylor, a quem ele nunca conseguiu fazer com que substituísse o Jeon, estava disposto a isso.

Sentia-se um covarde por sequer vislumbrar tal futuro, mas seu coração implorava por essa alegria.

A cabeça de Jimin estava apoiada na janela do carro, ele erguia a cabeça sempre que Taylor, com seus lábios leves, pedia passagem para acariciá-lo mais.

Taylor estava com o corpo quase todo sobre Jimin. Uma mão permanecia em suas costas, lhe dando apoio para que não se machucasse e a outra desceu pela cintura do Park e chegou até sua coxa.

Jimin se remexeu sob ele, encaixando-o entre suas pernas. Taylor não perdeu tempo, o puxou um pouco mais para si, deixando seus membros em um contato prazeroso.

- Mini-min, eu sei que não é um lugar apropriado, mas eu quero tanto você agora! - sussurrou no ouvido dele. A resposta de Jimin foi um gemido seguido do arquejo de seu corpo, pressionando ainda mais seu pau no dele.

Taylor subiu sua mão e alcançou o botão da calça que ele usava, gerando mais arrepios e expectativas no menor.

Taylor abriu o botão e baixou o zíper. Ao puxar um pouco a calça de Jimin, expondo sua cueca que demarcava sua ereção, ele passou levemente a mão pelo local, e Jimin não se conteve, gemeu outra vez, arqueando a cabeça contra a janela do carro. Quando Taylor finalmente agarrou seu pau firmemente, ambos ouviram uma batida na janela.

Eles se assustaram e Jimin puxou sua camisa, cobrindo seu membro que não estava completamente exposto.

Taylor se sentou ereto no banco e baixou o vidro.

- Boa noite, Senhores! - Jimin virou rapidamente o rosto quando o policial virou a lanterna contra ele.

- Boa noite, policial! - Taylor pigarrou.

- Acho que os senhores precisam de um lugar mais adequado para...- ele gesticulou com a mão. - Fazerem o que estavam fazendo.

- Claro, Sr, nós já estamos de saída. - Taylor sorriu amarelo para o policial. - Jimin cobriu o rosto com as duas mãos. Estava morrendo de vergonha.

- Muito bem. - ele virou a lanterna para o fundo carro, olhando atentamente os bancos e assoalho. - Espero não ver vocês por aqui de novo. Senão serei obrigado a multá-los por atentado ao pudor.

- Sim, Sr! - Taylor afivelou seu cinto e ligou o carro.

O policial se afastou e ele fechou a janela. Debruçou -se no volante e não conseguiu se segurar, caiu na risada.

Jimin, por mais vergonha que estivesse sentindo, o acompanhou no riso.

Jimin levantou-se do melhor jeito que conseguiu, com o espaço que tinha, e abotoou sua calça.

Depois de uns 3 minutos de muito riso dos dois, Taylor partiu com o carro.

Taylor até tentou ir com Jimin para seu apartamento, mas o Park havia lhe dito que essa noite ele já tinha compromisso com Polly, então o rapaz não insistiu, sabia que Jimin levava muito a sério suas noites com Polly.

Inclusive, quando moravam juntos, e Jimin tinha seus fins de semana com ela, ele se sentia solitário tendo que dormir sozinho. Logo pela manhã, ele fazia questão de levar o café da manhã para os dois, só para poder rever seu amado o quanto antes.

Taylor então deixou Jimin no mercadinho próximo ao apartamento dele.

Jimin fez suas compras e seguiu pela calçada sorridente. Sentia-se ansioso para ver Taylor outra vez.



- Oi, Jimin-ssi! - assustado, Jimin olhou para rua e viu Jungkook em um carro preto.

- Jungkook?

- Não esperava me ver? Eu disse que não desistiria de você!

- O que...- Jimin desistiu de concluir a pergunta. Já era bem óbvio o que ele estava fazendo ali. - Você não deveria estar aqui. - continuou a andar.

- Jimin-ssi, entra, eu te dou uma carona até em casa! - propôs o Jeon.

- Não, obrigado! - não fez questão de encará-lo.

- Qual é Jimin-ssi, não tem nada de mais em te dar uma carona. - Jimin parou e o Jeon freou o carro.

- Você pode, por favor, ir embora. Minha noite estava indo muito bem sem a sua presença. - andou novamente. - E eu consigo ir pra casa sozinho.

- Porque aquele cara pode te dar uma carona e eu não? - Jimin parou abruptamente.

- Você... você estava me seguindo? - o encarou com olhos semicerrados.

- Não seja bobo, Jimin-ssi, essa pergunta é ridícula! - pisou no acelerador, acompanhando Jimin que voltou a ignorá-lo. - Eu só estava de olho em você. Não confio naquele cara. - Jimin parou e respirou fundo. Não estava com paciência para os joguinhos do Jeon. - Jimin-ssi, vamos lá, me deixe te acompanhar até em casa.

- Não!

- Tudo bem. - Jimin continuou pela calçada e viu o carro em que o JK estava pegar a faixa da esquerda.

Jimin ficou aliviado por vê-lo tomar distância, mas se precipitou. JK havia apenas desviado de um carro que estava estacionado. Ele voltou para a faixa da direita e permaneceu o acompanhado, sempre de olho no Park.

Mas era só o que me faltava mesmo, viu!

Jimin andou por uma quadra até chegar na calçada de seu condomínio. Já até imaginava a cara do Jeon ao vê-lo entrar e ele ter que ir embora sem ter conseguido o que queria.

Jungkook observou atentamente ao longo da via, encontrando uma vaga do outro lado. Rapidamente ele fez a conversão e estacionou. Quando Jimin o viu saindo do carro, apressou o passo em direção a entrada. Entrou o mais rápido que pôde e chamou o elevador.

Isso é ridículo! Porque estou praticamente correndo dele? Ele não pode me obrigar a conversar com ele. Não pode me obrigar a dar-lhe atenção. E agora eu estou em meu condomínio, ele não pode simplesmente subir e entrar no meu apartamento.

Jimin entrou no elevador e apertou o botão. Antes das portas se fecharem, JK colocou a mão, elas abriram e ele entrou.

- Eu não estou acreditando que você vai me seguir até a minha casa!? - o encarou incrédulo. - Você sabe que eu posso chamar a segurança e rapidinho eles te colocam para fora daqui. Não sabe? - JK sorriu sínico. - É isso que você quer, passar essa vergonha?

- Até onde eu sei, esse é um elevador social. Ele é para o uso de todos os condôminos.

- Exatamente! Para quem mora aqui! - o sorriso de JK alargou mais. Jimin o encarou desconfiado. - Do que você está rindo?

- De nada. - desfez o sorriso.

As portas abriram e Jimin deu um passo para fora, imaginando que Jungkook o seguiria. Mas ele não saiu do lugar.

- Boa noite, Jimin-ssi! Te vejo em breve. - piscou para Jimin quando ele se virou, surpreso por ele simplesmente não insistir mais.

As portas fecharam e Jimin suspirou aliviado.

Estava tudo preparado para receber Polly.
O sofá já estava posicionado em frente a tv para assistirem ao filme, o sorvete e os refrigerantes já estavam na geladeira e as guloseimas sobre a mesinha de centro.

Jimin queria ir buscar Polly no restaurante, mas ela o dispensou. Disse que tinha alguém que vivia lhe chamando para sair que se prontificou a levá-la até a casa de seu melhor amigo. E ela, que não é boba, decidiu aceitar a carona dele. Assim poderia conversar com ele um pouco no caminho e saber quais eram as verdadeiras intenções do rapaz.

Jimin então resolveu tomar outro banho.
Ao sair do banho, ainda com os cabelos molhados, ele ouviu a campainha tocar.

- Uau, chegou mais rápido do que eu imaginei. - ele saiu do quarto passando a toalha pelo os cabelos. A deixou em cima do balcão da cozinha e abriu a porta.

- Olá, vizinho! - o sorriso do Jeon fez o do Jimin desaparecer. - Poderia me arrumar um pouco de açúcar? - encostou no batente da porta, em uma posição relaxada, com as mãos no bolso da calça de moletom que usava.

- Minha nossa, quando você vai me deixar em paz? - fechou a porta, mas JK o deteve colocando o pé antes que ele concluísse o ato.

- Achei que você fosse um vizinho mais cordial.

- Vizinho? Está de brincadeira comigo? - colocou uma das mãos na cintura, o encarando com deboche.

- Eu não brincaria com algo assim, Jimin-ssi. Eu aluguei um apartamento no andar de cima. - Jimin arregalou os pequenos olhos.

- Eu não acredito que você fez isso.

- Pois acredite. Eu estou disposto a fazer qualquer coisa para ficar perto de você. Eu nunca mais vou perder você de novo.

O coração de Jimin ficou acelerado e ele engoliu seco.

- Lamento, mas é um pouco tarde pra você tomar alguma iniciativa. - Jimin empurrou a porta mas o Jeon colocou a mão a abrindo outra vez.

- Jimin-ssi, diga pra mim, olhando nos meus olhos que você não sente mais nada por mim. - encarou seus olhos surpresos. - Diga que o amor que você sentia por mim realmente acabou? Diga que tenho mesmo que desistir de você. Se você conseguir olhar nos meus olhos e me fazer acreditar que tudo aquilo acabou, eu vou embora e nunca mais te procuro outra vez. - Jimin engoliu seco. Não tinha coragem para isso, pois o sentimento ainda existia, cada vez mais fraco, mas ainda existia.

- Eu...- piscou nervoso. - Eu não...não amo mais você, Jungkook. - JK assentiu.

- Entendo. - baixou a cabeça, parecendo triste. - Você é um péssimo mentiroso. - levantou apenas o olhar e sorriu ladino.

- Jungkook, eu realmente...- JK empurrou a porta, assustando Jimin. Envolveu o braço em sua cintura e o puxou, sentindo-o ofegar contra seu corpo. - Jungkook! - colocou as duas mãos no peito dele, mas não o afastou.

- Jimin-ssi, eu quero muito beijar você agora. - aproximou o rosto, encarando com desejo os lábios do Park. - Na verdade, eu vou beijar você agora. - se aproximou mais. - Ou você prefere que eu pare? - Jimin estava ofegante, também encarando os lábios dele tão perto dos seus.

Jungkook colocou a outra mão na nuca dele e deslizou o polegar em sua bochecha macia. JK não conseguiu conter o sorriso ao ver Jimin fechar os olhos e elevar levantamente a cabeça. Ele pedia para ser beijado.

O Jeon lentamente tocou seus lábios nos dele. Sentiu o coração dele bastante rápido no peito junto ao seu.

Com um beijo calmo e cheio de certezas, JK encostou Jimin no batente da porta, pressionando seu corpo no dele. Ele sabia que Jimin era seu. Não importava o quanto ele tentasse dizer que não.

- Meu Baby Moon...- envolveu os braços no corpo dele, sentindo-o se desarmar por completo.

Jungkook, sem paciência alguma, pois não sabia quando teria a oportunidade de beijá-lo outra vez, violou os lábios de Jimin em um beijo ardente e impuro.

Cada traço do desejo descarado e acumulado do Jeon estava em sua língua e em suas mãos que acariciavam as costas do Park por baixo de sua camisa.

Com a cabeça encostada no batente, Jimin não tinha como fugir das investidas indecorosas que aquele beijo cheio de más intenções lhe transmitiam.

Obviamente JK queria Jimin, no entanto, possuí-lo não era seu real objetivo. Ele queria tê-lo ao seu lado outra vez, em sua vida. Queria viver o amor que há muito lhe foi roubado e que há pouco ele permitiu que escorresse por entre seus dedos.

- Jungkook...- Jimin ofegou quando JK lhe deu alguns segundos para recuperar o fôlego.

As mãos de Jimin apertavam os ombros de JK. O Jeon sentia como o corpo dele estava trêmulo. Sem dúvida foi um beijo que, mesmo que não tivesse a mínima noção, Jimin queria receber dele.

- Não... Você não quer que eu pare. - JK o beijou novamente.

Jimin sabia que tinha perdido aquele batalha. Por mais que quisesse ser firme e forte, o Jeon o desestruturava completamente.

As pernas de Jimin estavam fracas, mal conseguia se manter de pé. JK desceu a mão por sua bunda, deslizando-a até sua coxa, a levantando junto a seu corpo e se encaixando ali. Jimin gemeu ao sentir quando JK pressionou a virilha em sua ereção.

Era uma situação complicada, há algum tempo Jimin não se sentia desejado de tal forma, e em um único dia, duas pessoas diferentes o acendeu de maneira súbita.

Já não sabia se deveria mesmo se sentir tão desejado ou se sentia-se um sem vergonha pelas sensações que seu corpo queria continuar sentindo.

- Jungkook, nos estamos no corredor. Precisamos parar. - murmurou enquanto o Jeon beijava seu pescoço.

- Isso é um convite para entrar? - perguntou baixinho ao chupar o lóbulo da orelha de Jimin.

- Eu...- Jimin levantava cada vez mais a cabeça, dando ainda mais acesso para JK lhe explorar a pele. - Jungkook...- gemeu manhoso fechando os olhos ao sentir JK passar a mão por sua coxa, adentrando seu short e apertando sua bunda.

Jimin espalmou as mãos no peito de Jungkook e o afastou um pouco, encarando seus olhos intensos e maliciosos.

Sua pele quente desejava o toque dele em todos os lugares. Desejava sua boca lhe beijando incansavelmente enquanto lhe possuía de forma devassa.

Agarrou-lhe a camisa e o puxou, selando seus lábios outra vez.

A língua do Jeon foi fundo na boca de Jimin. Era vergonhoso como ambos perdiam o senso do decoro ao se deixarem levar pela necessidade que tinham um do outro.

- Boa noite! - Jimin arregalou os olhos ao ouvir a voz de Polly.

Baixou rapidamente a perna e empurrou o Jeon para longe de si. Ambos se esforçando muito para recuperar o fôlego.

- Polly! - Jimin a encarou assustado.

- Boa noite, Polly! - o Jeon a cumprimentou com uma leve reverência, ainda ofegante.

O olhar dela intercalava entre Jimin e Jungkook. Mas ao parar no Park, franziu os lábios, contendo o sorriso.

- Eu...- Polly apertava a alça da bolsa contra o corpo. - Melhor eu esperar lá dentro. - sorriu para o Jeon e baixou a cabeça, passando entre os dois e entrando no apartamento de Jimin.

Pela reação de Polly, ela não era alguém com quem Jimin estava se envolvendo.

- Colega de quarto? - ficou curioso o Jeon.

- Não seja bobo, Jungkook, não estamos mais na faculdade. Ela é...- semicerrou os olhos. - Não interessa quem ela é. Vai embora! - tirou ele do caminho e bateu a porta.

- Até breve, Jimin-ssi! - JK falou do outro lado da porta, certo de que Jimin o ouvia.

E ele ouvia. Tentando controlar as batidas de seu coração, ele estava encostado na porta.

- Droga! - correu para o quarto, onde certamente encontraria Polly.




- Então você e o Taylor...? - Polly arqueou as sobrancelhas e encarou Jimin surpresa.

- Não! - Jimin ficou nervoso e suas bochechas coraram.


- Entendi. Acho que justifica o fato de eu ter chegado e ver você se pegando com o outro bonitão.

- Polly!

- Não me venha com essa, Jimin. Se eu demorasse mais um pouco eu perderia a minha viagem. - Polly encheu a mão de jujubas e colocou uma de cada vez na boca.

- Eu não tinha a intenção de me envolver desse jeito com o Jungkook. - Jimin passava o dedo pelo desenho na embalagem da guloseima.

- E porquê não? - Jimin a encarou em dúvida. - Escuta, Jimin...- se virou para ele e engoliu rápido o resto do doce na boca. Ambos ignoravam a tv. - Eu já entendi que você não quer se comprometer com nenhum dos dois, que seu coração está procurando por algo mais leve e descomplicado, mas enquanto isso não acontece, e você obviamente sente alguma coisa pelos dois, porque não aproveitar essa chance?

- Eu não sei se entendi o que você está querendo dizer com isso. E se for o que estou pensando, preferia não ter entendido.

- Não seja bobo, Jimin. - Polly inclinou-se para frente e pegou seu copo com refrigerante de laranja na mesinha de centro e deu um gole. - Você não tem compromisso com nenhum dos dois. Então pode apenas...curtir. Já que gosta dos dois.

- Eu não quero "curtir" com Jungkook. Ele tem o dom de me magoar. - baixou a cabeça, se sentindo triste com tudo o que já passou com o Jeon.

- Não permita que ele te magoe outra vez. Dê ao seu corpo, apenas o que quer, que é o corpo dele também. - sorriu divertida.

- Minha nossa, Polly, você não presta! - sorriu junto, batendo nela com uma almofada.

- Eu sou uma moça séria. - disse orgulhosa. - Mas se for para aproveitar o que a vida tem de bom, eu aproveito. E convenhamos, esses dois na sua cola são uma perdição. E você está aí, perdendo tudo isso por medo do que só você pode controlar.

Jimin ficou pensativo.

- Sem apego, nada de cobranças e satisfações. É só isso que você precisa impor. Eles querem você, então monte suas regras e aproveite o lado bom de cada um.

- Eu não sei se consigo fazer isso.

- Meu Deus, Jimin. O Taylor é um gato e está apaixonado por você. Seu vizinho é uma perdição e veio lá da puta que pariu atrás de você. Certo, esse aí merece o Oscar por ser babaca, mas eu não perderia chance nenhuma com ele. - Polly deitou e puxou a coberta contra o peito. - O jeito como ele estava te amassando naquela porta...- ela suspirou. - faz qualquer um perder o juízo.

- Como é que eu ainda consigo ser seu amigo? - Jimin gargalhou.

- Porque eu sou imprescindível na sua vida! - debochou. - Agora vem, deita aqui e vamos terminar de ver esse filme antes que eu desista.

Jimin deitou ao lado dela e se cobriu, prestando atenção na tv.


Jimin acordou com os cabelos de Polly roçando em seu nariz. Estava abraçado a ela que dormia de costas para ele. Se afastou um pouco e encarou o teto. Só então se lembrou que em algum apartamento no andar de cima, estava Jungkook. Se perguntou mentalmente o que fez com que ele mudasse de ideia de uma hora para outra e vir atrás dele.

Há menos de um mês você fugia de mim como se fosse um puritano e eu fosse o pior dos pecados. O que mudou na sua ideologia, Jungkook?

Sentiu seu celular vibrar debaixo do travesseiro. Pegou e conferiu, era uma mensagem do Taylor.

Bom dia, Mini-min!

Espero que tenha descansado bem depois da noite com a Polly. <3

Sinto sua falta! Não vejo a hora de poder te ver novamente.

Taylor!


Jimin sorriu ao ler a mensagem do ex. Taylor era sempre muito atencioso. Bloqueou a tela e suspirou sorridente. Lembrou do conselho que Polly havia lhe dado na noite passada. Mas tinha muitas dúvidas quanto a isso. Não era capaz de sair com alguém sem ter vínculo algum. E não podia fazer isso com Taylor. Ele não merecia.

Eu quero você com toda a bagunça que você tem...
... Preciso estar com você mesmo que indiretamente.

Jimin rapidamente pegou o celular e respondeu à mensagem dele.

Bom dia, Taylor!

Eu dormi muito bem, apesar da Polly ter um péssimo hábito para dormir.

Mais tarde, tenho tempo livre. Que tal um sorvete?


Jimin ficou apreensivo depois de enviar a mensagem.

- Ai, minha nossa, será que ele vai achar que isso é um encontro? - murmurou sozinho. - Será que ele vai...- o celular vibrou em sua mão. Sem pensar duas vezes, leu a mensagem.

*O*

Tomar sorvete com você é sempre muito bom.

Estou ansioso!


Jimin sorriu feito bobo para o telefone, sentiu seu coração acelerado dentro do peito. No entanto, sentou-se abruptamente.

- Não é um encontro! Nada de deixar o coração falar mais alto, Jimin! - repreendeu a si mesmo. - saiu do sofá e foi para o quarto.

Depois do banho, Jimin saiu para comprar o café da manhã. No lobby, ao sair do elevador, encontrou JK entrando no condomínio.

- Bom dia, Jimin-ssi! - aquele sorriso do Jeon era uma desgraça na terra para o Park.

Como alguém poderia deixá-lo com o corpo todo mole apenas com um sorriso?

Por mais que o tempo passasse, aquele sorriso dele ainda era o mesmo que Jimin costumava apreciar tanto na época do colégio.

Um maldito canalha com um sorriso perfeito.

- Bom dia! - Jimin o cumprimentou seco, seguindo direto para a entrada.

- Levantou cedo para quem deu uma festa do pijama na noite passada. - JK o acompanhava com os olhos e se virou para ele quando o Park abriu a porta.

- Você não tem nada melhor para fazer do que cuidar da vida alheia?

- Espero que esse seu mau humor não seja ressaca. - sorriu divertido.

Jimin apenas revirou os olhos e foi embora.

Na volta, depois de entrar no elevador, Jimin ficou...curioso.

- Qual será o apartamento que ele está morando? Será que ele pretende mesmo permanecer aqui até que eu aceite ele de volta? - arqueou uma sobrancelha encarando seu reflexo no espelho do cubículo. - Hum...- semicerrou os olhos. - Duvido que ele permaneça aqui a vida toda, já que não pretendo voltar com ele. - Jimin ouviu o som das portas abrindo. - No entanto...- apertou o botão do 15°. - Eu saber onde é o apartamento dele, não significa nada.

Sentindo-se ansioso, Jimin saiu do elevador e observou às 8 portas dispostas naquele andar. Eram 4 de cada lado.

Andando devagar, ele parou em frente às duas primeiras. Virou para um lado, depois para o outro. Seguiu pelo corredor fazendo o mesmo diante das outras portas.

Como eu pude ser tolo em pensar que conseguiria essa informação apenas olhando para algumas portas? - Jimin suspirou entediado.

Voltando pelo corredor, ele ouviu o barulho de uma das portas abrindo. Seu coração quase saiu pela boca. Ele olhou para a primeira porta do corredor e viu quando uma senhora saiu acompanhada de um cachorro. Quase gemeu de alívio ao ver que não era o Jeon ali.

O que atordoava Jimin, era que Jungkook achasse que ele estava à sua procura. E ele não estaria errado em pensar isso, pois de certo modo, Jimin estava.

A senhora cumprimentou Jimin e entrou no elevador. Quando as portas fecharam, Jimin deixou os ombros caírem e levantou a cabeça, suspirando ao encostar na parede.

- Você pareceu um pouco nervoso ao vê-la, Jimin-ssi. - Jimin deu um pulo com o susto que levou ao ouvir a voz do Jeon.

- Que merda, Jungkook! - Jimin lhe deu dois tapas no braço. - Você me assustou! - JK sorriu marotamente ao ver as bochechas de Jimin vermelhas.

- Porque está envergonhado, Jimin-ssi? Estava fazendo algo que não deveria? - Jimin engoliu seco. Agia como se realmente estivesse fazendo algo errado.

- Não! - quando deu um passo se afastando de JK, percebeu que sua mão estava entrelaçada a dele.

No momento em que Jimin desferiu os tapas no Jeon, ele segurou sua mão, evitando que o Park prosseguisse, mas Jimin estava tão nervoso e perdido que nem se deu conta que Jungkook a segurava suavemente e chegou a entrelaçar seus dedos.

- Jimin-ssi...- ambos olhavam para as mãos ainda unidas. - Se você quiser vir me visitar em algum momento, para conversar, para não dizer nada, ou fazer coisa alguma, assim como quando quiser fazer tudo comigo, desde tomar um chá ou café, ou só falar como foi seu dia, eu estarei sempre disponível. - Jimin olhou nos olhos dele. Estava sendo sincero e falava com uma serenidade que fazia Jimin se sentir confortado. - No entanto, - JK se aproximou mais de Jimin. - o apartamento 1504...- ele aproximou a boca da orelha de Jimin. - está disponível também para beijos mais quentes do que o de ontem, depois daquela porta.

Quando se afastou de Jimin, não eram só suas bochechas que estavam vermelhas, todo o rosto dele fervia de vergonha pelo Jeon estar usando os acontecimentos da última noite, como forma de atraí-lo.

Jimin soltou a mão de JK e foi para o elevador. Esperou pelo mesmo chegar até o andar. Sem olhar para trás, sem dar uma palavra ou emitir qualquer ruído.

Jungkook também não disse mais nada, apenas deixou que Jimin fosse embora. Já estava satisfeito dele ao menos não ter refutado seu convite. Jungkook tinha esperanças em qualquer brecha que Jimin lhe desse.

Quando Jimin entrou e as portas estavam se fechando, JK ergueu a mão e lhe deu tchau. Jimin não acenou de volta.



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro