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Capítulo 31


O jantar ocorreu como esperado, tudo bem tranquilo e sossegado, com uma comida diferenciada e deliciosa. Eles permaneceram na mesa depois de comerem, tomando vinho e jogando conversa fora.

Shivani estava bem tranquila em estar com JK naquele momento, e ele conseguiu esse feito se mantendo longe de todos os pensamentos que o acometeu pela manhã. Era bom tê-la por perto como a velha Shivani.

Era nesses momentos que Jungkook temia muito perde-la. Sua companhia lhe fazia muito bem, e sua amizade era fundamental. Lembrar de como tem se comportado com ela ultimamente o fazia tremer pelo risco que corria dela se afastar por completo dele.

Ela pediu gentilmente licença para ir ao banheiro, e ele permaneceu na mesa bebericando seu vinho. Acompanhou o trajeto dela com os olhos, e percebeu quando um cara em uma mesa mais afastada lhe dirigia um olhar fixo e um sorriso discreto no rosto.

Eu já vi esse homem em algum lugar...- ele pensou.

Forçou um pouco mais a memória e então se lembrou que foi com ele que ela estava conversando mais cedo, quando ele não estava com ela.

Ele observou o homem por um tempo considerável. Não era um homem muito diferente de muitos ali. Tinha a mesma altura que ele, mas a pele era mais bronzeada, mãos grandes, braços fortes, peito e costas largas. Tinha um corte bem aparado nos cabelos, e uma postura firme.

Jungkook estreitou os olhos, tentava lê-lo através seus trejeitos. Ele aprecia ser um homem como ele, de negócios. Suas roupas, apesar de mais despojada, mostrava que estava acostumado com trajes mais formais. Com uma bermuda preta, sapatênis e uma camisa social com as mangas dobradas até o cotovelo, o jeito como levava o copo até a boca mostarva muito requinte.

Quando Shivani fez o caminho de volta, ele a companhou novamente com o olhar, sem mover um único músculo do corpo, apenas as próprias orbes. Mas ao que Shivani chega na mesa e senta-se, ele vira levemente a cabeça e seu olhar se encontra com o de JK. O homem arqueia uma sobrancelha e ergue levemente sua bebida o cumprimentando com um sorriso esguio nos lábios. JK não entende o porquê, mas sua mão sobre a mesa se fechou pressionando os dedos conta a palma. Estava incomodado.

Shivani já sentia que o vinho a estava tomando, então disse que ia se recolher. JK optou por fazer o mesmo, ainda que Shivani lhe dissesse para aproveitar um pouco mais da noite no resort, lhe sugerindo visitar a pequena boate que havia local. Ele apenas recusou, preferia se deitar para levantar cedo e poderem aproveitar mais o dia seguinte que seria cheio "atrações" das quais Shivani havia programado.

Sem contar o fato dele não querer ficar muito longe dela, não queria que ela ficasse sozinha. Não entendia bem o porquê, mas preferiu ficar por perto.

Ele se despediu dela, deixando-a na porta de seu quarto, e foi para o dele que era em frente. Ele entrou, optou por tomar outro banho e se deitou.

Uma hora e meia se passou, e JK só conseguiu se revirar de um lado para o outro na cama, não conseguia sequer cochilar. Mas depois de ter dormido a tarde inteira, não era surpresa alguma que não tivesse pregado os olhos ainda.

Ele se levantou, trocou a roupa de dormir por algo casual, colocou um sapato no pé e saiu pela porta seguindo no corredor.

Na outra extremidade do resort, depois de passar pelo lobby e pela área da piscina JK encontrou a movimentação da pequena boate. Ele entrou no local, correu rapidamente os olhos pelas pessoas que estavam se divertindo, e encarou entusiasmado o bar. Se aproximou e sentou-se em um banco alto, pedindo uma bebida e observando o que acontecia por ali.

Três doses de whisky depois, ele encarava o copo entre os dedos, girando-o sobre o balcão de mármore. Uma música diferente começou a tocar, e JK parou imediatamente o copo sobre a superfície.

Essa música...essa música...- tentava se recordar. Fechou os olhos e ouviu um pouco mais. - Tocava quando eu o beijei...

Ele lembrou da noite na boate, quando estava no banheiro feminino com Jimin. O momento em que seu coração bateu mais forte, quando seu corpo tocou o dele, quando seus lábios esteve no dele, quando sua pele ardia e o desejo gritava forte.

Ele abriu os olhos e surpirou cansado. - Merda!

  - Por que você tinha que complicar tudo quando na verdade as coisas poderiam ser bem fáceis, Jimin? - sussurrou.

- Acho que você deveria tentar o karaokê.

Ele teve sua atenção tomada por uma mulher que se encostou no balcão pedindo uma bebida.

- O quê? - ficou confuso.

- Já que está cantarolando aí abaixinho, deveria tentar ir a um karoakê. - ela sorriu simpática.

Ele sorriu desviando o olhar envergonhado para o próprio corpo.

A moça se apresentou como Cassie, morava em Ohaio, trabalhava em um escritório de advocacia e havia se divorciado recentemente. Estava naquela viagem tentando esquecer um pouco o quão bagunçada estava sua vida no momento. JK notou que quanto mais a mulher bebia, mais falante ela se tornava, o que era bom já que ele não precisaria falar sobre si.

Quando questionado por ela sobre sua vida, ele disse apenas que trabalhava em uma montadora na Coreia e que estava de férias. O que em parte, era verdade. Procurou não se expor mais do que isso.

Não demorou muito para que a mulher a sua frente demonstrasse interesse nele, e ele não entendia o porquê, mas sentia-se satisfeito. Era bom sair um pouco do turbilhão que envolvia sua mente a cerca de Shivani ou até Jimin. 

Ela era bonita, alta, tinha longos cabelos castanhos, e o vestido que usava dava uma ideia de como seu corpo era atraente, mas sem evidenciar muita coisa. Não usava uma maquiagem muito carregada, o que agradava JK, já que ele não era muito fã dessas coisas. Menos é mais.

Em determinado momento ela passou a toca-lo, não era algo invasivo, era sutil, e levemente insinuante. JK gostou quando ela colocou a mão sobre sua perna, ele olhou para a mão dela ali e depois para seus olhos enquanto tomava mais um gole de sua bebida. Ao se aproximar de seu ouvido e lhe propor irem pra algum lugar mais calmo, JK pensou por um instante.

Ela era uma mulher divorciada que tentava seguir em frente com sua vida. E ele, um homem casado com alguém que não estava ao seu alcance, que ele não podia tocar, e já estava a mais tempo do que gostaria de assumir sem estar com alguém com quem gostaria dividir sua própria luxúria. Sem falar que havia levado um fora do amor de sua vida.

Ao lado de Cassie, ele fez o caminho de volta passando pela área da piscina, pelo lobby até alcançar o corredor onde ficava seu quarto. Ele abriu a porta e deixou que a moça entrasse, ficando para trás e olhando fixamente a porta de Shivani do outro lado do corredor.

Entrou em seu quarto fechando a porta devagar, ainda com os olhos na porta dela. Quando se virou para seu aposento, Cassie jogou os braços em volta de seu pescoço e beijou sua boca. JK retribuiu o beijo, passando suas mãos pela cintura da moça e a puxando mais para si.

Suas mãos tomavam com impaciência o corpo da moça que gemia baixo a cada investida de sua língua e mãos. Ele a colocou contra a parede, levantando seu vestido e correndo suas mãos pelos quadris e bunda dela. Ela arfou e ele pressionou sua virilha contra a bunda dela enquanto percorria seu pescoço com uma boca voraz. Ele subiu suas mãos pela barriga dela, constatando que a mesma estava sem sutiã por baixo do vestido preto. Ela empinou a bunda contra ele, o que o fez soltar um gemido abafado contra o espaço dela.

Ele queria muito fodê-la, libertar tudo o que esteve preso dentro de si no decorrer desse último ano, sentir-se desejado, ativo outra vez. Mas se afastou dela, pegou em sua mão e a puxou até a cama. Antes de estar sobre ela, eles se beijaram outra vez, JK não se continha em momento algum. Tirou o vestido dela, deixando-a apenas de calcinha, e com as mãos em seu quadril a colocou sentada na cama. Sua boca não dava descanso algum a dela, e a invadia de forma necessitada. Ele inclinou-se sobre ela, subiu lentamente na cama, deitamdo-a sobre os lençóis amarrotados.

Totalmente sobre ela, ele beijou seu pescoço e descia suavemente enquanto pressionava sua virilha contra a dela, apertando sua bunda com uma das mãos.

O corpo dele arrepiou todo quando sua ereção sob a bermuda se chocou contra ela. Ele não via a hora de se enterrar por completo entre suas pernas, sentir o calor envolto em seu membro. Ele gemeu ao sentir suas mãos percorrem sua costas, e se encaixou mais entre suas pernas posicionando sua rigidez sobre o ponto sensível dela também guardada pela peça íntima.

Ela gemeu. E isso fez o corpo dele tremer e paralisar em seguida. Ele apoiou seu peso nos braços sobre a cama e afasta seu corpo do dela, colocando a cabeça entre seu ombro e pescoço.

Merda! Como eu consigo ser tão...patético?

Ele saiu de entre as pernas dela e se jogou na cama, colocando a cabeça recostada na cabeceira.

- Está tudo bem? - ela perguntou sentando -se e puxando o vestido contra o corpo.

- Está sim... - ele passa as mãos pelo rosto.

É só que o seu gemido não é o...dela. - se tortura mentalmente.

- Tem certeza? - ela o encara na dúvida.

O celular dele toca, e rapidamente ele se curva à mesinha ao lado da cama o pegando e conferindo a notificação. Foi aí que que Cassie viu, ao lado do abajur, a aliança dele.

- Você é casado? - ele nota o tom surpreso dela.

- Mais ou menos isso. - ele desvia o olhar do celular para ela.

- Como assim mais ou menos?

- É complicado...

- Complicado? - ela põe de volta o vestido o mais rápido que consegue. - Por que vocês homens são sempre tão mentirosos?

- Eu não estou mentindo. - ele senta na cama, enquanto ela levanta a procura dos próprios sapatos.

- Você é só mais um que não vale nada. Um mentiroso que deve deixar a mulher em casa cuidando dos filhos enquanto se diverte na cama com outras mulheres...

JK suspira exasperado observando os movimentos rápidos que ela faz, se abaixando para procurar os sapatos debaixo da cama.

- Nenhuma mulher merece esse tipo de comportamento, esse tipo de tratamento. Se não está feliz, apenas peça o divórcio e siga sua vida. Não faça esse tipo de coisa, é doloroso enfrentar os questionamentos e cobranças que fazemos a nós mesmas quando isso acontece.

Ali JK pôde perceber que o divórcio dela teve como motivo a traição. Ela sabia bem do que estava falando.

Levantou-se colocando o sapato no pé, foi até atrás da porta e pegou a pequena bolsa que havia sido jogada ali ao entrar.

- Eu espero, sinceramente...- ela para com uma mão na cintura o encarando com um olhar furioso. - que ela saia bem desse casamento, porque você é um canalha!

Ela se vira e abre a porta para ir embora, enquanto ele abre a mensagem enviada por Shivani.

Ainda está acordado?

Cassie dá de cara com Shivani na porta, com a mão estendida como se fosse bater na porta. Ela encara sua mão, e vê uma aliança semelhante com a que JK tinha em cima da mesinha.

- Desculpe...eu...eu juro que não...sabia!

A atenção dele é tomada imadiatemente pelas palavras da outra mulher, e em um pulo ele se levanta.

Shivani observa a mulher sair do aposento irritada, pisando duro pelo corredor.

- Shivani!? - ela encara Jungkook.

- Sinto muito, eu não...não queria atrapalhar! - ela sente os olhos arderem e pisca compulsivamente.

Ela dá um passo para trás, e JK vai até a porta.

- Shivani, espera! Não aconteceu nada! - ela da mais um passo atrás.

- Eu não tenho que me meter na sua vida Jungkook...

- Não, não houve nada! - ele dá mais alguns passos na direção dela.

Mas ela se vira para abrir a porta de seu quarto, e ele a alcança, pegando em seu braço.

- Shivani, me escuta...

- Não toque em mim! - o corpo dela treme com a repulsa do toque dele nela.

- Espera um pouco, só me escuta! - ele vê uma lágrima descer pela bochecha dela. - Por favor!?

Ela coloca a mão na maçaneta da porta, querendo muito entrar e não estar mais na presença dele. Ele pega a mão dela, e ela puxa outra vez, evitando o contato.

- Já disse para não me tocar! - ele engole seco, sentindo o peito apertar pela forma que ela lhe dirige as palavras. - Eu não quero escutar nada agora Jungkook, só quero ir dormir.

- Por favor, me dê apenas cinco minutos...

- Tenha uma boa noite!

Ela informa seu pedido, abrindo a porta do quarto.

- Shivani!? - a voz dele vacila.

Mas ela não se importa com isso, apenas entra no quarto e bate a porta na cara dele.

- Que maldição! - ele pragueja sozinho no corredor.

Dentro de seu quarto Shivani chora. Sem se importar com quem pode ouvir, se está sendo boba ou se ficará com olhos inchados da manhã seguinte, ela deságua por completo sobre o travesseiro.

Sim, ela se achava muito boba, estava ali chorando de soluçar por alguém que nunca havia lhe prometido amor, por um homem nunca havia lhe prometido - de fato - fidelidade, por uma fantasia que só existia em sua cabeça e coração.

Ele nunca a amaria realmente. Poderia se passar anos dividindo toda a lealdade do mundo com ele, mas ele nunca seria dela. Seu coração nunca teria um espaço que lhe coubesse. E mesmo que não estivesse ao lado de quem ama, ainda seria mais fácil dividir a cama com mulheres estranhas do que com ela. 

Jungkook andava de um lado para o outro no quarto, não sabia o que fazer, não sabia o que pensar. A reação dela foi algo muito incoerente pra ele. Não entendia o porquê da repulsa dela por seu toque, não entendia o motivo de não querer ouvi-lo. E pior ainda, não compreendia seu choro.

Ele estava desesperado. Não havia motivos para estar assim, mas vê-la chorar foi demais pra ele.

Sentia seu estômago revirar, a cabeça pesar mais de uma tonelada, e seus pensamentos corriam feito louco por sua cabeça. Agarrou os próprios cabelos e encarou seu reflexo no espelho do closet.

O que está acontecendo? Por que caralho eu sinto como se meu coração estivesse sendo espremido?

- Porra, porra, porra! - agachou colocando os dedos entrelaçados na nuca e a cabeça entre as pernas.

Shivani chorou por quase três horas, deixou-se sofrer por seu coração partido, mas no fim, prometeu a si mesma que não choraria nunca mais por causa dele.

Não é como se nunca tivesse sofrido por um amor que não poderia ser seu, mesmo que esse fosse muito mais intenso, mais real, mais avassalador. Talvez esses sejam os motivos para ele doer no fundo de sua alma.

- Eu consigo superar esse também. - disse a si mesma, suspirou fundo e puxou a coberta decidida a dormir.


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