≀ ꒰ T1 ꒱ ៹ ﹫chapter two, rosseau's ⋆◝﹆
001 ━━━━━━ Mais um capítulo de Moonlight, me contem aqui músicas que vocês acham que combina com o nosso casal.
002 ━━━━━━ Não esqueçam de votar e principalmente, comentar.
300 anos atrás
Astrid Aumont
EU NÃO AGUENTAVA MAIS NAVEGAR, PRECISAVA desesperadamente de terra firme.
— Parece com fome, irmã.
Revirei os olhos, tentando ignorar os comentários desnecessários de Niklaus, algo que Rebekah deveria aprender a fazer.
— Não provoque Astrid, Niklaus.
Enviei um sorriso debochado para meu meio irmão, que apenas bufou.
— Você sempre a protege.
Felizmente, Elijah não precisou responder, pois ouvimos o som de um pequeno barco se aproximando.
Nos escondemos nas sombras e esperamos pacientemente as pessoas entrarem. Os homens entraram no navio e abriram a passagem que dava para a parte de baixo, onde estávamos.
Dois deles desceram lentamente, segurando velas para iluminar.
— Onde diabos está todo mundo?
— Desertaram — o outro disse — o que faz qualquer coisa aqui, não ter dono. Peguem o que quiserem.
Revirei os olhos, homens bobos.
Mais homens desceram, então, um dos homens acabou iluminando os caixões de Finn e Kol.
— Oh, que monstruosidade é essa?
Um deles abriu o caixão, revelando Kol, com a adaga em seu peito. Klaus desapareceu com um deles e sem conseguir resistir, peguei mais um, levando para o convés superior e esvaziando completamente seu sangue. Não era o suficiente para acabar com a minha fome, mas já era alguma coisa.
Quando voltei lá para baixo, Elijah estava hipnotizando os dois que sobraram para nos levar até a margem e carregar as nossas coisas, então o original me encarou e me estendeu seu lenço, que prontamente aceitei.
— Que tipo de demônios são vocês? — o homem perguntou, apavorado.
— Somos vampiros, querido — Rebekah disse, docemente — Os vampiros originais. Rebekah, Elijah, Astrid... Nossos irmãos Kol e Finn, que descansem em paz.
Niklaus desceu as escadas, sorrindo de forma maníaca.
— Estamos guardando o melhor para o final?
Rebekah suspirou.
— E nosso meio-irmão Niklaus. Ignore-o, ele é um monstro.
Niklaus riu e deixou o corpo do homem cair.
— Fugimos da Europa e sobrevivemos aos mares, prefere que eu chegue faminto a nossa nova pátria?
Elijah suspirou.
— Niklaus, seus modos são como sempre, únicos — ele disse, cansado, então se virou para o humano — Senhor, poderia ser gentil e nos dizer onde estamos?
— Na colônia francesa de Louisiana, nas margens de uma cidade chamada New Orleans.
Me aproximei de Elijah e ele passou o braço pela minha cintura, o homem me encarou, apesar do medo que assombrava seus olhos.
— Eu sugiro você não olhar muito para Astrid — Rebekah avisou — Normalmente, os homens que se apaixonam por ela, acabam tendo um destino fatal.
Sorri inocente, enquanto Elijah dava um olhar sombrio para a irmã mais nova.
— Precisamos ser discretos nessa nova terra — avisou, sério — não podemos nos dar o luxo de chamar atenção... Ou vocês já sabem o que vai acontecer, teremos que fugir de novo.
Niklaus e Rebekah trocaram um olhar nervoso e eu suspirei, tentando ignorar o calafrio que atravessava meu corpo toda a vez que lembrava do monstro que estávamos fugindo. Eu não sabia como Elijah, Rebekah, Kol e Finn poderiam ser filhos de um homem tão cruel e nojento.
— Não vamos chamar atenção — murmurei, limpando a minha boca — é uma promessa.
Atualmente
A VIAGEM FOI MAIS LONGA DO QUE EU GOSTARIA, mesmo que a gente tivesse conseguido um avião.
Coloquei minhas coisas no pequeno quarto do hotel onde iríamos ficar, Elijah havia alugado duas suítes pequenas que ficavam lado a lado. Tomei um banho rápido e coloquei um vestido soltinho para aproveitar o calor que estava fazendo em New Orleans.
Elijah entrou no quarto enquanto eu terminava de ajeitar meu cabelo.
— O que você está planejando?
Ele suspirou.
— Está anoitecendo, então pensei em ir para um bar e observar qual a situação da cidade atualmente.
Me encarei no espelho e terminei de arrumar meu cabelo, então decidi passar um batom vermelho para completar a minha maquiagem. Me arrumar quase fazia eu me sentir uma humana, apenas uma garota que estava se arrumando para sair com um homem bonito para aproveitar a noite.
— Ótimo, eu estava com vontade de beber mesmo.
— Vestido bonito.
Sorri maliciosamente e fui para o quarto, sentando na beirada da cama e colocando meus saltos pretos.
— Obrigada.
Terminei e levantei, pegando minha bolsa e encarando o original.
— Vamos beber? Você que vai pagar.
Elijah riu baixinho.
— Como se eu fosse deixar uma bela dama pagar.
Ele me ofereceu seu braço e juntos saímos do hotel, pegamos o elevador e eu apertei o botão do térreo, tentando ignorar aquela música irritante típica de elevador.
Quando chegamos às ruas de New Orleans, a música única e a energia da cidade me invadiram, olhei ao redor com admiração. Não importava quanto tempo passava, aquela cidade era incomparável, nada no mundo chegaria aos pés daquele lugar.
— Sentiu falta daqui?
— Você não?
O homem apenas sorriu, andamos juntos pelas ruas até chegarmos em um pequeno bar, a placa dizia "Rosseau's" e parecia um lugar interessante, entramos e eu olhei ao redor com atenção.
— Humanos, bruxas e vampiros em um único lugar — murmurei — mas não vi os lobos.
Elijah me conduziu até o balcão e nos sentamos nos banquinhos. Uma garota bonita, loira e humana veio nos atender, sorri simpática para ela, me inclinando sob o balcão, para ficar mais perto.
— Olá, coisinha bonita — sussurrei — poderia me ver uma dose da bebida mais forte que você tiver? Oh, um whisky para o meu colega aqui.
Ela sorriu.
— Claro... O que trazem vocês para New Orleans?
Lancei um breve olhar para Elijah, não estava com criatividade para inventar desculpas para a humana.
— Astrid e eu moramos aqui.
A garota nos encarou surpresa.
— É mesmo? Quando?
Bufei, disfarçando uma risada.
— Ah, parece que foi há cem anos — murmurei — éramos jovens, cheios de sonhos e achando que poderíamos mudar o mundo, uma grande bobagem... E você, Camille, certo?
Ela nos entregou as nossas bebidas e eu agradeci com um sorriso.
— Acabei de me mudar — respondeu — O que trouxe vocês de volta?
Elijah suspirou.
— Bem, nosso meio irmão está aqui em algum lugar, estamos com medo de que ele tenha se metido em problemas.
Bufei baixinho.
— Você está, eu já disse que deveria deixar ele se virar.
Camille nos analisou.
— Vocês dizem isso como se fosse uma coisa costumeira — observou.
Forcei um sorriso.
— Ele é complicado, um maníaco por controle e paranóico, sempre acha que o mundo está contra ele, totalmente temperamental e eu poderia lhe fornecer uma lista longa — resmunguei — Mas o bonitão aqui sempre tira ele de todos os problemas, então...
— Não temos o mesmo pai — Elijah explicou — o pai biológico dele, é na verdade, o pai dela. Particularmente, isso nunca me incomodou, mas meu irmão tem um grande ressentimento, nunca se sentiu aceito, então ele tem um grande histórico de se meter em problemas.
Klaus ressentia de Elijah por não ter o mesmo pai ao mesmo tempo que ressentia de mim por eu ter conseguido conviver com o nosso pai biológico, de uma maneira que ele nunca conseguiu.
Bebi minha bebida em um único gole.
— Entendi, família complicada — Camille disse, mas não parecia impressionada — você tem o grande histórico de tirar ele de problemas enquanto ela dá o esporro que ele precisa. Que tipo de problema o irmão de vocês se meteu agora?
Troquei um olhar com Elijah.
— Ele acredita que há pessoas nesta cidade que estão tramando contra ele.
Camille se apoiou no balcão.
— Uau, narcisista e paranóico... Desculpa, bartender com diploma de psicologia, clichê total.
Sessão de terapia grátis, como eu poderia resistir?
— Na verdade, eu estou achando incrível — murmurei, tirando minha carteira do bolso e colocando algumas centenas de dólares em cima do balcão — vamos esquecer o meu meio-irmão e falar de mim. Meu melhor amigo de infância faleceu há alguns meses na minha frente e eu fui obrigada a assistir, sem conseguir o ajudar.
Ela arregalou os olhos, se era pelo dinheiro ou pela história, eu não tinha certeza.
— Como ele morreu?
— Em um acidente, incêndio — expliquei — ele estava dentro de casa e eu não consegui o tirar lá de dentro.
Elijah suspirou.
— Depois você faz sua sessão de terapia, Moonlight — Elijah falou, devagar — Nós estamos procurando por alguém que possa nos ajudar a encontrá-lo. Ouvi dizer que ela trabalha aqui, Jane-Anne Deveraux, alguma ideia de onde posso encontrá-la?
Camille concordou, devagar.
— Não, mas sei de alguém que pode ajudar.
Ela pegou um pedaço de papel e rabiscou um nome e um endereço, li atentamente e passei para Elijah, que terminou sua bebida em um único gole e levantou.
— Foi um prazer lhe conhecer, Camille.
Olhei para ela, usando o meu melhor sorriso.
— Será que ganho o seu número para marcamos uma sessão?
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