≀ ꒰ T1 ꒱ ៹ ﹫chapter three, i know you ⋆◝﹆
001 ━━━━━━ Mais um capítulo de Moonlight, klaus e astrid é aquele velho odio entre irmãos
002 ━━━━━━ Não esqueçam de votar e principalmente, comentar.
Astrid Aumont
Eu conheço você
NÃO DEMOROU PARA ENCONTRARMOS a mulher que a jovem Camille havia nos indicado, ela estava dando um tour mal assombrado para os turistas humanos.
— Monstros que se alimentam de sangue, espíritos vingativos dos mortos — ela disse, fazendo todo um teatro — E, a minha parte favorita, as bruxas. Aqui temos a loja de vodu, Jardin Gris, entrem e procurem por um feitiço.
Me escorei em uma parede enquanto Elijah e eu observamos ela.
— Não parece muita coisa.
Elijah bufou baixinho.
— Deve ser porque ela não faz o seu tipo.
Mordi o lábio inferior com a provocação, ele obviamente não havia ficado feliz ao me ver flertando com a humana.
— Vão continuar me seguindo, Astrid e Elijah? Ou querem conversar?
Finalmente nos aproximamos dela.
— Sabe quem somos nós, então — Elijah disse, sem parecer impressionado.
A bruxa cruzou os braços.
— Vampiro Original sempre vestindo um terno e uma híbrida original, a família de vocês é famosa entre as bruxas... Especialmente com o irmão de vocês de volta à cidade.
Me aproximei da bruxa, ficando entre ela e Elijah.
— Klaus veio até aqui porque soube que vocês, bruxinhas, estão tramando alguma coisa, então vamos cortar toda essa enrolação. Nos diga logo onde está a tal de Jane-Anne Deveraux.
Ela ficou tensa, o que chamou a minha atenção.
— Se estão procurando por Jane-Anne, estão atrasados.
Fiz uma careta ao entender o que ela queria dizer, Elijah bufou, exasperado.
— Está me dizendo que ela está morta? — ele perguntou.
— Venham. Sophia, a irmã dela, vai querer conversar com vocês.
Eu só queria achar logo o Klaus, jogar ele diretamente em cima do Elijah e voltar para o meu apartamento onde eu poderia sofrer pela morte do Kol, longe dos problemas do lunático do meu meio-irmão.
A bruxa começou a caminhar e eu agarrei o braço de Elijah, impedindo que ele a seguisse.
— Sabe, isso tudo está me cheirando a um problema enorme — sussurrei, séria — não sei no que o Klaus se meteu dessa vez, mas... Tem algo aqui que claramente não está certo.
Elijah suspirou.
— Eu sei, mas que outras escolhas temos?
— Deixar Klaus lidar com seus próprios problemas pela primeira vez em séculos?
Ele me encarou.
— Primeiro vamos descobrir qual é o problema.
Resmunguei um palavrão e comecei a seguir a bruxa, que nos enviou um olhar estranho. Em menos de cinco minutos de caminhada, chegando em uma rua mais afastada do centro de New Orleans, acabamos encontrando um grupo de bruxas ao redor de um corpo, o corpo da garota que estávamos procurando.
— Morta em público, aos olhos de todos — Elijah murmurou, surpreso.
— Aqui é um bairro de bruxas — a mulher explicou — apenas nós vivemos aqui. Agora a irmã dela veio buscar o corpo, seu espírito não pode descansar até que seja devidamente enterrado no cemitério.
Não me surpreendi ao ver a expressão abalada de Elijah, ele tinha um talento natural em parecer o mais humano de nós.
— Por favor, me diga que o meu irmão não tem relação com isso.
A mulher negou rapidamente.
— Não, Jane-Anne foi morta porque foi pega praticando magia.
Eu não lembrava a última vez que ouvi algo tão estranho.
— Como assim ela foi morta por ser pega praticando magia? — perguntei, confusa — Estamos novamente na idade média e ninguém me avisou?
Antes que a bruxa pudesse responder, ouvimos um assobio e então, risadas.
— Quer saber quem matou Jane-Anne? Está prestes a ver um pouco de Marcel em ação.
Mordi o lábio inferior ao ver a surpresa de Elijah.
— O vampiro Marcel?
— Tudo mudou desde que a família de vocês se foi, inclusive Marcel.
Os vampiros começaram a invadir a rua como se fossem os donos do lugar, as bruxas pareciam estar desesperadas.
— Fiquem escondidos, por favor — a mulher que estava com a gente, sussurrou — se ele descobrir que uma bruxa foi responsável por trazer os Originais de volta à New Orleans, nós seremos massacrados.
Concordei lentamente e agarrei o pulso de Elijah, o puxando para que a gente se escondesse em uma das varandas vazias.
Observei em completo choque enquanto Marcel e seus vampiros aterrorizavam as bruxas e roubavam o corpo da garota morta, era óbvio que ele não estava feliz por Klaus estar na cidade, eu entendia o sentimento. Depois que eles foram embora, eu me virei para Elijah, que parecia congelado após assistir aquela cena bizarra.
— Ótimo, o que vamos fazer agora?
Ele piscou, parecendo se recuperar do que acabamos de ver.
— Eu preciso ligar para Rebekah.
Eu não conseguia acreditar no que havia acabado de escutar.
— Sério? Sua maior preocupação é ligar para a Rebekah? — perguntei, incrédula — Depois você liga para ela.
— Preciso dizer que Marcel está vivo — Elijah retrucou — Nós tínhamos certeza que ele estava morto após aquela noite e agora acabamos de encontrar ele vivo, sendo o rei da cidade e aterrorizando as bruxas.
Bufei, sem conseguir me controlar.
— Se você quer perder tempo ligando para a Rebekah, tudo bem, mas eu vou atrás do idiota do meu meio-irmão, antes que essa bagunça fique ainda maior.
Elijah me encarou.
— Astrid...
Não esperei para saber o que ele iria dizer, apenas fui embora. Voltei para perto do bar onde começamos nossa noite e tirei um momento para olhar ao redor, eu conhecia muito bem meu meio-irmão, ele não iria ficar em qualquer lugar.
Talvez a sorte estivesse ao meu favor, pois eu acabei encontrando Klaus, sentado em uma mesa de bar na calçada, olhando diretamente para mim. Ele parecia surpreso em me ver, para dizer o mínimo, eu entendia a reação, pois nosso último encontro não havia sido nem um pouco agradável.
Me aproximei e sentei na cadeira vazia em sua frente.
A relação entre nós dois nunca havia sido perfeita, éramos ótimos amigos quando humanos e eu cuidei dos machucados de Klaus mais de uma vez. Porém, quando ele descobriu que tínhamos o mesmo pai, surgiu um sentimento de mágoa dentro dele, como se ele me culpasse por eu ter convivido com Ansel e ele não.
— Olá, irmãzinha — Klaus disse, se recuperando da surpresa — O que te traz a New Orleans nessa noite?
Fiz sinal para o garçom, pedindo uma bebida gelada e então voltei meu foco para Klaus, que me olhava de forma maliciosa.
— O de sempre, você se meteu em problemas, Elijah decide que precisa resolver e me arrasta junto — respondi, como se estivesse falando sobre o tempo — então eu chego aqui e descubro que aparentemente Marcel herdou o seu complexo de poder e agora se proclamou rei da cidade e saí por aí matando bruxas.
Klaus se ajeitou na cadeira.
— Suas últimas horas têm sido emocionantes.
Forcei um sorriso.
— Você não faz ideia — resmunguei — Podemos parar com essa enrolação e pular para a parte que eu peço para que você não coloque em prática seus planos malignos e vá para casa?
Ele suspirou dramaticamente.
— Receio não ser possível, irmãzinha, preciso descobrir o que as bruxas estão aprontando e depois, irei pegar minha coroa de volta.
Eu não estava nem um pouco surpresa com aquela resposta, infelizmente.
— Klaus, não estamos mais na idade média para ter essa obsessão com reis e tudo mais — retruquei — Você está sendo um garoto birrento.
— Eu estou recuperando o nosso lar, é diferente.
O encarei, incrédula.
— New Orleans?
— Exatamente.
Passei as mãos pelo rosto, me sentindo frustrada.
— New Orleans deixou de ser o nosso lar quando Mikael tirou isso da gente, lembra? Não faz sentido a gente decidir voltar para cá como se nada tivesse acontecido.
Klaus me encarou.
— Ainda pode ser o nosso lar, recuperei nossa antiga casa na fazenda e...
— Nós não somos os mesmos de antes, Klaus — sussurrei — Kol e Finn estão mortos, Rebekah não se importa com nada além do seu próximo grande amor e eu estou cansada de todos esses planos, problemas e coisas mirabolantes que essa família continua me metendo.
Ele revirou os olhos.
— O velho papo de que você vai nos largar e desaparecer? Nós dois sabemos que você não vai fazer isso de verdade.
— Eu vou desaparecer, já falei que essa é a última vez que me meto nos problemas de vocês.
Klaus gargalhou, alto e como se realmente estivesse achando aquilo muito engraçado.
— Você tem umas ótimas piadas, Astrid.
— Não é uma piada.
Ele sorriu.
— Você pode continuar tentando se convencer o quanto quiser, mas nós dois sabemos que você não consegue se afastar dessa família — retrucou — Olha quantas vezes você tentou ao longo dos anos e sempre acabava voltando, a verdade é que nós dois sabemos que, assim como eu, o seu maior medo é ficar sozinha.
Por um momento, considerei a possibilidade de apenas quebrar o pescoço de Klaus, mas estávamos em um lugar lotado de turistas.
— Você é um idiota.
— Eu apenas conheço você, irmãzinha.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro