≀ ꒰ T1 ꒱ ៹ ﹫chapter seventeen, Where is she? ⋆◝﹆
001 ━━━━━━ Para o próximo capítulo ser postado, vou colocar a meta de trinta e cinco comentários.
002 ━━━━━━ Nesse capítulo temos uma pequena memória do passado da Astrid, me digam aqui se querem mais coisas assim.
003 ━━━━━━ Na série, a Hayley desaparece no mesmo dia que dá toda aquela coisa do quase aborto e tals, mas eu decidi adiar um pouco, dizendo que passou dois dias por causa do lance do Kol.
Astrid Aumont
Onde ela está?
1000 ANOS ATRÁS
EU OLHEI ENTRE OS ARBUSTOS vendo os filhos de Mikael e Esther brincando entre si, nunca havia falado com eles, mas sempre os observei de longe. Eu não tinha amigos fora da matilha, as pessoas da aldeia tinham medo de nós por causa do que acontecia quando tinha lua cheia, então eles nunca se aproximavam.
O som de uma risada específica fez meu coração saltar, meus olhos imediatamente focaram no segundo filho mais velho de Mikael, Elijah.
Elijah era desejado por todas as garotas da aldeia, mas infelizmente ele só tinha olhos para a Tatia, eu era apaixonada por ele mesmo sabendo que o coração dele já tinha dono.
— Sabe, é feio ficar observando os outros assim.
Arregalei os olhos e me virei para trás assustada, apenas para ver Kol, um dos irmãos mais novos de Elijah.
— Eu...
— Estava apenas observando meu irmão, você não é a primeira que eu pego fazendo isso — ele falou, então sorriu — Eu sou o Kol, você é Astrid, certo? Filha do chefe da matilha, já vi você com seu pai nas reuniões da aldeia.
Eu me encolhi, sentindo meu rosto esquentar.
— Sim...
— Você já se transforma como eles?
Olhei para Kol, esperando ver alguma sombra de deboche, mas ele parecia apenas curioso, mesmo assim, me mantive alerta.
— Ainda não passei pelo ritual, que acontece quando completamos dezesseis.
Kol concordou.
— Interessante. Eu sou um bruxo, olha.
Para a minha surpresa, ele fez as folhas ao nosso redor girarem ao nosso redor como uma força da natureza.
— Uau — sussurrei, impressionada — Isso é...
— Legal, eu sei — Kol respondeu, orgulhoso — deveríamos ser amigos, as pessoas não gostam muito de você e por coincidência, também não gostam de mim, eu diria que eles tem um péssimo gosto.
Ele estendeu a mão para mim e eu dei um pequeno sorriso, sem conseguir me conter.
— Somos amigos então.
— Que os deuses permitam que nossa amizade seja longa e duradoura — ele disse, então piscou para mim — Ah, sobre Elijah, poupe seus sentimentos, ele está apaixonado por Tatia e pretende propor para ela, mesmo que todos saibamos que ela é uma megera.
Meu olhar vagou até onde Elijah estava, junto da linda Rebekah.
— Eu já sabia que o coração dele já pertencia a alguém.
Kol colocou a mão em meu ombro.
— Que bom, eu iria odiar ver você chorando por ele e...
Antes que Kol pudesse terminar o que ia dizer, alguém apareceu ao meu lado.
— Irmão, quem é a sua amiga?
— Nik, essa é a Astrid — Kol nos apresentou, mesmo que não parecesse muito feliz com isso — Trid, esse é meu irmão, Niklaus.
Olhei para Niklaus e ele sorriu, me oferecendo sua mão. Demorei alguns segundos para apertar e quando nossas mãos se encontraram, um sentimento estranho me invadiu, o mesmo sentimento que eu tinha quando estava perto dos membros da matilha, o que era estranho.
— Oi.
— Não sei quais mentiras Kol já falou sobre nós, mas juro que é mentira.
Kol suspirou.
— Idiota, eu não falei nada.
No futuro, eu iria perceber que aquele momento foi decisivo para mudar o rumo da minha vida.
ATUALMENTE
NINGUÉM ESPERAVA QUE KOL VOLTASSE como um bruxo, o que fez a gente ser obrigado a ter uma pequena mudança de planos, ninguém sabia como a magia dele iria reagir depois de mil anos, mas nada nunca era simples na família Mikaelson, então eu já estava acostumada com coisas bizarras e que supostamente não deveriam acontecer.
— Eu não preciso de uma babá.
Tirei a atenção do jantar que estava tentando fazer, já que agora eu tinha um bruxo para alimentar e que não estava acostumado com o fato de que tinha necessidades humanas básicas novamente.
— Ninguém disse que você precisa de uma babá, querido — eu expliquei, calmamente — Só que não sabemos a extensão dos seus poderes no momento e nem você está acostumado com eles, então...
Kol franziu a testa. Ele estava ficando comigo no meu apartamento, já que eu sabia que era uma péssima ideia jogar ele em uma casa com a família dele, depois de todos os problemas que tiveram no passado.
— Você está fazendo comida para mim e me tratando como se eu fosse uma criança — ele resmungou.
Revirei os olhos.
— Você sabe cozinhar?
— Eu poderia aprender algo no YouTube, não deve ser tão difícil assim... Considerando que na nossa época, não tínhamos fogão, microondas ou geladeira.
Olhei com tédio para ele.
— Só não esqueça que agora você pode morrer de infecção alimentar.
Ele bufou.
— Eu te odeio.
Sorri para ele e caminhei até Kol, dando um beijinho em sua bochecha.
— Também te amo.
A porta do apartamento abriu e eu me preparei para xingar quem quer que fosse, já que todos havíamos concordado em dar espaço para Kol, porém eu me surpreendi ao ver Davina Clare ali, carregando grimórios que eu tinha certeza que não eram dela.
— Não é só porque você é um bruxo e está novamente vivo que podemos largar os nossos estudos — ela disse séria.
Kol arqueou a sobrancelha.
— Eu não ia largar nossos estudos, só que como estou vivo há apenas dois dias, ainda não tenho nem telefone para mandar mensagens, sabe?
Arregalei os olhos, me lembrando de algo.
— Ah! Era isso que eu estava esquecendo — murmurei, correndo para o meu quarto e pegando uma sacola — comprei o seu celular ontem e já configurei, também comprei um vídeo game, achei que ia gostar.
Ele sorriu, parecendo verdadeiramente grato por aquilo.
— Obrigada, Trid.
Antes que eu pudesse responder, meu celular começou a tocar e eu suspirei, já sabendo o que era.
— O que foi, Klaus? — perguntei, ao atender.
— Precisamos de ajuda — ele disse, o que não me surpreendeu nem um pouco — olha, a gente tentou te deixar de fora disso por causa da situação com o Kol, mas a Hayley sumiu e a culpa é do Marcel, então será que você pode nos ajudar?
Demorei alguns segundos para entender o que ele estava dizendo, então xinguei baixinho, me afastando da sala onde Davina e Kol estavam.
— Que porra você acabou de me dizer?
Klaus suspirou, impaciente.
— Podemos deixar a parte dos xingamentos para mais tarde?
Eu fechei os olhos por um momento.
— O que pretende fazer?
— Invadir a casa daquele idiota e recuperar a Hayley.
— Ok, encontro vocês lá.
Desliguei o celular e passei as mãos pelo rosto, sem conseguir acreditar que eles não iam me dizer que Marcel havia sequestrado a lobinha.
Voltei para a sala, onde Davina e Kol tinham expressões confusas no rosto.
— Davina, você sabe fazer comida?
A garota franziu a testa.
— Óbvio, mas o quê isso...
— Termine a janta que está no fogão, eu preciso dar um jeito em um problema. Não causem problemas ou destruam meu apartamento, vejo vocês depois.
Não esperei por uma resposta e apenas sai do apartamento.
FIZ UMA CARETA AO VER QUE o lugar estava lotado, aparentemente os vampiros de Marcel estavam em algum tipo de competição de luta. Klaus fez sua entrada matando uma das vampiras sem pensar duas vezes, o que imediatamente atraiu a atenção para nós três.
— Boa noite, eu gostaria de falar com você.
Troquei um olhar com Elijah, que parecia frustrado.
— Não era assim que a gente havia combinado — ele murmurou.
Marcel nos encarou irritado, eu olhei ao redor, percebendo que estávamos bem no meio do círculo e havia dezenas de vampiros ao nosso redor.
— O que pensa que está fazendo?
— Parece que interrompemos um grupo de amadores nojentos — Elijah comentou.
Eu forcei um sorriso.
— Viemos aqui pela garota, devolva ela para nós ou vamos matar todo mundo aqui.
Klaus o encarou.
— Começando por você.
Os vampiros ao nosso redor se mexeram nervosos, Marcel bufou.
— Vocês tem muita cara de pau de vir à minha casa e fazer exigências.
Dizer aquilo só serviu para deixar Klaus mais indignado.
— Sua casa, é?
— A garota, nós não vamos pedir de novo — Elijah disse, irritado.
Marcel fingiu surpresa.
— Presumo que estão falando de Hayley? Dessa altura, cabelo escuro e cheia de atitude? — ele comentou — Quem é ela, afinal?
A resposta era complicada demais para aquele momento.
— Uma velha amiga — Klaus respondeu — Você sabe como eu fico sentimental sobre velhos amigos.
Marcel revirou os olhos.
— Bom, eu não a tenho — ele respondeu — e antes que comece a reclamar, eu a visitei, estava me sentindo nostálgico, então fui visitar a plantação onde eu era um escravo. E imagine a minha surpresa quando percebi que a família de vampiros originais estava morando lá... Sua garota, Hayley, atendeu a porta, nos cumprimentamos e foi isso. Se não acredita em mim, olhe por aí, eu até vou ajudá-los a achá-la.
— Marcel...
— Mas a pergunta que faço é: Se a Hayley não está aqui, então onde ela está?
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