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≀ ꒰ T1 ꒱ ៹ ﹫chapter fourteen, Family meeting ⋆◝﹆




001 ━━━━━━ Para o próximo capítulo ser postado, vou colocar a meta de vinte e nove comentários.

002 ━━━━━━ Sim, eu senti a necessidade de fazer uma reunião de família HAHAAHHA O que vocês acham da Astrid com ciúmes?








 Astrid Aumont

Reunião de família


RESMUNGUEI UM PALAVRÃO ENQUANTO TIRAVA algumas folhas do meu cabelo e lancei um olhar frustrado para Hayley enquanto Rebekah servia bebida para nós.

— Eu não me importo se vamos ter que te colocar em uma coleira, esse foi o seu último passeio pelo pântano, entendeu?

Rebekah rapidamente concordou comigo.

— Exatamente — ela disse, servindo três copos de whisky — Aliás, o que há entre você e aqueles lobos?

Hayley fez uma careta, mas não discordou da minha ideia, o que particularmente já considerei uma vitória, considerando a quantidade de problemas em que ela estava se metendo ultimamente.

— Sinto que estamos conectados de alguma forma — Hayley finalmente explicou — Não sei... Talvez seja só um sonho tolo de encontrar alguma família verdadeira, mas às vezes, quando sinto que sou eu contra o mundo, isso me faz seguir em frente.

Peguei um dos copos de whisky e virei em um gole só, Rebekah pegou os outros dois e ofereceu um para Hayley, que lhe encarou incrédula.

— Ah, certo — a loira disse, lembrando que a lobinha estava grávida.

Revirei os olhos enquanto observava Rebekah beber o copo extra.

— Lobos tem uma conexão especial com os seus — comentei, atraindo a atenção delas — Eu me lembro como me sentia com a matilha do meu pai, nós sempre iriamos nos proteger e parecia que éramos atraídos para estarmos sempre juntos, é um vínculo incrível e difícil de ser quebrado.

Rebekah bufou.

— Se me perguntar, família é um saco — ela resmungou — E quanto estar sozinha, como ousa? Astrid e eu não estragamos incríveis pares de botas andando pelo pântano por qualquer uma.

— Verdade, já se acostume com isso: é impossível se livrar dos Mikaelson.

Um pequeno sorriso surgiu no rosto de Hayley, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, a porta abriu bruscamente e Niklaus entrou, parecendo chateado.

— Nik, até que enfim — Rebekah reclamou, cruzando os braços — O quê...

A loira se calou ao ver Elijah entrando pela porta e no segundo seguinte, correu na direção do irmão e jogou os braços ao seu redor, o abraçando. Servi novamente os copos de whisky e bebi um, então ofereci o outro para Klaus, que aparentemente estava tendo um dia difícil.

— Elijah! Você está seguro — ela sussurrou aliviada.

Klaus aceitou o copo que ofereci e o bebeu em um único gole, como eu havia feito instantes antes.

— Agora que voltou — Rebekah continuou, feliz — Seu primeiro plano é matar Klaus?

Um sentimento amargo tomou conta de mim ao perceber o sorrisinho no rosto da lobinha enquanto ela observava Elijah, bebi meu whisky e estendi o copo para Niklaus que rapidamente me serviu mais.

— Com licença, só um momento.

Elijah saiu da sala para seguir Hayley e eu respirei fundo, tentando ignorar os olhares que Klaus lançava na minha direção.

— O sentimento que está brotando agora em seu peito é o sentimento que surge quando nos sentimos traídos — Klaus sussurrou no meu ouvido — Como quando a gente faz tudo por alguém, mas isso não é suficiente para que aquela pessoa nos coloque em primeiro lugar.

Forcei um sorriso.

— Não faço a mínima ideia do que está falando.

Klaus não acreditou na minha mentira e quando eu subi para o meu quarto para tomar um banho e tirar toda a sujeira, ele me seguiu.

— Você já foi uma mentirosa melhor, maninha.

Revirei os olhos e entrei no quarto.

— Irmão, você não tem nada melhor para fazer que está criando teorias sobre a minha vida?

— Eu estou tentando proteger seus sentimentos — Klaus retrucou, ficando sério — ele não merece seu coração.

Finalmente o encarei, me sentindo frustrada.

— E nessa sua cabeça paranóia, existe alguém digno o suficiente para ganhar o meu amor?

Ele não me respondeu, mas eu sabia que aquilo iria acontecer.

Tomei um banho rápido e coloquei um vestido soltinho, então fui para a biblioteca, onde todos estavam reunidos. Eu não encarei Elijah, apenas sentei do lado de Rebekah.

— Tudo o que nos trouxe até New Orleans é uma mentira — Elijah disse, sério — Essa história que Sophie Deveraux inventou, essa luta pelo controle do Quarteirão Francês, essa guerra entre vampiros e bruxas, não eram pelo território, era por Davina Clare.

Ao invés de aceitar o copo que Klaus estava me oferecendo, eu peguei a garrafa e dei um longo gole.

— Oito meses atrás, Sophie e sua irmã Jane-Anne perderam tudo — ele continuou — agora quatro meses depois, uma jovem grávida aparece no restaurante delas, de repente, a esperança é renovada. Jane-Anne sacrificou sua vida para que a irmã pudesse usar você para encontrar Davina... Se Sophie conseguir capturar Davina, ela pode trazer a sua sobrinha de volta, nós pensamos que viríamos aqui travar uma guerra pelo poder, mas isso é sobre família.

Eu suspirei e dei mais um gole do whisky.

— E talvez fosse interessante comentar que eu fiz um acordo com Davina — murmurei, chamando a atenção de todos — Davina Clare está nesse momento conversando com o fantasma de Kol...

— E eles fizeram um acordo — Elijah completou — Se ela o trazer de volta, Kol terá que a ajudar a construir um lugar seguro para seres sobrenaturais.

Klaus e Rebekah arregalaram os olhos.

— O quê...

— Antes que vocês corram para o reencontro familiar, precisamos deixar algo claro aqui: A fim de ressuscitar a sobrinha, Sophie Deveraux lutará até a morte, isso a torna mais perigosa do que qualquer outra pessoa.

Eu levantei de onde estava e forcei um sorriso.

— E nós precisamos proteger Davina, pois ela trará Kol de volta — comentei, séria — E não podemos deixar que nada atrapalhe isso.

Então, para finalmente fechar aquele dia interminável, todos nós fomos para o sótão da igreja onde Davina morava. Quando entramos no seu quarto, encontramos ela sentada no chão praticando magia enquanto Kol explicava como melhorar.

— Ei, nós voltamos.

Kol sorriu para a gente e por um momento, achei que Klaus iria chorar.

— Uau, reunião de família e nem me avisaram — ele brincou, divertido — Então, oi.

Rebekah soluçou e eu coloquei a mão em seu ombro, para a confortar, afinal, sabia como ela estava se sentindo naquele momento. Davina nos encarava com uma expressão que não consegui identificar, então ela desviou o olhar.

— E-eu... Sentimos a sua falta, irmão — Klaus murmurou.

Pela primeira vez em muito tempo, vi Kol parecer realmente feliz em ter a família reunida.

— Eu fico feliz de saber que não foi só Astrid que sentiu minha falta — ele disse, orgulhoso — Aliás, essa é Davina Clare, caso vocês não a conheçam ainda... Eu juro que estou quase achando que ela é uma valquíria...

Davina estreitou os olhos.

— Você é irritante.

— E você não é a primeira pessoa que me diz isso — Kol retrucou, bem humorado — agora volte a praticar até conseguir fazer esse feitiço em um piscar de olhos.

Ela revirou os olhos e eu sorri feliz.

— Kol, essa é Hayley — Rebekah disse, após conseguir se recuperar um pouco — ela está nos dando uma sobrinha! O único problema é que Klaus é o pai, mas a gente não pode querer tudo.

Kol fez uma careta ao olhar para Hayley.

— Eu sinto muito por você.

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