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18. Valor

Jessica encarava o corpo adormecido de Jade, a filha de Hécate estava com a expressão calma, o que doeu em Jessica. Talvez, se Jade lutasse para sair do coma, a loira se sentiria menos pior. Essa era uma das mentiras que ela se contava ao sair do chalé.

- Jess.

- Estou indo dormir Clara.

- Você está bem?

- Sim.

- Talvez demore meses para ela acordar, você vai aguentar?

Jessica assentiu fechando os punhos.

- Só estou preocupada contigo - Clarissa pausou e assumiu um tom preocupado. - Por que não se declarou?

A filha de Deméter abaixou a cabeça.

- Não é relevante, ela está em coma.

- Seus sentimentos vão sumir quando ela acordar?

- É só um crush, Clara.

- Não é.

Jessica deu de ombros e caminhou até o chalé.

- Volta aqui. Agora Jessica! - Clarissa observava a semideusa se distanciando. - Para de agir como a Jade e volta aqui. JESSICA.

- Com quem está gritando? - perguntou Thomas se aproximando, curioso.

- Jessica está me ignorando.

- Clara, a garota que ela gosta entrou em coma, por culpa de uma profecia, dá um tempo pra ela.

- Tem razão - Clarissa suspirou.

Jessica rolava em sua cama, sentia-se inútil. Primeiro, seus poderes não afetaram os vultos, segundo, ela não entregou a carta à Jade, em que ela confessava seus sentimentos. A semideusa sentia parafusos na cama, impedindo-a de relaxar. Ela levantou-se e caminhou até a penteadeira, o esconderijo da carta.
A filha de Deméter encarou o papel, gentilmente dobrado e cheio de palavras que nunca seriam ditas, ela o rasgou enquanto lágrimas desciam de seu rosto.

Os outros semideuses descansavam no refeitório. Thomas tentava contar piadas para aliviar a tensão, mas nada funcionara.

- O que faremos?

Ninguém se atreveu a responder.

- Venham comigo - Belissário se aproximou repentinamente.

Os quatro seguiram o imortal até a biblioteca.

- Conan e Luna, não leiam nada.

Os filhos de Hécate assentiram receosos.

- O livro roxo voltou.

- Quando?

- Entrei aqui e me deparei com ele.

Belissário apontou para uma doma de vidro.

- Ele ficará nesse vidro, assim, ele não sairá por aí.

- O livro é como a Anabelle? - perguntou Clarissa.

- Não, ele não é possuído, só possui vontade própria.

- Ainda parece com a Anabelle pra mim.

Belissário deu de ombros.

- Aconteça o que acontecer, não movam o livro de lugar. Estão me ouvindo?

- E se Hécate aparecer?

- Não o movam.

- Zeus?

- Clarissa, não entendo a relevância dessa questão.

- Eu entendo - disse Thomas segurando o riso. - Eu estava prestes a perguntar o mesmo. Clarissa lê pensamentos.

- Eu sou uma abençoada de Hécate, não?

Os semideuses seguravam o riso. Belissário notou suas expressões brincalhonas, mal levando a sério tudo o que estava acontecendo, mas decidiu relevar. Os semideuses passariam por muito estresse, precisariam desse momento de descontração, mesmo que raro.

- Voltem às suas atividades - sugeriu Belissário.

- Não estávamos fazendo nada.

- Então, façam alguma coisa. Vão correr pelo acampamento. Descobrir novos feitiços, sejam criativos.

Clarissa batia palmas contente, criatividade era algo que ela amava e sentia-se presenteada pelos deuses. Os semideuses sentaram em um círculo no pátio principal para pensar em atividades.

- Nós podíamos jogar vôlei.

- Ou, nós poderíamos descobrir o restante da profecia - sugeriu Luna.

- Isso não é divertido - murmurou Conan.

- O coma de Jade não durará para sempre. Temos que descobrir o resto. Devemos nos preparar para o pior.

O pior. Essa expressão sussurava nos ouvidos dos semideuses, eles sofriam com a profecia enigmática. Achavam-a muito complicada e repleta de palavras requintadas, as quais não faziam o menor sentido. Clarissa abaixou os ombros, não se sentia criativa, sua determinação de encontrar alguma atividade havia sumido, ela encontrara apenas preocupação.

Os olhos da morena avistaram Jessica saindo de seu chalé. A loira carregava uma mochila com seus pertencentes - apenas o necessário para sobrevivência - e seu semblante estampava um sorriso sem jeito.

- Estamos indo viajar?

- Eu estou... para sempre.

Eles riram. A expressão de Jessica permaneceu intacta, definitivamente não era sua intenção contar piadas.

- Você está falando sério?

A loira assentiu.

- Vou procurar as Caçadoras e provar o meu valor.

- Seu valor?

As palavras saíram com dificuldade da boca de Clarissa.

- Quero me tornar uma caçadora.

Thomas e Clarissa se entreolharam. Clara sentiu que iria desabar em lágrimas, quase um mês juntas no acampamento e de repente Jessica a deixaria.

- Por quê? - foi tudo que Thomas conseguiu dizer antes de soltar um soluço.

- Não sou útil aqui.

- Que mentira Jessica - protestou Conan.

- Meus poderes não funcionaram contra os vultos. Eu tive que usar um machado. Um machado decorativo - ela soltou um riso. - Não quero atrapalhar vocês, sei que tem muito pela frente com a profecia.

- Você é uma abençoada de Hécate.

- Eu sei. Tenho certeza que ela não ficará ofendida. Eu só não quero me sentir como um peso aqui, como um nada - ela encarou o chão. - Vou me tornar uma caçadora e assim, continuarei ajudando os semideuses.

Seus amigos não encontravam palavras para seus sentimentos. Tristeza, abandono e saudade eram excelentes descrições, se fossem triplicadas.

- Você vai desistir do amor?

Jessica encolheu os ombros, já previa essa pergunta, mas mesmo assim a incomodava.

- Eu vou continuar amando vocês. Mas sim, vou abrir mão do amor romântico e carnal - ela engoliu a seco. - Não parece ser para mim.

- Jess...

- Preciso ir antes que anoiteça. Filhes de Deméter são mais fortes de dia.

Ela acenou. Os semideuses a assistiam sumir, estáticos. Ninguém sentia ter presenciado um adeus apropiado. Jessica se sentia satisfeita, quanto mais rápido, menos dolorido para ela, porém, o efeito era contrário para seus amigos.








Autora: vou terminar esse livro com zero leitores, mas vou terminar.

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