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39

Quando Jimin chegou a sua residência, encontrou o lugar em polvorosa com a finalização dos preparativos para a cerimônia. Seu primeiro instinto foi procurar por Minjeong, ainda que estivesse pensativa com o que descobrira naquela tarde.

Finalmente havia entendido porque o Espírito Ancestral fora irredutível sobre o que deveria fazer. O Inquisidor que os perseguia há anos e que fora o responsável pela morte de Baekhyun era um meio-sangue.

Porque a Sociedade Inquisidora o aceitara como membro?, Jimin se perguntou. E porque diabos Taeyong lutava contra sua raça?

Não fazia ideia. E sinceramente os motivos dele não lhe importavam. Por quase meio século, Taeyong conseguira, de algum modo, impedir que os lupinos localizassem a propriedade. Aquele local, e seu centro de treinamento, não fora comprometido em toda a sua história. Mesmo durante os ataques.

Uma tremenda conquista. Um legado.

Deus, como desejou que o pai ainda estivesse por ali, certamente porque ele teria algum conselho quanto a como Jimin deveria prosseguir a partir daquele ponto.

Parando diante da entrada, ela observou Ningning descer a escadaria equiparável à do Palácio de Buckingham em passadas rápidas.

Minjeong estava sem dúvida no quarto delas no andar de cima, mas assim que a outra lupina se aproximou, ela fez questão de confirmar:

– Onde ela está?

Ningning indicou os jardins e apesar da confusão momentânea, Jimin rapidamente saiu pela porta da frente. Levou poucos instantes até adentrar a uma área mais reservada, cercada por incríveis macieiras.

– Minjeong?

Quando não houve resposta, Jimin avançou mais alguns passos.

– Minjeong, você está ai?

Sendo lider, ela não esperava por ninguém, e não existia quem a impedisse de fazer algo.

A não ser a sua preciosa companheira.

E, naquela noite, quando a cerimônia de posse seria realizada, talvez ela desejasse um tempo sozinha, permitindo-lhe encontrá-la só quando já estivesse pronta.

Mas havia algo diferente no ar.

Enquanto esperava uma resposta dela... e não veio a obter.

– Estou aqui, meu amor.

Dando um passo a frente, Jimin afastou alguns galhos com a mão... e lá estava ela. A sua amada.

Ou a versão lupina dela.

Minjeong estava do lado oposto do jardim, sob a copa de uma árvore, que era grande o suficiente para acomodá-la. Movendo-se suavemente sob o luar, que parecia lhe garantir um brilho natural, a pelagem branca prateada cobrindo todo o seu corpo. Os olhos azuis cristalinos a observando atentamente.

Jimin inspirou fundo, o perfume dela mais importante que o oxigênio que preenchia seus pulmões.

– Ah, como você é linda... – Disse enquanto se aproximava, completamemte fascinada pela criatura a sua frente. – Finalmente decidiu me mostrar como se parece. Eu não poderia estar mais feliz.

Quando parou ao seu lado, teve um vislumbre de suas presas e imaginou a ferocidade com que ela deveria tê-la defendido naquele dia. A meio-sangue baixou a cabeça como se esperasse que ela a tocasse. Jimin estendeu a mão, acariciando as lisas mechas claras, sentindo o calor através da sua resistente pele.

– Agora entendo o que Aeri e Ningning me disseram, você consegue impor medo. Embora para mim continue sendo apenas a minha Minjeong.

Aqueles lindos olhos cristalinos voltaram a encará-la.

– Você é realmente fascinante... – murmurou Jimin, acariciando-lhe a juba e sentindo a aura que emanava do seu corpo.

De fato havia escolhido a companheira certa. Ainda que fosse uma meio-sangue, Minjeong tinha poder suficiente para liderar a raça ao seu lado. E na pior das hipóteses, assumir o comando se algo lhe acontecesse na batalha iminente.

A lider sentiu que ela a empurrava com seu focinho e ergueu a cabeça para encontrar os seus olhos.

– Está tudo bem.

A criatura se moveu, descansando a cabeça contra seu corpo. Após uma ondulação em sua forma, Minjeong apareceu na mesma posição.

Jimin tirou seu sobretudo e o colocou sobre os ombros dela. Então a envolveu em um forte abraço, sentindo a delicadeza da sua pele.

– Eu te amo – murmurou ela

Minjeong fechou os olhos e sorriu, aconchegando-se contra o seu corpo.

– Eu também te amo. Me desculpe por ter feito você esperar tanto.

A lupina se afastou e tocou seu rosto com a mão.

– Para quem esperou mais de 200 anos para te conhecer, essa espera não foi nada.

Ouvir isso iluminou o rosto de Minjeong com um sorriso radiante. Ela se inclinou para a frente, no intuito de dar um beijinho em seu rosto. Mas Jimin não quis saber disso. Deslizou uma de suas mãos até a nuca dela e a puxou para perto.

A lupina a beijou com cautela, os lábios quentes e convidativos. De um lado para o outro, ela provocava e mordiscava sua boca. Por fim, Minjeong passou a mão em volta do pescoço dela, puxando-a mais para perto.

Jimin traçou-lhe os contornos da boca com a língua. Quando ela a abriu, fez suas línguas se tocarem.

Ela nunca fora capaz de mentir com seus beijos, que comunicavam tudo o que sentia. Após alguns instantes, por fim afastou-se, mordicando o lábio inferior dela.

– Acho melhor pararmos. – A voz de Jimin era um apelo rouco. – Estou mais do que tentada a levá-la para a nossa cama agora, mas duvido que o Espírito Ancestral entenderia tal atraso.

Minjeong sorriu.

– Então acho melhor começarmos a nos aprontar.

As duas retornaram juntas para a residência e pelos minutos seguintes se dedicaram exclusivamente a essa tarefa.

Após tomar um banho e vestir suas vestes cerimoniais, Jimin parou em frente ao espelho e olhou para o seu reflexo. Estava resplandecente: usava uma calça e uma túnica negra bordada com fio prateado, arrematada por uma faixa. Uma capa com várias camadas cobria-lhe o corpo e, na cabeça, trazia um capuz que logo fez questão de retirar.

Deu alguns passos pelo quarto, movendo-se com aquela elegância que encantava Minjeong, enquanto seu cabelo recaia sobre os ombros.

– Você está linda.

Jimin se virou e sorriu enquanto sua companheira avançava pelo quarto; a capa de cetim branco resplandecia ao seu redor como se estivesse viva e os cabelos claros que escapavam do capuz se agitavam sobre seus ombros.

Quando se colocou a sua frente, Jimin disse:

– Bom, foi eu quem fiquei sem ar ao vê-la.

– Você nem me viu direito...

Jimin franziu o cenho ante a rigidez repentina na voz dela.

– O que a incomoda?

A sua companheira ergueu o rosto.

– Nada. Por que pergunta?

Ela estava mentindo. O sorriso era uma versão atenuada do seu esplendor costumeiro.

Jimin tornou a envolvê-la em seus braços, lembrando-se da primeira vez em que fizera isso. Fizera bem em se unir àquela mulher, e ainda mais em colocar seu coração e sua alma naquelas mãos gentis.

Somente nela a lupina podia confiar completamente.

– Minjeong, seja honesta comigo – ela ergueu a mão e tocou seu rosto, acariciando sua pele com as pontas dos dedos.

– Está tudo bem – disse a meio-sangue, desviando o olhar. – Estou vestida neste cetim branco e prestes a ser apresentada a toda uma raça. Talvez eu só esteja um pouco nervosa.

Por um instante, Jimin quase se esqueceu das suas preocupações. Ela era uma visão maravilhosa naquela cor suave e rica, a capa sobre seu corpo captando a luz do luar: de fato, ela estava usando o conjunto completo naquela noite.

Todavia, por mais resplandecente que estivesse, havia algo inadequado.

– Não se preocupe comigo, meu amor – comandou ela –, e vamos prosseguir com a cerimônia. Todos a aguardam.

– Eles podem aguardar mais – Jimin não tinha intenção alguma de ceder. – Minjeong, fale comigo. O que aconteceu?

– Você se preocupa demais.

– Você precisa de um tempo para respirar? – Perguntou ela com firmeza.

Minjeong pousou uma mão sobre a sua.

– Não. E eu me sinto... perfeitamente bem. É a verdade.

Jimim estreitou o olhar. Havia, claro, outra questão que poderia estar pesando em seu coração.

– Alguém lhe foi cruel?

– Nunca.

– Minjeong, você crê que haja algo que escape ao meu conhecimento? Estou bem ciente do seu sentimento em relação aos membros da nossa raça.

– Não se preocupe com isso. Eu vou ficar bem.

Jimin amava a resistência dela. Mas aquela bravura era desnecessária – se ao menos soubesse o que a atormentava, ela cuidaria do assunto.

– Eu irei lidar pessoalmente com todo aquele que lhe faltar com o devido respeito.

– Não diga nada, meu amor. O que está feito está feito, você não pode desfazer a apresentação. Tentar silenciar toda e qualquer crítica ou comentário que surgir sobre mim irá desgastar você.

Ainda que Minjeong lhe pedisse isso, o cheiro da ansiedade dela era familiar demais e a enraivecia ao ponto da violência. Jimin tinha total conhecimento de que não ignoraria nada relacionado a ela. Os desejos da lider eram soberanos sobre a terra e todos os seus lupinos, aqueles que desaprovassem teriam que lidar pessoalmente com sua adaga.

Inclinando-se na sua direção, as mãos dela aninharam seu rosto.

– Jimin, meu amor – ela pressionou os lábios nos dela. – Vamos prosseguir com a cerimônia.

A lupina a segurou pelos braços. Os olhos dela eram como lagos nos quais poderia se afogar, e o único terror que conhecia neste mundo mortal era de que um dia eles poderiam não estar mais ali para que ela os fitasse.

– Pare de pensar – sua companheira implorou. – Nada me acontecerá, nem agora, nem nunca.

Trazendo-a para junto de si, Jimin tornou a envolvê-la em seus braços. Enquanto as mãos acarinhavam-lhe os cabelos, ela olhou em volta do quarto, observando todos os objetos e móveis dispostos ali.

Coisas tão insignificantes, mas por ela tê-las agrupado, tocado, consumido, tiveram o seu valor agregado: Minjeong era a alquimia que transformava tudo, e ela, em ouro.

– Jimin, temos que ir.

– Não quero. É aqui que quero estar.

– Mas o seu povo a espera.

A lupina disse algo vil que desejou que as dobras do cetim tivessem abafado.

Imaginou que não, dado o riso dela.
No entanto, ela tinha razão. Havia muitos agrupados à sua espera. Ao inferno com todos.

Afatando-se, Jimin lhe ofereceu o braço, e quando Minjeong enganchou o dela na curva do seu cotovelo, ela as conduziu para fora do quarto passando pelos quadros ao longo do corredor. Um pouco mais adiante, desceram uma escada em curva, e os sons dos lupinos reunidos se elevavam cada vez mais.

Ao se aproximarem do salão principal, Minjeong se apoiou ainda mais nela, e seu peito inflou, a estatura aumentando como resultado da confiança dela nela. Ao contrário de muitos companheiros, ávidos por dependência, a sua Minjeong sempre preservara certo decoro orgulhoso dentro de si – portanto, quando, ocasionalmente, ela necessitava da sua força de algum modo, era um presente especial para a sua faceta mais possessiva.

Não havia nada que a fizesse se sentir mais apaixonada.

Quando a cacofonia se tornou tão alta a ponto de abafar os sons dos seus passos, Jimin se aproximou do ouvido dela.

– Após a cerimonia nós lhes daremos um breve boa-noite.

– Jimin, você tem que se mostrar disponível...

– Para você – disse ela ao se aproximarem da última curva. – É para você que eu tenho que estar disponível.

Quando a meio-sangue corou belamente, ela riu – e se viu em ardente antecipação pela aproximação da privacidade delas.

Dobrando a última esquina, Jimin e sua companheira se depararam com portas duplas que eram para uso exclusivo delas, e Sunoo e Ningning se adiantaram para recepcioná-las segundo os costumes formais.

Santo Espírito Ancestral, ela odiava essas festas da aristocracia.

Quando anunciaram a sua chegada, os portais foram abertos e todos os lupinos reunidos silenciaram-se, os vestidos e as joias reluzentes rivalizando com a pintura no teto acima das cabeças bem penteadas e com o piso de mosaico sob seus sapatos de seda.

A certa altura, quando o pai ainda estava vivo, Jimin se lembrava de ter ficado bem impressionada pelo salão principal e pelo refinamento da aristocracia. Mas agora? Mesmo o interior sendo tão vasto quanto um campo de caça, e as duas imensas lareiras idênticas serem do tamanho das residências dos civis, ela não tinha mais ilusões de grandeza e honra.

Aeri anunciou num tom retumbante:

– Sua soberana e lider, Yu Jimin, filha de Junmyeon, regente de tudo o que existe dentro e fora do território da raça, e sua companheira Kim Minjeong, amada filha de sangue de Baekhyun, antigo membro da Irmandade.

Apressados, os aplausos se fizeram e ecoaram, cada aplauso individual se perdendo na multidão. Em seguida, foi a vez da resposta soberana. De acordo com a tradição, a lider jamais deveria abaixar a cabeça ante qualquer outro lupino, portanto, era dever da sua companheira agradecer à assembleia com uma breve mesura.

A sua Minjeong representou com graça e firmeza invejáveis.

Depois disso, elas tinham que passar pelos membros da Irmandade postados em uma fila e cumprimentá-los. Tinham um aspecto magnífico. Todos vestiam jaquetas negras de cetim idênticas e calças, e traziam sob os ombros uma espécie de toga. Houve um silêncio geral quando as viram se aproximar. Os guerreiros se curvaram, reverentes.

Ningning, Wooyoung e Sunoo se encontravam de um lado. Saudou-os com um breve aceno.

E havia alguém mais no salão.

A figura vestia-se de negro da cabeça aos pés. Sob as camadas do manto, refletia-se uma luz sobre o chão, como se ela brilhasse.

Piscando, Minjeong não se recordava de já tê-la visto antes, mas não foi preciso muito para descobrir quem estava logo a sua frente. O Espírito Ancestral tinha uma energia diferente de tudo o que ela conhecia, era como se o tempo a sua volta parasse de se mover.

– Venha, meu amor – Jimin murmurou. – Vamos apresentá-la ao Espírito Ancestral.

Ao que tudo levava a crer, ela parara sem perceber.

Retomando os passos, Jimin a segurou pela mão e guiou-a até a figura vestida de negro.

– Espírito Ancestral, essa é Kim Minjeong, filha do guerreiro de nome Baekhyun, neta do...

A lista continuou por um momento. Quando Jimin se calou, uma risada suave, cálida e feminina brotou do manto negro.

– Você fez bem, guerreira. Agora venha aqui, filha.

Jimin pôs-se de lado, mas permaneceu perto.

Minjeong se aproximou da figura, preocupada com cada um de seus movimentos.

Sentiu-se inspecionada.

– Essa mulher pede que a aceite como sua companheira diante de todos, filha. Aceitará se ela for digna?

– Oh, sim – Minjeong olhou para Jimin. Ela ainda estava tensa – Sim, eu a aceitarei.

A figura assentiu.

– Guerreira, essa mulher a respeitará. Dará prova de seu valor por ela?

– Eu o farei – a profunda voz de Jimin ressoou no salão.

– Irá se sacrificar por ela?

– Eu o farei.

– Irá defendê-la contra aqueles que pretendam lhe fazer mal?

– Eu o farei.

– Me dê sua mão, filha.

Minjeong a estendeu, indecisa.

– Com a palma para cima – sussurrou Jimin.

Ela girou o punho. O manto se moveu e lhe cobriu a mão. Sentiu uma estranha ardencia, como um pequeno corte.

– Guerreira.

Jimin estendeu a mão, que também foi encoberta pela túnica negra.

De repente, uma energia viva rodeou Minjeong, envolvendo-a. Olhou para Jimin, que sorria para ela.

– Ah – disse a figura –, essa é uma boa união. Uma excelente união.

Deixaram as mãos penderem. Jimin a rodeou com os braços e a beijou. Os presentes começaram a aplaudir.

Minjeong se agarrou a sua companheira tão forte como pôde. Já tinha acontecido. Era real.

– Quase terminamos, meu amor.

Minjeong olhou ao redor enquanto Jimin se ajoelhava diante do Espírito Ancestral e baixava a cabeça. Aeri trouxe uma mesa pequena sobre a qual havia duas caixas cobertas com veludo negro.

A figura inclinou a cabeça em direção a lupina.

– Guerreira, qual é o seu legado?

– Ascender como soberana e guiar a raça rumo a vitória.

Com um som metálico, uma das caixas foi aberta, revelando uma singela coroa de louros em metal fosco. A figura a pegou e se adiantou.

– Irá cumprir o seu dever com a sua vida?

– Sim, o farei.

Quando a coroa foi posta em sua cabeça, Minjeong respirou fundo e sentiu seu coração acelerar. Jamais imaginara vivenciar uma experiência tão grandiosa e tão importante como aquela. Jimin não emitiu um som enquanto a figura recitava palavras no antigo idioma da raça.

Ela se afastou e abriu a segunda caixa laqueada, tirando uma segunda coroa de louros.

– Levante-se, guerreira – disse.

Jimin se ergueu. A postura exalando todo o poder e domínio que exercia.

A figura apresentou a coroa a Jimin.

– Coloque isso em sua companheira, como símbolo de reconhecinento; assim saberá que é digna de liderar a raça ao seu lado.

Jimin se virou. Ao se aproximar, ela explorou ansiosamente seu rosto. Estava bem. Mais do que bem. Na verdade, resplandecia de amor.

Parando diante dela, ofereceu-lhe a coroa.

– Aceitará liderar a raça ao meu lado? – Perguntou, olhando-a através da venda escura. Seus intensos olhos faiscavam.

Seu coração batia forte no peito quando se ajoelhou.

– Sim, aceitarei.

Jimin moveu o capuz e pôs a coroa sobre sua cabeça. Quando estendeu a mão para levantá-la, ela se jogou em seus braços, tomando o cuidado de não se deixar levar por todas as suas emoções.

Aeri anunciou num tom retumbante:

– Membros das principais familias do clã, apresento a vocês suas soberanas, a quem devem respeitar e obedecer segundo a tradição.

Então, foi a vez dos reunidos reconhecerem a fidelidade com os homens se curvando e as mulheres fazendo mesuras.

Os membros da Irmandade entoaram um cântico em voz baixa, cujas palavras ela não entendeu.

– Você está bem? – Perguntou Jimin ao seu ouvido.

Ela concordou, sentindo-se mais calma apesar de tudo.

– Espero que não tenhamos que fazer isso nunca mais – disse ela, enterrando a cabeça no ombro dela.

Jimin riu suavemente.

– Será melhor que se prepare se tivermos filhos.

As graves vozes elevaram o volume do cântico.

Ela olhou os membros da Irmandade, os altos e ferozes lupinos que agora eram parte de sua vida. Jimin virou-se e a envolveu nos braços. Juntas, balançaram-se seguindo aquele ritmo que enchia o ar. Prestando aquela homenagem, os guerreiros pareciam uma só voz, um único e poderoso ser.

Então, uma voz forte destacou-se entre as demais, alcançando notas cada vez mais altas. O som do tenor era tão claro, tão puro, que arrepiava a pele, era como um cálido desejo no peito. As doces notas alcançavam o teto com toda sua glória, convertendo o aposento em uma catedral, e os membros da Irmandade em seu altar.

Trazendo o céu tão próximo que quase era possível tocá-lo. Era Jungkook.

Cantava com os olhos fechados, a cabeça para trás e a boca completamente aberta.

Aquele homem coberto de tatuagens, e sem alma, tinha a voz de um anjo.

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