18
Jimin cruzou os braços e se apoiou contra a parede da sala de estar. Os membros da Irmandade se agruparam em volta dela, esperando que falasse.
Wooyoung estava lá, muito embora desde que atravessara a soleira com Yujin, houvesse evitado olhar para a cara de Jimin.
Bem, pensou ela, faremos isso em público.
– Bom, temos dois assuntos a discutir essa noite – encarou Wooyoung. – Fiz com que um de vocês se sentisse ofendido. De acordo com isso, ofereço a Wooyoung um duelo.
O lupino sobressaltou-se e prestou atenção. Os demais membros da Irmandade estavam igualmente surpresos.
Tratava-se de um caminho sem volta, e ele sabia disso. Essa espécie de duelo permitia que a pessoa a quem era oferecido escolhesse a arma: punhos, adaga, pistola, correntes. Era uma forma ritual de lavar a honra, tanto para o ofendido como para o ofensor. Ambos podiam ser purificados.
A comoção no aposento não tinha sido provocada pelo ato em si. Os membros da Irmandade estavam bastante familiarizados com o ritual. Mas Jimin, apesar de todos os seus pecados, nunca havia oferecido um duelo. Porque de acordo com a lei dos lupinos, qualquer um que levantasse um braço ou uma arma contra ela podia ser condenado à morte.
– Diante dessas testemunhas, quero que me escute – disse em voz alta e clara – Absolvo-o das consequências. Aceita?
Wooyoung respirou fundo. Levou as mãos aos bolsos de suas calças e balançou lentamente a cabeça.
– Não posso atacá-la, minha lider.
– E não pode me perdoar, não é assim?
– Não sei.
– Não posso culpá-lo por isso – mas desejou que Wooyoung tivesse aceitado. – Oferecerei de novo em outra ocasião.
– E irei sempre declinar.
– Assim seja – Jimin lançou a Jungkook um olhar frio como aço. – Agora, a respeito de sua maldita vida amorosa...
Jungkook, que tinha permanecido atrás de Yujin, deu um passo à frente.
– Se alguém dormiu com a filha de Baekhyun, foi você, não eu. Qual é o problema agora?
Alguns dos lupinos praguejaram entre dentes. Jimin fechou as mãos em punhos.
– Vou deixar passar essa, Jungkook. Mas só porque sei o quanto aprecia levar umas porradas, e não estou de bom humor para fazê-lo feliz – equilibrou-se, no caso do lupino avançar para ela. – Quero que se mantenha longe da minha residência durante minha ausência. Ou, vou garantir pessoalmente que consiga fazer isso.
– Do que está falando?
– Não precisamos que você traga para dentro da Irmandade seu estilo de vida questionável.
Jungkook se virou para olhar para Aeri, que disse:
– Sabemos o que teria feito caso não tivessemos chegado.
Jimin balançou a cabeça.
– Caramba, Jungkook. Você quer mesmo acabar com o legado da sua família?
O lupino avançou, aproximando-se tanto que seus rostos quase se tocaram.
– Não teria feito nada se soubesse que ela filha de Baekhyun. Fareje-me. Estou dizendo a verdade.
Jimin respirou profundamente. Captou o cheiro de indignação, um cheiro ácido, como se alguém houvesse espalhado um spray desodorizador de limão. Mas não havia ansiedade, nenhum subterfúgio emocional.
O problema era que Jungkook não só era um assassino impiedoso, mas também um mentiroso muito hábil.
– Conheço-o muito bem – disse Jimin com tranquilidade – para acreditar em uma só palavra do que diz.
Jungkook começou a grunhir, e Mingi se moveu rápido, envolvendo o outro lupino pelo pescoço com seu braço e arrastando-o para trás.
– Calma, Jungkook – disse ele.
Jungkook agarrou o pulso dele e se soltou com um puxão. Estava púrpura de ódio.
– Qualquer dia desses, minha senhora, vou...
Foi interrompido pelo ruído da porta principal sendo aberta.
Jimin sentiu a presença de Minjeong de imediato, mas quando farejou o cheiro do seu sangue, ficou sem fôlego. Saiu a passos largos da sala de estar e foi até o vestíbulo, sendo seguida pelos seus aliados.
Aconteceu, pensou. Notou como Sunoo parecia ansioso enquanto a acompanhava para dentro.
– O que foi que aconteceu? – Perguntou assim que se aproximou, encarando o assistente com um olhar firme.
– Minha senhora, eu não...
– Eu pedi para que ele fosse me buscar, Jimin. – Interrompeu Minjeong.
A lupina a encarou fixamente, conseguia sentir que ela estava ferida embora não soubesse onde.
– O que aconteceu com você?
Minjeong ergueu a mão e cobriu o braço esquerdo. Ainda devia estar em choque, porque havia se esquecido.
– Repetirei a pergunta – disse Jimin. – O que aconteceu com você?
– Eu, ah... – sua garganta travou –, estava...
Jimin a segurou pelos dois braços, como se pressentisse que poderia sair correndo.
O medo congelou seu peito como se fosse arrebentá-lo, mas já estava farta de ser constrangida fisicamente aquela noite.
– Solte-me, Jimin – colocou a palma da mão no peito dela e a empurrou.
Ela se afastou. Um pouco.
– Minjeong, diga-me...
– Fui atacada por dois homens quando saia da editora... – encarou-a –, Não consegui ver quem eram porque estavam encapuzados, mas falaram algo sobre terem ordem para não me machucar.
Inquisidores, pensou.
Os olhos de Jimin faiscaram por baixo da venda. Soltou-a e se virou para os membros da Irmandade como se estivesse pronta para assassiná-los ao menor deslize.
– Façam uma varredura pela área imediatamente – ladrou. – E matem todo e qualquer Inquisidor que encontrarem pelo caminho.
– Uma retaliação, minha lider? – Perguntou Aeri.
Jimin não se deu ao trabalho de responder. Segurando Minjeong em seus braços, atravessou a passos largos o grupo de aliados. Pôde sentir a estupefação de todos, mas sabia que eles não ousariam questioná-la naquele momento.
Ela se apressou a entrar na sala de estar, subiu escada acima e entrou no seu quarto.
Quando a depositou sobre a cama, seu cabelo caiu-lhe sobre o rosto, e Jimin ergueu a mão para tocar os fios claros. Tocou-lhe a face com a palma da mão e, embora Minjeong parecesse surpresa, não se afastou.
— Aonde a feriram? — Perguntou ela com voz rouca.
— Não é nada sério — murmurou Minjeong, erguendo a manga da camisa. — Foi só um corte de raspão.
Ajoelhando-se a seu lado da cama, Jimin pegou a sua mão e franziu o cenho.
— Vou matar a todos.
— Está tudo bem. Me sinto melhor agora que estou aqui.
Ela beijou o interior do seu pulso.
— Quer que eu peça a Sunoo para providenciar um remédio para dor?
— Só preciso ficar aqui com você.
Jimin respirou fundo. Quase não podia suportar ver que tinha um leve machucado. Que diabos ia fazer se ela se ferisse gravemente?
— Eu não entendo como me encontraram... — murmurou Minjeong.
— Inquisidores tem meios dos quais infelizmente desconheço. Mas irei garantir que isso não volte a se repetir.
Jimin ergueu uma mão até o seu rosto. Quando acariciou sua boca com o polegar, seus lábios se abriram por vontade própria, um convite subversivo que ela aceitou. Ela se inclinou e a beijou, sua língua penetrando, tomando o que sabia que Minjeong estava oferecendo.
— Quero que fique comigo esse noite — murmurou Minjeong, mudando de posição, acolhendo-a entre suas pernas enquanto puxava a venda dos seus olhos. A energia que emanava dela formava redemoinhos condensandos ao longo de sua coluna e a irradiava.
Jimin se afastou.
— Escuta, Minjeong...
Ela sorriu e tirou a camisa pela cabeça, soltando a coisa de tal maneira que caiu sobre o chão formando um redemoinho. Sua pele nua à luz baixa a prendeu. Não podia se mover.
— Me ame, Jimin. — Ela pegou suas mãos e colocou-as sobre os seios cobertos pelo sutiã. Inclusive quando Jimin disse a si mesma para não tocá-la, afagou os bicos, seus polegares alisando seus mamilos. Ela arqueou as costas. — Oh, sim. Assim.
A lupina foi para seu pescoço, lambendo em cima da veia. Queria chupar sua pele com força, principalmente quando ela sustentava a cabeça como se também o quisesse. Não era simplesmente sexo. Queria senti-la em seu corpo, em seu sangue. Queria ser abraçada por ela, viver dela. Desejava que pudesse fazer o mesmo por ela.
Minjeong colocou os braços ao redor de seus ombros e a puxou, tentando abaixá-la para o colchão. E quando jimin permitiu que fizesse isso, ela arfou, ondulando seu corpo de forma sensual, com as pernas completamente abertas. O cheiro de sua eexcitação a atingiu com o impacto de um tiro. Poderia jurar que teria caído de joelhos se não estivesse sobre ela.
– Toque-me – sussurrou ela.
O sangue de Jimin pulsava em suas veias como se estivesse correndo uma maratona, seu coração acelerado dentro do peito.
– Eu pensei que você fosse precisar de um tempo – disse.
– Talvez depois.
Jimin cogitou discordar. Elas precisavam conversar. Talvez devesse retornar mais tarde.
Minjeong se arqueou, pressionando o corpo contra a mão com que ela segurava-lhe o seio. Jimin respirou fundo. Como estava frio! Frio até a medula. E ela tão quente. Quente o suficiente para derreter esse gelo, ao menos por um momento.
E para ela nada mais importava...
As mãos dela agarraram sua jaqueta, tentando descê-la pelos ombros. Jimin a arrancou de um golpe só, atirando-a longe e, quando ela atingiu o chão produzindo um som surdo, Minjeong gargalhou de satisfação. Em seguida, livrou-se do coldre com as adagas, mas o manteve ao alcance da mão, perto da cama.
Jimin se inclinou sobre ela. Sentiu-lhe o hálito doce quando prendeu seus pulsos com a mão. Ao sentir que ela estremecia de dor, soltou-os imediatamente. Franzindo o semblante, tocou-lhe o corte no braço.
– Deixe isso para lá – disse ela, atraindo-a para si.
É claro que não deixaria para lá. Que Deus tivesse piedade daquele humano que a tinha machucado. Jimin iria desmembrá-lo por completo e o deixaria para morrer sangrando na rua.
Depositou um beijo delicado sobre o machucado e, em seguida, ergueu o rosto e deslizou a língua pelo pescoço dela. Dessa vez, quando ela estufou os seios em sua direção, Jimin deslizou a mão sob seu corpo e acariciou aquela pele macia e quente. Sua barriga era plana, e a mão dela espalmada cobria uma boa distância entre os ossos dos quadris. Ansiosa por visualizar o que faltava, percorreu as bordas do seu sutiã com a ponta dos dedos antes de encher as mãos com o volume de seus seios, sentindo-lhe as rijas pontas dos mamilos sob o macio cetim.
Jimin respirou fundo.
Inclinou a cabeça, deixando escapar um silvo e abriu o fecho frontal do sutiã a dentadas. A coisa logo cedeu e seus lábios foram em cheio para um dos mamilos, que logo envolveu com a boca. Enquanto sugava, deslocou o corpo e o estendeu sobre ela, caindo entre suas pernas.
Por mais alucinada que estivesse, entretanto, precisava apreciar cada instante junto a ela.
Jimin ergueu a cabeça e a beijou. Empurrou a língua dentro de sua boca enquanto pressionava seu corpo contra o dela. O gemido de satisfação de Minjeong aumentou sua excitação, e quando as unhas dela se cravaram em suas costas, fascinaram-lhe as pequenas pontadas de dor porque significavam que estava tão ansiosa como ela. Levou as mãos ao cós da sua calça em um piscar de olhos, puxou a peça de roupa por suas pernas, e rasgou a calcinha com feroz impaciência. Já houve tempo para delicadezas.
A lupina sentiu que algo estourava em sua cabeça quando o cheiro dela a invadiu como uma onda de frescor. Já se encontrava perigosamente perto de se deixar levar, com o sangue fervendo e o corpo trêmulo com a urgência de possuí-la. Colocou a mão entre as coxas dela: estava tão úmida e quente que ela grunhiu.
– Não pare – sussurrou Minjeong. – Quero sentir você dentro de mim.
Enquanto a encarava com um olhar intenso, Jimin arrancou sua própria camisa com as mãos. Soltou-a o tempo suficiente para se livrar das calças. Logo laçou com o antebraço um de seus joelhos, levantou-lhe a perna, e deslizou dois dedos onde ela a estava ansiando.
Escutou-a dar um gemido de prazer ante a entrada brusca, sua úmida intimidade a acolheu, vibrando contra seu corpo. Seus lábios avançaram contra os seios dela outra vez, lambendo e chupando com força enquanto seus músculos se retorciam e seus dedos se chocavam contra ela. Minjeong se sentia completamente possuída, a cabeça dando voltas, frenética, sem respiração enquanto ela a tomava da melhor forma possível.
– Jimin, por favor...
Dois dedos trabalhavam dentro dela com firmeza, e seus olhos se reviraram nas órbitas. Ela começou com um ritmo constante, passando o polegar para acompanhar. Era impossível para Minjeong não seguir os movimentos dela com os quadris. Ela quis se forçar a parar, mas não conseguiu.
De alguma forma, encontrou forças para envolver os braços em suas costas, arranhando sua pele. Seu corpo se encolhia e ficava tenso, apertando os dedos dela. Estava tão excitada que sentia que podia se perder a qualquer minuto.
– É melhor não provocar, Minjeong. Você... – O polegar pressionou o seu centro, e ela sentiu o corpo dela apertando desesperadamente os seus dedos. – Você está me deixando maluca.
– Talvez eu goste disso – Aquela voz sussurrada e desesperada era sua. Ela nem ligava. Continuou se movendo contra a mão dela, arqueando as costas e a levando mais fundo.
– Caramba, não faça isso – murmurou Jimin.
Minjeong sorriu, deleitando-se com o desejo estampado no rosto dela. Os olhos turvos agora estavam em contato total, revelando tudo uma para a outra.
– Eu quero sentir tudo – pediu ela.
Hora de manter a calma. Realmente, era hora de...
Só que não conseguia fazer isso, não sem ao menos provar um pouco daquilo.
Lábios quentes tocaram os seus enquanto suas mãos começaram a acariciar as costas dela com mais urgência. Jimin apertou a sua coxa e puxou sua perna em volta do seu quadril, abrindo-a quando arremeteu contra ela, retirando-se e penetrando-a com força, sem parar. Os travesseiros caíram da cama no ritmo de suas estocadas, e ela se agarrou aos seus pulsos, tentando se manter no lugar.
Jimin se movia de forma excepcional, sabia quando acelerar o ritmo e quando fazer uma pausa; Minjeong quase foi as lágrimas quando ela ajustou o ângulo, deslizando os dedos em um ponto mais sensível. Um prazer conhecido e extraordinário se irradiou desse ponto por todo o seu corpo enquanto ela era tomada por uma nova onda de prazer.
Ela se agarrou a lupina, puxando-a ainda mais para perto, para que pudesse ir mais fundo. Não que Jimin precisasse de encorajamento. Seus beijos ficavam mais ferozes, como suas estocadas, os dedos entrando e saindo dela seguidamente enquanto a mantinha junto ao seu corpo.
Desviando seu olhar para o rosto de Minjeong, ela estudou aqueles traços em busca de qualquer indicação de que a estava machucando, sondando seu próprio interior atrás de algum sinal de alarme, preparando-se para alguma explosão enorme.
Tudo o que sentiu foi que aquilo era correto.
Estendendo uma mão trêmula, afastou uma mecha de cabelos claros do rosto dela.
– Espero que você esteja bem, porque ainda não terminamos.
O sorriso que brotou no rosto de Minjeong não perdia em nada para os raios de sol. A expressão transformava seus traços em uma beleza tão resplandecente que a deixava sem fôlego.
Tão gentil. Tão compassiva. Tão receptiva.
Ela não teria sido capaz de fazer aquilo com nenhuma outra mulher.
– Jimin... – ela sussurrou.
Seu tom de voz fez o coração de Jimin saltar dentro do peito, sua necessidade por ela a fazendo grunhir e deslizar outra vez a mão entre suas pernas.
No entanto, não era justo pedir para ela continuar aguentando o seu peso.
Envolvendo-a em seus braços, ela a segurou com força próxima a seu peito e deixou suas fortes coxas fazerem o trabalho de sustentar as duas. Quando ela já estava sobre seu colo, abraçando-a, Jimin a beijou novamente, inclinando a cabeça e movendo sua boca contra a dela enquanto apertava aquelas belas nádegas e se preparava para encadear um ritmo.
Usando o braço, ela a levantava e a abaixava sobre seus dedos, beijando-a na área da garganta e da clavícula enquanto a penetrava em um novo ângulo, explorando mais profundamente seu sexo molhado.
Minjeong era incrível, envolvendo-a, segurando-a apertada, a fricção fazendo a lupina desejar mordê-la simplesmente para poder marcá-la uma segunda vez.
Mais rápido. Ainda mais rápido.
Enquanto Minjeong envolvia os braços em volta do seu pescoço, ela a comprimiu ainda mais entre as pernas. E Jimin não viu problema algum naquilo. Apertando-a com seus dedos, ela manteve os lábios na sua clavícula, chupando sua pele. Os sons que ela produzia, gemidos incríveis, seu delicioso cheiro se espalhando, seus cabelos batendo loucamente contra as costas nuas...
Com sua concentração não estando diminuída pela paixão, Minjeong sentia cada pequena coisa em seu corpo assim como cada duro impulso. Ela sabia exatamente quando a liberação lhe chegava, podia sentir como tremiam seu ventre e suas coxas. Agora as sessões estavam intesificadas, seu peito e seus ombros arqueando-se com seus quadris enquanto Jimin continuava a conduzindo.
Ela gemeu, seus lábios crispados, seus olhos apertados e fechados. Seu interior se contraiu, todos seus músculos tensos, e depois sentiu o profundo movimento entre suas pernas.
Seus olhos se abriram e encontram os de Jimin. Estavam febris.
— Respire.
De repente, ela diminuiu o ritmo e levou a mão aqueles cabelos, soltando completamente as mechas. Sacudindo os fios para fora do confinamento, ela os puxou sobre os ombros das duas, transformando seus cabelos em um cobertor para ambas.
Sentir o toque dela a levou também a se desfazer: duas penetrações mais tarde, seu corpo estava à beira do precipício. O orgasmo começava a tomar conta até Jimin praguejar em uma arfada explosiva e começar a meter dentro dela em um ritmo acelerado. Seus dedos golpeou-a violentamente enquanto Minjeong se movia contra o seu corpo, fazendo aquela sensação atingir um novo nível.
Perdida em meio ao prazer, Jimin levou seu rosto na direção daqueles fios claros, inspirando, sentindo o cheiro delicado da sua pele. Quando chupou seu pescoço com força, ela gritou o seu nome, até seu orgasmo tornar-se subitamente feroz, convulsionando seu corpo enquanto a comprimia intensamente dentro dela e atingia o climax.
Incrível. Absolutamente incrível. E Jimin continuou se movendo, segurando o prazer por todo o tempo possível. Quando ela finalmente parou, Minjeong apoiou a cabeça em seus ombros, deixando o corpo cair contra seu, soltando-se de forma tão adorável quanto seus cabelos.
Espontaneamente, uma de suas mãos encontrou as costas dela e se arrastou para cima, até a base de seu pescoço. Quando a respiração dela se acalmou, a lupina apenas a abraçou. Minjeong não pesava quase nada para ela, e teve a sensação de que poderia mantê-las unidas e com os corpos encostados para sempre.
Depois de algum tempo, Minjeong finalmente sussurrou:
– Eu devo estar começando a ficar pesada.
– Nem um pouco.
– Você é muito forte.
Cara, aquilo fez bem para o ego dela. A questão era que, se Minjeong a atingisse novamente com palavras como aquelas, Jimin se sentiria como se pudesse fazer supino com um ônibus.
Ela a deitou na cama cuidadosamente e, ainda assim, Minjeong respirou pesadamente enquanto absorvia aquela sensação.
O cansaço e o desgaste eram algo delicioso. Elas estavam cada vez mais familiarizadas uma com a outra, tão à vontade durante o sexo, e a intensidade incrível que alcançavam era um resultado da ausência de barreiras e da liberdade, e da confiança que compartilhavam.
Jimin permaneceu sobre Minjeong por um instante, mantendo seus olhos estreitados.
– Tem certeza de que está tudo bem?
– Juro.
Por fim, ela assentiu e pareceu relaxar.
– Que tal tomarmos um banho?
Minjeong ergueu a cabeça e falou:
– Eu poderia ficar assim...
– Para sempre?
– Sim – os olhos dela, agora entreabertos, brilharam com a luz noturna. – Sim, para sempre.
Enquanto a encarava, Jimin pensou que ela estava tão viva. Suas bochechas estavam coradas, os lábios, inchados depois de ela ter cuidado de todo o corpo dela, seus cabelos, luxuriantes e
ligeiramente selvagens. Ela era cheia de vida e quente e... Jimin queria mais.
Tomada por um impulso que não entendia, ela a envolveu nos braços e a puxou sobre o seu corpo de modo que ficasse sentada sobre o seu quadril. Ao erguer a mão, tirou alguns fios de cabelo do rosto dela.
– É a sua vez, agora – disse com firmeza.
Minjeong mal podia falar.
– Você me quer... dessa forma?
Confusa, arqueou as sobrancelhas.
– Por que não iria querê-la?
Ela balançou a cabeça e com um sorriso de alívio e gratidão, pressionou-a contra o colchão com as palmas em seus ombros.
Beijou-a no pescoço.
No instante em que a mão dela roçou seu peito, baixou até a barriga e chegou ao quadril, Jimin teve certeza que estaria a mercê daquela mulher pelos próximos instantes.
E não poderia se arrepender menos disso.
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