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14

Taeyong se recostou na cadeira de seu escritório, pensando na noite que se aproximava. Estava pronto para tentar novamente, embora a região central da cidade estivesse muito visada naquele momento por causa dos recentes assassinatos. Caçar lupinos nas proximidades seria perigoso, mas o risco de ser preso só tornava o desafio mais atraente.

Quem quer apanhar um tubarão, não pesca em água doce. Tinha de ir aonde estavam os lupinos.

Sentia a emoção da expectativa.

Andara apurando suas técnicas de tortura. E, naquela manhã, antes de sair para a sua vida de fachada, visitara o centro de operações que montara no subsolo da sua residência. Suas ferramentas estavam ordenadas e reluzentes: uma magnum carregada, facas de vários tamanhos, uma marreta, uma serra.

Certamente, o truque consistia em percorrer essa linha tenue entre a dor e a morte. A dor pode ser prolongada por horas a fio ou mesmo dias. A morte era o interruptor definitivo.

Alguém bateu na porta.

– Entre – disse ele.

Era a empregada, uma mulher na faixa dos cinquenta anos. Seu profissionalismo nunca deixava de assombrá-lo. Apesar do fato de que trabalhava para ele havia anos, nunca ultrapassara nenhum limite do razoável e sempre se mantera alheia a qualquer assunto relativo a Sociedade Inquisidora.

Ela lhe causava certa admiração.

Tão importante quanto saber onde ir, pensou ele, é saber onde não ir.

– Tem um homem aí querendo falar com você – disse ela, com voz aveludada – Ele não quis se identificar, mas disse que era seu parceiro de negócios.

– Diga-lhe que já vou – embora eu devesse o deixar esperando, acrescentou para si mesmo.

Taeyong não pôde deixar de rir enquanto a porta se fechava atrás dela.

Lá estava um homem sem alma que matava lupinos, mas precisava trabalhar com uma dessas aberrações.

Ao menos ele tinha um objetivo e um plano. O homem que o aguardava apenas lhe trazia algumas informações quando necessário. Mas só depois de se juntar a sua amada Irmandade.

\[...]

Jimin rolou para o lado, levando Minjeong com ela, corpos colados. Alisou-lhe o cabelo para trás. Estava úmido com seu delicado suor.

Minha.

Enquanto beijava seus lábios, notou com satisfação que ela ainda não recuperara o fôlego.

– Vai passar a noite? – Perguntou.

Minjeong riu roucamente.

– Não estou mesmo certa de poder caminhar agora. Então, acho que ficar aqui é uma boa opção.

Jimin ergueu a cabeça e procurou seus olhos. Com o movimento do seu corpo, Minjeong viu os arranhões no ombro dela.

– Ah... Jimin... – ela colocou a mão na boca, horrorizada com o que via. – Eu sinto muito, mesmo.

A lupina olhou para si mesma e franziu a testa.

– Você está brincando comigo?

Quando ela lançou um olhar de volta para Minjeong, estava sorrindo com um orgulho que simplesmente não fazia sentido algum.

– Eu machuquei você – ela sussurrou. – Eu...

– Shhh – Jimin afastou uma mecha de cabelos úmidos do rosto dela. – Eu adorei. Droga, eu amei. Me arranhe. Me morda. É uma delícia.

– Você é... você não bate bem da cabeça.

Jimin ficou em silêncio e permaneceu sobre ela por um instante, mantendo seus olhos estreitados.

– Você está bem?

Ela pareceu surpresa com sua pergunta, mas assentiu.

– Sim, estou.

Por fim, a lupina sorriu e se levantou.

– Suas costas! – parecia que ela tinha sido arranhada por um gato, profundas marcas vermelhas corriam por seu torso e costas.

Ela olhou sobre o ombro e sorriu com ainda mais orgulho.

– A sensação é maravilhosa. Vou pensar em você cada vez que eu sentir a pele se repuxar.

Minjeong a encarou, estreitando os olhos.

– Estou começando a me questionar sobre sua sanidade.

Ela deu de ombros ainda sorrindo.

– Ela desaparece quando estamos juntas. – Então sua expressão assumiu um tom sério. – Gostaria de aproveitar o resto da noite com você, mas prometo que retornarei pouco antes do amanhecer.

Enquanto Jimin se afastava, Minjeong ergueu a vista, observando como a magnifica tatuagem em seus braços e ombros se estendia pelo meio de suas costas. O desenho tinha traços refinados e ondulava sob sua pele a cada passo, formando uma espécie de arte tribal.

Era mesmo algo fascinate, embora precisasse adimitir que gostaria de saber o significado dela.

– Aonde você vai?

– Reunir-me com meus aliados e, depois, sairemos. – Ela parou, como se lembrasse de algo. – Mas Sunoo estará aqui, caso precise de alguma coisa.

Jimin foi até o guarda-roupa a fim de pegar algumas roupas, depois entrou no banheiro. Quando saiu, seus cabelos estavam úmidos do banho e ela ajustava o coldre nos ombros. Meteu uma adaga de cada lado e pegou a jaqueta sobre o sofá.

Minjeong se envolveu com um lençol e saltou da cama.

– Jimin – tocou-lhe o braço –, fique.

Ela se inclinou para lhe dar um beijo rápido.

– Eu voltarei. Prometo.

– Vai lutar?

– Provavelmente. Faço isso há mais de cinquenta anos.

Ela conteve a respiração.

– É tão velha assim?

A lupina teve de rir.

– Sim. Nossa espécie envelhece mais lentamente em comparação aos humanos.

– Bem, tenho de admitir que está muito bem conservada – seu sorriso murchou. – Quanto tempo viverei?

Uma onda de medo e frio a invadiu, fazendo com que seu coração paralisasse por um instante.

O que aconteceria se Minjeong não passasse pela tranformação? E seu sangue lupino não se manifestasse?

Jimin sentiu que seu estômago se revirava. Ela, tão íntima da morte, de repente, sentia um frio na barriga causado por um medo mortal e primitivo.

Mas ela ia conseguir, certo? Certo?
Percebeu que olhava para o teto, e se perguntou com quem diabos estava falando.

Com os Espíritos Acenstrais?

– Jimin?

Ela puxou Minjeong para si e abraçou-a com força, como se quisesse protegê-la daquele destino incerto.

– Jimin – disse ela em seu ombro –, Jimin não posso... Não posso respirar.

Soltou-a imediatamente e procurou os seus olhos.

– Jimin? O que foi?

– Nada.

– Não respondeu a minha pergunta.

– É porque não sei a resposta.

Ela pareceu desconcertada, mas, então, colocou-se nas pontas dos pés e a beijou nos lábios.

– Bem, seja qual for o tempo que eu tenha, gostaria que ficasse comigo esta noite.

Um golpe na porta interrompeu a conversa.

– Minha senhora – a voz de Sunoo ecoou através do aço –, já estão todos aqui.

Minjeong deu um passo para trás. A lupina pôde sentir que ela se fechava para si novamente.

Ficou tentada a trancá-la no quarto, mas não poderia suportar mantê-la prisioneira. E seu instinto lhe dizia que por mais que a meio-sangue desejasse que as coisas fossem diferentes, resignava-se com seu destino, bem como com o papel que ela desempenhava. Também, estava a salvo dos Inquisidores, por ora, pois eles a veriam somente como uma humana.

– Estará aqui quando eu voltar? – Perguntou ela, amarrando a venda em volta dos olhos.

– Não sei.

– Estará mais segura se ficar, Minjeong.

– Talvez.

Engoliu o palavrão que esteve prestes a dizer. Não iria implorar.

– A documentação que disse que iria providenciar – disse ela – Pedi a Sunoo que colocasse no seu quarto. Achei que você gostaria de saber.

Jimin saiu antes que fizesse algo que a envergonhasse.

Os guerreiros não imploravam. Muito raramente, pediam. Tomavam o que queriam e matavam se fosse necessário.

Mas, esperava sinceramente que ela estivesse ali quando voltasse. Gostava da ideia de encontrá-la dormindo em sua cama.

Jimin desceu as escadas até a sala principal, onde seus aliados, com exceção de Wooyoung, a aguardavam. A lupina logo se protificou a trocar informações e designar ordens para cada um dos presentes ali.

Já era quase uma hora quando os pneus da lamborghini cantaram quando ela saiu do estacionamento da sua casa, passando por cima das poças de água em frente à garagem. Ela freou na entrada principal e abriu a porta do carona para Aeri.

Quando fechou a porta, ela a encarou.

– A filha de Baekhyun... Ela ainda está aqui, certo? – disse, colocando o sinto. – Consegui sentir uma leve presença que só pode ser dela.

Jimin engatou o carro e arrancou. Ela demorou um pouco para responder.

– Sim, ela está.

Aeri ficou quieta por um momento.

– Então isso significa que... vocês estão juntas?

– Sim – respondeu Jimin, prestando atenção no trânsito. Por que era tão difícil falar sobre isso?

Ela sabia a resposta.

Porque se sentia uma idiota tentando fazer um milésimo do que Aeri vinha fazendo muito bem há duas décadas. Apesar de Aeri ser uma guerreira, mantinha uma relação com uma companheira de grande valor. E era uma boa união, forte, amorosa. Ela era a única dos membros da Irmandade que tinha conseguido fazer isso.

Jimin pensou em Minjeong. Imaginou-a vindo até ela, pedindo-lhe que ficasse.

Estava desejosa de encontrá-la em sua cama quando voltasse para casa. E não porque queria possuí-la. Queria dormir ao seu lado, descansar um pouco, sabendo que a meio-sangue estava segura junto a ela.

Ela pisou fundo para evitar um sinal vermelho. Depois olhou para cima, vendo se as nuvens estavam dando algum sinal de trégua. Sim, estavam. Ela continuou acelerando o carro.

– Não vai fazer nenhum comentário cheio de conhecimento? – Perguntou.

– Hoje não – respondeu Aeri, olhando pelo para-brisa. – Vai ser meio complicado desviar de uma adaga dentro do carro.

Jimin sorriu. O problema com Aeri é que era muito sincera. Ela não tinha medo de falar o que pensava, independente de para quem fosse.

– Falo sério, minha lider – disse ela.

A lupina lhe deu um tapinha no ombro. Tudo resolvido, afinal, dentre os membros da Irmandade, Aeri era a única a quem permitia aquele tipo de intimidade.

– Mas ainda gosto do que está acontecendo entre você e Minjeong. Ficou sozinha muito tempo.

– Vou levar sua opinião em consideração.

Elas seguiram para o sul em silêncio, passando pelo subúrbio de Seul e se aproximando da zona portuaria da cidade. Aeri se inclinou para a frente, observando os imensos e antigos prédios de concreto.

Jimin acompanhou com atenção as placas e encontrou a saída para uma via secundária.

Estavam quase lá.

Ela olhou com atenção os imprecisos contornos do edifício comercial de um andar só. Durante a última semana, Aeri havia vigiado aquela região, tentando descobrir se ali se desenvolvia alguma atividade noturna. As instalações estavam situadas no fim da zona portuaria, ao lado de um trecho arborizado.

Era o lugar adequado para ser o centro de operações dos Inquisidores.

O estacionamento se estendia até a frente do edifício, com cerca de quinze vagas de um lado. Tinha duas entradas: a principal, com portas de vidro duplo, e uma lateral sem janelas. De sua posição estratégica no bosque, podiam ver tanto o estacionamento vazio como as vias de acesso ao edifício.

Jimin saiu do carro, sendo acompanhada por Aeri. Elas ficariam responsáveis por aquele perimetro enquanto Minju e Yujin estavam do outro lado da cidade, garantindo a segurança do clã e Jungkook saíra em uma incursão.

Embora os Inquisidores não fossem arrogantes o suficiente para atacar no seu domínio, eram raras as ocasiões em que Jimin permitia que todos os membros da Irmandade se afastassem. Ela continuou observando aquele edifício, devido ao fato de os inquisidores mudarem de lugar com frequência, aquele lugar podia ter estado ativo durante alguns meses, ou talvez um ano, e agora estar abandonado.

Ela consultou o relógio.

– Droga, são quase três.

Aeri se encostou na árvore atrás dela.

– Então, suponho que Wooyoung já não virá esta noite.

Jimin deu de ombros, esperando ansiosamente que ele aparecesse. Não o fez.

– Não é do feitio dele agir assim – Aeri fez uma pausa – Mas você não me parece surpresa.

– Não.

– Por quê?

Jimin voltou a dar de ombros.

– Ele tem motivos para me odiar no momento, mas não posso julgá-lo.

– Não vou perguntar o motivo.

– Muito sábio de sua parte – e logo em seguida, por alguma razão absurda, acrescentou – Preciso me desculpar com ele.

– Isso será uma novidade.

– Sou tão detestável?

– Não – respondeu Aeri sem sua habitual provocação. – Só que não costuma errar com frequência.

Vindo de Aeri, a franqueza não a surpreendeu.

– Bom, com a ampla experiência que tenho em conciliar as pessoas, permita-me dizer que não há nada que não possa ser consertado.

Jimin sentiu o nariz pinicar. Um cheiro carregado, agressivo, flutuava na brisa.

– Estenda o tapete de boas-vindas – disse, enquanto desabotoava a jaqueta.

– Quantos? – Perguntou Aeri, girando em volta.

Estalos de galhos secos e rangidos de folhas ressoaram na noite, e se fizeram cada vez mais fortes.

– Pelo menos quatro.

– Caramba.

Os Inquisidores vinham diretamente para elas, através de uma clareira no bosque. Faziam ruído, falando e caminhando despreocupadamente, até que um deles parou. Os outros dois fizeram o mesmo, calando-se.

– Boa noite, rapazes – disse Aeri, saindo do abrigo das árvores.

Jimin se aproximou em silêncio. Quando os Inquisidores rodearam a sua parceira, agachando-se e sacando as lâminas de prata, ela avançou por entre as árvores.

Então, saiu das sombras e levantou do chão um dos Inquisidores, começando a luta. Cortou-lhe a garganta, mas não teve tempo de concluir. Aeri tinha se ocupado de dois deles, mas um terceiro, saído do nada, estava prestes a atingi-la no peito com uma lâmina de prata.

Jimin avançou sobre aquele Inquisidor sem alma, agarrando-o pelo pulso e torcendo o seu braço para as costas. Os ossos do ombro se partiram como gravetos diante da sua força. O homem uivou de dor, mas logo foi silenciado quando a lupina o apunhalou na garganta. Seu grito se transformando num sufocado borbulhante.

Jimin deu uma olhada em volta, no caso de haver outros ou de sua parceira necessitar de ajuda.

Aeri estava perfeitamente bem.

Jimin pôde observar a extraordinária beleza da guerreira quando lutava. Lançava seus punhos e chutes com movimentos rápidos e ágeis. Tinha reflexos animais; força e resistência. Era uma mestre da luta corpo a corpo, e os Inquisidores iam ao chão repetidas vezes e a cada golpe era mais difícil se levantarem.

Jimin retornou para perto do primeiro Inquisidor e se ajoelhou sobre o corpo. Ele se contorceu enquanto lhe revistava os bolsos e recolhia todos os documentos de identificação que pôde encontrar.

Estava a ponto de apunhalá-lo no peito quando ouviu um disparo.

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