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08

Em uma moderna galeria em Hongdae, Aeri considerava com bastante atenção as obras de arte que haviam sido expostas naquela mostra. Ela reparou inclusive na sala de exposição que tinha o interior pintado com um azul vivo, de modo que as ilustrações a bico de pena tivessem mais destaque. Ficou satisfeita ao constatar que as obras tinham sido enquadradas em vitrines, o que as manteria protegidas.

Examinou a sala de uma parede a outra e do chão ao teto, reparando em todas e quaisquer medidas de segurança. Não era do seu feitio comparecer à eventos como aquele, mas abrira uma exceção por um motivo que julgava mais do que valioso. Sendo assim era válido se manter alerta caso seus inimigos estivessem à espreita.

Embora duvidasse que eles fossem a atacar no meio de todos aqueles civis humanos.

Observou uma mulher de longos cabelos escuros se postar diante de um dos mais belos trabalhos expostos ali: uma imagem de um casal sob uma esfera de Mercúrio. A mulher trajava vestes esvoaçantes e apontava para cima, e o homem acompanhava o gesto com os olhos.

Com passos decididos, Aeri se aproximou.

Quando chegou a uma distância da qual podia tocar a vitrine, a mulher se afastou para o lado, cedendo-lhe passagem. Ela usava uma calça de alfaitaria e uma camisa de seda, e o tecido da roupa parecia cair sob sua pele como uma leve caricia. Com certeza havia chamado a sua atenção.

Aeri a encarou com intensidade, absorvendo cada detalhe de seu corpo.

Como se houvesse sentido os olhos dela sobre si, a mulher a encarou. E então sorriu.

– Boa noite – disse ela, estendendo a mão para um cumprimento formal.

Aeri brincou com a ideia de continuarem com aquele joguinho.

– Boa noite – respondeu, deslizando a palma pelo pulso da mulher para segurar sua mão.

Ela observou a trajetória da mão da lupina e se permitiu um sorriso cúmplice.

– Uma noite e tanto. – Fez um gesto magnânimo para indicar o lugar em que estavam.

– De fato – concordou Aeri, puxando-a pela mão em direção ao seu corpo e a envolvendo com os braços. – Ainda não acredito que me convenceu a vir nesse evento.

– Bom, são raros os momentos em que não está à serviço da Irmandade – disse ela repousando as mãos em seus ombros. – Que sorte a minha que tenha aceitado, e não decidido aproveitar a noite de outra forma.

Enquanto a abraçava, Aeri inspirou discretamente o seu aroma suave e agradável. Mesmo depois de todos aqueles anos, Ning Yizhuo, sua companheira, ainda despertava todos os seus sentidos.

Era evidente que tinha um instinto protetor, mas aquilo parecia aflorar sempre que estavam juntas. Tanto o travo de seu sangue quanto sua linguagem corporal deixavam claro que daria a vida pela mulher em seus braços.

A ideia por si só já a fazia se sentir possessiva.

– Na verdade, eu sou a verdadeira sortuda aqui. – Disse Aeri, deslizando alguns fios de cabelo do rosto dela. – Por ter uma companheira como você na minha vida.

Ningning sorriu antes de voltar a olhar para a vitrine.

– É muito bonita... – ela constatou, fascinada.

Aeri riu, mantendo o braço em sua cintura, a mão estrategicamente acariciando sua pele por baixo do tecido. Ela não pareceu se incomodar

– Óleo sobre painel de madeira – disse ela. – Setenta e sete por cinquenta e três centímetros. Ela ficaria ótima na nossa sala de jantar, embora eu não entenda muito desse ramo.

A outra lupina sorriu, tocando de leve o braço da companheira.

– Acho que você tem razão, mas podemos dar mais uma olhada na exposição.

Aeri permaneceu atrás dela, seu corpo encostado no dela em meio à multidão. Estava muito confortável naquela posição.

– Hoje estou a sua disposição.

Elas trocaram um olhar rápido, sorrindo.

– Fico feliz que nossa lider tenha permitido que eu possa aproveitar essa noite com minha companheira – continuou Aeri, passando a mão pelas costas dela com suavidade. – Embora sinta que em breve iremos ter uma grande novidade relacionada a ela.

Ningning arqueou uma sombrancelha.

– Fala da filha de Baekhyun? Pensei que ela não tivesse aceitado a responsabilidade de protegê-la.

– Essa era a intenção, mas Yujin me contou algo interessante – Ela fez uma pausa. – Digamos apenas que não podemos ir contra os nossos instintos.

Ningning assentiu enquanto elas percorreriam a sala moderna, apreciando cada uma das obras expostas. Ela melhor do que ninguém sabia que na sua espécie as coisas eram assim. Rápidas. Intensas. Sem lógica. Só poderosos instintos primitivos consumindo-os, um dos mais fortes era o desejo de possuir e marcar alguém por quem se sentissem atraídos para que outros da espécie soubessem que já tinha um companheiro.

Ela respirou fundo, lembrando-se de quando Aeri a marcara como sua e sorriu.

– Ah – exclamou, abraçando sua companheira –, eu ficaria feliz se nossa lider finalmente encontrasse alguém com quem se vincular. Ela está sozinha há muitos anos, não é? Seria vantajoso ter uma companheira ao seu lado.

– Nós todos ansiamos por isso – respondeu Aeri. – Talvez assim, ela finalmente aceitasse liderar a nossa raça tal qual os seus pais.

– Bem, vamos torcer por isso então... Agora, que tal irmos jantar naquele restaurante perto do cais? É maravilhoso, você vai adorar.

– Acho essa uma ideia fantástica – disse a lupina. – Mas depois vamos voltar para casa, também fiz alguns planos para nós essa noite.

– Será que vou gostar do que você planejou – Brincou Ningning.

Aeri a beijou no queixo, demorando-se um pouco na carícia.

– Pode apostar que sim – disse ela quase em um sussurro. – Vou garantir que você aproveite bem cada minuto.

\[...]

Enquanto corria pelo beco, Minjeong sabia que estava arriscando a vida. Havia o sério risco de que estivesse sendo enganada – por uma assassina.

Mas como aquela mulher sabia tudo o que ela estava sentindo?

Antes de dobrar a esquina, virou-se para olhar Sunghoon. Tinha uma mão estendida como se quisesse alcançá-la. Não podia ver seu rosto, mas sabia que ele não estava entendendo sua atitude. Ela hesitou, perdendo o ritmo de seus passos.

Jimin a agarrou pelo braço.

– Minjeong, vamos.

Que ela estivesse fazendo a escolha certa, pois sabia que estava seguindo por um caminho sem volta.

No instante em que entraram numa lamborghini preta, Jimin arrancou a toda velocodade pelas ruas noturnas.

Deve fazer isso com frequência, pensou ela.

– Aquele policial significa algo para você? – Perguntou Jimin.

Ela tirou o celular do bolso e chamou o número da delegacia.

– Fiz uma pergunta – disse Jimin, com rispidez.

– Tenha paciência – ao escutar a voz de um policial, Minjeong respirou fundo. – Somi está por aí?

Não levou mais de um minuto para a encontrarem, e quando finalizou a chamada já estava de saída para ir procurar Sunghoon. Somi não fizera muitas perguntas, mas ela sabia que viriam depois. Como iria explicar por que havia fugido com a suspeita?

Isso fazia dela uma cúmplice, não?

Minjeong guardou o celular na bolsa. Suas mãos tremiam e se sentia um pouco zonza. Também tinha dificuldade para recobrar o fôlego, embora o carro tivesse ar condicionado. Abriu o vidro. Uma brisa fria e úmida agitou-lhe os cabelos.

O que havia feito com a sua vida naquele momento?

O que faltava fazer? Colocar fogo em seu apartamento?

Odiava o fato de que Jimin colocara diante dela a única isca a qual não poderia deixar de seguir. Estava claro que era uma criminosa. Isso a aterrorizava, e também que aquela mulher soubesse exatamente como estava se sentindo, mesmo assim, seu corpo relaxava só de estar ao lado dela.

Ainda não podia acreditar que estava indo para a casa daquela mulher.

O carro se afastou, seguindo por um bairro bem-cuidado e luxuoso. A mudança de cenário era absurda. Da violência naquele beco aos extensos gramados e canteiros de flores.
Podia apostar que as pessoas que viviam naquelas casas jamais haviam fugido da polícia.

Virou a cabeça para olhar Jimin, que parecia completamente focada na estrada. Ela parecia completamente centrada, embora Minjeong não fizesse ideia de como era capaz de enxergar qualquer coisa com aquela venda escura. Não entendia por que sempre estava com ela. Além de atrapalhar sua visão, facilitava a sua identificação por ser muito característico. Se alguém tivesse de descrevê-la, seria capaz de fazê-lo de forma acurada em questão de segundos.

Embora seu longo cabelo negro e a presença intimidadora já dessem conta do serviço.

– Então... o que me diz sobre o policial? – Perguntou Jimin, com um tom de intimidade na voz grave. – É seu namorado?

Minjeong por pouco não gargalhou. Meus Deus, parecia estar com ciúmes.

– Não vou responder a isso.

– Por quê?

– Porque não preciso. Não conheço você e não te devo satisfação.

– Poderia começar a me conhecer agora – disse ela, um tanto baixo. – Porque eu gostaria de conhecer você muito bem.

Não vamos começar com isso agora, pensou ela, sentindo-se instantaneamente atraída por ela. Caramba, as coisas que aquela mulher dizia tinham mesmo o poder de mexer com ela.

Cruzou os braços diante do peito e ficou olhando uma casa em estilo colonial bem conservada. Luzes brilhavam através de várias das janelas, dando-lhe um ar convidativo e, de certo modo, familiar. Talvez porque a ideia de um lar acolhedor seja universal. E universalmente atraente.

Sentia vontade de passar uma semana inteira em uma delas.

– Ontem à noite você não parecia tão incomodada por estar próxima de mim – disse Jimin.

– Pois eu estava. Aliás, como eu ficaria confortável na presença de uma completa estranha?

Jimin aproximou-se dela antes mesmo que percebesse o movimento. Num instante, estava dirigindo o carro; no outro, estava inclinada em sua direção. Uma de suas mãos deslizou por seu pescoço enquanto os dedos acariciavam sua nuca.

Minjeong fechou os olhos. Cada centímetro de sua pele se encheu de vida, sua temperatura subiu. Odiava reagir assim a ela, mas, assim como a mulher, não podia se controlar.
Esperou que sua boca descesse até a dela, mas ela não a beijou. Seus lábios deslizaram até sua orelha.

– Não confie em mim. Mas nunca minta para mim – inspirou o ar com força, como se fosse aspirá-la junto. – Posso sentir sua atração neste momento. Poderia deitá-la neste banco e tocar seu corpo num piscar de olhos. E você não resistiria a mim, não é?

Não, provavelmente não o faria.

Porque era uma idiota. E, evidentemente, desejava morrer.

Os lábios dela roçaram o seu pescoço. Depois, passeou a língua ligeiramente sobre sua pele.

– Agora, podemos ser civilizadas e irmos para casa. Ou podemos seguir em frente com isso. De qualquer forma, eu não me arrependeria, e sei que você também não.

Minjeong segurou Jimin pelos ombros, através da jaqueta de couro. Devia afastá-la, mas não o fez. Atraiu-a para ela, aproximando seus corpos.

A lupina deixou escapar um som alucinado, uma mistura satisfação e profunda súplica.

Olha só!, pensou Minjeong, recuperando parte de suas forças. Interrompeu o contato delas com uma sinistra satisfação.

– A única coisa que torna essa terrível situação remotamente tolerável é o fato de que você me deseja mais.

Ergueu o queixo com um movimento brusco e voltou a olhar pela janela. Podia sentir os olhos dela sobre seu corpo, como se a estivesse tocando com as mãos.

– Tem razão – disse Jimin –, mataria para tê-la.

Minjeong a encarou, apontando-lhe o dedo.

– Então foi isso. Viu Sunghoon comigo e pensou que tinhamos alguma coisa. Não é?

Jimin arqueou uma sobrancelha. Sorriu tensa, mas não respondeu.

– Por isso o atacou?

– Só resisti à prisão.

– Sim, foi o que pareceu – murmurou ela. – Então, foi isso?

Jimin ficou em silêncio, com ar ameaçador.

– Sim, foi. E odiei a ideia de que ele a beijasse. Saber disso a faz feliz? Quer me provocar com isso?

– Por que se importa tanto? – quis saber ela. – Você e eu nos conhecemos na noite passada. Sequer isso! Só ficamos pouco tempo juntas.

A mulher cerrou o maxilar. Minjeong soube que estava rangendo os dentes a julgar pelo movimento das maçãs do rosto. E alegrou-se por ela estar usando aquela venda escura. Tinha a impressão de que seu olhar a teria matado de medo.

Quando um carro passou pela rua, lembrou-se de que Jimin era um fugitiva da polícia e, tecnicamente, ela também. Que diabos estavam fazendo, discutindo no carro... como namoradas?

– Olhe, Jimin, não estou a fim de ser presa esta noite – alguma vez imaginou que tais palavras fossem sair de sua boca? – É melhor prosseguirmos, antes que alguém nos encontre.

Virou-se, mas ela a segurou firmemente pelo braço.

– Ainda não sabe – disse num tom sério –, mas você é minha.

Por um segundo, Minjeong oscilou em direção a ela.

Mas, depois, balançou a cabeça. Levou as mãos ao rosto, tentando apagar a visão dela de sua frente.
Sentia-se marcada de morte. Contudo, a coisa mais louca era que, na verdade, não se importava. Porque ela também a desejava.

O que fazia dela uma maluca de carteirinha.

Por Deus, precisava repassar novamente os últimos dois dias. Quem dera pudesse voltar atrás apenas quarenta e oito horas, e estar novamente sentada à sua mesa na redação, aturando Minho representar seu número habitual de editor babão.

Faria duas coisas de maneira diferente. Em primeiro lugar, publicaria o livro que estava sob sua responsabilidade independente das consequências, assim, Minho jamais levaria os creditos pelo seu trabalho. Em segundo, no instante em que entrasse no seu apartamento, meteria umas roupas na mala e passaria a noite em um hotel. Dessa forma, quando aquela assassina conquistadora trajanda em roupas pretas fosse procurá-la, não a encontraria.

Só queria a sua vidinha chata e patética de volta. O que soava tremendamente ridículo, pois, não fazia muito tempo, havia pensado que sair dela era a única maneira de se salvar.

– Minjeong – sua voz havia perdido o tom duro –, olhe para mim.

Ela balançou a cabeça, mas sentiu que a mão dela tocava o seu rosto.

– Você vai ficar bem.

– Sim, claro. É provável que, neste momento, esteja a caminho minha ordem de prisão. Estou andando por aí no escuro com um tipo como você. Tudo isso está acontecendo porque estou desesperada para conhecer os meus pais mortos, e sou capaz de colocar minha vida em perigo diante da remota possibilidade de saber algo sobre eles. Deixe eu lhe dizer uma coisa: há uma distância muito grande entre a situação em que me encontro agora e eu estar “bem”.

A ponta do dedo dela acariciou-lhe a face.

– Não vou lhe fazer mal. Tampouco deixarei que alguém o faça.

Ela esfregou a testa, perguntando-se se algum dia voltaria a se sentir normal novamente.

– Quem dera que você jamais houvesse aparecido em minha porta. Quem dera eu jamais ter visto o seu rosto.

Jimin deixou cair a mão.

– Estamos quase lá – disse ela, resignada enquanto voltava a dirigir o carro.

\[...]

Sunghoon desistiu de tentar se levantar e desabou no chão.

Permaneceu sentado um momento, tentando simplesmente respirar. Sentia-se incapaz de se mover.

Não só pela dor de cabeça que sentia, nem porque sentisse as pernas fracas. Estava envergonhado.

Que uma mulher mais forte o houvesse vencido, não era problema; embora, com toda certeza, seu ego houvesse sido nocauteado. Não, era a consciência de que havia cometido um engano e colocara em perigo a vida de uma pessoa. Com base no que vira, sabia que a suspeita era especialmente perigosa, mas estava seguro de poder controlá-la sozinho.

Um grande engano. Quase se danara. E, ainda por cima, Minjeong se encontrava agora na companhia de uma assassina.

O que poderia lhe acontecer, só Deus sabia.

Sunghoon fechou os olhos e apoiou o queixo sobre os joelhos. A garganta o incomodava terrivelmente, mas o que o preocupava de verdade era sua cabeça. Não estava bem. Seus pensamentos eram incoerentes, os processos cognitivos haviam ido para o espaço. Talvez houvesse sido privado de oxigênio tempo suficiente para lhe fritar o cérebro.

Tentou recuperar a concentração, mas só conseguiu mergulhar mais fundo na névoa.

Além disso, devido ao seu lado masoquista tão terrivelmente oportunista, o passado voltou a atormentá-lo.

Pensou em Minjeong, olhando para trás enquanto fugia com a suspeita. Seu desaparecimento em companhia daquela sujeita foi a única coisa que fez com que o policial se levantasse e arrastasse seu corpo em direção à delegacia.

– Sunghoon! – Somi chegou ofegante pelo beco. – O que aconteceu com você?

– Precisamos emitir uma ordem de busca e captura – aquela era a sua voz? Soava rouca, como se tivesse ido a um jogo de futebol e gritado durante duas horas. – Mulher branca, um metro e setenta e cinco. Trajando roupas pretas, venda escura, cabelo negro e longo – Sunghoon estendeu a mão, buscando apoiar-se na parede. – A suspeita não está armada. Mas, apenas porque eu a desarmei. Certamente conseguirá novas armas antes de uma hora.

Ao dar um passo adiante, cambaleou.

– Caramba! – Somi segurou-lhe o braço, sustentando-o.

Sunghoon ainda tentou não se apoiar nela, mas precisava de ajuda. Não podia mover as pernas corretamente.

– E uma mulher branca – sua voz falhou –, um metro e sessenta e cinco, cabelos claros. – fez uma pausa –, Minjeong.

– Eu sei. Foi ela que ligou – o rosto de Somi ficou tenso. – Não lhe pedi detalhes. Pelo tom de sua voz, deu para notar que não daria nenhum.

Os joelhos de Sunghoon vacilaram.

– Opa, detetive – Somi o amparou. – Vamos devagar.

No instante em que atravessaram a porta dos fundos da delegacia, Sunghoon começou a ziguezaguear.

– Tenho de ir atrás dela.

– Descanse um pouco nesse banco.

– Não...

Foi só Somi afrouxar seu apoio, e Sunghoon desabou como um piano.

Metade dos homens da delegacia correram na sua direção. A onda de insígnias e uniformes azul-escuro o fez sentir-se patético.

– Estou bem – disse rispidamente, mas precisou colocar a cabeça entre os joelhos.

Como pôde permitir que aquilo acontecesse? Se Minjeong aparecesse morta pela manhã...

– Detetive? – Somi agachou-se, colocando o rosto na linha de visão de Sunghoon – Já chamamos uma ambulância.

– Não há necessidade. A ordem já foi expedida?

– Sim. Um dos nossos já está cuidando disso neste momento.

Sunghoon ergueu a cabeça. Lentamente.

– Cara, o que aconteceu com seu pescoço? – sussurrou Somi.

– Usaram-no para me levantar do chão – engoliu em seco algumas vezes. – Recolheram as armas no endereço que passei?

– Sim. Quem diabos é essa mulher?

– Não faço a mínima ideia.

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