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05

Passava das sete horas quando Minjeong caminhou até o saguão do prédio antigo onde morava.

O trajeto até em casa não havia aliviado o seu mal-estar. Lidar com as cobranças do seu editor-chefe havia tomado a maior parte do seu dia. Ele passara por cada linha do manuscrito em que ela vinha trabalhando desde o início da semana, simplesmente para ter o pretexto de não deixar que ela avançasse com as questões editoriais

Mas para o asar dele não encontrara nada que justificasse isso. Tampouco um dos "nomes importantes" da editora tinham uma feito um trabalho tão impecável como ela.

Minjeong seguiu pelo saguão, ignorando mais uma vez o elevador e subindo de escada até o terceiro andar. Ela estava prestes a chegar na porta do seu apartamento, já tirando as chaves da mochila quando seu celular zumbiu no bolso do blazer.

Minjeong atendeu no segundo toque.

– Oi – disse.

Ela podia escutar a respiração de Somi.

– Queria me desculpar pelo outro dia – explicou sua amiga. – Sunghoon me colocou na equipe de investigação hoje à tarde. Acho que vou estar bem ocupada pelas próximas semanas, então não sei quando poderei pagar o almoço que estou devendo.

Minjeong soltou o ar.

– Você soube de algo? – Perguntou. Na verdade, ela estava perguntando se já tinham aparecido mais cadáveres com os pescoços dilacerados, uma vez que algumas cenas de crime semelhantes haviam sido noticiadas nos últimos meses.

– Não. Ainda não.

– Eu duvido que também duvido que tenha tempo livre nas próximas semanas com a demanda que tenho sobre minha mesa, mas agradeço pela consideração. Almocei com Sunghoon ontem a tarde e ele me contou algumas coisas sobre esse caso.

– Ele tem trabalhado assiduamente nesse caso – explicou Somi. – As evidências apontam para queima de arquivo, e Sunghoon suspeita que tenha ligação com a investigação de assasinatos em série que vem liderando. Espera. Você disse que almoçou com ele?

– Ele praticamnere me intimou a fazer isso em troca de informações. – Respondeu Minjeong.

– Bem a cara dele mesmo fazer isso. Tenho me perguntado quais as verdadeiras intenções dele com você.

Todas as velhas insinuações tinham voltado, como um soco no estômago. Ainda que tivessem fundamento, Sunghoon não chegaria a lugar algum com ela.

– Eu não sei – respondeu Minjeong, tentando parecer calma e no controle da situação.

– Nós estamos pensando em fazer uma coletiva de imprensa – disse Somi. – Voce deveria tentar assistir, se puder.

– Ok – respondeu Minjeong, sentindo que já era hora de desligar.

– E não se sobrecarregue no trabalho – avisou. – Além disso, tome cuidado, Minjeong. Esse caso parece ser grande. Não posso garantir que Seul está totalmente segura a noite.

Depois de desligar, ela guardou o celular no bolso e pegou as chaves do apartamento. Então franziu o semblante. Um perfume incomum estava pelo ambiente – intenso, picante...

Ela se virou e farejou algumas vezes. Ao aspirar, sentiu que a tensão em seus ombros se aliviava.

Foi quando percebeu que não estava sozinha ali.

Mas o que...

Havia uma mulher na sombra, em frente à porta do seu vizinho. Ela abriu a boca, mas nenhum som saiu.

– Kim Minjeong?

Ela derrubou as chaves, que caíram no chão de mármore com um baque. O corredor, que já lhe parecia tão pequeno, com a presença daquela mulher ficou parecendo uma caixa de fósforos. E seu traje negro fazia com que aparentasse ser ainda maior do que era. Devia medir um metro e setenta.

Espere um instante.

O que estava fazendo? Tomando as medidas para lhe fazer um terno? Deveria estar correndo feito uma louca, tentando alcançar a outra porta.

Mas tudo que conseguia fazer era ficar parada ali, olhando para ela.
Usava um sobretudo de caimento impecável e suas longas pernas também estavam cobertas por uma calça preta. Calçava pesadas botas e se movia como uma predadora.

Minjeong esticou o pescoço para ver o seu rosto. Caramba, ela era linda.

Tinha o queixo bem delineado e lábios carnudos. O cabelo, despojado e negro, cascateava por seus ombros; no rosto, podia-se notar algumas pintinhas. A venda escura que usava curvavam-se nas laterais ajustando-se perfeitamente à sua face, e Minjeong se perguntou porquê ela a usava.

Como se o aspecto geral ameaçador não fosse intrigante o suficiente.

Certamente estava ali para matá-la, pensou ela. Não sabia o que havia feito para merecer aquilo, mas, quando a mulher deu um passo a frente, quase nem sabia mais onde estava.

Seu corpo oscilava enquanto ela diminuía a distância entre as duas. Sentia-se ansiosa com o que aconteceria quando estivesse junto a ela.

Minjeong jogou o pescoço para trás quando seus olhos se encontraram com o olhar firme e selvagem da mulher. Por causa da venda, não dava para ver a cor de seus olhos, mas a intensidade daquele olhar que a encarava chegava a queimar.

Foi então que algo verdadeiramente extraordinário aconteceu. Quando a estranha parou diante dela, Minjeong foi tomada por uma onda de calmaria, autêntica e espontânea.

– Meu nome é Yu Jimin – disse a mulher. – Peço desculpas por tê-la assustado. Pensei que essa seria a melhor forma de nos encontrarmos.

Sua voz era grave, profunda.

– O que você quer comigo? – Perguntou Minjeong, com voz entrecortada.

– Estou aqui para levá-la.

Ouvir aquilo a obrigou a se apoiar na parede.

– Me levar? Aonde... – a confusão a fez se calar. – Aonde irá me levar?

Até a ponte, onde poderia jogar seu corpo no rio?

A mão dela cruzou a distância entre seus corpos e segurou o queixo de Minjeong entre o indicador e o polegar, fazendo-a inclinar a cabeça para um lado.

– Vai me matar rápido? – murmurou ela. – Ou devagar?

– Não vim para matá-la, mas sim para proteger.

Então, tirou alguns fios de cabelo do seu rosto e Minjeong disse para si mesma que deveria oferecer resistência, apesar do que ela acabara de dizer. Precisava colocar em funcionamento seus braços e pernas. O problema era que, na verdade, não desejava empurrá-la para longe dela. Aspirou fundo.

Que cheiro delicioso ela tinha. Um aroma fresco e limpo. Um almíscar intenso e marcante.

– É muito importante que você ouça o que eu tenho para dizer. – Disse com brandura. – Se não vier comigo, eles podem enontrá-la e vai acontecer logo.

Minjeong olhou com cuidado para os olhos dela, ansiando saber porque os cobria com uma venda. Ela não parecia ter nenhum problema visual.

– Como você me encontrou?

– Eu consegui o seu endereço através do seu pai biológico. Meu carro está na porta do prédio. Como eu disse, preciso levá-la.

Aquilo a fez voltar, de certa forma, à realidade. Sua calma parecia ter diminuído e o seu olhar agora estava firme e desconfiado.

– Esta é a minha casa – disse, por fim. – Se você quiser falar sobre alguma coisa importante, o real motivo de estar aqui ou porquê parece uma stalker, vai ter que me encontrar no meu escritório amanhã.

Ela inclinou o rosto na direção da escada.

– Sei que você consegue encontrar a saída, Yu Jimin. Pode pegar o endereço de onde trabalho com o meu pai biológico.

A mulher sorriu um pouco, como se apreciasse aquele tom.

– Estou aqui para cuidar de você, Minjeong – disse ela, quase baixo demais para ser escutada. – Se você permitir que eu explique, tenho certeza que vai entender a situação na qual se encontra.

De costas para a parede, Minjeong passou por ela e pegou as chaves no chão, segurando-as com força.

– Você tem uma aparência ameaçadora. Além disso, não tem nenhuma autoridade sobre mim. Você está só falando coisas sem sentido. Desculpe, mas isso parece um pouco...

Deteve-se. O rosto de Jimin tinha um aspecto tão feroz, que ela recuou um passo.

Caramba, o que ela estava fazendo confrotando uma possivel assassina?, pensou.

Mas, então, a expressão dela mudou, como se ocultasse suas emoções porque sabia que podiam assustá-la.

– Darei o número de meu celular para você, Minjeong. Deve me chamar caso se sinta ameaçada de alguma forma – ditou para ela os números e fez com que os repetisse até memorizá-los.

– Se não vier esta noite, quero que vá pela manhã ao 816 em Cheongdam-gu. Eu explicarei tudo a você.

Então, simplesmente a olhou.

– Venha aqui – disse ela.

O corpo dela obedeceu antes que sua mente registrasse a ordem de mover-se.

Quando se aproximou, ela ergueu a mão e deslizou os dedos preguiçosamente por seu pescoço. Como antes, Minjeong não conseguia se afastar. Não que estivesse tentando: de alguma forma quando ela a tocava, sentia-se bem.

– Minjeong?

– Hum?

– Voltaremos a nos encontrar.

Ela se afastou e depois saiu com pressa pela escadaria. Minjeong passou a mão no lugar onde ela a tinha tocado. A pele naquele ponto formigava.

Caramba! Estava mesmo se deixando levar por uma completa estranha.

Ela entrou no apartamento e deu duas voltas na tranca da porta. Então tirou o tênis, pendurou o blazer e deixou a mochila na entrada. Tirou o resto das roupas no caminho para o banheiro e entrou no chuveiro.

Yu Jimin, pensou Minjeong. A mulher não queria machucá-la, isso tinha ficado claro. O que teria acontecido se ela a tivesse convidado para entrar? O que ela teria contado? Será que realmente conhecia seu pai biológico?

Minjeong afastou os pensamentos inúteis. Ligou o chuveiro e deixou a água quente escorrer por seu corpo até os dedos do pé começarem a perder sensibilidade e a pele arder. Depois, enrolou-se em um roupão de banho e atravessou o chão de azulejos da sala de estar, afundando no sofá. Ela pegou o controle da televisão e ligou em um noticiário qualquer.

Não estava com ânimo para jantar, não depois do dia exaustivo que tivera. Somi tinha razão quanto as coisas estarem perigosas em Seul, mas isso não significava que teria a chance de ser confrontada aquela hora da noite.

Minjeong respirou fundo, frustrada e fechou os olhos. Tudo o que queria era apagar e esquecer de todo o resto.

\[...]

Jimin entrou na sala de estar da sua residência.

Não esperava que a noite a levasse aonde a levou, e aquela circunstância adicional podia complicar ainda mais a situação.

Ela era a filha de Baekhyun. Estava a ponto de ver seu mundo virar de cabeça para baixo. E, para piorar, não quisera escutar absolutamente nada do que tinha a dizer!

Se tivesse agido de acordo com os seus instintos, teria a arrancado daquele apartamento a base da força.

Quando fora a última vez que se comportara de forma tão compladecente?

Jimin estava pasma.

E não era o tipo que fica assim com frequência.

Droga.

Aquela meio-sangue era mais atraente do que qualquer outra mulher que conhecera na vida. E isso que sua espécie era conhecida por uma beleza surreal.

Jimin devia ter perdido a cabeça. Tinha de ser isso. Por que jamais havia se sentido afetada daquela forma.

Yujin apareceu na frente dela. A lupina vestia um casaco negro longo por cima da roupa e, sem dúvida, o contraste com sua beleza era impressionante. Era notório que aquela membro da Irmandade usava sua aparência de forma implacável e que, depois de uma noite de combate, sua maneira favorita de se acalmar era com uma mulher. Ou duas.

Se sexo fosse comida, Yujin teria obesidade mórbida.

Mas não era apenas um rosto bonito. A guerreira era uma das melhores combatentes da Irmandade. Nascida com uma força física descomunal, preferia enfrentar os Inquisidores com as mãos nuas, guardando a transformação só para o final. Afirmava que era a única maneira de conseguir um pouco de satisfação com o trabalho. Do contrário, os combates não duravam o suficiente.

De todos os membros, Yujin era a única da qual falavam, comentavam; as jovens da espécie, venerando-a, todas querendo imitá-la. Mas isso era só porque o seu fã-clube via-lhe apenas a brilhante superfície e os movimentos elegantes.

– Como se sente esta noite? – Perguntou ela.

Jimin fechou os olhos por um breve instante. A imagem do rosto de Minjeong e o seu cheiro, captados quando estiveram bem proximas, invadiu-a. Enquanto se lembrava de como ela era linda, fechou os punhos, fazendo ranger seus nódulos.

Estou ficando louca, pensou.

– Estou pronta para entrar em ação – disse.

– Espere um momento. O que é isso? – Perguntou Yujin.

– O que é isso o quê?

– Essa expressão em seu rosto.

– Cale-se.

– Será possível que... Não acredito! – Yujin soltou uma risadinha. – Andou se divertindo esta noite, não é?

Minjeong não era diversão. De maneira alguma, e não só porque era a filha de Baekhyun.

– Morreu o assunto, Yujin. Não estou de bom humor.

– Olha, eu seria a última a criticar. Mas tenho de perguntar: ela valeu a pena? Porque não me parece muito relaxada, minha senhora. Talvez eu possa ensinar a ela algumas coisinhas e depois fazer com que você a experimente outra vez.

Jimin avançou lentamente, ficando cara a cara com a outra lupina.

– Ou você cala essa boca agora, ou arranco a sua cabeça. Você escolhe, An Yujin.

Era só brincadeira daquela membro da Irmandade, mas havia algo de profano em comparar seu encontro com Minjeong, mesmo que remotamente, com a vida sexual de Yujin.

E talvez Jimin começasse a se sentir um pouco possessiva.

– Fui clara? – Perguntou, arrastando as palavras.

– Perfeitamente – sorriu a outra lupina, os dentes brancos brilhando no lindo rosto. – Mas, acalme-se. Normalmente você não perde tempo com mulheres, e eu só estou contente em saber que conheceu alguém interessante, isso é tudo.

Jimin a soltou.

– Afinal, talvez agora eu tenha chances com a sua atual "parceira"...

Jimin desembainhou uma adaga e a cravou na parede a milímetros do rosto de Yujin. E pensou que o ruído do aço ao atravessar o gesso soava bem.

– Parou por aqui. Entendeu?

A membro da Irmandade concordou devagar enquanto o punho da adaga vibrava ao lado de sua orelha.

– Ah, sim. Acredito que tudo ficou muito claro.

A voz de Aeri diluiu a tensão:

– Ei, Yujin, está fazendo besteira outra vez?

Jimin ficou quieta um instante mais, só para se certificar de que a mensagem fora compreendida. Depois, arrancou a faca da parede e deu um passo atrás, zanzando pela sala enquanto os outros membros da Irmandade chegavam.

Quando todos estavam presentes, inclusive Jungkook, que lhes tinha dado a honra de ser pontual, Jimin começou a reunião.

– O que sabemos do celular do inquisidor, Mingi?

Mingi tirou seu gorro e passou a mão por seus cabelos escuros.

Falou enquanto voltava a colocar o gorro:

– Nosso garoto gostava de confraternizar com tipos musculosos, aspirantes a militares. Temos chamadas para um campo de paintball e para dois centros de artes marciais. Ah, e gostava de automóveis. Também havia uma oficina mecânica no registro.

– E chamadas pessoais?

– Poucas. Uma para uma linha fixa desligada há dois dias. As outras para celulares, impossíveis de rastrear, não locais. Tentei ligar para todos os números repetidamente, mas ninguém atendeu. Esses identificadores de chamadas são uma pedra no sapato.

– Procurou seus antecedentes na Internet?

– Sim, mas é como se todas as informações tivessem sido apagadas. Encaixa-se perfeitamente no perfil de um Inquisidor.

– O que sabemos de sua casa? – Jimin olhou por cima do ombro para Minju.

Ela respirou fundo e, então, começou a falar:

– Apartamento de três cômodos próximo ao rio Han. Morava só. Sem muitos pertences. Um par de armas debaixo da cama, algumas balas de prata e coletes à prova de balas.

– Pegou o material?

– Sim. Guardei-a em minha casa, mas as descartarei ainda esta noite.

– Bem – Jimin olhou para o grupo –, vamos nos separar. Procuraremos seu centro de operações nessa região.

Dividiu os guerreiros em duplas, e ela ficou com Aeri. Disse a Wooyoung e Jungkook que fossem ao campo de paintball. Yujin e Mingi se encarregariam das academias de artes marciais. Aeri e ela iriam dar uma olhada na oficina mecânica, e esperava que tivessem sorte.

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