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02

Enquanto atravessava a casa noturna, Jimin considerava a ideia de cometer assassinato.

Uma multidão formada pela elite humana da cidade se agitava à sua volta, homens e mulheres vestindo roupas caras, se atropelando para sair de seu caminho enquanto uma música insuportável reverberava pelo lugar. Seus poros transpiravam medo e curiosidade, que tinha tanto de morbidez quanto de excitação sexual. Ela aspirou aquele odor desagradável.

Insignificantes. Todos eles.

Apesar da venda escura, seus olhos tinham a percepção de tudo a sua volta. Sua visão era de longe o seu sentido mais aguçado. Ela podia distinguir tudo isoladamente: as pessoas se afastando, as palavras sussurradas. Sua postura e seus movimentos eram fortes e decididos em função do poder que irradiava.

Era a predadora, não a presa, portanto tinha pouco a temer. Naquele ambiente, por exemplo, não tinha nada a recear exceto a exposição.

Percebeu a presença de Baekhyun claramente porque ele era o único naquele lugar que não emanava pânico.

Embora mesmo o guerreiro estivesse nervoso aquela noite.

Jimin parou em frente ao outro caído. Deu um breve meneio de cabeça para ele, mas evitou cumprimentá-lo verbalmente. Na verdade, a sua raiva também incluía Baekhyun, pois ele tinha a obrigado a ir aquele lugar.

– Aonde Aeri foi? – Perguntou ela, ao sentir a presença da sua companheira.

– Foi dar uma volta. Obrigado por vir.

Jimin sentou-se. Olhou fixamente para frente e observou a multidão ocupando aos poucos o espaço que ela havia aberto. Em pé junto ao bar, uma lupina conversava com seu parceiro. Ela usava um vestido vermelho, e a cor da roupa assemelhava-se a uma bandeira escarlate diante de um touro. Com certeza havia chamado a sua atenção.

Jimin a encarou com intensidade, absorvendo cada detalhe de seu corpo.

Como se houvesse sentido os olhos dela sobre si, a mulher a encarou. E desviou o rosto depressa.

Jimin continuou com o olhar fixo na direção da mulher. Então algo chamou sua atenção. Sem qualquer motivo aparente, a jovem enrubesceu e olhou para o parceiro com uma expressão de desejo e amor. Naquele instante, ela se lembrou de outra pessoa, uma mulher que olhava para ela com o mesmo rubor e o coração cheio de desejo.

A lembrança se agitou dentro dela feito uma cobra.

– Minha lider... – disse Baekhyun, chamando sua atenção.

Jimin o encarou, mas ele nada disse. Baekhyun era objetivo e sabia que ela não suportava perder tempo. O silêncio era sinal de algo sério no ar.

– Se quer algo de mim, não comece desse jeito – disse Jimin com voz indiferente.

– É, tem razão. Você e eu nos conhecemos há muito tempo.

– Exatamente.

– Lutamos juntos muitas vezes, eliminamos muitos esquadrões de inquisidores.

Jimin concordou. A Irmandade vinha protegendo a raça contra a Sociedade Inquisidora há gerações. Era formada por Baekhyun, Aeri e outros quatro. Estavam em franca desvantagem numérica em relação aos Inquisidores, humanos sem alma treinados para caça-los. Mas Jimin e seus guerreiros conseguiam proteger o seu clã.

Baekhyun pigarreou.

– Depois de todo esse tempo...

– Baekhyun, vá direto ao ponto. Tenho uma reunião marcada para esta noite. – Jimin cruzou os braços sobre o peito, empurrando a mesa com a bota para obter um pouco mais de espaço. – Agora, fale.

– Tenho uma filha.

Jimin virou lentamente a cabeça.

– Desde quando?

– Há algum tempo.

– Quem é a mãe?

– Você não a conhece. E ela... ela morreu.

– Qual a idade dela? – Perguntou Jimin. Teve a sensação de saber aonde aquilo iria terminar.

– Vinte e três.

Jimin praguejou baixinho.

– Não me peça isso, Baekhyun. Não me peça para fazer.

– Eu preciso. Minha senhora, você é...

– Termine essa frase e farei com que se cale. Para sempre.

– Você não está entendendo. Ela é...

Jimin começou a se levantar. A mão de Baekhyun a agarrou pelo antebraço, mas foi repelida instantaneamente.

– É meio humana.

– Essa é a questão.

– É possível que não sobreviva se a encontrarem. Escute, se você ajudá-la, pelo menos terá uma oportunidade. Sua influência é muito forte, aumentaria as probabilidades de ela sobreviver sendo uma meio-sangue. Não estou pedindo que a tome como sua companheira, nem que a acolha no nosso clã, porque posso entender isso. Só estou tentando... Por favor. Ela é minha única herdeira. E eu... E a mãe dela foi o amor da minha vida.

Se tivesse sido qualquer outro, Jimin teria feito as honras de apontar por que suas raças não deviam se misturar daquela forma. Mas Baekhyun fora um grande amigo dos seus pais. E talvez também tivesse sido para ela, se a lupina houvesse permitido que se aproximasse.

Enquanto se levantava, fechou os olhos com força.

Odiava-se por virar as costas e ir embora, mas simplesmente não era o tipo que pudesse ajudar uma pobre meio-sangue quando suas raças eram inimigas anunciadas. As palavras “cortesia” e “piedade” não faziam parte de seu vocabulário.

Ela não mantivera seu domínio sobre o clã lupino praticando a misericórdia.

– Não posso fazer isso. Nem mesmo em consideração a você.

A angústia de Baekhyun a atingiu como uma grande onda, e Jimin titubeou diante da força daquela emoção. Apertou o ombro do outro lupino.

– Se a ama de verdade, faça-lhe um favor: garanta sua segurança.

Jimin deu meia volta e saiu da casa noturna.

Do lado de fora, dirigiu-se até o estacionamento onde deixara uma lamborghini preta, mas percebeu que a seguiam.

Sorrindo, ela abriu sua jaqueta e sacou uma adaga. A lâmina de metal escuro que estava em sua posse há muitos anos se adaptava confortavelmente à palma de sua mão.

Com a arma em punho, Jimin não alterou o passo, embora desejasse se apressar. Após ter deixado Baekhyun daquela forma, estava louca por uma luta, e aquele membro da Sociedade Inquisidora serviria a esse propósito.

Matar um humano desprovido de alma era justamente o que precisava para dar uma animada.

E ela já havia feito isso infinitas vezes. Era criteriosa na escolha de seus confrontos, e apenas em raras ocasiões tirar a vida de um Inquisidor lhe dava prazer. Aquela seria uma dessas oportunidades.

Jimin tinha o passo leve e era muito astuta; sua força sobrenatural era intensificada pela inteligência. Sem dúvida conseguiria alcançar o seu inimigo e perfurar seu pescoço antes de alguém perceber algo de errado. Jimin até se imaginou correndo pelo recinto, assumindo sua forma lupina, executando o Inquisidor e desaparecendo através das sombras da noite antes que qualquer um dos transeuntes ali parassem de se mover.

Era fácil enganar os humanos. Eles só enxergavam aquilo que queriam ver, na certa atribuiriam a morte do Inquisidor a um ataque de um animal feroz, sem ter a menor ideia do que estava ali entre eles.

O pensamento sedutor fez o corpo de Jimin se tensionar, e os músculos de seus antebraços se contraíram sob as mangas da jaqueta preta.

Uma morte através da sua essência mais pura não era adequada à magnitude do crime daquele Inquisidor que, além de danos ao seu clã, provavelmente incluía insultos consideráveis. Jimin se orgulhava do compromisso que tinha com a justiça – de acordo com sua própria definição –, de modo que descartava a possibilidade de uma execução digna.

Aquele Inquisidor morreria por sua adaga e nada além disso.

À medida que o atraía para a densa escuridão, o corpo de Jimin ia se preparando para a luta, seu coração batia compassadamente, os músculos dos braços e coxas se contraíam em antecipação. Percebeu o ruído de uma arma sendo engatilhada e calculou o alvo da bala: apontava para sua nuca.

Com um rápido movimento, girou sobre si mesma no instante em que o projétil deixava a arma. Abaixou-se e lançou a adaga, que traçou um arco mortífero com um brilho escuro. Atingiu o inquisidor bem no pescoço, perfurando-lhe a garganta. A pistola caiu no chão, chocando-se ruidosamente contra o asfalto.

O inquisidor segurou o pescoço com as mãos e caiu de joelhos.

Jimin aproximou-se dele e revistou-lhe os bolsos. Encontrou uma carteira e um celular e guardou-os na jaqueta.

Depois, puxou a adaga do pescoço dele. Lamentava que a luta não houvesse durado mais, porém, a julgar pelo armamento inadequado e o ataque relativamente inepto, tratava-se de um novato. Com um rápido empurrão, colocou o inquisidor contra o chão, lançou a adaga ao ar e a agarrou pelo punho com um ágil movimento da mão. A lâmina mergulhou na carne, atravessou o osso e chegou até o coração.

Com um som estrangulado, o inquisidor desfaleceu.

Jimin limpou a lâmina em suas calças, deslizou-a para dentro do coldre e pôs-se de pé, olhando ao redor. Então, foi embora.

\[...]

Após tomar uma última bebida e deixar a casa noturna, Baekhyun fez uma breve caminhada até a Ponte Bampo, disposto a apreciar a vista e esquecer dos seus problemas.

Enquanto se aproximava, ele observou os poucos transeuntes a sua volta, humanos tão concentrados nas suas vidas, tão alheios ao mundo que se espreitava nas sombras... Quisera sua filha também pudesse continuar a viver com tal ignorância. Do céu, gotas de chuva começavam a cair e ele acelerou o passo.

Não havia esgotado suas opções. A conversa com Jimin não tinha se mostrado eficaz, mas talvez Aeri pudesse ajudá-lo com isso. Com toda certeza, valia a pena tentar.

Minjeong não podia pagar por seus crimes e infelizmente ele não podia oferecer a proteção de que ela precisava por muito mais tempo. Afinal, não era oficialmente o seu pai. Como um lupino, não deveria se envolver no mundo humano mais do que o necessário. Isso poderia gerar consequências internas e, pior ainda, levar à sua expulsão da Irmandade.

Uma onda de desânimo caiu sobre Baekhyun com tanta força que ele perdeu o fôlego e fechou as mãos em punho.

Patético, pensou.

Ele jamais devia ter se apaixonado por uma humana, principalmente uma como aquela. Mas quando a viu naquele dia, sabia que jamais seria capaz de ignorar os seus sentimentos

Kim Taeyeon tinha apenas vinte e cinco anos. Ele uma existencia infinitamente maior que a dela. Ambos haviam se conhecido durante uma festa de Ano-Novo as margens do rio Han, e em uma daquelas raras ocasiões que acontecem com sua raça, ele se vira perdidamente fascinado. Taeyeon era tudo o que ele sonhara em encontrar numa parceira e desolador foi o dia em que precisou dizer adeus.

Baekhyun não queria que sua filha tivesse o mesmo destino que a mãe.

Respirando fundo o ar umido da noite, ele se aproximou do corrimão e apoiou as mãos no metal gelido. Uma das lâmpadas modernas que ficavam elegantemente espalhadas pela ponte estava queimada, bem próximo de onde estava. Baekhyun ergueu os olhos para o poste, infeliz. A prefeitura tinha a obrigação de manter a área bem- iluminada. Os prédios altos a distância intensificavam a escuridão. Ele estava prestes a se afastar quando teve uma horrível premonição ao escutar passos ritmados.

Por instinto, girou o corpo na direção daquele som, preparando-se para um confronto.

A arma, que havia sido engatilhada e apontava para o seu peito, disparou.

Enquanto seu corpo era atingido pelo projétil prateado e caia para o rio que um dia admirara, seu último pensamento foi para a filha que ainda não o conhecia. E que jamais o faria.

\[...]

Na manhã seguinte, Minjeong estava em sua mesa, na frente de uma pilha de manuscritos aos quais deveria ler. Tinha chegado às sete horas naquela manhã e provavelmente ficaria até o anoitecer. Ela havia decidido dedicar um tempo para compilar um resumo de cada obra literária, que seria usado como base na próxima reunião com o seu editor-chefe.

O manuscrito de duas semanas, o mais recente, era o mais trágico para ela. Embora a história narrada tivesse lá uma coerência, estava claro que o escritor era um total aspirante no meio literário.

Ele cometia muitas falhas de continuidade e isso era apenas a ponta do Iceberg. A narrativa estava seguindo mais de uma linha de raciocínio, embora não tivesse chegado a lugar algum até onde lera. Seu editor-chefe definitivamente descartaria aquele manuscrito sem pensar duas vezes.

Ela respirou fundo e se recostou em sua cadeira.

– Como estão as coisas, Minjeong? Já fez sua pré seleção para a reunião?

– E porque você estaria preocupado com isso? – Perguntou, olhando para Choi Minho, o conhecido editor sensacionalista da Printed Dreams.

Minho sentou-se em cima da mesa, à vontade. Sua bunda estava amassando todos os documentos que ela havia trazido.

– Tenho pensado sobre uma coisa – disse ele, com a voz tranquila. – Esses escritores devem achar que qualquer porcaria vai ser aceita e publicada. De que outra maneira seriam tão confiantes em nós enviar esses manuscritos.

Minjeong arregalou os olhos de surpresa, zombando de Minho.

– Meu Deus... Você é mesmo bom. Pensou nisso tudo sozinho?

O sorriso de Minho endureceu um pouco.

– As pessoas não costumam dar crédito a nada do que você seleciona – disse ele –, é um pouco surpreendente...

Minjeong suspirou e decidiu que não ia ficar irritada. Pegou o celular para conferir algumas mensagens e ficou surpresa ao ver que Somi tinha lhe enviado algumas; estaria livre na hora do almoço e gostaria de se encontrar com ela. Minho se afastou sem dizer mais nada.

No fundo ela sabia que ele tinha razão. Mesmo trabalhando com os mais variados manuscritos, sabia que seu editor-chefe não lhe daria crédito em nenhuma das publicações.

A única coisa que ele lhe dava era trabalho editorial. Os dois últimos manuscritos que deixara em sua mesa haviam sido esboçados pelos nomes importantes, e seu editor queria que ela checasse os fatos. Mas era uma pena que não lhe desse o devido crédito por seu trabalho suado. Não importava que o manuscrito houvesse sido todo revisado e reescrito por ela, só obtinha uma menção secundária na nota assinada por um dos nomes importantes.

Era quase uma hora da tarde quando terminou de revisar os manuscritos, e ao deixá-los sobre a mesa do seu editor, pensou que não tinha vontade de ir a delegacia. A julgar pelo horário, Somi talvez já tivesse almoçado sozinha, e não havia mais nada que pudesse fazer a respeito.

Além disso, estava exausta.

– Minjeong!

Fez uma careta ao ouvir a voz do seu editor-chefe.

– Agora não posso, estou saindo para almoçar – disse-lhe por cima do ombro, pensando que a estratégia para evitá-lo não o manteria longe por muito tempo, mas, ao menos, não teria de lidar com ele naquele dia.

E realmente desejava compensar a amiga pela noite passada.

Saiu voando da editora e observou o céu nublado, o ar tão frio quanto mais cedo quando chegara.

Enquanto caminhava, ia passando pelos marcos deprimentes que já lhe eram familiares. Ao longo daquela extensão da rua principal, só havia bares, casas noturnas e um ou outro estúdio de tatuagem. Os únicos restaurantes eram o chinês e um self-service. As demais construções, que haviam sido utilizadas como escritórios no início dos anos 2000, quando aquela região da cidade era uma zona próspera, estavam vazias.

Minjeong conhecia cada fenda da calçada; sabia quanto duravam as pausas nos semáforos. E o emaranhado de sons que podia escutar também não era novidade para ela.

Cerca de dois quarteirões depois, avistou o edifício da delegacia, que era o retrato da arquitetura moderna. Dois andares, extravagantes de janelas espelhadas. Envelhecia com total elegância. Grossas faixas negras corriam por sua fachada, e seu interior também parecia atual: o chão coberto com um impecável linóleo cinza, paredes forradas com painéis e rodapés pintados em tom claro. Após a última reforma, o edifício havia sido valorizado de forma considerável.

Alguns policiais se mostraram muito solícitos com ela quando a viram.

– Ei, Minjeong! – um dos policiais acenou chamando-a. – Se quiser debater sobre algum material que tem em mãos, posso ajudá-la...

– Na verdade, estou aqui para ver a Somi. Ela está por aqui?

O policial esticou o pescoço, procurando pelo recinto.

– Estava aqui há um minuto. Talvez tenha sido acionada para alguma caso. Tae Ho! Você viu a Somi?

Park Sunghoon parou diante dela, silenciando o outro policial com um olhar duro.

– Ora, se não é uma surpresa...

Minjeong deu um passo para trás. Sunghoon era um homem atraente. Alto, forte, cabelos castanhos, cheio de atitude. Supunha que muitas mulheres se sentiriam atraídas por ele, porque não podia negar que, embora rude, tinha um grande charme. Mas com Minjeong isso não funcionava.

Não que os homens não a interessassem, mas ela tinha uma preferência maior por mulheres.

– Então, Kim, o que a traz por aqui? – Perguntou ele, enfiando as mãos nos bolsos da jaqueta.

– Estou aqui procurando a Somi. Íamos almoçar juntas, mas acho que tivemos uma mudança súbita de planos.

– Claro que sim – Sunghoon encarou-a com os olhos semicerrados. Com suas sobrancelhas castanhas e olhos profundos, parecia sempre um pouco zangado, mas, subitamente, sua expressão se intensificou. – Poderia vir comigo um segundo?

– Eu realmente preciso falar com a Somi...

Sunghoon segurou-lhe pelo braço com firmeza.

– É só um instante – Ele a levou para um canto isolado da delegacia, longe da agitação. – O que está acontecendo com você? Não tem parecido consigo mesma nos últimos dias.

– Eu, ah... – a garganta dela travou –, só estou cansada. Tenho trabalhado até tarde.

Não ia permitir que Sunghoon bancasse o psicólogo. Havia algo na evidente rudeza de Park Sunghoon que fazia com que ela quisesse parecer mais forte.

– Preciso ver a Somi.

– Ela não está aqui, então, não poderá contar com ela. Mas estou livre agora. Tem tempo para conversar?

Ela arqueou a sobrancelha.

– Não entendo sobre o que podemos conversar se não estou aqui a trabalho.

Ele sorriu e cruzou os braços na frente do corpo.

– Tem certeza que você está bem, Minjeong?

– Sim, Sunghoon. E se você insistir nisso... – ela encarou-o –, publicarei um artigo sobre suas técnicas de interrogatório. Sabe? As que requerem radiografias e gesso depois que as emprega.

Os olhos de Sunghoon estreitaram-se de novo. Ele assentiu e levantou as mãos como se estivesse se rendendo.

– Está bem – deixou-a retornar as questões relacionadas a trabalho. – Encontraram um corpo nas proximidades de Gangnam-gu e Somi foi designada para a cena do crime.

Ela assentiu com a cabeça.

– Você acha que ela retorna a delegacia na próxima hora?

– Provavelmente não, como você sabe essas coisas tendem a demorar. Então acho que o almoço de vocês vai ficar para outro dia.

Minjeong respirou fundo.

– É parece que sim. Obrigada de qualquer forma, mas acho melhor eu ir embora agora.

Não era como se inicialmente estivesse muito interessada nesse almoço. E considerando o tanto que comera no café da manhã talvez fosse melhor também pular o jantar seguinte.

Sunghoon deu um passo a frente.

– Bom. Estava indo agora para o Jungsik Seul. – Ele foi até a porta e a segurou aberta para ela.

Minjeong não se moveu.

– Não vou almoçar com você.

– Como quiser. Então, imagino que tampouco irá querer saber o que encontramos no beco junto ao corpo.

A porta se fechou lentamente atrás dele. Não cairia naquela conversa. Não cairia... Minjeong saltou da cadeira e correu atrás dele.

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