Capítulo 8
- Kookie! Acorda!
Sou desperto de meu sono profundo pela voz de Jimin.
- Só mais cinco minutos... - digo preguiçoso.
- Kookie, já passa das 10h, precisamos levantar.
- Eu não quero. Prefiro ficar aqui com você Baby Moon. - o abraço, puxando-o para mais perto.
Que noite maravilhosa eu tive. Dormir agarradinho com meu Baby Moon, foi a melhor coisa que eu já vivi. Agora, o difícil mesmo, é conseguir sair da cama.
- Você precisa ir, ou está esquecendo do seu almoço em família dos domingos?
- Merda! Ainda tem isso. - suspiro pesaroso. - Ahh Baby Moon, eu não quero ir, tá tão bom aqui com você.
- Eu sei, sou mesmo irresistível. - ele brinca.
O encaro travesso. Impossível não pensar nas coisas que eu gostaria de fazer com ele agora.
- Você é sim. - lhe lanço um sorriso sacana, e avanço sobre ele, mas ele tenta fugir. - Ei, você começou, agora tem que me dar alguma coisa.
Eu o agarro pela cintura, impedindo que ele se levante. Ele cai na cama, e tenta mais uma vez se levantar.
- Kookie, precisamos levantar. - diz em meio ao riso.
- Não, agora vamos passar o dia aqui.
- Tá louco? Não podemos fazer isso.
- Eu posso te obrigar. - ele fica de costas pra mim, deitado na cama, e eu avanço beijando seu pescoço.
O cheiro dele é tão bom, que deixa os pelos do meu corpo todo eriçado. Colo meu corpo no seu, e sinto sua bunda em minha ereção matinal.
- Kookie...- ele geme meu nome e lava uma as mãos até meus cabelos.
Me sentindo ainda mais instigado, ponho minha mão por baixo de sua camisa, e o acaricio lentamente, subindo e descendo.
Em uma investida mais ousada, desço completamente a minha mão até sua virilha, e encontro um baby Moon extremamente excitado. Sinto suas carícias em meus cabelos interromperem.
- Kookie, acho que...
- Calma, Baby Moon, é só um carinho. - susurro em seu ouvido, e o sinto relaxar.
Continuo com as carícias em seu membro, e ele parece estar mais a vontade agora.
- Kookie...isso é tão bom... - ainda mantenho meus lábios em seu pescoço, dando leves chupadas.
Pressiono ainda mais meu pau contra sua bunda, e ele me devolve leves arfares.
- Eu posso deixar melhor ainda. - volto a susurrar.
Subo um pouco a minha mão, e ao descer novamente, adentro a sua cueca, envolvendo minha mão em sua ereção.
Ele dá um suspiro, e começo lentamente um movimento de sobe e desce em sua excitação.
Me levanto um pouco, e me apoio em meu cotovelo, e com a minha mão direita ainda em seu pau, eu mantenho os movimentos, enquanto analiso a expressão de prazer em seu rosto.
- Você gosta assim, Baby Moon?
- Kookie... - sua bochechas coram
- Diz pra mim Baby Moon, como você gosta? Hum? - faço leves pressões com meu pau na sua bunda.
- Assim é tão bom! - vejo ele passar a língua nos lábios.
Ai caralho, como isso é excitante. Ver meu Baby Moon, com essa expressão de prazer no rosto, me deixa cada vez mais louco. Tomo sua boca na minha, e meus movimentos em seu pau, se tornam mais rápidos.
Ele leva sua mão até meu ombro, me puxando para mais perto, e como não paro com os movimento, tanto em minha mão no seu pau, como do meu pau em sua bunda, ele crava suas umas curtas em minhas costas.
Ele interrompe nosso beijo, e me olha nos olhos.
- Kookie...eu...- fala ofegante, eu sinto seu pau ficar ainda mais duro em minha mão. - Eu vou... - seus olhos fecham, e ele solta um gemido seguido do meu meu nome. - Kookie...
Sinto o líquido quente em contato com a minha mão, e seu pau latejar.
Vai ser difícil não ter essas expressões de Baby Moon, como incentivo para me masturbar depois, porque puta que pariu, que tesão do caralho que isso me deu.
Ele fica ainda mais ofegante, e o sobe e desce de seu peito, é bem intenso. Eu fico lá, parado, olhando para ele, e quando ele percebe, suas bochechas se tornam de um vermelho intenso. Eu deixo um selar em seus lábios, ele parece bem envergonhado.
Sem dizer nada, na tentativa de não deixá-lo ainda mais envergonhado, eu deito ao seu lado na cama. Retiro minha mão de sua cueca, e ele logo se senta.
- Espera! - levanta rapidamente, e vai até a mesinha do computador e volta com uma caixinha de lenços.
Ele retira um lenço da caixa, e suavemente limpa minha mão. E eu, com um sorrisinho no rosto, o observo atentamente, mas ele evita de me olhar.
Eu me sento na cama, de frente a ele.
- Baby Moon - ele não me encara. - Ei... - seguro seu queixo. - Porque está tão envergonhado?
- Eu não sei. - finalmente me olha. - Eu só...
- Vem cá... - o chamo para mais perto, e beijo sua boca. - Fica tranquilo, não precisa se envergonhar de nada. Ok?
Ele apenas afirma com um balançar de cabeça.
Eu volto a beijá-lo, e ele relaxa.
Colocando as mãos em meus ombros, eu sigo com a minha em sua nuca.
Sinto ele, levemente, descer com as mãos pelo meu peito. Chegando ao limite da minha camisa, ele a levanta, e passa a me acariciar por baixo dela.
Meu corpo todo arrepia, e sem pensar duas vezes, eu paro nosso beijo, e tiro minha camisa, para que ele tenha total acesso ao meu corpo.
As mãos macias dele, vai deixando um rasto de desejo por cada pedaço do meu corpo que elas passam.
Quando ele pousa suas mãos no cós da minha bermuda, sinto suas mãos trêmulas. Levo minhas mãos até as dele, segurando carinhosamente.
- Baby Moon - interrompo o beijo, e olhos em seus olhos.
- O quê? - olho para suas mãos trêmulas nas minhas, e ele segue o olhar. - Tudo bem. - ele diz, e volta colocar suas mãos no cós da minha bermuda
- Não. - volto a segurar suas mãos. - Você não precisa fazer isso. - ele me olha confuso.
- Tá tudo bem, eu só estou...
- Baby Moon - volto a colocar minha mão em seu rosto. - Lembra que eu disse que não precisamos fazer nada que você não se sinta a vontade?
Ele afirma com a cabeça.
- Eu só achei que, como você...
- Vem aqui - eu o abraço, e deixo um beijo em seu pescoço. - Fica tranquilo, você não tem que se sentir coagido a fazer isso, só porque eu também fiz. Certo? - falo em seu ouvido.
Ele afunda o rosto em meu pescoço.
- Sem falar que, isso só daria margem para que nenhum de nós, saia desse quarto tão cedo. - sinto ele sorrir. - Eu preciso ir agora, tem um almoço chato pra caralho me esperando.
Percebo ele relaxar por completo.
- E eu preciso chegar logo em casa, pois vou precisar de um banho bem demorado. - nós dois sorrimos.
Ponho de volta a minha camisa, e levanto da cama. Dou um beijo nele de despedida.
- Te vejo mais tarde.
- Tudo bem. Até mais.
Depois do almoço chato do domingo, meu pai se enfiou no escritório, e pra variar, trabalhou a tarde toda. Então eu resolvi fazer companhia para minha mãe. Ela tem estado muito sozinha esses dias, então passei um tempo, que por sinal, foi muito agradável, com ela.
Quando a noite chegou, eu falei com Jimin, e ele me disse que os pais dele estavam pensando em sair para comer uma pizza, e que eu seria muito bem vindo para acompanha-los. Mas eu achei que Jimin também deveria passar um tempo com os pais dele. Nossa formatura está chegando, e em breve, nos dois estaremos longe de nossos pais, por um longo tempo, então deixei que ele aproveitasse um pouco da companhia dos dele também.
Os pais de Jimin, são muito próximos à ele, então sei que sentirão muita falta quando ele não estiver por perto.
Não foi uma ideia muito boa, pois eu senti uma vontade enorme de estar com meu Baby Moon, mas foi necessário. Como nos dois iremos para a mesma faculdade, poderemos nos ver todos os dias, e isso foi algo em que agarrei muito para poder deixá-lo curtir uma noite de domingo, sozinho com seus pais.
Eu procurei fazer algo que minha mãe gostava, então assistimos à alguns programas de tv, e preparamos juntos, o jantar.
Enquanto cozinhamos, conversamos bastante, e ela sempre se mostrava interessada em saber sobre as minhas fotografias. Foi um momento muito bom. Poder falar abertamente sobre minha paixão pela fotografia, deixou meu coração bem mais leve.
- Foi muito bom mãe. Eu não sabia que havia um lago naquela área, e Jimin achou que poderia ser um bom lugar pra mim fotografar. E ele estava certo, o lugar era maravilhoso.
- Que bom filho! Eu gostaria de poder ver essas fotos um dia. - ela diz sorridente.
- Talvez eu às mostre pra você um dia.
- Esperarei avidamente.
- Você parece gostar mesmo desse seu hobby. - meu pai diz entrando na cozinha.
Eu fico receoso com a sua chegada, mas acho que ele pode ter chegado em um momento, que poderia me dar uma boa oportunidade para falar sobre o que eu realmente gostaria de fazer da vida.
- Na verdade pai, é muito mais que um hobby.
- É mesmo? - ele me olha complacente.
- Sim! É algo que eu gosto muito, acabei me apaixonando muito pela fotografia.
- Interessante.
Me sentindo corajoso, me arrisco a deixar bem claro o quanto isso é importante pra mim.
- Eu gostaria muito de poder trabalhar com isso no futuro. - sinto meu coração ficar mais acelerado.
- Como assim Jungkook?
- Eu gostaria de trocar meu curso de administração na faculdade, pelo curso de fotografia. - ele olha para minha mãe, que não diz nada.
- Você está de brincadeira? - ele me encara sério.
- Não pai. Eu realmente gostaria de fazer algo, que eu certamente me dedicaria ao máximo, e me sentisse feliz. - ele tamborila os dedos no balcão da cozinha, e ri sarcasticamente.
- Você só pode estar louco. - ele agora me olha com ainda mais seriedade. - Você sabe bem, que é meu único filho, e que precisa estar a frente dos negócios da família.
- Eu sei que os negócio da família são importantes, mas a fotografia também é importante pra mim.
- Pare com seus delírios! - ele bate com a mão no balcão, assustando a minha mãe e eu. - É isso que você anda fazendo com esse seu novo amiguinho? Enfiando ideias fantasiosas na cabeça?
- Não, pai. O Jimin só acha que...
- Era só o que me faltava.- me interrompe. - Você foi preparado esse tempo todo, para assumir meu lugar na empresa, e agora fica se deixando levar por amizades bobas.
- Minha amizade com o Jimin, não tem nada a ver com o que eu escolhi como profissão. - o confronto.
- Não ouse falar assim comigo. - ele se enrigece. - Você fará como sempre planejamos, concluirá o curso de administração, e assumirá a empresa no futuro. E eu não quero mais saber desse papo de fotografia. Caso contrário, serei obrigado a impedi-lo de voltar a ver esse tal de Jimin.
- Mas, pai... - sinto meus olhos arderem com a chegada das lágrimas.
- Não quero mais falar sobre esse assunto.
Eu encaro a minha mãe, e ela parece triste, mas não fala nada. Apenas se mantém como eu, reclusa em sentimentos devastadores.
Eu sei que minha me ama muito, e gostaria de me ver feliz, mas não fazer nada em um momento como esse, e me deixar sozinho à deriva, faz meu coração doer muito.
Eu solto as folhas da salada que estava preparando, e saio a passamos largos da cozinha.
- Jungkook... - ouço finalmente a voz da minha mãe.
- Deixe ele querida. Ele precisa pensar no que realmente é importante.
Subo correndo as escadas, e as lágrimas ardem agora em meu rosto.
Ao entrar no quarto, bato a porta, e a raiva começa a me consumir.
Sigo para a prateleira que contém meus troféus, tanto de fotografia, quanto dos esportes escolares, e desconto a minha raiva, arremessando todos conta a parede oposta do quarto. Depois sigo para o computador, puxo a tela de uma vez de cima da mesinha, e arremesso contra a porta. Depois corro para a cama, e me jogo de cara nos travesseiros.
A minha raiva é tão grande agora, que tenho vontade de sumir e nunca mais voltar. Mas eu não conseguiria ficar longe do meu Baby Moon.
Quando penso que contrariar ainda mais o meu pai, só faria com que ele afastasse meu Baby Moon de mim, meu coração se estilhaça todo.
- Jungkook! Meu filho, me deixa entrar. - ouço a voz da minha mãe do outro lado da porta.
- Não, mãe! Eu preciso ficar sozinho.
- Filho, você não pode ficar assim. - ela insiste.
- Mãe, me deixa sozinho.
Com as lágrimas molhando cada vez mais o travesseiro, eu me permito desaguar por completo na solidão do meu quarto.
Pela manhã, saí de casa sem falar com ninguém, não estava com humor encarar um café da manhã, cheio de tensão negativa. Tenho uma semana importante pela frente, e começar a segunda-feira desse modo, só me deixaria mais desestabilizado para encarar as provas finais de hoje.
Segui para casa do Jimin, e partimos para o colégio.
- Está tudo bem com você? - ele me olha preocupado.
- Eu ficarei logo, não se preocupe.
- Você quer conversar? Talvez ajude.
- Eu apenas tentei ter um bom momento em família, aproveitar enquanto ainda estou por aqui, mas isso, certamente, foi um erro. Falei com meu pai sobre mudar de curso, e as coisas não foram nada boas. - sigo pelas ruas, prestando mais atenção nelas, do que no assunto discutido no momento.
- Poxa, Kookie, sinto muito. - ele lamenta colocando a mão em meu ombro.
- É, eu também.
Quando estaciono em frente ao colégio, noto Jimin olhando para todos os lados, como se estivesse conferindo se havia alguém próximo.
- Algum problema? - questiono.
- Não! - ele exclama. - Vem cá. - ele estende os braços.
Ao me aproximar um pouco mais dele, ele me abraça ternamente.
- Eu sinto muito que as coisas não saíram como você queria, e eu sei que pode não valer muita coisa, mas eu estou contigo, para o que der e vier. - aperta mais o abraço.
Jimin acha que isso pode não significar muito, mas pra mim, é valioso demais. Poder ter seu abraço, e seu apoio em um momento como esse, é o que me dá força para continuar seguindo nesse caminho patético que é a minha vida.
Ver algo que você é completamente apaixonado, se esvair por entre os dedos, é arrasador. Pelo menos eu ainda tenho o Jimin, e isso, ninguém vai tirar de mim.
- Obrigado, Jimin-ssi! Isso é importante pra mim. E ter seu abraço em um momento desse, - eu o abraço ainda mais forte. - É a melhor coisa que eu poderia receber. - beijo seu pescoço.
- Conte comigo sempre que precisar. - eu o solto, e encaro seu rosto.
- Desse jeito, vou acabar sempre desejando um momento desse na minha vida.
- Ahh, agora você está sendo palhaço. - ele ri.
- Ei - levo minha mão ao seu rosto. - Você me faz muito bem. Não consigo nem explicar, o quanto esses poucos minutos que estamos juntos, fez meu dia melhorar completamente. Basta alguns momentos ao seu lado, pra meu sorriso se tornar permanente. - ele me encara emotivo.
- Kookie... - ele também leva sua mão ao meu rosto.
- Você é tão precioso, Baby Moon. Tão único, tão raro, que me sinto sortudo demais de poder ter você ao meu lado. - selo docemente seus lábios, e sinto suas lágrimas tocarem minha mão em seu rosto. - Eu tive uma noite tão ruim, que esperava desesperadamente pelo amanhecer, só para poder te ver.
- Eu nunca fui importante assim para alguém antes. Claro, só para os meus pais - revira os olhos - mas eles são biologicamente obrigados a se importarem comigo. - dá um sorrindo divertido. - Mas nunca para uma outra pessoa, que poderia muito bem escolher dentre milhares.
- Mas pra mim, você é. E não fui eu que escolhi você, meu coração fez isso. E te digo uma coisa, ele é todo seu.- digo olhando fixamente em seus olhos.
- Ahh, Kookie! - volta a me abraçar fortemente. - Você também tem uma importância única pra mim.
Me sentir assim, abraçado, acolhido, e importante para meu Baby Moon, era tudo o que eu precisava. E tudo o que importa pra mim nesse momento.
- Agora precisamos ir, senão, chegaremos atrasados para as provas. - diz se afastando, e secando as lágrimas no rosto.
- Ok. Mas depois, ainda estarei deprimido, e precisando de mais abraços seus. - digo brincalhão.
- E você poderá ter. Sempre que precisar, e quiser. - ele dá uma piscadela pra mim.
Saímos do carro, e seguimos até a entrada do colégio. Outros estudantes seguem o mesmo percurso, mas sou avistado de longe, por um especificamente.
- JK! - ouço Justin me chamar e vir em minha direção.
- E aí, Justin? - ele se prosta a minha esquerda, e Jimin permanece à minha direita.
- Cara, eu sinto muito pela Molly! - ele diz enquanto seguimos pela entrada do colégio.
Noto que alguns estudantes me encaram e cochicham entre si.
- Sente? Pelo quê, exatamente?
- Cara, se você tinha esse tipo de problema, poderia ter me dado um toque, que eu te arrumava uma solução. "Cê" me entende? - dá uma picadela pra mim.
- Do que você tá falando? - paro e o encaro confuso.
- Então...- ele me abraça pelo ombro, me puxando mais para si, e cochicha em meu ouvido. - ....muitos cara por aqui, também ficam nervosos, e acabam tendo problemas de disfunção erétil, mas se você tivesse falado comigo lá na festa, poderíamos ter resolvido isso, sem que você precisasse ir embora daquele jeito.
- O quê? - o encaro incrédulo. - Disfunção erétil?
- Brochar, é mais comum do que se imagina, você não precisa ter vergonha.
Eu tiro o braço dele do meu ombro, e o encaro sério.
- Eu não tenho esse tipo de problema.
- É mais difícil de admitir do que se imagina. - ele fala próximo a mim.
- Olha só, eu não... - passo a mão pelo rosto impacinete. - De onde você tirou isso?
- A Molly. Ela comentou com algumas líderes de torcida, mas você sabe, esse tipo de conversa, nunca fica muito tempo em segredo.
- Eu... - sem paciência para esse tipo de fofoca, apenas o deixo falando sozinho. - Tenho que ir.
- Aí cara, na próxima você já sabe, é só me procurar. - ele conclui em meio ao corredor.
Eu continuo andando, e Jimin ainda permanece ao meu lado.
- Disfunção erétil? - ele pergunta levando a mão a boca, para conter o sorriso.
- Da pra acreditar nesse tipo de coisa?
- Eu não sabia que você tinha esse tipo de problema. - prossegue, agora com um sorriso exposto.
Eu paro de frente a ele, o encaro incrédulo com a sua brincadeira.
- É sério isso, Jimin? Agora até você vai ficar de zueira comigo?
- Eu só estou...- sorri largamente. - Comentando.
- Pois deixa só eu te esclarecer uma coisa...- me aproximo dele, e falo próximo ao seu ouvido. - ... Eu não tenho esse tipo de problema, e se você quiser ter uma prova, basta parar de fugir de mim, e te mostro como tudo isso é uma baita mentira. - sorrio travesso em seu ouvido.
Ele me encara, e suas bochechas coram.
- Eu só estava brincando, Kookie. - diz tímido.
- Mas eu, não! - lanço um olhar safado pra ele.
- Vá para sua sala, você tem provas pra fazer. - ele me dá um tapa no braço.
- Vou. Mas você deveria pensar no assunto. - digo enquanto ele se afasta. - Te vejo mais tarde. - grito quando ele já está longe.
Hoje as provas foram bem mais fáceis dia que eu imaginei. Rapidamente eu terminei as minhas, e fui para o pátio para esperar por Jimin.
Como em época de provas, apenas fazemos as mesmas, e logo somos dispensados, e eu não tô com um pingo de ânimo para ir em casa, eu apenas sento em um dos bancos do pátio, e espero pela saída do Jimin.
Quando o vejo passar pelo portão, eu sinalizo para que ele venha até mim. E pelo jeito que ele corre em minha direção, parece que eu não fui o único que sentiu falta de companhia nas últimas horas.
- Sentiu tanto assim a minha falta? - pergunto quando ele se aproxima de mim.
- Kookie, porque estão procurando por mim? - ele diz enquanto tenta recuperar o fôlego.
- O quê? Como assim? - fico confuso.
- Algumas garotas no corredor, elas estavam comentando uma com a outra, se sabiam quem essa tal de Baby Moon.
Ainda não consegui entender, como o apelido que eu dei ao Jimin, chegou a boca da galera do colégio.
- Eu não sei o que tá acontecendo, e nem como ficaram sabendo desse nome.
- Eu também estou perdido. Mas ao que tudo indica, a Alice, andou perguntando por esse nome.
Quando paro para pensar um pouco, parece que tudo finalmente se encaixa. O boato sobre mim, a procura por Baby Moon, e minha falta de raciocínio rápido.
- Molly!
- O quê? - Jimin pergunta confuso.
- Senta aqui, Baby Moon. - indico o lugar ao meu lado.
- Não me chama assim, não quero que alguém escute, e saiba que sou eu que estão procurando. Mesmo eu não sabendo o porquê. - ele se senta.
- Agora você tem vergonha do apelido que eu te dei? - o encaro tentando parecer triste.
- Não! Não foi isso que eu quis dizer. - ele parece apreensivo. - Mas se alguém descobrir que você me deu esse apelido, eles nos ligariam de uma forma, que ainda não estou preparado para que todos saibam. - ele encara os próprios dedos.
- Tudo bem, Jimin-ssi. Fica calmo, eu só estava brincando. - o encaro complacente. - Acho que você tem que saber de uma coisa.
Ele agora me olha curioso.
- Na noite da festa...
Com os acontecimentos de hoje, achei que Jimin precisava saber exatamente como as coisas aconteceram naquele dia, antes de eu ir procurá-lo. Não que tenha havido grandes acontecimentos naquela noite antes de eu ir até ele, mas isso deixaria as coisas bem mais claras entre nós, e isso lhe daria uma perspectiva dos acontecimentos atuais.
- ... E agora, ela não vai querer que todo mundo saiba que ela levou um fora, por isso, a mentira sobre eu sofrer de disfunção erétil. - concluo. - Acho que o orgulho dessas garotas, falam mais alto que a dignidade de qualquer pessoa.
- Então porque você não faz nada a respeito disso?
- Eu não estou preocupado com esse tipo de fofoca. Acho que nem sequer, vale o esforço de tentar desmentir. Sem falar, que assim, tiro boa parte dessas garotas da minha cola. - digo sorridente.
- Mas... - ele parece pensativo. - Onde eu me encaixo em tudo isso?
- Bom, eu tenho a impressão, que não é a Alice que está à procura de Baby Moon, e sim, a Molly. Talvez ela queira saber para quem perdeu o grande prêmio. - digo orgulhoso.
Jimin ri, e parece mesmo se divertir com tais palavras.
- Você não tem jeito mesmo, Jungkook.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas observando a movimentação dos outros estudantes saindo do colégio.
Eu olho para Jimin, e ele parece pensativo.
- No que está pensando?
- Bom...do jeito que você se mostra sempre tão...viril, me espanta muito, você ter estado com ela, de forma tão... - ele faz uma pausa. - "Quente", e ainda assim, ter ido embora.
Agora eu encaro meus próprios dedos, voltando a lembrar em como eu me sentia estando longe do meu Baby Moon.
- Eu não conseguiria com ela. Na verdade não conseguiria com mais ninguém. Eu só conseguia pensar em você. E sinceramente, aquela noite, ainda está entre as minhas melhores. - volto a encarar a movimentação dos outros alunos. - Se eu não tivesse ido aquela festa, certamente eu não teria tomado toda aquela "coragem" de ir até a sua casa, e eu provavelmente ainda estaria me arrastando por aí, sem saber se um dia poderia te ter ao meu lado de novo. - encaro seus olhos, e os encontro totalmente receptivos.
- Não dá pra negar que foi uma noite importante. - ele ri timidamente. - Mas ainda não acredito que você a chamou de Baby Moon. - me encara com olhos semicerrados.
- Ahh... - jogo a cabeça para trás. - Nem me diga.
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