Capítulo 7
- Você é quem eu realmente quero nos meus braços. Quem eu realmente desejo beijar. - levo minha mão até sua nuca, e o puxo para um beijo.
Ele não recusa a minha investida, e concede a mim, um beijo quente e carinhoso.
O beijo do Jimin, parece ser tudo o que eu precisava para me sentir vivo de novo. Meu coração bate tão acelerado, que tenho sensação de que ele pode pular para fora do meu peito a qualquer instante.
Envolvo meu braço por sua cintura, o aproximando de mim, e por alguns instantes, aquele era meu paraíso, onde eu queria estar, e nunca mais sair.
- Meu paraíso! Seu beijo é meu paraíso baby Moon. - falo entre o beijo.
- Jungkook...
Eu volto tomar sua boca, mas dessa vez, com mais intensidade. Adentro a sua boca com a minha língua, e ele se rende por completo. Leva suas mãos até o meu pescoço, e enfia seus dedos em meus cabelos, fazendo meu corpo todo arrepiar.
- Eu quero você baby Moon, - dou alguns passos em sua direção, ele me acompanha, chegando até a parede em frente. - Quero você agora!
Com as costas dele contra a parede, pressiono meu corpo no dele, e o beijo pelo pescoço.
- Seja meu baby Moon, só meu! - falo em sua pele, e sinto suas mãos apertarem meu cabelo.
Levo minha mão até sua camisa, e logo estou com ela correndo por suas costas por baixo da camisa. Seu corpo se arqueia, e eu me inclino mais sobre ele.
Quando levo a outra mão por baixo de sua camisa, e seguro ambos os lados de sua cintura, e pressiono minha ereção contra ele, para deixar bem evidente o quanto eu o desejava, ele se mostrar reticente.
- Jungkook... espera. - ele espalma as mãos no meu peito.
- Consegue sentir o quanto eu quero você? - sussurro em seu ouvido.
- Jungkook! - me afasta. - Você precisa se acalmar. - me adverte tentando recuperar o fôlego.
- Eu não quero me acalmar, eu quero você. - tento me reaproximar, mas suas mãos insistem em me manter afastado.
- Então faz o seguinte, sobe, e me espera lá no meu quarto. - diz encarando meus olhos.
Não consigo evitar de lançar um sorrisinho travesso pra ele, e ele me devolve um tímido.
- Espero você lá em cima. - deixo um beijo manhoso em seu pescoço.
Depois de subir, entro em seu quarto, me jogo na cama dele, aguardando sua chegada, com um sorriso de orelha à orelha.
- Meu baby Moon! Só meu!
- Jungkook? - ouço uma voz baixinha. - Jungkook? Tá na hora de você acordar.
Abro lentamente os olhos, e vejo Jimin parado a minha frente, segurando duas canecas.
- Jimin-ssi?
Quando desperto de vez, reparo que estou no quarto do Jimin.
- Como eu vim parar aqui? - sinto minha cabeça pesada, e algumas pontadas surgirem em algum lugar dentro dela.
- Logo você saberá. Toma, bebe isso. - ele me estende uma caneca.
- O que é isso? - sinto a caneca esquentar minhas mãos quando a coloco entre elas.
- Café. Forte e sem açúcar. Para ajudar na sua ressaca. - ele se afasta sentando na cadeira da mesa do computador. - Posso afirmar, com veemência, que você é um péssimo colega de quarto quando dorme bêbado. - ele dá um gole em sua bebida.
- Droga. - passo a mão pelo rosto. - Espero não ter feito merda.
- Não fez! Pelo menos não aqui. Mas...- agora eu começo a ficar apreensivo. - Posso dizer que você é um Jungkook totalmente diferente quando bebe.
Eu o olho nervoso, não há como negar que estou com medo do que vem por aí.
- Espero não ter sido babaca com você. - baixo meu olhar e encaro a caneca na minhas mãos. - Você não merece esse tipo de coisa.
- Também não. Então não esquenta. Você estava um pouco... eufórico. - olho para ele, e agora é a vez dele encarar a caneca, e ficar ruborizado.
- Eufórico...? - viro minha cabeça de lado, ainda o encarando.
- Sim. Como por exemplo, me chamava constantemente de baby Moon. - suas bochechas parecem arder ainda mais.
Instantaneamente, minha mente da um estalo, e minha mente é invadida pelas lembranças de ontem a noite.
A festa, a bebedeira, a música alta, a Molly, a vinda até aqui, e, o encontro com "baby Moon".
Quando começo a me sentir envergonhado pelo que aconteceu, minha mente põe em primeiro plano, a forma como ele reagiu ao meu "ataque" à ele. Não tem como negar, pela segunda vez, que ele também se entregou às carícias. Não era algo que só eu desejei, isso não tem como negar mais.
Mas, a contrapartida, me lembro que isso tudo aconteceu aqui, na casa dele, e pode tê-lo deixando constrangido.
- Desculpe por tudo isso. Não foi minha intenção fazer tumulto, e muito menos incomodar seus pais.
- Bom, os vizinhos com certeza, tiveram um motivo para sair da cama, mas meus pais não estão em casa. Eles viajaram ontem a tarde, e só voltam amanhã. A vergonha de encarar os olhos julgadores deles, você não passará.
Essas palavras me fazem sentir aliviado. Jamais gostaria de causar incomodo para o Sr e a Sra Park.
- Pelo menos isso. - sorrio fraco.
- Mas seria bom, você não fazer mais isso. Seria...inadequado.
- Prometo que não farei.
Com o silêncio instaurado no quarto, minhas lembranças povoam freneticamente a minha mente. E não consigo deixar de dar ênfase no Jimin nos meus braços, o jeito como ele foi receptivo as minhas investidas, o jeito como puxava meus cabelos... Sinto um arrepio subir pelas minhas costas, e observá-lo, ali, sentado na minha frente, me dá a sensação de esse é o momento certo para podermos conversar sobre o que aconteceu na noite de Moon, e na anterior.
Me levanto da cama, e sigo até ele, parando em sua frente. Ele me olha despreocupado, e eu me ajoelho diante dele.
- Escuta Jimin-ssi, eu sei que a noite de ontem foi confusa, principalmente pra mim, mas minhas palavras foram sinceras.
- Então agora você se recorda da noite passada? - ele dá um risinho.
- Sim! - o sorrisinho dele desaparece, e suas bochechas voltam a corar.
- Eu gosto de você! - levo minha mão até seu rosto, e acaricio lentamente. - De verdade. - encaro seus olhos.
- Eu...eu - ele desvia olhar, e volta a encarar as mãos.
- Mas... Se você me disser, olhando nos meus olhos, que não sente o mesmo, e que não quer mais me ver, eu, dolorosamente, aceitarei sua posição.
- Eu achei que você pudesse estar confuso em relação ao eu sente, e que por passar tanto tempo comigo, isso pudesse ter lhe gerado sentimentos errados.
- Não! - me levanto e fico a altura de seus olhos. - Eu sei exatamente o que sinto por você. E ter passado esse tempo longe de você, foi torturante.
Seus olhos estão nos meus, e com minhas palavras, eles ficam marejados, o que faz meu coração ficar apertado.
- Eu não queria que se sentisse assim, eu só achei que você precisasse desse tempo. - suas lágrimas escorrem pelo rosto. - Eu me senti tão sozinho, tão perdido. Como se faltasse parte do meu motivo para sorrir todos os dias.
- Jimin-ssi, eu quero estar com você, aqui, ou em qualquer lugar, o tempo todo. Preciso de você comigo, para que nenhum de nós, fique sem seus respectivos motivos para sorrir. - ele sorri em meio as lágrimas, e eu levo minha outra mãos até seu rosto, secando suas lágrimas.
- Eu gosto de você Jeon Jungkook! Muito! - ele sorri largamente.
- Eu gosto de você Park Jimin! Muito mesmo! - sou sincero ao encarar seus olhos.
Me aproximo lentamente de seu rosto, e toco seus lábios com os meus.
Parece que fogos de artifício explodem dentro de mim, e uma calmaria, misturada a euforia, invadem meu peito subitamente. A melhor sensação do mundo. A felicidade é algo que sinto que posso tocar nesse momento.
- Meu baby Moon... - digo em seus lábios, e sinto seu sorriso.
Desço as escadas de casa, e encontro com a minha mãe.
- Vai a algum lugar? - ela analisa a mochila nas minhas costas.
- Eu vou estudar mãe. Afinal, semana que vem, começa uma saga de guerra.
- Jeon Jungkook, você acha que pode enganar sua mãe? - ela me olha divertida. - Você é jovem, é sábado a noite, e você me diz que vai estudar?
- É isso mesmo mãe. Seu filho pode curtir as noites de sábado depois da formatura.
- Nossa, tenho um filho realmente responsável. Isso me orgulha muito. - ela me abraça. - Vai estudar com quem?
- Vou para casa do Jimin. Aliás, vou dormir por lá hoje. Os pais dele não estão na cidade, e ele é ingênuo demais pra ficar sozinho.
- Entendo. E quantas amiguinhas do Jimin estão lá? - ela me olha desconfiada.
- Tô falando sério mãe. E será só eu e Jimin, nenhuma garota. Eu juro. - sorrio divertido.
- Tudo bem. Ainda preciso conhecer esse tal de Jimin, que está colocando meu filho nos eixos.
- Mãe! Sempre estive nos eixos. E você sabe bem.
- Sei sim filho. Você sempre foi um filho de dar muito orgulho. - ela beija a minha testa. - Seu cuida, meu amor.
- Claro mãe. Eu te amo. - lhe dou um beijo no rosto, e saio.
O amor que sinto pela minha mãe, é realmente imensurável. É como se ela fosse o equilíbrio que mantém a minha vida estável. Como com o meu pai, as coisas sempre foram mais intensas, ela sempre procurou manter nossa vida familiar na balança. E isso me dá esperança a cada dia. Quem sabe, eu pudesse tentar, de alguma forma, convencer meu pai, de me deixar seguir carreira na fotografia. Tenho certeza que ela poderia tentar equilibrar isso também. Esse pensamento chega a ser concreto na minha cabeça.
- Você chegou! - sou recebido com um belo sorriso do meu baby Moon.
- Cheguei sim, sentiu tanto assim a minha falta? - envolvo a minhas mãos em sua cintura, e o beijo afetuosamente.
- Não seja convencido.
- Tudo bem, eu não serei... - volto a tomar seus lábios.
- Agora chega, - ele interrompe o beijo. - Temos muito o que fazer ainda. Vem. - ele me puxa pra dentro e fecha a porta atrás de mim.
- Eu já pedi uma pizza, então agora só temos que nos dedicar a uma coisa...
- Nos beijar? - digo parando junto ao balcão da cozinha, observando Jimin pegar os copos no armário.
- Jungkook! Você só pensa nisso agora? - ele me repreende.
Eu dou a volta no balcão, e logo estou ao lado dele. Voltando a segurá-lo pela cintura.
- Claro que sim! Tem ideia de o quanto eu desejei isso? - dou um selinho nele. - Agora quero aproveitar toda oportunidade que eu tiver pra fazer isso.
Ele sorri tímido. O que me deixa ainda mais apaixonado por ele.
O sorriso do Jimin, me alegra de uma forma instantânea. E eu adoro isso.
- Não foi tanto assim.
- Claro que foi. Eu sentia como se o desejo me consumisse mais e mais. Acho que poderia ter morrido, caso nunca beijasse sua boca. - dramatizo as palavras em um tom brincalhão.
- Ahh Kookie, você é mesmo muito palhaço.
- Já podemos terminar agora? - pergunto cansado.
- So faltam mais duas questões.
- Ainda? Aahh - ponho os braços na mesa, e me curvo sobre eles. - Já estamos aqui a um tempão.
- Estudar requer dedicação.
- Então não vamos ser tão dedicados agora - o agarro levando minha boca até seu pescoço. - E sermos só dois namorados, sozinhos em casa, em um sábado a noite?
- Namorados?
- Sim. - continuo em seu pescoço. - Namorados!
Sinto o corpo dele ficar tenso em meus braços.
Apesar dele estar sentado na cadeira ao meu lado, ele ainda parece longe demais.
- Eu nunca estive em um namoro antes. - ele permanece tenso.
- Pois agora está. Não é? - eu me afasto de seu pescoço, e encaro seus olhos confusos.
- Você já esteve em um namoro antes?
- Bom, não. Mas acho que sei como funciona. Acho que todo mundo sabe como é. - começo a achar estanho o comportamento dele. - Qual é o problema?
- Namorados costumam sair juntos, passear, fazer piquenique...
- Sim! E parte dessas coisas já fazendo juntos.
- É, mas não de mãos dadas. - seus olhos se arregalam.
- É com isso que está preocupado? - rio de seu espanto.
- Seria uma situação... diferente.
- A gente pode fazer do jeito que você quiser.
- Ok.
- Ótimo. - levo a mão ao seu rosto e o puxo para mim.
- Jungkook! Eu preciso terminar isso aqui ainda.
- Ahh, tudo bem. - digo exasperado.
- Se você quiser, pode me esperar na sala, vi que vai passar um filme bem legal hoje.
- Vou dar uma olhada. - fecho meus livros e caderno,e os guardo na mochila. - Te espero lá. - digo saindo da cozinha.
- Ok. - ele mantém sua atenção no estudo.
- Pronto. Eu disse que seria rápido. - Jimin diz enquanto senta ao meu lado no sofá.
- Ótimo, porque esse filme tá uma droga. - digo avançando com a mão em seu pescoço e indo de encontro a sua boca.
- Jungkook...
Ele tenta protestar, mas logo minha boca está na sua, e eu o beijo avidamente.
Os lábios dele são tão convidativos, que tenho vontade de estar beijando-os o tempo todo.
Eu me inclino sobre ele, e ele põe sua mão em meu ombro, mas logo a sobe para meu pescoço, me instigando a avançar ainda mais. Com ele se retraindo, e eu avançando, logo eu estou completamente sobre ele.
Avanço com minha boca até seu pescoço, e percebo ele arfar com a carícia. Puta merda, eu tô excitado, e os sons que Jimin emite, só me deixa ainda mais sedento.
Quando nossos corpos estão colados um ao outro, consigo sentir, que eu não sou o único que está louco de tesão. Suas mãos passam pelas minhas costas, e sinto sua carícia leve e quente. Então puxo uma de suas mãos, e a coloco em meu peito, por baixo da minha camisa. Seu toque macio e quente, parece deixar meu corpo todo em brasa.
- Baby Moon, eu gosto das suas mãos me tocando. - susurro em seu ouvido, e ele contrai sua mão em meu peito.
Institivamente, eu pressiono minha ereção contra sua pélvis, e ele geme baixinho. Caramba, nunca fiquei tão excitado assim, com o gemido de alguém antes.
Volto a pegar sua mão, e a desço deslizando pelo meu peito, passando por minha barriga, até coloca-la pressionando minha ereção. Sinto ele ficar tenso embaixo de mim, e quando minha mão sobre a sua, se encaixa em meu pau, ainda dentro da roupa, ele parece ficar inquieto.
- Jungkook! Espera! - ele tira rapidamente sua mão de mim.
- O que foi? - o olho confuso.
- Eu... - ele tem olhar perdido, coloca as mãos em meu peito, e me afasta, se levantando do sofá.
Andando de um lado para o outro, como se tentasse organizar os pensamentos, ele se mostra realmente nervoso.
- O que houve Jimin-ssi? - pergunto sentando no sofá. - Qual o problema?
- É que... Eu... Eu nunca fiz isso antes. - ele evita me olhar nos olhos.
- Então, nesse quesito, estamos empatados. - brinco.
- Não. Você não entende. - ele finalmente me encara. - Eu nunca estive... Com alguém antes.
Oh, isso explica muita coisa.
- Você quer dizer, nem com uma garota? - o olho curioso.
- Não. - ele encara os próprios dedos envergonhado.
- Entendo. Então vem aqui - dou dois tapinhas no assento do sofá. - Eu te ensino como é.
- Jungkook! Estou falando sério.
- Tudo bem, foi só pra descontrair, você parece um tanto nervoso falando desse assunto.
- É que eu me sinto perdido, quando as coisas ficam tão...
- Excitantes...? - vejo suas bochechas corarem. - Vem aqui. - ergo minha mão o convidando a sentar do meu lado, e ele vem. - Você não precisa se sentir assim, não quero fazer nada que você não se sinta a vontade para fazer.
- Eu não me sinto pronto para isso ainda.
- E só fará, quando se sentir. Eu gosto de você Baby Moon, - seguro levemente seu rosto, olhando em seus olhos. - E eu jamais quero que você se sinta coagido a fazer algo que não está pronto. Eu posso esperar o seu tempo. Mas não posso garantir que não ficarei excitado, isso seria impossível com um beijo como o seu. - ele sorri. - E... provavelmente, vou me masturbar muito pensando em você.
- Jungkook... - ele me dá um tapa brincalhão.
- Ai! - dramatizo. - Você foi sincero, agora é a minha vez. - nós dois rimos juntos.
Volto a olhar em seus olhos, e levar minha mão até seu rosto.
- Você é importante pra mim Baby Moon, e esse seu sorriso, é algo que prezo mais que qualquer prazer.
Ele põe sua mão sobre a minha, e me beija.
- Você também é importante pra mim, seu tarado. - brinca.
- Você ainda não me viu no modo tarado. - lhe lanço um sorriso ladino, e levanto uma sobrancelha.
- Ai meu Deus! - ele levanta rapidamente.
- Ei, você vai aonde? Preciso te mostrar o que você está perdendo... - levanto e corro atrás dele.
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