Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 6

Chego em casa, sigo em direção a escada, e a única coisa que escuto é minha mãe me dar um oi, e vendo que não respondi, me pergunta o que houve. Mas eu só consigo seguir para o meu quarto, fechar a porta, e me sentir ainda mais perdido.

Andando de uma lado para o outro, eu tento a todo custo, colocar as perguntas em ordem, na tentativa de conseguir chegar a respostas razoáveis.

- Meu Deus, o que faço agora? Será que o Jimin ainda vai querer falar comigo depois disso? Por quê eu tinha que fazer aquilo? Onde eu tava com a cabeça?

Eu enfio os dedos no cabelo, e os agarro, como se eles fossem minha alternativa de me manter racional. Então paro, e respiro fundo, buscando manter pelo menos o corpo funcionando, já que a cabeça eu perdi cerca de uma hora atrás.

- Ai caralho, o que eu faço agora?

Depois de ter me sentido completamente nas nuvens com aquele beijo que dei no Jimin, meu mundo parece ter virado de cabeça pra baixo.

Quando nosso beijo terminou, Jimin me olhava bem confuso, e sem me dizer nada, correu para dentro de casa, seguindo para o quarto, e trancando a porta, me deixando praticamente desesperado por entender o que exatamente aquele comportamento dele significava.

Quando subi, bati na porta, pedindo que ele me desse a oportunidade de conversarmos, ele disse que precisava ficar sozinho, que precisava pensar.

Foi aí que minha mente entrou em colapso. Como assim precisava ficar só? Pensar em quê? O que aconteceu precisava ser conversado naquele momento. Pelo menos era isso que eu queria que tivesse ocorrido.
Mas ele não saiu de lá, e parou de me responder, mesmo que por trás da porta. Então só me restou vir pra casa, e bancar o desequilibrado, afoito por uma resposta dele.

Rapidamente pego meu celular, e lhe envio mensagem. Ele recebe, e lê todas, mas não responde nenhuma. O que me deixa ainda mais aflito.

"Jimin-ssi, por favor, diz alguma coisa."

Nada! Ele não quer falar comigo.
Eu não sei dizer, se eu estou preocupado dele não se sentir como eu me sinto em relação a ele, ou se é pelo fato dele não querer ser nem meu amigo mais.
As duas hipóteses me deixam louco. Se ele não quiser nada desse tipo de relação comigo, como eu ficaria sem ele na minha vida, mesmo como amigo?

Depois de uma noite sem conseguir pregar o olho, ouço o despertador do celular tocar ao meu lado. Então logo levanto, e corro para um banho pra ir ao colégio.
Desço e dou um simples bom dia para minha mãe.

- Jungkook, não vai tomar seu café da manhã...? - minha mãe pergunta espantada com minha pressa.

- Não dá mãe. Eu preciso ir.

Saio pela porta, e corro para o meu carro, afim de pelo menos conseguir conversar com Jimin antes da aula.

- Ele saiu mais cedo de casa hoje. Disse que precisava resolver algumas, coisas com relação a faculdade, na escola. - a Sra Park me informa.

- Ok! Então eu o encontro na escola. Obrigado Sra Park! - saio às pressas.

- Vá com cuidado menino!

- Eu irei Sra Park. - reduzo minha velocidade, e quando estou próximo do carro, volto a me apressar.

No colégio, eu passo parte do meu tempo procurando por Jimin. Quando chego lá, durante as trocas de aula, e no intervalo. Mas nada de eu o encontrar.
Na hora da saída, eu o espero na frente da escola, e por mais de uma hora, eu fico atento a cada rosto que sai pelo portão.
Eu tento ligar pra ele, e ele não me atende. Mando mensagens, e ele nem ao menos vizualiza. Começo a ficar preocupado.

Passo na casa dele na volta do colégio, e a Sra Park me informa que ele ligou avisando que teria um grupo de estudos depois da aula, afinal de contas, as provas finais estavam chegando. E esse era um bom motivo para ele se empenhar ao máximo. Ele já tinha uma bolsa parcial, na mesma faculdade que eu, então precisava melhorar ainda mais as notas, para poder garantir que sua bolsa se tornasse integral.

- Tá tudo bem com vocês? - a Sra Park me olha confusa.

- Sim! - repondo de imediato. - Ele havia me dito que teria o grupo de estudos. Eu que não ando com a cabeça muito boa. Os estudos para as provas finais, estão acabando com a minha memória. - sorrio simpático, tentando convencê-la.

- Ah, isso faz parte. Vocês ainda terão muito o que colocar nessa cabecinha de vocês. - ela me dá um tapinha nas costas.

Volto para casa, e me enfio novamente no quarto, à procura de fazer como Jimin, estudar. Mas não dá certo pra mim. Eu não consigo focar em nada do que está a minha frente, escrito naqueles livros. Tudo que circula em minha mente é o Jimin.

Desço até a cozinha, e procuro algo para comer nesse meio tempo. Já que não consigo estudar, preciso ao menos comer algo.

Quando termino de preparar um sanduíche, minha mãe aparece.

- Oi querido. Não sabia que estava em casa.

- Tô tentando estudar.

- Tentando? - pergunta confusa.

Minha mãe é alguém em que posso confiar inteiramente a minha vida, então acho que um conselho seu, poderia me ajudar a desenrolar algumas de minhas apreensões.

- Mãe, como podemos consertar um erro, que não é exatamente um erro?

Ela para por alguns segundos, e pensa a respeito.

- Bom querido, se não há exatamente um erro na questão, então não há o que ser concertado.

Eu não considero que tenha cometido um, mas se Jimin acha isso, tenho que tentar reaver nossa amizade. Mesmo que eu tenha que conviver somente com isso, nossa amizade.

- Mas, se a outra pessoa acha que você errou, talvez ela não tenha o mesmo ponto de vista que você. Então isso precisaria ser posto em conversa, para melhor resolução da questão. E ficar tudo bem entre vocês. - ela conclui.

- Entendi. Mas e se a pessoa em questão, não quiser falar comigo?

- Então, dê o tempo que ela precisa para refletir o assunto, e depois tente conversar sobre ele.

Suspiro pesaroso. Esse é o passo mais difícil, dar a ele esse tempo. Eu não consigo conter a ansiedade que sinto em estar próximo a ele, e isso já está me consumindo.

- Está tendo problemas com garotas, meu filho? - ela me olha com olhos cerrados.

- Não mãe. Não estou tendo problemas com garotas. - rio bobo.

- E quando você nos apresentará uma namorada?

- Ihh, bola fora mãe - recolho meu prato com o sanduíche, e saio da cozinha. - Bola fora.

No dia seguinte, encontro Jimin na estrada do colégio.

- Jimin-ssi! - eu o chamo, e ele vira pra mim, mas então volta a se direcionar para a entrada do colégio. - Jimin-ssi, espera! - corro até ele.

Quando chego próximo a ele, toco em seu ombro, e ele vira a se virar pra mim. Mas pra minha tristeza, ele olha para qualquer outro lugar, menos para mim.

- Jimin-ssi, nós precisamos conversar.

- Eu...eu ando ocupado. Como você sabe, as provas finais estão chegando, e há muitos trabalhos para entregar e apresentar. Então preciso estudar. - ele vira de costas, tentando seguir para o colégio, mas eu preciso insistir.

- Ei! - seguro seu braço, e ele encara minha mão. - Nós dois sabemos, que essa conversa também é importante, e que ela não tomará tanto assim do nosso tempo.

Eu continuo encarando seu rosto, a espera de um contato com seus olhos. E ele então me concede.
- Eu sei bem disso, mas como eu já disse pra você naquele dia, eu preciso de um tempo agora. Preciso pensar.

- No que exatamente você precisa pensar? Há mesmo necessidade de você ficar me ignorando assim? - o questiono, sentindo a tristeza tomar meus olhos.

A pior coisa que estou vivendo agora, é não poder estar com ele. A falta que sinto dele, faz meu coração murchar.

- Eu preciso ir Jungkook. - ele sai e me deixa lá, rodeado de outros colegas, mas me sentindo sozinho no mundo.

A semana passa, e nada do Jimin me conceder uma oportunidade para conversarmos, e a essa altura, minha esperança definha lentamente.

Não é possível que ele não tenha dó de mim, não tenha um pouco de empatia pelo que tô passando. Talvez eu estivesse enganado sobre a reação dele naquele beijo, pois seria impossível alguém conseguir evitar tanto, o contato com alguém que o beijou, se não sentisse reciprocidade no ato.

Enfim, Jimin não sentiu por mim, nada do que senti por ele naquele ato. E isso me entristece ainda mais.

- Ei JK! - Justin chama minha atenção para si, enquanto se aproxima.

- Fala Justin. - aperto sua mão o cumprimentando.

- Aí cara, vai ter uma festa hoje, lá na casa do lago da família da Alice. Você devia ir. - ele senta ao meu lado.

- Na boa, eu não tô no clima pra festas não.

Eu mantenho meu olhar atento ao outro lado do pátio, onde Jimin está com grupo de outros colegas. E ele parece estar muito bem. Pelo menos melhor do que eu.

- Aí cara, você anda com uma cara muito triste esses dias, achei que isso poderia te ajudar e esfriar um pouco as ideias.

- Eu agradeço muito seu convite, mas eu vou ter que recusar.

- Se liga só - ele põe um de seus braços sobre o meu ombro, se aproximando do meu ouvido. - A Molly vai estar lá. E seja lá qual foi a garota que te deu um fora, ela ficaria bem arrependida quando souber que você apenas esteve na presença da Molly. Se ligou na idéia? - ele me olha no rosto, e da uma picadinha.

- Você sabe bem, que você é um péssimo cupido né? - eu o olho debochado.

- Eu faço o que eu posso, e te digo uma coisa, não é milagres o meu forte. - ele espalma as mãos no ar se rendendo ao próprio trocadilho.

Não dá pra negar, o Justin é um idiota, mas conseguiu pelo menos tirar um sorriso de mim, depois de eu passar dias, sem conseguir fazê-lo.

- Vamo lá, vamos curtir essa vibe. Você não precisa ir para ficar com a Molly, vá pelo menos para tirar essa cara de enterro que você tem exibido ultimamente. E quem sabe, a mina que te deu o fora, esteja lá também, e vocês conseguem se acertar.

Agora sim, não me contive, ri alto.

- Pode ter certeza, ela não estará lá. Por que não há uma "garota". - ele me olha confuso.

- Seja lá o que for que você quis dizer com isso, cola lá, vai ser legal. - ele diz se afastando, indo de encontro aos seus colegas que o aguardavam.

Realmente, ele é um idiota.
Mas quando passo a analisar melhor sua proposta, ela fica menos tosca. E observar o Jimin agir como se nada tivesse acontecendo, só me entristece mais.

O que eu faria essa noite? Encararia ainda mais as paredes do meu quarto, e pensaria em como Jimin está, ou o que estaria fazendo, ou se sente a minha falta como eu sinto a dele? Me parece bem inviável. Eu não preciso de mais noites como essa. E com certeza, ele não está sentindo o que eu sinto toda noite, trancado no meu quarto nos últimos dias.

- Ei Justin! - ele se volta pra mim. - Eu vou sim. E deixe a Molly informada! - agora é minha vez de lhe dar uma piscadela.

- Isso aí brow, vamo sacudir o esqueleto, encher a cara, e pegar umas minas. - ele grita pra mim.

LSinceramente, as vezes tenho muita vergonha que todo mundo veja que interajo com esses caras, eles não são nem um pouco discretos, e fazem qualquer um passar vergonha. Exceto os que são exatamente como eles.

Quando cheguei a festa, tudo me parecia muito desnecessário. A música muito alta, a gritaria da galera, e a falta de pudor de muitos por aqui.

Mas agora, eu já não consigo mais julgar do mesmo jeito. Com o corpo já a base de álcool, as músicas parecem ser a única fonte para extravasar a euforia da bebida.

Eu estava muito reticente no início, mas agora, eu pareço apenas mais um idiota como eles. A cada música que toca, eu estou lá no meio, agitando todo mundo para dançar.
E, inevitávelmente, as garotas estão a minha volta. Parece até um muro de contenção ao meu redor. Mas claro que isso aconteceria, os outros garotos, ficam em volta da sala, parados como se fossem parte da mobília, e elas não querem isso. Querem alguém que compartilhe da dança com elas, e eu pareço ser o único que faz jus ao que elas querem.

Mas enquanto a música rola, e eu estou no meio dessa mulherada, aproveitando tudo o que a música tem a me oferecer, sinto uma mão me puxar pelo braço.

Sua maciez, é algo reconfortante, e eu me sinto tentado a pedir para que não me solte mais. Mas enquanto passamos pelas pessoas na sala, eu não consigo identificar quem está me puxando com tamanha determinação. Mas não dá pra culpar quem me puxa, somente a mim, que com tanta bebedeira, já perdi a capacidade de discernir as pessoas com precisão.

Sou colocado porta a dentro de uma sala, que pela escuridão, fica impossível saber de qual cômodo se trata. Ouço o bater da porta ao ser fechada atrás de mim, e da mão misteriosa que me puxava.

Com as mesmas mãos segurando pela minha cintura, sou guiado até um sofá que consta no local, e logo sinto a pessoa se sentar no meu colo. Seguindo o extinto, eu levo minhas mãos até as costas da pessoa no meu colo. E a fragrância que sinto exalar da pessoa, até então misteriosa, me lembra torta de limão, a preferida do Jimin. Na certa deve usar um perfume cítrico.

- Você tem um cheiro tão bom, baby Moon. - digo seguindo até o pescoço da pessoa para sentir um pouco mais a fragrância.

Ela se inclina um pouco para a direita, e acende um abajur que há numa mesinha ao lado do sofá, só então, consigo perceber que estarmos em um escritório.

Quando direciono meu olhar para a pessoa sentada em colo, minha expressão é confusa, até porque, não conseguiria expressar outra coisa, dada a quantidade de álcool que já ingeri.

- Molly!?

- Ah Jungkook, eu desejei tanto esse momento. - ela segura meu rosto com as duas mãos, e me beija.

O beijo dela é ardente, e cheio de desejo, mas eu não consigo retribuir. Levo as mãos até seus ombros e a afasto.

- Espera! O que tá fazendo?

- JK! Eu sei que você sabe que eu sou louca por você. - segue para beijar meu pescoço.

O beijo dela é bom, e tenho certeza que não transmite metade do fogo que está sentindo, pois essa parte, fica a cargo do vai e vem que ela começa a fazer no meu colo.

- Uau! Isso é bom.

Minhas palavras parecem instiga-la mais, e ela desce as mãos até a barra da minha camisa, e sobe alisando meu peitoral. E eu só consigo pender a cabeça pra trás, me deliciando com as ações dela.

- Nossa baby Moon, isso é tão gostoso. - susurro.

- Sua baby Moon aqui, vai te dar tudo o que você precisa.

- O quê? - levanto a cabeça, e sinto como se o mundo girasse a minha volta. Mas consigo olhar fixamente para ela. - Essa não é a voz de baby Moon. - pisco algumas vezes, tentando estabelecer minha visão.

- Mas eu posso ser sua baby Moon, sem problema nenhum. - ela volta a abocanhar meu pescoço.

- Não! - eu a afasto de mim, segurando-a pelos braços. - Só existe um baby Moon nesse mundo pra mim.

- Como é? - ela me olha confusa.

- Desculpa. - eu a coloco no sofá ao meu lado, tirando-a do meu colo. - Mas não vai rolar.

Me levanto, e sigo cambaleante até a porta.

- Jungkook! O que está fazendo? - ela fala absorta.

- Eu não consigo. Com você não! - e saio pela porta, tentando encontrar o caminho de saída da casa, passando por pessoas, que provavelmente, não irei me lembrar no dia seguinte.

- Jungkook! - ouço Molly gritar de dentro do cômodo.

Consigo sair de dentro da casa, e chegar até o lado de fora. Mas ainda sinto que isso não é o suficiente, para conseguir estabilizar minhas emoções, então, chamo um táxi, e me distancio daquele lugar.

Dentro do táxi, com a cabeça encostada no vidro da janela, o taxista me avisa que chegamos ao endereço que eu havia informado, então saco minha carteira o bolso, e consigo pagar o taxista.

Saio do táxi, e logo ele parte em retirada. E eu sigo até a porta, tentando me manter sobre as pernas.

Minha visão está embaralhada, mas ainda assim, sigo como se a minha vida dependesse avidamente de chegar até aquela porta, e de alguma forma, ela depende.

Bato na porta, e não obtenho uma resposta, então volto a bater. Quando a porta se abre, parece que consigo voltar a respirar, e eu suspiro pesaroso.

- Jungkook! - Jimin me olha espantado.
E eu só consigo abrir os braços, e abracá-lo forte.

- Meu baby Moon. Você que é meu verdadeiro baby Moon.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro