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Capítulo 4


Meu sonho com Jimin parecia algo tão real. Até agora uma sensação estranha percorre meu corpo quando lembro do sonho.

Não é uma sensação ruim, mas não sei se posso definir como boa, até porque ela é estranha pra mim. Mas cada vez que lembro do meu sonho, ela se intensifica mais.

Hoje, sendo sábado, meu pai trabalha em meio período, mas eu procurei sair do quarto quando ele já não estava mais em casa. Detestaria tomar café da manhã falando da noite passada, e em como aquela gente toda ficava bajulando meu pai, e a mim.

Consegui tomar meu café da manhã em paz, conversar um pouco com a minha mãe, e depois sai para desfrutar da minha manhã com minha câmera fotográfica.

Eu vou sentir muita falta das minhas manhãs de sábado, fazendo o que eu mais gosto. Por mais que eu tente, não consigo ficar um dia sem pensar nisso, está cada vez mais próximo da minha formação no ensino médio, e minha partida para a faculdade.

Depois da faculdade, não terei para onde correr, terei que encarar a vida por trás de uma mesa de escritório, o que me deixa ainda mais apreensivo.

Eu terei que aproveitar todo e qualquer tempo livre que eu tiver durante a faculdade, fazer valer cada instante desse, para manter meu coração rodeado por essa alegria que sinto com a fotografia.

Depois de passar algum tempo, procurando por algo que valesse a pena ser fotografado, eu simplesmente desisto. Minha cabeça hoje, não está para a fotografia. Assim como o coração também não.

Me vejo ansioso por ver o Jimin. Então opto por ir até a casa dele.

Quando chego lá, me sinto inquieto de estar preso naquele quarto dele, então o chamo para sairmos de lá, e fazermos algo ao ar livre.

- Eu conheço um lugar bem legal, acho que você vai gostar.

- Eu te chamo para sair, e você que indica o passeio? - o olho debochado. - E desde quando você conhece o mundo lá fora? Até onde sei, você vive preso dentro desse quarto quando não está na escola.

- Não começa Kookie - ele me empurra em cima da cama. - Não há nada que não possa ser encontrado na internet hoje em dia.

- E você só conhece o lugar pela internet? Estamos mesmo ferrados. - sorrio alto.

- Vou mandar você de volta pra sua casa, ficar cara a cara com seu pai. Lá você faz suas piadinhas. - ele dá um tapa no meu braço.

- Qual é? Eu estou de bom humor, então não estraga tudo. - faço cara de birra, e cruzo os braços.

- Foi você quem começou...

- Jimin, toma - a Sra Park lhe entregam pequeno frasco de cosmético. - Acho bom você se proteger, da última vez passou dois dias parecendo um tomate.

- Mas hoje o dia nem está tão ensolarado assim, mãe.

- Previnir é sempre melhor que remediar. Não acha Jungkook? - ela me olha, esperando que eu concorde com ela.

- Claro! Tem que se proteger sempre! - afirmo, até porque, realmente concordo com ela.

- E outra coisa, procurem não voltar muito tarde.

- Sim Sra Park.

- Mãe, não somos crianças...

- Não importa o que são, preocupação de mãe, não mede idade de filho.- ela olha seria pra Jimin.

- Tá bom! - ele concorda contrariado.

Já prontos no carro, a Sra Park se despede nós pela janela ao lado do Jimin.

- Se cuidem meninos. Se forem beber...

- Ja sabemos, voltar de táxi. - Jimin completa.

- Exatamente! E se forem sair com meninas, usem...

- MÃE! - Jimin a olha irritado.

- Entendemos o recado Sra Park. - digo sorridente.

- Jungkook é um menino muito esperto, e compreensivo também. Bem o contrário de você né, Jimin? - volta a encará-lo.

- Da logo partida nesse carro JK.- ele me encara.

Eu ligo o carro, lanço um tchau para a Sra Park, e partimos para o lugar que Jimin escolheu para passarmos a tarde.

Pouco antes de chegarmos, Jimin indica um mercadinho para fazermos uma parada e comprarmos algumas bobagens para comermos.

- Vai querer o que? - ele me questiona.

- Ah, refrigerante e salgadinhos.

Ele ri olhando para minha cara, e eu me sinto perdido.

- Quantos anos você tem? 10? - abre a porta do carro e sai, me deixando só e totalmente confuso.

- Achei que ele gostasse dessas coisas também. - coço a testa.

Quando Jimin volta, traz com ele, sacolas contendo alguns salgadinhos, e petiscos. Na outra mão, uma sacola com cervejas. Só aí entendo, era óbvio que ele ia trazer os salgadinhos, quando ele perguntou o que eu ia querer, ele perguntava da bebida.

- Cerveja? Mas eu tô dirigindo Jimin-ssi.

- Eu sei, mas você não precisa beber tudo. Eu deixo você tomar duas, no máximo, e não pode ser quando estivermos para vir embora. Não quero chegar em casa e ficar ouvindo discurso da minha mãe. - ele faz uma cara de sapeca.

- Aí não vai ser justo. Você aproveitando bem o o rolê, e eu ter que ficar de fora porque vou dirigir.

- Foi você que insistiu em vir de carro, quando eu claramente insistia em virmos de Uber ou de táxi. - ele me olha com deboche.

- Droga! - bato no volante. - Você poderia ter me dito.

- Não mesmo! Agora você aprende a confiar em mim na próxima vez que eu disser para virmos de táxi. - ele ri.

- Você joga sujo Jimin-ssi.

Volto a ligar o carro, e voltamos a seguir pela estrada.

- Vira na próxima direita.

- Eu já estive próximo daqui.

- Sério?

- Sim! Mas segui mais a frente, e subi a colina. Foi onde tirei as fotos do início da primavera. As primeiras que você viu.

- Ah! Lembro bem delas. Era um lugar muito bonito mesmo. Mas aqui é bem diferente.

Agora eu fiquei curioso. Tão próximo de onde já estive, como poderia ser tão diferente?

Sigo por uma estradinha de chão, e apenas as árvores acompanham ao longo dela.

Mais à frente, percebo a estrada acabar, e se abrir um amplo espaço de pedras.

- Um lago? Aqui tem um lago? - olho para o lugar, totalmente surpreso.

Eu sei que lá de cima tem um penhasco bem íngrime, mas não sabia que ele terminava em um lago.

- Bem legal, né?

- Caramba! É fantástico.

Paro o carro próximo a uma das pedras maiores. Saio do carro, e sigo em direção a água. Parando pouco antes de onde começa o lago, eu admiro a vista daquele lugar lindo.

- Acho que está faltando algo. - Jimin chega logo atrás de mim.

- Que seria...?

- Sua câmera né?

Claro que sim, eu não poderia perder a chance de fotografar um lugar desse.

Hoje eu não consegui inspiração de lugar para fazer minhas costumeiras fotos das manhãs de sábado, mas Jimin me proporcionou uma oportunidade excelente de poder fazer o que tanto gosto.

Corro até o carro, pego minha câmera, e volto até Jimin. Sem pensar duas vezes, começo a registar alguns clicks.

Algumas árvores parecem tocar a água do lago, e o sol batendo nas folhas, geram fotos com folhas muito brilhantes. Do outro lado, a imponência das grandes pedras sobre o lago, dão a impressão de que a qualquer momento pode surgir uma cachoeira, com uma água tão branca e fina, como se fosse o véu de uma noiva.

- Agora quero ver você zombar de mim de novo. - Jimin diz se aproximando de mim, e me entregando uma cerveja.

- Realmente, não tem como fazer mais isso. Você me surpreendeu dessa vez. - pego a cerveja de sua mão.

- Eu sabia que você ia gostar daqui. Por isso, quando você disse que preferia fazer algo ao ar livre, pensei em te trazer aqui. - ele dá um gole em sua cerveja. - Eu sou ou não, o melhor amigo que você já teve? - ele me olha com um risinho sínico no rosto.

- O melhor de todos. A pessoa mais incrível que eu já conheci. - fixo meus olhos nos seus.

Vejo ele engolir seco, e encarar o chão. Percebo que ele ficou tímido com minhas palavras.

Para quebrar o clima de timidez do Jimin, sigo para o carro, deixo minha câmera lá, e volto parando do lado dele. Tiro meus sapatos, e término minha cerveja em um gole só.

- Eu não sei você, mas eu vou aproveitar esse lugar ao máximo.

Jogo a garrafa em cima dos tênis, e tiro a camisa, e sigo para a calça. Ficando só de cueca boxer.

- Você não vem? - pergunto já caminhando em direção a água.

- Depois.

- Azar o seu. - digo por fim, já correndo e logo mergulho na água.

O dia não está tão quente, então a temperatura da água, está um pouco gelada. Mas nada que um pouco de esforço com o nado, não resolva isso por completo.

Passo um tempo considerável nadando, e Jimin permanece fora da água apenas observando o lugar. Agora, boiando na água, consigo ver as nuvens atravessarem o céu. Cada uma em um formato único, que nos transmitem o recado de que, nem mesmo coisas tão semelhantes, como as nuvens entre si, são iguais. Cada uma com seu próprio espaço, e sua própria forma de se mover pelo céu.

O que torna tudo ainda mais maravilhoso. Nunca tinha curtido a primavera de forma tão prazerosa. Tirar fotos na época da primeira, é muito bom, cada ponto que exploro, é registrado em imagens permanentes. Mas nunca havia aproveitado dessa forma, com alguém que realmente compreendesse o que é importante pra mim.

- Jungkook, você virou peixe aí dentro? - Jimin grita em minha direção.

- Não. Mas não seria uma má ideia. - grito de volta.

Acho que ele deve estar se sentindo sozinho lá, então resolvo sair da água.

- Achei que não sairia mais da água até irmos embora.

- Não seria uma ideia ruim. - digo indo em direção a ele.

- Você deve ser mesmo fã de água.

- Acho que mais que você, já que não molhou nem os pés. - olho para os pés dele, ainda dentro do tênis.

- Ahh....eu... - o interrompo.

Me aproximo dele, chacoalhando meus cabelos molhados nele. Ele vai se afastando, colocando as mãos frente ao rosto, para evitar as gotas d'água que caem sobre ele.

Eu me aproximo mais, até o estar inclinado sobre ele.

Quando nos dois percebemos, suas mãos estão espalmadas sobre meu peito nú. Eu paro os movimentos com a a cabeça, e observo suas mãos em mim.

Elas estão quentes, e a maciez que elas têm, fazem meu corpo todo arrepiar. Nunca tive a oportunidade de sentir o toque do Jimin-ssi, e sentir o calor que emana de suas mãos, logo, isso me faz voltar a lembrar do sonho que tive na última noite. O jeito que ele me tocava no sonho, nem se compara a realmente sentir seu toque pessoalmente. Não tenho como negar, essa sensação é muito boa.

Levo meus olhos de suas mãos, até encarar os seus. Por alguns instantes, ele parece apenas perdido, assim como eu, mas logo, retira suas mãos de mim, e mais uma vez, a timidez o invade, e eu posso perceber atravéz de suas bochechas vermelhas.

- Eu pego mais uma cerveja pra você. - ele se afasta um pouco, se abaixa, e logo me entrega outra cerveja. Sem olhar mais em meus olhos.

Meus momentos com Jimin, sempre foram de muitos sorrisos, e diversão. Mas desde a última noite, tenho a sensação, de que isso mudará. E eu tenho medo. Porque não sei se me alegro com a perspectiva da mudança, ou se procuro a todo custo, evitar que isso ocorra.

Me sento sobre as pedras, e abro a garrafa de cerveja, tomando um gole generoso. Jimin ainda de pé ao meu lado, de repente, anda em direção ao carro, e eu permaneço sentado, observando o lago e bebendo minha cerveja. Quando ele volta, trás consigo, o protetor solar que a mãe dele havia lhe dado antes de sair de casa.

- Acho que é melhor você também se prevenir. - ele diz balançando a embalagem de uma lado para o outro em suas mãos.

- É uma ótima ideia. - estendo minha mão em direção a ele, indicando que ele me entregue, e ele o faz.

Jogo uma quantidade na mão, e logo começo a passar pelo rosto, procurando cobrir o máximo possível da minha pele.

Jimin ao meu lado, me observa bebericando da sua cerveja.

Passo todo o protetor solar por meu rosto, e sigo descendo pelo pescoço e peito.

Mas quando chega na parte das costas, eu só consigo espalhar pelo ombro.

- Eu ajudo você. - Jimin se prontifica.

- Obrigado! - lhe entrego o protetor.

Ele desliza sua mão por minhas costas, distribuindo bem o produto.

- Acho que você precisa de uma marquinha. - ele diz próximo ao meu ouvido.

- O quê?

Com a mão esquerda, ele deixa um tapa espalmado, em minhas costas.

- Aaaiii... - puxo levemente meu ombro esquerdo.

Mas em seguida, ele crava suas unhas curtas do lado direito da minhas costas, e desce até a altura da lombar.

- Aahhh, Jimin-ssi!- Ele ri divertido. - Caramba! Isso arde! - ele continua a rir, e eu contraio as costas. Seu sorriso é alegre e brincalhão. - Da última vez que alguém fez isso, estava gemendo meu nome!

É minha vez de brincar, mas logo percebo seu sorriso cessar, e o silêncio perdurar.

Que merda, parece que não estou dando uma dentro hoje. Tudo o que faço, ou falo, parece deixar o Jimin totalmente envergonhado ou constrangido.

Ele termina de passar o protetor em minhas costas, e eu volto a encarar o lago, tomando de uma vez, o que resta da minha cerveja.

Pego minha camisa, e visto, já sentindo o vento esfriar ainda mais meu corpo.

Com o tempo, Jimin voltou a conversar normalmente, e nós conseguimos manter uma assunto, sem que eu dissesse mais coisas que o deixasse envergonhado. Mas logo percebi, que a vergonha do Jimin, não voltaria tão cedo, pois ele, a essa altura, já tinha tomado oito, das doze garrafinhas de cerveja que pegou na lojinha de conveniência.

- E foi assim que eu acabei quebrando o braço. - ele ri jogando o corpo para trás.

Eu o acompanho em seu riso. Ver Jimin assim, é algo totalmente novo pra mim, e sendo bem sincero, é bem divertido.

- Acho que é melhor irmos embora.

- Como assim, ir embora? Eu nem mergulhei ainda. - Jimin coloca sua cerveja no chão, retira seu casaco, seus tênis, e quando olho está passando sua camisa sobre a cabeça.

- Acho que você não deveria entrar na água assim. - digo preocupado.

- Eu não posso ir embora sem dar um mergulho nesse lago.

Ele retira a bermuda, e corre em direção a água.

- Ai, que merda! - exclamo baixo.

Ele corre e logo se joga na água. Eu me levanto, e fico de olho nele, apreensivo dele estar no lago, depois de ter bebido tanto. Quando eu não o vejo, imergir na superfície, meu coração parece parar.

- Jimin-ssi? - continuo observando, e nada dele aparecer. - Jimin-ssi! - grito.

Retiro minha camisa, e corro para o lago atrás dele.

Mergulho na água, e logo o encontro próximo a margem. Então emergimos para a superfície.

- Caramba...- ele retoma o fôlego. - Fica calmo, eu tô bem. - ele olha para minha mão pressionada em seu braço.

- Vamos sair da água, você não deveria entrar no lago assim. - respondo ríspido.

- Eu já disse que tô bem, então você não precisa se preocupar...

Eu mergulho na água, e o coloco sobre meu ombro, retirando-o da água e levando para o carro.

O coloco sentado no banco do passageiro, e afivelo o cinto de segurança nele.

- Você nem parece o cara divertido que eu conheço. - diz com a voz embaralhada.

- E nesse momento, eu não sou. - eu finalizo sua segurança, fechado a porta do carro.

Volto até onde estávamos, e recolho tudo que havíamos deixado, colocando tudo no banco de trás do carro. E logo me encaminho para o banco do motorista.

- Você está parecendo a minha mãe. - Jimin diz.

- Pode ter certeza que sim, você é importante demais para perder.

Ele me olha fixamente, eu ligo o carro e percebo seu olhar em mim.

- Ninguém nunca, fora a minha mãe, me fez sentir tão importante antes. - ele agarra meu braço.

Ahh Jimin-ssi, se você tivesse ideia de o quanto é importante pra mim, jamais voltaria a pensar que nunca foi importante para outras pessoas.

- Vamos pra casa!

Faço o retorno com o carro, e pegamos a estradinha de terra novamente, chegando a estrada principal pouco minutos depois.

Chegando a sua casa, logo depois do sol se pôr, eu me inclino em sua direção, removendo o cinto de segurança. Mas sinto minha respiração ficar ofegante, quando olho para seu rosto tranquilo em um sono sereno.

A visão que tenho de seus lábios, me atrai de forma instantânea, e eu me aproximo de seu rosto. Mas paro logo antes de tocar seus lábios. Não seria correto fazer isso, sem que ele estivesse completamente ciente dos atos a seguir. Então recuo.

Retiro meu cinto, e saio do carro, dando a volta e abrindo a porta do passeiro.

Depois de deixar um Jimin totalmente desacordado em casa, e seguro em sua cama, volto para minha casa, e sem avistar ninguém, subo direto para meu quarto. Lá, sigo direto para um banho quente.

Durante o banho, com a água escorrendo da cabeça aos pés, penso no Jimin.

Ele estava ali, tão perto, e eu poderia beijá-lo, experimentar o sabor de seus lábios, sem que ele pudesse perceber. Mas eu jamais me perdoaria por fazer isso com alguém inconsistente.

Mas tê-lo em meus braços, tão indefeso, e dependente de mim, me fez sentir grandioso, e totalmente no controle de meus desejos. Mas minha consciência não me deixou prosseguir com o que meu corpo tanto desejou experimentar.

E mais uma noite, vou dormir pensando no Jimin, e em como eu tenho me sentido em relação a ele.

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