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Capítulo 2

Volto pro meu carro, e decido ir de encontro a Jimin. Eu não poderia deixá-lo ir embora sozinho, e a pé.

Ele não andou muito enquanto eu buscava meu carro, então logo o encontro, e a parte difícil vem agora, convencê-lo a entrar no carro.

- Jimin-ssi, entra no carro, vou te levar pra casa! - grito para ele do outro lado da rua.

- Eu já disse que vou ficar bem.

- Eu entendi isso. Só não acho certo você ir andando. - insisto.

- Eu já tô acostumado a andar até em casa.

- Jimin-ssi, você sabe que esse não é o caminho da escola pra sua casa, então sabe também que está longe demais para ir andando.Ele para. Parece ponderar minhas palavras. Então me encara.

- Não é? - pergunto o encarando de volta.

Ele então olha para um lado e para o outro da rua, e então atravessa. Da a volta no carro, e entra do lado do passageiro. Dou partida, e seguimos para a casa dele.

Durante o percurso, Jimin não diz uma palavra, o que me deixa bastante confuso.

- Porque você está bravo comigo?

- Não estou bravo com você. Só estou chateado.

- E o que eu fiz para deixá-lo chateado?

- Não estou chateado com você. Só estou chateado pelo que houve na festa.

- Eu vou... - digo começando a ficar bem irritado.

- Não Jungkook, você não vai fazer nada. Isso só pioraria tudo. E eu só ganharia um novo apelido!

Ele parece muito certo do que diz, e o jeito como afirma isso, me deixa irritado.

Como, em pleno século 21, as pessoas ainda se comportam desse jeito? Praticando esse tipo de covardia contra os mais fracos? Não que eu ache o Jimin fraco, mas quando não se porta do mesmo jeito, ou devolve na mesma moeda, se é considerado vulnerável, sendo assim, fraco.

Voltamos a ficar em silêncio o resto do trajeto.

Quando paro na frente da casa de Jimin, ele se apressa em desembarcar.

- Boa noite Jungkook!

- Boa noite Jimin-ssi. Passo aqui amanhã. - digo me inclinando contra o volante para observá-lo entrar em casa.

Ele não diz nada, apenas segue entrando na casa.

Jimin parece ser um cara sensível. Com o que houve com ele hoje, seria normal qualquer um ficar bravo, ou até mesmo irritado. Mas ele não, ele ficou chateado, o que só demonstra que ele absorve esse tipo coisa de uma forma diferente.

Por mais que isso ainda aconteça com muitas outras pessoas, elas costumam sentir muita raiva por se sentirem rebaixadas e humilhadas. Mas Jimin não, ele se chateia, o que é bem compreensível, mas tenho pra mim, que isso também o entristece, e ele não diz. Prefere apenas usar o termo "chateado", e eu entendo ele não querer se mostrar ainda mais vulnerável do que já dá a entender.

Já em mim, isso causou uma irritação grande. Não só por ver a situação do meu amigo, mas também por tantas outras que lidam com isso no seu dia a dia.

Chego em casa, e minha cabeça ainda fervilha nesse assunto. É difícil pensar em outra coisa agora.

Vou para meu quarto, tomo uma ducha, e logo estou na cama. Olho para o relógio na minha cabeceira, e não são nem 23h ainda, mas não me vejo com disposição pra mais nada hoje. Então viro para o outro lado, e tento pegar no sono.

Não está muito fácil pegar no sono, minha cabeça ainda está muito envolto naquele assunto. É aí que me pergunto, porque estou tão bravo com isso? Porque isso me incomodou tanto? Jimin pareceu menos incomodado com isso do que eu. Mas claro, ele já deve estar acostumado com esse tipo de coisa, e agora sei, quanto mais eu pensar nisso, mais ficarei irritado, o que não resolve nada.

Viro para o outro lado da cama, e tento pensar em algo totalmente diferente, tentando deixar minha mente um pouco mais leve pra conseguir dormir. E acho que dá certo, pois logo estou com sono, e acabo dormindo.

- Jungkook, você precisa entender seu pai, querido.

- E eu entendo. Só não acho que seja necessário ele estar o tempo todo falando do mesmo assunto.

- Meu querido, tenha um pouco de paciência com ele. Hun? - minha mãe me olha suplicante e segura minha mão em cima da mesa.

- Eu não posso garantir. Mas posso tentar. - aperto levemente sua mão na minha.

- Você é um filho maravilhoso. - agora aperta minha bochecha.

- Assim também já é demais mãe. - retiro sua mão da minha bochecha.

- Você nunca deixará de ser meu bebê.

- Eu, com toda certeza, não deixarei de ser seu filho. Mas seu bebê, já não sou a muito tempo. - digo sorrindo.

- Eu ainda me agarro no que posso. - ela sorri de volta.

Eu adoro a companhia da minha mãe. Ela é sensível, e muito sensata, o que torna a melhor pessoa do mundo pra mim.

- Tem algum plano pra hoje?

- Tenho sim. Vou ver meu amigo jimin.- ela me olha surpresa.

- Um amigo? Você nunca fala dos seus amigos.

- É porque o Jimin, realmente é meu amigo. Os outros sempre foram meus colegas.

- Entendi. E quando vou conhecer seu amigo?

- Logo mãe, logo. - dou uma piscada pra ela.

- Só peço que me avise com antecedência, quero deixar tudo perfeito para recebê-lo.

- Acho que ele não é muito adepto a mães. - ela me olha confusa.

- Como assim?

- Esquece... - digo levantando da mesa dando o último gole no chá. - Preciso ir.

- Termine seu café da manhã.

- Já estou satisfeito. Preciso aproveitar a iluminação da manhã, as fotos sempre ficam melhores nesse horário.

- Pensei que ia ver seu amigo.

- Só mais tarde...- pego minha bolsa com o equipamento de fotografia na cadeira ao lado. - E não tenho hora pra voltar hoje. - finalizo saindo.

- Se cuide meu filho. E se for beber, volte de táxi.

- Ok! - grito já saindo pela porta.

Eu nunca fui uma pessoa que gostasse de acordar cedo, mas depois que a fotografia entrou na minha vida, e eu percebi quantas imagens lindas se pode obter com a luz das primeiras horas do dia, acordar cedo se tornou um ritual diário pra mim.
Hoje vou para um lugar mais afastado da cidade, onde me parece ser um lugar ótimo para tirar umas fotos da natureza. Lá já não tem casas, e creio que a natureza seja bem mais vívida, o que me deixa bastante animado.

Eu estava certo em ficar animado, o lugar que eu escolhi para tirar as fotos, me renderam imagens incríveis. Sem falar que eu poderia passa o dia todo sem nem ao menos perceber.
Se minha mãe não tivesse guardado um lanche na minha bolsa de equipamentos, eu certamente teria que voltar antes, pois meu estômago não me deixaria em paz.

- Obrigado mãe! - falo sozinho em meio a um sorriso.

Hoje eu pulei o almoço, mas agora já não tive condições esperar mais, então decidi voltar para a cidade, e passar em alguma lanchonete para comer alguma coisa mais consistente, que não fosse apenas frutas.

Com isso, tive a ideia de passar na casa dos Park para convidar Jimin para ir comigo.

Quando chego a casa dele, sou recebido novamente pela Sra Park, que mais uma vez me recebe muito educada.

- Entre! Ele deve estar lá em cima, no quarto dele. Pode subir. Eu sei que se chama-lo daqui, ele não ouvirá. Costuma passar seus sábados trancado no quarto ouvindo música e mexendo com as coisas da amada dele.

- Amada dele? - fico curioso.

- Você logo verá. Última porta do corredor. - ela me indica gentilmente.

- Obrigado Sra Park!

Subo as escadas, e sinto minha curiosidade aumentar ainda mais. Jimin não me disse que amava alguém, ou que se encontrava com ela frequentemente. Mas como poderia, só tem 24h que nos tornamos amigos, não teria dado tempo dele me contar muita coisa.

Quando chego em frente a porta, dou duas batidas e aguardo. Ao perceber que não ouço movimento de quem vai abrir a porta, bato mais duas vezes com mais intensidade e volto a aguardar. Ainda nada, então opto por uma abordagem diferente.

Abro lentamente a porta, e chamo por seu nome. Ele não responde. Então coloco minha cabeça na fresta da porta, e observo o interior do quarto. Ele está de frente pro computador, e parece dedicar toda a sua atenção a ele.

- Jimin-ssi! - chamo sua atenção. E ainda nada. - Jimin-ssi! - desse vez grito.

Ele olha para mim, e logo retira um dos fones do ouvido.

- Jungkook! O que faz aqui?

- Eu disse que passaria aqui hoje.

- Não achei que falasse sério.

- Parece que eu falava. Não é?

- Sim! Entra aí.

Eu adentro o quarto dele. Fico surpreso com a quantidade de papéis e fotografias expostos na parede.

O quarto não é tão grande, mas tem bastante espaço. E posso dizer que ele não o distribuiu muito bem. A cama fica logo ao lado do computador, que segue acompanhado de uma cômoda. Em um lado da parede se encontra um closet, com algumas porta entreabertas, e alguns casacos pendurados nelas. Sua cama está totalmente bagunçada, e alguns sapatos jogados logo atrás da porta de entrada do quarto.

Mas o que me chama a atenção mesmo, é o espaço livre próximo a janela, o que faz jus ao fato do resto do quarto ter os móveis tão próximos. Ele tem um telescópio muito imponente virado para fora da janela. Então paro para observar com mais precisão as fotos na parede, e elas acabam por me explicar muita coisa.

São fotos e mais fotos da lua. Diversos tipos delas, assim como colorações. Parece que cada foto tem um foco diferente, e ângulos também.

- Espero que não se importe com a bagunça. Tenho andado muito ocupado para cuidar desse tipo de coisa. - ele diz já de pé ao lado cama, esticando os lençóis.

- Não esquenta. - digo me aproximando da parede da parede com as fotografias.

- Essa é Moon!

- Sim! A lua.

- Eu a chamo apenas de Moon. Assim quando alguém me chama para alguma coisa, eu sempre digo que já tenho compromisso com Moon, e sempre acham que se trata de uma pessoa. Assim não me enchem o saco, e eu posso ficar sozinho com...

- A sua amada? - o olho de soslaio levantando uma sobrancelha.

- Você não deveria levar em consideração tudo o que a minha mãe fala. - ele diz entediado.

- Mas é bem evidente que ela está certa.

- Você vai começar a me zuar com isso também?

- Não! Eu jamais faria isso. - me defendo de imediato. - Você parece ter um bom telescópio aqui. - me direciono ao objeto.

- Esse foi o melhor que eu consegui comprar até então. Existem uns bem mais modernos, mas por enquanto esse está servindo bem.

- Entendo. Parece novo.

- Ah não! Esse eu já não a mais de dois anos.

Observo atentamente o objeto a minha frente. Mesmo Jimin dizendo que não está novo, o telescópio parece muito bem cuidado. Apesar de eu não entender nada desse tipo de coisa, parece uma objeto com uma função incrível.

- Você pode tocar nele se quiser, ele não quebra com o toque. - ele diz brincalhão.

- Talvez depois. Agora eu pensei em te chamar pra gente comer alguma coisa.

- Você quer dizer sair?

- Sim! Mas claro, se você não estiver muito ocupado.

- Hã... Eu só tava vendo na internet, se aconteceria algum evento lunar por esses dias. Mas como não achei nada, acho que que dá pra sair sim.

- Ótimo! - digo animado. - Então vamos, pois eu estou faminto.

- Ok.

Jimin pega um de seus casacos, o veste e logo está pronto para ir.

- Vamos lá.

Quando estamos na lanchonete, eu fico na mesa, enquanto Jimin vai até o balcão das sobremesas escolher o sabor de torta que vai comer.

Aproveito o tempo sozinho, e pego minha câmera para dar mais uma olhada nas fotos que tirei hoje.

- Suas fotos parecem muito boas.

- Oh... - sou surpreendido por Jimin se sentando na cadeira a minha frente. - Eu achei que ficaram legais.

- Posso dar uma olhada?

- Claro. - lhe entrego minha câmera.

Ele vai passando as fotos, e o jeito como analisa minhas fotos, me deixa nervoso. Eu nunca mostrei minhas fotos para alguém antes. Claro que minha mãe já viu algumas, mas nunca as mostrei espontâneamente. Eu sei bem que, se ela gostasse delas, começaria a elogiar muito, e comentaria com meu pai, o que tornaria ainda mais longo aquele meu fio de esperança dele compreender do que eu realmente gosto de fazer. E só ficaria ainda pior minha dor em ter que desistir da fotografia, quando ele me fizesse partir para a faculdade de administração.

- Uau! Suas fotos são mesmo muito boas. - eu sorrio fraco. - Boas não, são ótimas.

- Bom, não posso dizer que são ruins.

- Você deveria aceitar melhor minhas palavras. Estou sendo extremamente sincero.

Ele encara meus olhos, e eu percebo que realmente está sendo sincero. Ouvir isso de um amigo, faz meu coração ficar ainda mais estonteante.

Não tem como dizer que Jimin é um cara mentiroso fazendo a expressão que ele exibe agora. Seu sorriso é largo, e seus olhos transmitem uma tranquilidade aconchegante.

- Fico feliz em ouvir isso.

- Imagino que você já saiba o que vai querer cursar na faculdade.

Tá aí um assunto que tento ao máximo evitar de falar, mas parece que ele me persegue onde quer que eu vá.

- Eu sei sim, mas não vou. - suspiro pesaroso. - Minha família precisa que eu curse administração. Então é o que eu farei.

- Sinto muito.

É, eu estava mesmo certo. Jimin tem uma sensibilidade aguçada, o que faz com que sua percepção ao sentimento do próximo, seja totalmente absorvida por ele.

- Eu também. - sorrio fraco.

Não queria que esse momento se tornasse algo envolto as minhas decepções e aflições, então procuro seguir por uma conversa que poder ser bastante interessante para nós dois.

- Então, me conta mais sobre a sua amada Moon.

- Ahh... Agora você vai pegar no meu pé falando desse jeito? - ele faz uma cara de bravo, o que não combina nem um pouco com ele.

- Parei! - levanto os braços junto ao corpo, em sinal de rendição. - Mas sério, me conta mais sobre o que você sabe dela.

- Então...

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